Scarlett Ryan percorreu pela avenida lotada, pisando pesadamente pela calçada, enquanto o sol da tarde brilhava pelos galhos das poucas árvores que avia por ali.
Foi um dia ruim de fevereiro. O gelo cobria as pontas dos folhas que estavam começando a florescer nas árvores de Nova York, avisando que achegada da primavera estava próximo. O East River fluía constantemente pelo Brooklyn; As ondas brilhantes na luz dourada do inverno, e o sol parecia dançar nas ondas do rio. Mas Scarlett não parou para admirar a beleza que sua nova cidade tinha para lhe oferecer. Mas não era a hora para isso.

Para as pessoas em sua volta, Scarlett parecia um modelo. Seus inocentes olhos de um azul brilhante com os lábios preenchidos por um batom vermelho bem vivido que ganhava olhares que algumas pessoas que, literalmente, parariam na rua para olhar-lá. Alta e magra, cabelo descontrolado, ondulados que alcançava sem esforço seus ombros e grampos segurando cachos escondidos sob a borda um chapéu em sua cabeça.
No fundo, no entanto, a mente da dama não se dizia como sua aparência.

Quando Scarlett abria caminho pela avenida, certos pensamentos invadiram sua cabeça como um furacão. As últimas semanas que se estabeleceu em Nova York foram difíceis, e hoje, de longe, o pior. Sua reunião não foi planejada, mas alguma coisa era realmente planejada quando se está do lado Aliado? Ela balançou a cabeça como se estivesse soltando sua mente em seus pensamentos, seus cabelos loiros deslizaram ligeiramente na brisa. Mas realmente foi inútil, ela percebeu, puxando seu casaco marrom e apertado ainda mais sobre si.

A guerra fez com que as missões se tornassem ainda mais difíceis nas últimas semanas, a América parecia ser boa. Londres um lugar desconfortável para ela. Então, assim ela foi enviada para Nova York, levando missões e planos com ela. Uma garota irlandesa fica insuspeita, pensaram os superiores. Ela parece um imigrante tentando fazer uma nova vida para si mesma em Nova York. E sua falsa fachada foi completada com seu trabalho como garçonete em um restaurante.

— Hey cicatriz! Espere! — Steve Rogers chamou sua amiga. Ele a observou passar pela rua do Brooklyn quando saiu da estação de correios, com a expressão facial não estava nada boa. Ele notou que estavam com os punhos fechados sobre si. Ele a olhou para trás em confusão enquanto tentava alcançá-la. Após passar algumas pessoas em sua frente, ele finalmente alcançou a mulher que parecia ter estado em um estado de transe com sigo mesmo. Com um pouco sem fôlego, Steve percebeu que ela não iria parar, e com uma das mãos agarrou o braço da moça.

— S-Scar? O que há de errado? — perguntou, recuperando o fôlego enquanto observava as sobrancelhas franzidas em confusão dela. Para seu alívio, seu rosto se suavizou quando ela o notou. Os cantos de seus lábios apertaram em um pequeno sorriso amigável. Steve visivelmente relaxou quanto observava sua amiga retornar ao seu eu normal. Ela rapidamente pegou seu braço, encaixando-se no dela r começaram a caminhar pela avenida de volta ao prédio de apartamentos onde morava. Scarlett sorriu falsamente. E seu teatro começa.

— Oh, oi Steve, não a nada de errado, só um dia difícil. Desculpe, se não te vi. Eu estava em transe com meus pensamentos! — Scarlett o encheu de sua meia mentira. Na verdade, seu dia estava bastante difícil, mas não tão ruim quanto o encontro com diplomatas estrangeiros que teve nesta manhã. Mas, claro, Steve precisa saber disso.

— Scar, você parece um pouco além hoje, está tudo bem? — Ele perguntou, olhando para o rosto sorridente de Scarlett, muito diferente do que estava a momentos atrás. Havia uma grande diferença de altura entre Steve e Scarlett, mas Steve, com prazer, percebeu que, pela primeira vez, conheceu alguém que não falasse com desgosto com ele. E Scarlett era linda. Ele ainda estava tentando lidar com o fato de falar com ela como uma pessoa normal. Ele nunca teve essa experiência nessa área.

Ela o tratou como uma amiga e uma pessoa legal, o que ele era. É que as pessoas raramente o viram assim, exceto pelo seu melhor amigo. Foi bom ter alguém novo e diferente ao seu lado, que não estivesse pisando nele ou o espancando. Então, se Scarlett estivava tendo um dia ruim, Steve queria chegar ao fundo e saber porque. Eles viraram a esquina. Sem o conhecimento de Steve, o segundo ato de mentiras de Scarlett começou.

— Oh, sim Steve, estou muito bem. Apenas um pouco cansada, ainda estou me acostumar com essa rotina! Não vou mentir para você Stevie, é tudo tão difícil. E eu só tenho você ao meu lado. — Novamente, outra mentira derramada dos lábios de Scarlett. Ela se repreendeu silenciosamente. Odiava mentir para um de seus amigos mais próximos.

Eles atravessaram a rua para o bloco de apartamentos que avia ali.

Steve pensou silenciosamente sobre os fatos que ela o falou. Se Scar estava tendo um dia difícil, ele queria fazê-la se sentir melhor. Montando um plano em sua mente, ele ligou os pontos para fazer uma excelente noite para ela, para fazê-la esquecer seus problemas. Faltava apenas duas coisas para ele, pensou. Chamar seu melhor amigo e convencer Scarlett a dizer sim.

— Que tal isso... — Steve começou em silêncio, olhando para sua amiga encontrado seu olhar. Ela voltou-se para ele, preparando sua terceira mentira. — Você, eu e um amigo saímos esta noite, podemos ir ao bar do Charlie! Eles têm uma banda que está tocando esta noite, não seria divertido? Além disso, posso chamar o Bucky!

Steve odiava danças, mas ele estava disposto a colocar esse ódio de lado esta noite. Scarlett parou por um momento, a alguns metros da sua porta do apartamentos de tijolos vermelhos. Ela desenrolou-se do cotovelo de Steve. Rapidamente empurrando sua mão com luva no bolso, procurou as chaves. Uma dança, hein? E quem eram esse amigo do Steve?
Ela tirou as chaves do bolso, subconscientemente pensando em sua terceira mentira enquanto a substituía por um sorriso rápido para Steve.

— Uma dança? A última fez que eu sai para dançar, eu estava na casa de meus pais. — ela fez um cara pensativa, depois acenou com a cabeça. — Ok Steve, temos um acordo!

Scarlett sorriu para seu amigo enquanto caminhavam pelas escadas, carregando um sujo e derretido arenito em seus sapatos junto com eles. Steve sorriu e corou de excitação. Seu plano estava dando certo. Apenas avia mais uma coisa a fazer.

— Com uma condição, Rogers. — Scarlett parou em frente à sua porta, uma pintura marrom curvando-se e se quebrando enquanto a manga do casaco roçava contra ela. Steve prendeu a respiração. — Você vai te que me apresentar esse seu amigo Bucky, de quem tanto fala. — ela sorriu, abrindo a porta em seguida.

Steve rapidamente soltou a respiração que estava segurando e riu suavemente, virando-se para subir de outro lance de escadas para seu apartamento.

— Muito prazer, Srta. Ryan. Vou buscá-la na sua porta. Vejo você às sete! — Steve rapidamente embaralhou as escadas, piscando uma piscadinha cómica enquanto ele inventou os últimos passos.

Scarlett deu risada e fechou a porta atrás dela.