Another Me escrita por warick


Capítulo 9
Capitulo 8 – Minha primeira captura.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, meu editor ficou com preguiça de corrigir.



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Não aconteceu muita coisa depois que Malcon voltou do Japão.

Meu treinamento continuou, agora consigo me manter conectado com meu núcleo o tempo todo junto com o reforço passivo.

Minha habilidade de controlar os elementos melhorou muito.

Malcon me ensinou como controlar a magia no seu mais básico, truques como telecinese, sentir magia, uma fraca versão de visão maga (que servia para ver magia ambiente, proteções magicas e magia de objetos) e construir minha defesa mental.

Oclumencia que Malcon está me ensinando é dividida em 3 partes: organizando a mente, construção de defesas e por último a criação do mundo interior. As duas primeiras partes podem ser feitas em qualquer ordem dependendo do que você quiser, se querer proteger a mente rápido você primeiro aprende a construir as defesas, se você tem tempo você aprende a organizar a mente primeiro que assim as defesas que você construir irão ser muito mais fortes e você não terá que reconstruir elas do zero mais tarde.

O mundo interior é uma técnica muito avançada de Oclumencia, pouca gente consegue utilizar ela pois precisa ter uma mente forte e imaginativa, conseguir fortalecer o cérebro com magia e ter a afinidade para isso. Essa foi a primeira vez que Malcon falou sobre um ramo da magia ser fechado por falta da afinidade.

Em uma luta mental um mago que tenha estudado qualquer parte de Oclumencia ganha de quem não estudou, aquele que construiu defesas ganha daquele que organizou a mente, aquele que organizou a mente primeiro ganha daquele que construiu as defesas primeiro e aquele que tem o mundo interior ganha de todos não importa quantos inimigos tenha, o campo de batalha está totalmente sob o seu controle.

Eu quero ter um mundo interior, as coisas que eu poderia fazer, criar ou reproduzir com um são insanas, ter uma estrela da morte na minha mente, dragões protegendo, exército de robôs, Gandalf falando as famosas palavras, ...

Sonhar é bom, mas é melhor encarar a realidade, em duas semanas o nosso plano começa, não sei se tudo vai dar certo, não sei se tudo vai falhar, tudo depende de sorte.

Sorte que vai acontecer a mesma coisa do que o livro.

Sorte de que o efeito borboleta não ocorra.

Sorte que vamos conseguir fazer tudo certo.

Sorte que nossos inimigos não consigam reagir.

Eu já estava com minha carta de Hogwarts em mão, os livros eram os mesmos que eu me lembro, a completa lista dos livros inúteis de Lockhart e os livros normais dos professores.

Meu cérebro tenta decidir entre ficar eufórico por eu estar indo a Hogwarts e ficar ansioso por estar indo a Hogwarts completar meu plano.

Tudo era mais fácil quando era só um livro.

— Nervoso? – Malcon perguntou.

— Não, imagina. – falei sarcasticamente. – Só passei a semana toda pensando no que pode dar errado hoje.

— Você sabe que é uma coisa fácil de fazer, certo?

— Sim é fácil, mas não quer dizer que é impossível de dar errado.

— Verdade, mas ficar ansioso não vai te ajudar em nada. Você tem que ficar calmo, medite um pouco e coloque Oclumencia que eu te ensinei para trabalhar.

Essa era uma coisa que eu geralmente me esquecia, por eu ter organizado minha mente eu conseguia ‘desligar’ minha emoção por um tempo, não era uma coisa muito saudável de se fazer, mas ajuda e muito em situações como essa.

Com minhas emoções abafadas eu consegui raciocinar muito melhor.

— Então que horas é a coisa do Lockhart?

— As 14:30. Quer ir comprar a sua varinha depois do almoço para passar o tempo?

— Pode ser. – falei monotonamente.

— Eu acho que você está suprimindo demais as tuas emoções. – falou Malcon revirando os olhos.

Eu liberei as minhas emoções e me senti eufórico com o pensamento de comprar uma varinha, a minha própria varinha, mesmo que eu consiga fazer magia sem foco, uma varinha vai me deixar fazer muitas magias que eu não posso fazer agora.

Quando eu comecei a aprender a moldar a minha magia eu perguntei para Malcon se ele iria me ensinar o que eu iria aprender em Hogwarts e ele me respondeu que só iria me ensinar o básico dos cursos somente teóricos (História de Magia, Astronomia, Runas Antigas, Aritmancia), voo e poções, e ele me explicou que sem varinha não era possível fazer muitas das magias dos outros cursos.

Então ele me explicou a diferença entre magia sem varinha e magia sem foco. Magia sem varinha é alguém fazendo um feitiço que aprende em transfiguração, feitiços ou DCAT sem varinha enquanto a magia sem foco é controlar a tua magia para fazer coisas mais primitivas.

Magia sem varinha só pode ser aprendida por aqueles que usam varinha e entendem totalmente o processo que ocorre na varinha quando se lança um feitiço, muitos conseguem usar feitiços básicos de dia a dia sem varinha, eles só precisam usar o feitiço muitas vezes que o usuário aprende inconscientemente, é possível que uma dona de casa limpe a casa toda sem varinha.

Magia sem foco por outro lado só pode ser usada por aqueles que conseguem se conectar com seu núcleo magico como eu fiz.

Senti um pulso magico perto de mim, eu rapidamente virei para ver o que era, com um estalo um elfo domestico apareceu.

— Mibi fez almoço, almoço na mesa está – falou com uma voz aguda e desapareceu logo em seguida.

Malcon comprou ela pouco depois que nós discutimos sobre isso, ele conseguiu um bom desconto comprando ela, o mestre antigo dela era alguém muito sádico que morreu de Catapora de Dragão e a deixou surda pelas punições. O único jeito de falar com ela era escrever de uma maneira bem simples para ela entender ou desenhar, ela cuidava da casa, comprava coisas e cuidava de uma pequena horta que ela construiu. Uma triste história que não é fora do comum para a nossa sociedade.

O almoço de hoje era risoto de frango com salada, a comida de Mibi era sempre muito boa, mas eu sempre ficava um pouco culpado de comer.

— Ansioso para ir para Hogwarts?

— Sim, vai ser divertido descobrir os segredos do castelo, treinar na sala precisa vai ser emocionante e ver se Hogwarts está mesmo viva e se ela tem algum tipo de manifestação vai ser interessante.

— Você acha que Hogwarts está viva?

— Depois de todos esses anos a magia de Hogwarts deve ter feito algumas coisas loucas e pode ter criado uma consciência, só espero que ela não interfira no meu ritual de purificação.

— É melhor garantir e levar mais cristais.

— Quantos tu acha que eu devo levar?

— Melhor garantir e levar 89.

— Círculos de 3, 7, 9, 21, e 49 cristais? – perguntei depois de fazer as contas.

— Parabéns, você sabe somar.

Revirei os olhos, eu devia ter visto o que ia acontecer.

— Pelo menos eles são baratos.

— 0,50 a unidade é um bom preço mesmo, ainda bem que eu achei alguém que vende tão barato.

— Sim. O que vamos fazer depois de comprar a varinha? Se sobrar tempo é claro.

— Vamos comprar os livros.

— Sem comprar os do Lockhart, que são inúteis.

— Sim, concordo plenamente.

— Não precisamos de um malão para colocar os livros?

— Manuel deu um de presente para comemorar a sua ida para Hogwarts.

— Sério? Onde ele está?

— Eu te mostro depois do almoço.

Continuamos a comer por um bom tempo, Malcon parecia estar apreciando cada garfada.

Eu realmente gostava do cara, ele tinha me criado bem e me ensinado um monte de coisas, mas em tempos como esse eu queria matar ele.

Finalmente quando a última garfada desapareceu em sua boca ele se levantou indo em direção a escada.

— Onde você está indo? – perguntei.

— Escovar os dentes, tenho que manter eles saudáveis.

Suspirando eu subi junto com ele para escovar os dentes.

Dez minutos depois eu estava esperando impacientemente na sala.

Malcon finalmente desce as escadas, sem estar carregando nada e se senta no sofá.

Eu fico encarando ele.

Ele não fala nada.

Isso é um teste de paciência, que eu geralmente não ganho.

Será que ele vai falar alguma coisa se eu brincar com fogo?

— Então? – perguntei quando eu perdi a paciência.

Malcon se levanta pega um pequeno objeto, que tem o formato de uma caixinha de fosforo, e o coloca no chão.

Ele olha para mim parecendo estar esperando uma intensa reação.

— É um malão que encolhe. – falei, esse era um dos recursos básicos que eu queria em um malão.

— Sim. – disse cutucando a caixinha que se expandiu até o tamanho de um malão normal, o malão era um azul escuro com o desenho de um dragão na tampa e ele tinha 4 fechaduras.

Vendo as fechaduras eu me animei.

— Como você pode ver o malão tem 4 compartimentos, o primeiro da esquerda é onde você guarda as roupas e acessórios, o segundo é profundo o suficiente para caber um adulto e nas paredes tem prateleiras para guardar livros, nesse compartimento tem uma escada e pode se colocar uma senha para nunca ficar preso dentro, o terceiro é parecido com o segundo, mas ao invés da pessoa descer um armário sobe e é usado para guardar ingredientes de poções e o quarto é uma pequena sala para fazer os seus experimentos com runas. O malão tem um feitiço de auto reparo, um de segurança que é sintonizado para sua magia, um que faz todos os movimentos do malão não serem sentidos dentro dele, um que faz o malão imóvel quando tem alguem dentro dele e um que o faz reaparecer perto de você se alguem tentar levar ele para mais de 10 metros longe de você.

— Manuel realmente se esforçou fazendo ele. – falei surpreso.

— Sim, agora preciso que você tomar posse do malão.

— E como eu faço isso?

— Coloque a sua mão no torso do dragão, coloque um pouco que magia nele e diga: ‘Eu, nome completo, reivindico a posse deste malão, que assim seja’.

— Eu, Alexander Noctis Grant, reivindico a posse deste malão, que assim seja.

O malão brilhou brevemente e eu senti um pouco minha magia encobrir ele de uma maneira estranha, o brilho desapareceu e eu ainda conseguia sentir a minha magia cobrindo ele.

— Agora esse malão é seu, e isso é um decreto da magia por você ter reivindicado desse jeito, agora você conseguirá saber onde ele está e quem mexeu nele.

— Esse ritual é feito normalmente?

— É feito nas mais preciosas heranças de família. Geralmente não é feito em um malão, mas esse foi feito especialmente para você e provavelmente ele vai durar a sua vida toda.

Eu admirei o malão por um tempo, esse era um dos melhores presentes que eu tinha recebido nessa vida.

— Vamos indo então? Temos uma varinha para comprar.

Sorrindo me abaixei tocando na cabeça da pintura do dragão e o malão encolheu, coloquei a pequena caixa no meu bolso e fui com Malcon para o Beco diagonal.

Aparatação nunca foi uma coisa agradável, mas não tinha outro jeito, Malcon não queria que o nosso endereço estivesse escrito em qualquer documento do Ministério da Magia, por isso a nossa casa não tinha conexão à rede de flu.

Eu já tinha ido para o Beco Diagonal várias vezes, depois de um tempo o lugar parou de ser impressionante e se tornou comum.

A nossa primeira parada foi no Olivaras, a loja estava vazia nesse horário e não tinha ninguém no balcão.

A loja dava um ar ‘misterioso’ e era um pouco empoeirada.

— Eu não estava esperando que alguém aparecesse tão perto do horário de almoço. – falou uma voz atrás de nós.

Eu só não pulei de susto porque eu estava esperando algo assim. Um velho de olhos cinza claro e pele pálida estava nos olhando da porta da loja.

— Desculpe. – falei.

— Não tem problemas, a loja abre as 13:00 e agora é 13:10, geralmente ninguém vem antes das 14:30. Então veio comprar a sua primeira varinha?

— Sim. – respondi.

Olivaras olhou para mim por um tempo como se estivesse analisando a minha alma e então se virou olhando direto para os olhos do Malcon.

— Carvalho inglês, 20 centímetros e cauda de unicórnio se me lembro bem, como está ela senhor Grant?

— Destruída em uma luta contra alguns traficantes de escravos, precisei comprar outra que é videira, 23 centímetros, pelo da cauda de um lobo gigante.

— Gregorovitch, certo? – perguntou ele em um tom de voz estranho.

Malcon confirmou.

— Se ela funciona perfeitamente, não tem problema. Agora vamos resolver qual varinha vai ser desse jovem.

E aconteceu como nos livros, ele dava uma varinha para mim e tirava logo em seguida, passaram por tantas varinhas que eu perdia a conta de quantas e quais materiais foram ditos. Até que finalmente

— Bordo, 17 centímetros, fibra do coração de dragão Negro das Ilhas Hébridas.

A varinha era de um marrom claro e tinha um simples pega mão, essa era uma das varinhas mais simples que ele tinha me dado.

Quando eu toquei nela eu senti a conexão instantânea que eu tive com ela, a minha magia foi sugada para a varinha até preencher ela e uma faísca dourada surgiu da ponta dela.

— Bravo! O custo da primeira varinha é diminuído pela ajuda do ministério por isso fica 7 galeões.

— Eu gostaria de um coldre para ela também. – pedi.

— Couro normal ou de dragão?

— Dragão. – falou Malcon.

— Fica 11 galeões e 10 sicles.

Malcon pagou o dinheiro e saímos.

O coldre para varinha parecia um de faca, você poderia usar de dois jeitos, você poderia colocar ele no antebraço da mão dominante e fazer um movimento rápido com o pulso para sacar a varinha ou colocar no da outra mão e sacar com uma faca, eu ia colocar na minha mão dominante e treinar sacar minha varinha no meu quarto, com a porta trancada para o Malcon não ver.

— Ainda falta 50 minutos para a assinatura de livros começar. Que tal irmos comprar os livros e depois na sorveteria passar tempo?

— Com certeza. – falei, eu amava sorvete, principalmente os de chocolate.

A compra dos livros passou sem problemas, a livraria estava quase vazia, só tinha algumas pessoas ajeitando um palco, onde iria acontecer a assinatura dos livros de Lockhart. Compramos todos os livros menos os do idiota, dizendo que já tínhamos em casa.

— Esse sorvete é muito bom. – falei sorrindo.

Os sorvetes de Florean Fortescue eram os melhores que eu tina comido nas minhas duas vidas, eles tinham um sabor especial, depois que eu descobri que eu conseguia sentir a magia das poções eu vim aqui testar os sorvetes para ver se eles tinham alguma coisa magica adicionada a eles para serem tão viciantes, para minha surpresa eu não encontrei nada.

— Estamos na reta final para a tua ida para Hogwats, você quer aprender alguma coisa especial nessas duas últimas semanas?

— Tem algum jeito de fazer o feitiço não-me-note sem usar varinha?

— Sim, é uma versão avançada da técnica de esconder o verdadeiro poder dos outros, não é muito difícil de se fazer, só tem o problema que pessoas treinadas conseguem ver através dela.

— Não tem problema, eu só vou estar tentando não ser notado por alunos, quadros e fantasmas, se um professor aparecer eu me escondo.

Eu não estava muito preocupado com as patrulhas noturnas dos monitores ou professores, o castelo era gigante e tinha poucas pessoas para o trabalho.

— Então, finalmente livre da peste que entrou na tua vida. Já pensou no que você vai fazer enquanto eu estou na escola? – perguntei.

— Vou tentar resolver o resto das coisas que tem para resolver, esperar você mandar o pacote e então eu vou visitar uns amigos do continente, voltando só para o natal.

— Onde você vai ir?

— França, Portugal, Bulgária, Finlândia e Nepal.

— Ainda não acredito que você encontrou o monastério do Himalaia.

— Eu ainda não acredito que ele seja tão famoso assim no seu mundo.

— Eu não acredito que alguém mudou o roteiros dos filmes para não mostrar isso.

A maioria dos filmes dessa dimensão era igual aos dessa, somente aqueles que tinham ‘segredos’ reais tinham seus roteiros mudados ou inteiramente não existiam.

— Você e suas teorias da conspiração.

— Nunca fomos a lua, não tínhamos tecnologia para tal coisa na época, na última vez que eu vi ainda tinha foguetes explodindo antes de sair da atmosfera.

— Seria interessante ir para o espaço. – comentou Malcon.

— Sim, mas só depois de descobrirem como fazer gravidade artificial, meu estomago não iria aguentar sem ela.

— Você é fraco.

— Sou e admito.

Dei a última colherada no meu divino sorvete.

— Que horas são? – perguntei.

— 14:25.

— Vamos então?

— Sim.

A livraria estava se enchendo de pessoas, várias mulheres de meia idade estavam discutindo alegremente sobre o evento que ia acontecer.

Pouco tempo depois um mar de cabeças vermelhas chegou, peguei dois livros qualquer em uma prateleira e me preparei para minha parte.

Lockhart apareceu, falou, falou, falou, viu Harry Potter, se fez de idiota.

Vendo Lucio Malfoy e seu filho se aproximando do menino-que-sobreviveu nós nos olhamos e acenamos.

O loiro mais velho pegou um livro do caldeirão da mais nova Weasley, o pai Weasley saiu na porrada com o loiro, loiro devolveu o livro da Weasley com uma adição e saiu da loja com seu filho.

Fingi interesse em ler um dos livros que eu peguei na prateleira, que por sorte era sobre runas nórdicas, e andei em direção a família Weasley e quando cheguei perto ‘tropecei’ e cai em cima da Ginervra derrubando o caldeirão dela e os livros.

— Alex! O que eu te falei sobre ler andando? – exclamou Malcon.

Malcon rapidamente veio do meu lado e com um braço me levantou.

— Desculpe o meu filho, ele tem o costume de ficar grudado nos livros. – Malcon tentou se desculpar com a matriarca Wealey, ajuntando os livros que tinham caído no chão e o caldeirão da garota. – Todos os livros que você comprou estão ai? – perguntou ele para a garota.

Ela corou um pouco pela atenção das pessoas ao redor e olhou no caldeirão junto com os pais dela, que viram que tinha todos os livros dentro do caldeirão.

— Me desculpe mais uma vez por ele. – repetiu Malcon.

— Não se preocupe, eu sei como são crianças nessa idade. – falou a matriarca Weasley. – Você não se machucou, não é Gina?

— Não. – veio a resposta tímida da garota.

— Você já se desculpou com ela Alex? – perguntou Malcon.

— Me desculpe, não estava olhando para onde eu estava indo. – falei com a cabeça baixa parecendo envergonhado.

O mais novo Weasley deu uma risada e olhou para uma garota de cabelos espessos que estava junto da família Weasley.

— Quando eu leio eu não ando Ronald. – Granger resmungou para seu amigo.

Uma onda de risada apareceu no grupo.

— Me desculpe mais uma vez pelo esbarrão, mas se nada de mais aconteceu nós temos que ir, ainda falta o resto das compras da escola para fazer.

— Oh. O menino vai para Hogwarts então? – perguntou Molly.

— Sim primeiro ano. – falei enchendo meu peito com orgulho.

— Junto com minha menininha, espero que vocês dois se deem bem, mesmo com um primeiro encontro desses. – falou rindo de sua própria piada.

— Espero também. – falou Malcon. – Nos veremos em King’s Cross, tenham um bom dia.

Malcon me empurrou para o balcão da loja e comprou os livros que eu estava carregando, o primeiro era sobre runas e o segundo era sobre animais mágicos nativos da Inglaterra.

“Eu realmente dei sorte pegando esses livros, imagina se eu tivesse pego de um assunto estranho?”

Saímos da loja e fomos parar em um pequeno beco.

— Mibi. – Malcon chamou.

Mesmo sendo surda, Mibi sempre respondia quando ela era chamada, pois isso vinha da magia inata dos elfos domésticos.

Logo depois de Mibi aparecer, Malcon entregou para ela uma caixa de metal, segurando a caixa ela desapareceu.

— Finalmente me livrei daquela coisa. – resmungou Malcon.

— Foi tão ruim assim?

— Você não sentiu? Aquilo era algo realmente errado, eu já vi muitas magias negras sendo usadas, mas aquilo fica quase no topo.

— O que tem no topo?

— Algo que você nunca quer ver na vida.

Malcon então me levou para Madame Malkins comprar roupas, todas com encantos de controle de temperatura, auto reparo e de crescimento, depois disso fomos reestocar os ingredientes de poções de casa.


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Notas finais do capítulo

Nota do autor:
Espero que tenham gostado do capitulo.
Achei melhor fazer a captura do diário de uma maneira simples e agora as coisas vão ficar interessantes.
Espero que não tenha muitos erros é difícil editar coisas que você mesmo escreveu, os erros que você faz não são tão gritantes quanto os erros dos outros.
Continuem lendo.



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