Another Me escrita por warick


Capítulo 8
Capítulo 7 – Toques finais.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente outro capitulo espero que vocês gostem.



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Finalmente depois de 2 anos treinando em me conectar com o meu núcleo magico eu consegui diminuir o tempo para menos de 2 segundos, consegui manter conectado enquanto eu me mexia e também consegui manter o reforço passivo durante 4 horas, eu já podia ver o quanto isso melhorou o meu corpo, eu estava muito mais forte, rápido, melhor reflexos e sentidos sem o reforço, com ele eu tinha o mesmo físico de um atleta amador adolecente, mas por eu usar magia eu ficava cansado muito mais rápido e demorava mais para me recuperar do esforço.

Malcon aumentou em muito meu treinamento, mas não foi nada que eu não pude aguentar, agora eu estava aprendendo sobre o preparo de poções e como encantar objetos.

Poções porque eu pedi para ele, que eu achei que esperar para Snape me ensinar seria uma decepção. Malcom teve que comprar alguns livros para se lembrar melhor de como se prepara os ingredientes corretamente, até que ele desistiu e pediu ajuda de um amigo.

Thomas Campbell era um bruxo de primeira geração que Malcon tinha ajudado a arranjar empregos no mundo no-maj, ele trabalhava em vários lugares temporariamente e também dava aulas de poções para alunos de primeira geração nas férias de verão.

As aulas dele eram muito informativas, fiquei decepcionado que demorou 2 meses de aulas para ele me deixar fazer a primeira poção e eu tive que decorar as propriedades de cada ingrediente e como elas mudavam conforme o método de preparação deles, por exemplo se você cortasse algo com uma faca de bronze ou uma faca de prata o ingrediente podia ser mais efetivo ou menos efetivo.

Nas primeiras semanas de aulas que eu tive eu achei que poções era somente uma decoreba, mas teve um dia que eu decidi tentar sentir magicamente o que eu estava fazendo. Sentindo a aura da poção ser alterada a cada passo que eu fazia foi de abrir os olhos, eu consegui sentir as propriedades da poção mudar conforme eu colocada cada ingrediente, eu podia dizer que se eu tivesse um pouco mais de experiência nisso eu conseguiria dizer o que a poção iria fazer só sentindo a magia dela, a cada ingrediente que eu colocava era como se um quebra-cabeças estivesse sendo montado, e finalmente quando terminei os passos para completar a poção eu  descobri que eu deveria jogar ela fora.

Fiquei prestando atenção demais no meu sentido magico e não prestei atenção o suficiente no tempo para colocar os ingredientes e como eu estava preparando eles. Thomas comentou que a poção estava um pouco acima do nível dos meus trabalhos anteriores.

Nesse momento eu fiquei embaraçado, eu conseguia sentir que a poção não estava nada homogênea, alguns ingredientes não tinham dissolvido totalmente e que ela estava da cor errada, se isso era um pouco melhor do que meus trabalhos anteriores...

Nas aulas depois dessa eu fui melhorando constantemente até que Thomas decidiu que eu já estava no nível de um aluno que completou o primeiro semestre do segundo ano de Hogwarts (foram 8 meses de aula para conseguir isso).

Fiquei feliz com o resultado das aulas, além de saber poções antes de ir para Hogwarts a minha habilidade de sentir magia aumentou muito.

E encantar objetos porque eu realmente gostava de runas, esse assunto era muito difícil, mas iria ser muito útil no futuro, não que eu estivesse aprendendo a parte pratica desse assunto, que era muito difícil para um adulto, nem preciso dizer para uma criança.

Existia duas formas de encantar algo: cravando runas manualmente e usando magia para ativar elas para dar um efeito ao objeto e imbuir um objeto com uma magia que você quiser.

Para imbuir o objeto de magia você precisaria mentalmente criar a formula da magia que você quer e gentilmente ‘costurar’ ela no objeto, não era muito fácil de pôr o processo em palavras.

Como o dia em que nós iriamos adquirir nossa primeira Horcrux estava se aproximando nós estávamos tentando pensar em alguma medida para destruir ou seguramente conter ela, eu não queria colocar ela em meu pescoço como certas pessoas fizeram e nem escrever nela.

Não que eu culpava a pequena cabeça vermelha, ela não sabia melhor e não tinha conhecimento o suficiente para saber que aquilo tinha uma alma e que queria matar/sugar a energia vital, diferente de certas pessoas que já tinham visto aquilo acontecer.

Malcon não sabia quem falar sobre o problema de como se livrar das Horcrux, se a notícia que elas existiam se espalhasse um dos servos de Tom poderia tentar reviver ele com um dos pedaços de alma.

Magia de alma era muito perigosa e poderia danificar a alma do usuário se ela não for feita com cuidado, então usar ela para destruir a Horcrux estava fora de cogitação.

Basilisco e fogo maldito eram muito perigosos.

Procurar Gringotts ou um quebrador de maldições podia acabar com um dos seguidores de Tom descobrindo.

Pedir ajuda a magos egípcios seria problemático por que Malcon não conhecia ninguém do Egito que estudasse essa área.

Um dia eu estive pensando nos animes que eu tinha assistido e como os personagens principais resolveriam isso.

— É uma pena que não temos nenhuma Zampakutou a mão. – comentei olhando para as estrelas.

Nos dias de noite sem nuvens eu e o Malcon nos deitávamos no quintal olhando para as estrelas e conversávamos.

— E o que seria uma Zampakutou?

— Em um anime que eu assisti existe uma espécie de espírito guia que tem o trabalho de levar os recém mortos para frente, mas se os espíritos dos recém mortos não são guiados por um tempo eles se transforam em monstros  comedores de almas, os Shinigami, o nome desses espirito guia, tem uma espada criada de sua própria alma, o nome dessa é espada é Zampakutou, traduzindo significa cortadora de almas, todas as almas que tocam essa espada são levadas para o mundo espiritual e todos os monstros cortados por ela são purificados e mandados para lá também.

— Seria uma boa arma nessa situação atual.

— Sim.

— Ou talvez um Onmyouji, também seria bom, com a habilidade deles de mandar o espirito para o além.

— O que?! – perguntou Malcon alarmado.

Pisquei surpreso pela reação abrupta.

— O que o que?

— Repete o que você falou.

— Um Onmyouji, também seria bom, com a habilidade deles de mandar o espirito para o além.

— Onmyouji... – murmurou Malcon olhando para o nada.

— O que isso tem de especial?

Malcon continuou pensando e não me respondeu, o único motivo de isso acontecer seria se.

— Eles são reais? – perguntei surpreso.

Mesmo Malcon não respondendo eu sabia a resposta, eles eram reais. O que mais que tinha em animes poderia ser real?

Youkais?

Agora fiquei preocupado.

Será que deuses também eram reais?

Pergunta idiota... Eu já tinha pedido a ajuda para deusa da lua várias vezes para ela me ajudar a fazer o ritual de purificação e a Gaia para absorver a magia impura.

De repente Malcon deu uma risada.

— O que foi? – perguntei.

Respirando fundo para se acalmar Malcon finalmente voltou a olhar para o céu.

— Quando eu estava na minha viagem eu vi um asiático sendo enganado por um vendedor, por ter conseguido uma boa recompensa no dia anterior eu estava contente e decidi ajudar o pobre coitado, durante a semana que eu fiquei naquela cidade eu ensinei a cultura local e como descobrir se está sendo enganado. Não passei muito tempo com ele, só dei algumas dicas, mas no final da semana quando fomos nos despedi eu aprendi que ele era um recém formado Onmyouji e que ele estava viajando pelo mundo para se descobrir e que por eu ter ensinado a ele tanto ele devia um favor a mim.”

“... Eu pensei que Onmyouji era o nome de uma escola, mas quando eu voltei para Inglaterra eu descobri que não tinha nenhuma escola com esse nome, eu achei que era uma escola pequena e esqueci do ocorrido. Então o que são Onmyouji?”

Mais uma vez eu pisquei surpreso, ele realmente não sabia?

— Onmyouji, pelo que eu sei são sacerdotes dos deuses japoneses que protegem os cidadãos mundanos dos Youkais e dos espíritos malignos que surgem por ai, as especialidades deles são barreiras e rituais de purificação, eles usam selos, pedaços de papel com escritas, para usar magia, podem invocar familiares. Mas você tem que saber que tudo isso eu sei foi por assistir ficção, não sei se eles são assim na realidade.

— Não custa tentar.

— Verdade, mas você vai confiar esse problema para uma pessoa que você quase não conhece?

— Vou ir para o Japão durante um tempo para conversar com ele e ver o que ele realmente consegue fazer primeiro, depois nós decidimos o resto.

— É uma ideia.

Nós voltamos a olhar o céu em silencio.

— Quando você for para o Japão você pode comprar uma Katana para mim?

— Não.

— Um Tanto?

— Nada de coisas afiadas para você antes de você aprender a usar uma espada de madeira.

— Então uma shinai.

— O que foi que eu acabei de dizer?

— Shinai é feita de bambu.

Malcon ficou em silencio.

— Você pelo menos sabe falar Japonês?

Mais silencio.

No dia seguinte Malcon mandou uma carta para o cara, duas semanas depois chegou a resposta que o Ryugo Nagitsuji, o nome do Onmyouji, iria receber Malcon quando este fosse para o Japão.

Três semanas depois da primeira resposta Malcon foi para o Japão e eu fiquei no cuidado de tia Catherine.

Eu não me importava de ficar com ela, ela era divertida, alegre, educada e me ensinava História de um jeito divertido, eu iria sentir falta dela quando eu fosse para Hogwarts aprender com Binns e ela falava mais do que as revoltas dos goblins.

Ela contou sobre os druidas que viviam na Inglaterra antes da invasão romana, sobre os magos que invadiram junto com os romanos, como eles tomaram tudo que os nativos tinham, que o primeiro governo dos bruxos foi criado com um grupo de 21 famílias, como os reis queriam utilizar a magia para dominar outros reinos, como os bruxos fugiram disso, traidores entre os bruxos entregavam uns aos outros, a quantidade de informação perdida nessa época, a caça às bruxas cristã, a criação das barreiras magicas contra no-maj, a criação do estatuto de sigilo e a criação do ministério da magia.

Era interessante saber toda essa história, coisa que não era contada muito nos livros, saber o porquê de as coisas estarem do jeito como estão.

A viagem de Malcon durou somente uma semana.

— E então como foi? – perguntei.

— Tive que dar mais informações do que eu achava, ele disse que é dentro das habilidades deles mandar a alma de Tom para a punição que ele vai sofrer por dividir a alma.

— E como eles vão fazer isso?

— Eles tem um ritual só para isso, Tom não é o primeiro a tentar imortalidade por esse método. O único problema que eles disseram é que para a maior chance de isso dar certo temos de ter mais da metade da alma dele no ritual.

— Então precisamos 4 das 7 partes?

— Não é bem assim, por ele não ter feito todas as Horcruxes ao mesmo tempo elas não tem a mesma porção de alma, o diário provavelmente vai ter a maior parte por ter sido a primeira, mas a alma cresce com o tempo e nossas experiências de vida por isso é possível que uma das Horcruxes que ele fez mais velho seja maior.

— Temos que capturar elas todas então? – sorri.

— Outra referência?

— Esse vai ser lançado na metade de 90, eu acho. Vamos ter que juntar todas elas?

— Sim, quanto mais nós temos maior a chance de o ritual dar certo.

— E como fica Harry Potter?

— Pelo que Ryugo disse, os goblins sabem como exorcizar Horcruxes, é algo que eles fazem constantemente no Egito.

— Os goblins não vão querer saber mais sobre a Horcrux?

— É possível, mas eles preferem não se meter muito nos assuntos bruxos.

— Nos livros Gringotts foi dominada facilmente por Tom, eu achei que eles iriam querer impedir ele de voltar.

— Como foi que Gringotts foi dominada? – perguntou Malcon curioso.

— Não fala nada nos livros só diz que alguns goblins estavam em fuga por Tom ter dominado Gringotts, eu acho que isso aconteceu pouco depois de ele tomar o ministério.

— Não parece ser algo que aconteceria, eles não guardam as fortunas dos bruxos por serem idiotas, eles são conhecidos por serem engenhosos com suas armadilhas e ser os melhores ferreiros, eles não perderiam tão facilmente principalmente por jogar em casa.

— A não ser que Tom tivesse oferecido algo muito valioso para eles... não, ninguém com senso comum iria acreditar nele... se bem que os que nasceram no mundo magico geralmente não tem senso comum.

— Ou ele conseguiu um ótimo refém.

— Ou eles simplesmente não se importavam, os bruxos estavam se matando, para que entrar no meio?

Suspirei, tentando entender o que realmente aconteceu com somente alguns fatos escritos em um livro feito para crianças/adolescentes era difícil, ou eu não sirvo para isso, provavelmente os dois.

— Como ficam os nosso planos para acabar com Tom então?

Malcon fechou os olhos, como se tentando organizar a mente.

Passamos a noite inteira discutindo o plano, dando ideias de como fazer para ficar mais eficaz e rebatendo essas ideias, nós fazíamos constantemente isso, nunca um plano pode ser tão bom que não possa ser melhorado e nenhum plano sobrevive ao confronto do inimigo por isso tentávamos ter planos para se alguma coisa desse realmente errado.

Um dos problemas era Dumbledore e sua infinita sabedoria de não fazer nada.

O outro era os Comensais que tentariam ressuscitar o mestre se eles descobrissem como.

Enquanto falávamos dos Comensais eu lembrei de algo importante.

— Temos que falar para o onmyouji que pode ter problemas durante o ritual.

— Que tipo de problemas?

— Em algumas fanficts que eu li a marca negra é um feitiço Proteu modificado, que quando ele toca em uma marca ele pode sinalizar por meio de dor para qualquer outra marca para que o marcado venha se encontrar com ele, em outras é uma marca de escravidão que faz o marcado dar uma parte de sua magia para o ‘mestre’. Nessas fanficts quando Tom é encurralado ele usa essas marcas para sugar toda a energia dos seus capangas para conseguir fugir e se Potter conseguir achar um ritual para mandar a alma de Tom para o julgamento, ele usa a energia dos capangas para continuar na terra.

— Tenho que avisar para ele isso.

— Desculpe não ter falado isso antes.

— Não tem problema, fazemos essas conversas para isso mesmo, ter ideias de como completar nosso plano e para você refrescar a memória.

— Eu acho que precisamos de um elfo doméstico.

— Por que?

— Entrega quase instantânea e totalmente segura de mensagens, secretamente comprar coisas e dizem que eles fazem comida muito boa.

— A minha comida é ruim?

— Não é que ruim, mas também não é boa.

— Vamos ver sobre isso.


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Notas finais do capítulo

Como eu leio muito fanfict em ingles eu peguei algumas das frases ou alguns dos jeitos que eles usam para descrever magia, se tiver algo estranho no capitulo me avisa que eu tento arrumar.
Obrigado por ler



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