Another Me escrita por warick


Capítulo 3
Capitulo 2 – Explicações 1


Notas iniciais do capítulo

Eu leio muita fanfict em inglês, eu posso ter sido influenciado pela maneira de como eles escrevem, por isso se vocês notarem algo estranho é só me falar.



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Facepalm muito necessário, eu realmente tenho que ter mais cuidado.

Se bem que eu tenho 7 anos agora, eu sou uma criança, então eu tenho que ser desculpado por esse pequeno deslize. Ou não.

— O que foi que você falou? – perguntou Malcom.

Nenhuma resposta apareceu na minha cabeça, suspirei.

Meu eu passado nunca foi alguém manipulador, nunca conseguiu fazer o irmão fazer o serviço de casa, nunca foi bom em política, sempre foi aquela pessoa que fica no seu canto e no seu mundo, alguém que você só presta atenção porque ele fica distante da multidão.

Conhecendo que o anterior eu e o atual eu provavelmente são parecidos eu pude concluir que é impossível de eu fazer qualquer tipo de manipulação das sombras como muitos dos personagens que eu já li e vi (“pelo menos eu não vou ter que me vestir de Zero de ‘Code Geass’”).

Malcom continuou me olhando esperando a resposta.

Abri a boca para falar, mas fechei logo depois.

“Ah droga... se eu tivesse respondido que era algo de um sonho ou algo que eu estava pensando eu poderia ter me safado dessa ...”

— Hmm. – comecei. – ontem à noite depois de nosso treinamento eu fui meditar e aconteceu uma coisa muito estranha ...

Contei tudo para ele, desde o momento em que eu encontrei a barreira estranha, eu desmaiar, uma rápida explicação de minha vida anterior e o mais importante um resumo bem completo dos livros do Harry Potter que eu li em minha vida anterior.

Malcom ficou em silencio.

— Eu nunca te contei como te encontrei. – comentou Malcom.

Fiquei confuso por essa mudança de assunto.

— Como você já sabe depois de completar meus estudos em Hogwarts eu não estava satisfeito com o que eu aprendi lá, magia é muito mais do que simples mexer a varinha e dizer palavras, por isso logo que eu consegui dinheiro o suficiente eu sai do país para estudar as formas mais exóticas de magias, eu encontrei vários rituais, um dos quais me chamou muita atenção, ele não tem um real nome, possivelmente perdido muito tempo atrás, mas o chamamos de ritual de orientação.

‘O ritual não é muito complexo, mas precisa de alguém bem treinado para realizá-lo e alguns materiais um pouco exóticos, depois de ter voltado para Inglaterra e visto a destruição causada pelo Darth Lord, eu fiz o ritual para ter uma orientação em como ajudar a reconstruir a minha terra natal. No momento que eu completei o ritual, para a minha surpresa eu não estava sozinho na clareira, um bebe de 2 anos de idade estava próximo a mim’.

Demorou um tempo para eu entender o que ele tinha acabado de falar.

— Eu vim de um ritual magico?

Malcom gargalhou pela minha pergunta.

— O melhor mesmo foi a tua cara de confusão.

— Isso foi uma piada? Eu realmente vim de um ritual magico? – perguntei desconfiado.

— Desculpe, não pude evitar. Sim você veio desse ritual que eu falei, nunca eu teria imaginado que isso pudesse acontecer. Depois da surpresa de um bebe aparecendo no ritual eu fiz todas as magias de detecção em você e mais uma vez para minha surpresa você não era nada mais do que um bebe magico normal, demorou uma semana para eu descobrir que você realmente não era normal, a tua taxa de aprendizado, o teu vocabulário, o teu foco eram de alguém muito mais velho.

Para mim isso fazia sentido, uma das minhas teorias de reencarnação era que o cérebro de uma criança ou de um bebe não é desenvolvido o suficiente para comportar totalmente mente de um adulto é como se você tentar jogar Witcher 3 no primeiro computador feito, é impossível. A memória da vida passada precisa ser diminuída de alguma forma podendo ser total ou parcialmente deletada ou bloqueada, é possível que quando a memória é bloqueada a maneira de pensar influencia no desenvolvimento do reencarnado aumentando a velocidade do amadurecimento e aprendizado de coisas que ele já sabia.

 O que aconteceu comigo na noite passada foi que eu destruí o bloqueio que protegia o meu cérebro de ser sobrecarregado com memorias.

“Tomara que a destruição do bloqueio não tenha nenhum efeito colateral.”

Eu pisquei e vi que o Malcon continuou a explicação.

— Então você pediu para ser treinado, eu inicialmente eu achei que essa era uma péssima ideia, então me ocorreu que isso era o que o ritual queria que eu te ensinasse tudo que eu aprendi fora do país. No começo eu achei que você iria desistir de aprender...

— Desistir??? Eu podia desistir? Por que não me disse? – eu interrompi.

— Mas eu podia ver que você tinha o fogo da juventude em seus olhos - J - Nunca realmente reclamou do treinamento e se esforçava para completar tudo mais perfeitamente possível, até conseguisse achar o núcleo aos 7 anos após meditar por somente 1 ano.

— Você disse que conseguiu em 8 meses.

— Sim, mas quando eu fiz foi com monges me ensinando, eu tinha 25 anos e já estava acostumado com a minha magia, provavelmente você é um dos poucos na sua idade que já chegaram nesse estágio de treinamento.

— Um dos poucos?

— O mundo é um lugar grande garoto, se você reencarnou quem pode dizer que não existem outros por ai? Podem existir bruxos por ai que treinam as suas crianças de um jeito muito melhor do que eu treinei você, pode existir alguém mais novo que seja muito mais versado em magia do que você.

Eu não podia refutar esse comentário.

— Nos livros o bruxo mais poderoso do mundo é Albus Dumbledore, aqui é quem?

— Dumbledore provavelmente nem entra no top 100, se o que eu suponho seja correto. – Malcom falou distraidamente.

— Por que isso?

— Tirando que Dumbledore seja de idade avançada, tem 3 dos cargos mais importantes da Inglaterra e outras coisas que ocupam muito do tempo dele, ele parece não gostar de rituais.

— Rituais? – perguntei surpreso.

— Sim, rituais. Ao contrário do que parte da população bruxa Inglesa pensa rituais não são malignos, os mais famosos podem ser escuros, mas como toda a magia é a intenção do usuário que decide o que o ritual vai fazer, se, é claro, fizer o ritual corretamente.

— Rituais fazem tanta diferença assim?

— Depende do ritual, por uma ironia da magia os rituais que tem sacrifícios humanos são os mais ineficientes, enquanto os que não tem e os que tem sacrifícios próprios como o seu sangue ou sua magia são mais eficientes. Não que os com sacrifício humano não te dão um enorme aumento no poder, mas a quantidade de magia que os sacrifícios tem é muito maior do que a magia que o usuário ganha, dizem que o que é ganho é 2% ou 3% e toda o resto da magia é perdido.

‘Com 10 pessoas fica praticamente 20% da magia que um buxo normal tem, que é um grande aumento para qualquer mago, mas não é o que realmente acontece, enquanto o núcleo magico cresce muito com isso a sua magia fica contaminada com a magia dos outros e seu núcleo fica deformado por seu crescimento abruto. Enquanto isso um ritual como o ritual de purificação que serve para tirar todas as impurezas da tua magia sejam elas resquícios de poções, maldiçoes, feitiços e magia ambiente do seu corpo, não aumenta nada o seu núcleo, mas ele tira tudo que atrapalha a sua magia de atuar o mais eficientemente possível, aumentando assim o seu crescimento magico, mental e corporal, não precisa muito de sacrifício além de algo que simboliza pureza e um pouco de magia que você vai recuperar depois de um pouco de sono e comida.

Eu pisquei, rituais de purificação era uma das minhas teorias mais queridas na minha vida passada, mas não tinha achado que seria algo importante nessa realidade.

— Isso é realmente interessante. – falei – Mas não saímos muito do tópico?

Malcom ficou vermelho e rapidamente voltou a ter uma um ar sério.

— Sim. Você sabe que eu me distraio muito quando tem esse tipo de assunto na conversa.

— Eu sei, eu sei, me lembro uma aula de literatura que você acabou me ensinando o sobre o básico de alquimia. O que estávamos falando mesmo?

Mais uma vez o rosto de Malcom ficou vermelho.

— Você falou do ritual que o bebê magico (eu) apareceu, o porquê de você me treinar e eu acho que foi aí que saímos do assunto.

— Não tenho a mínima ideia do que eu ia falar.

— Sério?

— É.

Ficamos em silencio por um tempo.

— O que você acha que devemos fazer sobre essa coisa de saber sobre o futuro? – perguntei.

— Precisamos verificar tudo que é importante que você sabe, que tal fazermos uma lista?

— Ok.

Malcom se levantou e com um aceno da varinha, que estava no coldre no pulso direito dele, tirou a louça suja do café da manhã e a mandou para a pia para lavar e com outro aceno ele convocou um bloco de notas e uma caneta.

— Pode começar.

— Pelo que eu me lembro as coisas importantes do primeiro livro são: Tom Riddle, que é o verdadeiro nome de Voldemort, tentando matar Harry e o feitiço foi refletido por algo que Lilian Potter fez, Harry Potter crescer em Private Drive 4 em Little Whinging, Harry Potter fala com cobras, Hagrid leva Harry para Beco diagonal depois de enviar milhares de letras, enquanto estão em gringotts Hagrid tira a Pedra Filosofal, Quirrel é possuído por Tom Riddle e tenta roubar a pedra, aparentemente Dumbledore manipula Harry Potter para encontrar todas as respostas do desafio no terceiro andar onde a pedra está e então Harry, por causa da proteção que a Sra Potter deu, desintegrou Quirrel com as mãos, Dumbledore dá dicas que existe algo por trás da tentativa de assassinato que Tom tentou fazer, mas não diz nada de concreto.

— O garoto matou alguém aos 11 anos? – perguntou Malcom espantado.

— Sim. – confirmei.

Malcom olhou para o nada pensando.

— Você sabe se alguém falou com ele sobre isso? Algum psicólogo? Os bruxos Ingleses nunca foram bons com essas coisas, ‘um Obliviate melhora tudo’ é a política dos curadores do St. Mungus em casos desses.

— Os livros não tem muita informação sobre isso.

Malcom massageou os templos.

— Esconder a pedra filosofal em uma escola cheia de alunos? Ele é doido? Quais eram esses desafios que ele passou?

Expliquei os desafios para ele.

— Nenhuma barreira mágica? Nenhuma ilusão? Nada? Os Tomb Raiders de Gringotts não precisariam de quinze minutos para pegar a pedra e a maior parte do tempo eles estariam rindo demais para qualquer outra coisa.

Fiquei observando enquanto Malcom murmurava palavrões em voz baixa para eu não ouvir.

— Vamos para o próximo ano, melhor acabar com isso antes que eu...

Dei um olhar para ele como se eu tivesse pena do que iria acontecer quando ele escutasse o que eu iria dizer.

— Segundo ano: Potter é preso pelos seus familiares em seu quarto só recebendo comida uma vez por dia e indo ao banheiro 1 vez também – Malcom fechou o punho em raiva. – Dobby, o elfo domestico do Malfoys, rouba todas as cartas para Harry Potter, Weasley não recebendo as cartas acha que algo aconteceu com Harry tenta resgata-lo com um carro voador feito por seu pai, bloqueados na estação de trem Potter e Weasley pegam o carro emprestado, invisibilidade falha no meio da viagem, chegam na escola batendo no salgueiro lutador, ...

 ‘...professor de DCAT é impostor que obliviate várias pessoas de seus feitos heroicos e usou esses feitos para ganhar fama, várias pessoas são petrificadas misteriosamente durante o ano escolar, Granger é petrificada depois de descobrir que quem estava Petrificando as pessoas era nada mais do que um Basilisco de 1000 anos que vivia na tubulação da escola, Harry encontra a entrada que fica no banheiro feminino do segundo piso e entra junto o professor inútil e Weasley, professor inútil tenta obliviate os dois para sair com a fama de ter encontrado a Câmara de Sonserina, o feitiço não dá certo por varinha quebrada, desmorona parte da passagem, Harry encontra Tommy, versão adolescente de Tom, e descobre que a alma da mais nova Weasley está sendo devorada pelo diário de Tom para abastecer o renascimento, Fenix de Dumbledore chega carregando Chapeu Seletor e destrói os olhos do basilisco, Harry tira a Espada de Grifinória do chapéu e esfaqueia a parte de dentro da boca do basilisco direto para o cérebro, uma presa perfura o braço, Tommy se vangloria por matar Potter, fênix cura o ferimento com suas lagrimas, Harry apunhala o diário com a presa e Tommy some’

— Vai ficar cada vez mais complicado?

— Sim, para o público dos livros gostar tem que ter um perigo maior a cada ano.

Os templos do Malcom já estavam vermelhos de tanto massagear.

— Quem são Weasley e Granger?

— Ronald Weasley o filho mais novo dos Weasley, Hermione Granger primeira geração (muito melhor do que nascida trouxa) filha de dois dentistas.

— Nome do professor.

— Gilderoy Lockhart, acho que é assim, nomes Ingleses são estranhos.

— Você é Inglês agora.

— Touché.

— Qual era o tamanho da cobra.

— Pelo que eu me lembro de algumas fanficts dizia ser 60 metros, mais ou menos.

— O garoto tem coragem, totalmente idiota por ir encontrar alguém que ele provavelmente sabia que não tinha habilidade de fazer nada na situação e não procurar nenhum outro adulto, mas ele tem coragem.

— Provavelmente perdeu a confiança nos professores no ano anterior por não terem acreditado que a Pedra Filosofal iria ser roubada e naquele ano foi descoberto no meio de uma aula de duelo que ele falava com cobras e os professores não fizeram nada para desfazer o medo que toda a escola tinha dele por causa dessa habilidade.

— Professores de Hogwarts nunca foram realmente responsáveis pelos alunos, eles ensinavam nas aulas e tiravam pontos dos alunos que faziam coisas erradas, qualquer coisa além disso eles deixavam nas mãos dos estudantes.

— Terceiro ano? – Malcon assentiu. – Terceiro ano começa com Harry Potter mais uma vez sofrendo na casa de seus tios agora com a cunhada da tia do Harry, ela faz ele ficar nervoso e ele magicamente torna ela em um balão inflável, ele passa o resto das féria no caldeirão furado, Sirius Black fugiu de Azkaban, dementadore postos em Hogwarts para defender contra Sirius Black...

— O QUE? Colocaram aqueles monstros em um lugar cheio de crianças?

Meus ouvidos zuniram com o volume do grito.

— Sim, depois de ler uma fict e pensar sobre o assunto eu assumi que os dementadores estavam quase se revoltando em Azkaban por falta de alimento daí o governo colocou eles onde poderiam se alimentar facilmente, a fuga de Black só foi uma desculpa.

— Isso iria fazer os pais reclamarem... a não ser que os líderes das facções soubessem disso e colocarem uma magia para que nenhuma carta com qualquer informação... mas colocar os dementadores em Hogwarts precisaria de uma grande movimentação dos funcionários do ministério. – Malcon massageou os templos. – Não tenho a mínima ideia como algo como isso conseguiria passar no ministério e ninguém protestar contra isso.

— No livro diz que os bruxos não tem senso comum, também que como um todo eles acreditam no que o jornal diz e que são preguiçosos, por isso eu acho que os que não tem parentes em Hogwarts não acharam que deveriam fazer nada, os pais dos bruxos de primeira geração não tem autoridade para que consigam mudar a decisão do governo enquanto aqueles que trabalham no governo e tinham parentes em Hogwarts conheciam o motivo ou estavam com medo de perder o emprego e ficaram quietos.

Malcon ficou quieto por um tempo.

— E esse é o nosso lindo governo.


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Notas finais do capítulo

Eu escrevi os capítulos Explicações 1 e 2 na memória, por isso se Alex tiver errado algo contando como foi o original isso é intencional.



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