Another Me escrita por warick


Capítulo 11
Capitulo 10 – Plataforma 9 3/4 e surpresas.


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem do capitulo.



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— Espeon. – falei sorrindo.

Como se tivesse escutado o seu nome o amasso olhou para mim e miou.

— Mais uma de suas referências?

— Sim. – respondi sem dar indicações.

Fui até a gaiola ver o Espeon mais de perto e olhei para o Malcon pedindo permissão para abrir ela, a qual ele concedeu.

— É macho ou fêmea? – perguntei.

— É uma fêmea, você deu o nome sem saber disso?

— É o nome de uma raça por isso não tem gênero, eu acho. – Abri a gaiola e peguei a gata e a coloquei no nível dos meus olhos. – Você aceita o nome Espeon?

Ela olhou para mim, como se estivesse analisando algo dentro dos meus olhos e ronronou.

— Acho que ela aceitou. – falei ajeitando ela nos meus braços de uma maneira que eu conseguia afaga-la sem deixar ela cair.

— Sim, mas o que é um espeon? – perguntou curioso.

— Daqui a alguns anos vai ser criado um jogo no qual você é um treinador de criaturas com habilidades especiais, as criaturas podem ser divididas em vários tipos: agua, terra, pedra, metal, fogo, noturno, voador, dragão, fada, elétrico, grama, venenoso, noturno, lutador, normal e psíquico, Espeon é um gato psíquico da cor roxa que tem uma cauda bifurcada e um cristal vermelho redondo na testa.

— É curioso como esse amasso tem algumas características desse personagem.

— Possivelmente é o cara que me mandou para aqui tentando pedir desculpas. – falei, mesmo não acreditando.

— É possível.

— Então ela vai ser minha familiar?

— É possível.

— Sério? Vamos fazer algum ritual para isso?

— Você está interessado nisso? – eu assenti. – Existem 3 jeitos de adquirir um familiar: fazendo um ritual para invocar um, fazendo um ritual para escravizar um animal e o terceiro é feito depois de conviver com um animal durante um bom tempo.

— Existe um ritual de invocação? Você nunca me contou deles.

— Esse tipo de ritual é muito perigoso, o único jeito que é possível fazer ele com segurança é se você modificar o ritual para invocar um determinado ser, que vai anular todo a função do ritual para invocar o familiar, que é procurar o ser mais compatível para ser o seu familiar.

— Se o ritual faz isso, porque eu não fiz ele?

— O ritual traz o ser mais compatível com você, mas não quer dizer que esse ser vai ser manso, que ele não vai ficar confuso por aparecer em um lugar diferente que ele estava antes, que ele é seguro de tocar ou que ele não expele algo que vai te matar em segundos.

— Não seria obvio colocar alguma barreira entre o invocador e o ser invocado?

— O invocador tem que estar em um círculo magico no qual o ser vai ser chamado, não pode ter nenhuma barreira física entre eles e a maioria das barreiras magicas interferem com o ritual e as que não interferem são muito fracas para impedir a morte do bruxo.

— E o que tem de errado no de escravizar, além do obvio que você escraviza?

— O ritual não tem nenhum benefício além de você ter um animal de estimação que obedece todas as suas ordens. E o ultimo tem o benefício de aumentar a inteligência do animal e o seu tempo de vida, dar algumas características do familiar para o bruxo, como no seu caso, poderia ser melhor agilidade, reflexos ou visão noturna.

— Ou me fazer dormir 16 horas por dia ou me levar para o lado escuro da força.

— Entendi essa referência. – falou Malcon estalando os dedos e apontando para mim. – Mas o que tem dos gatos e o lado escuro?

— Os gatos são do mal e estão planejando conquistar o mundo.

Espeon, ainda no meu colo miou como se concordando com o que eu estava falando.

— É estranho ela não ter me arranhado até agora, todos os gatos que eu conheci não foram tão amigáveis comigo.

— Ela é um amasso, ela é mais inteligente do que os gatos não mágicos, ela sabe que você vai cuidar dela daqui para frente.

— Muito obrigado por confiar em mim então. – falei para Espeon.

Ela miou me respondendo.

— Vamos nos purificar agora? – perguntei.

— Depois do jantar, vai ser mais efetivo se fizermos as 10 da noite.

— Ok.

Fiquei brincado com Espeon durante um tempo até que me toquei de algo.

— Você comprou as coisas para cuidar dela?

— Sim, tem uma cama para ela, uma caixa de areia autolimpante, comida para 6 meses e uma coleira com uma magia para esconder a pelagem dela.

Espeon miou indignada nessa parte.

— Só quando você estiver entre os no-maj. – falou Malcon, como se desculpando, e então notou que estava se desculpando para um gato e balançou a cabeça.

Nas semanas seguintes Malcon continuou com as cartas tentando arrumar algumas coisas que eu sabia que iriam acontecer.

Três dias depois que fomos no Beco Diagonal, Malcon mandou uma carta com uma caligrafia diferente dizendo que Bartolomeu Crouch estava mantendo alguém sob imperius no seu porão para Madame Bones.

Todos os dias eu esperava o jornal para ver se tinha alguma novidade no caso de Sirius Black, mas nada era posto no jornal, depois de esperar 7 dias a capa do jornal tinha a manchete: “Herdeiro da mais nobre e mais antiga casa Black é preso por 10 anos sem julgamento, real culpado é encontrado” a reportagem falava sobre como a prisão injusta tinha acontecido e que a pessoa que a fez, Bartolomeu Crouch, havia sido preso.

No dia seguinte a reportagem Malcon mandou outra carta para Madame Bones, falando que depois de ver a reportagem a pessoa que escreveu a carta começou a relembrar coisas sobre a época e como as pessoas estavam sendo mortas em suas próprias casas e começou a se perguntar como elas não tinham fugido pelo floo, então ela decidiu mandar uma mensagem para Madame Bones perguntando se o departamento do floo no ministério tinha sido investigado por isso.

Nós sabíamos que era arriscado mandar tanta carta em tão pouco tempo, mas o que mandamos era as coisas mais importante que tinha para resolver, pelo menos as coisas mais importantes que eu li nos livros e em algumas fanficts.

Depois da última carta nada de importante apareceu no profeta diário.

Quando eu percebi só faltava poucos dias para o 1 de setembro.

Eu já tinha arrumado a mala várias vezes, com medo de ter me esquecido de algo, Malcon tinha feito algumas piadas sobre isso. Racionalmente eu sabia que eu já tinha tido essa ansiedade de ir para a escola na minha vida anterior, eu deveria estar mais calmo já como eu já tinha passado por isso antes, mas ... eu ia para Hogwarts! Que se dane a calma.

Na manhã do dia primeiro eu estava de mal humor, eu demorei para dormir e sonhei que tinha perdido o trem, eu acordei por causa desse pesadelo as 5 da manhã e não consegui mais dormir então eu me sentei na sala para assistir tv.

Quando Malcon levantou para tomar o café da manhã ele olhou para mim e caiu na gargalhada.

Eu olhei para ele com o maior ódio que eu consegui reunir e fui tomar um banho para tentar tirar o cansaço.

— Você parece um zumbi. – falou Malcon.

— Eu me sinto morto também. – respondi.

— Ansioso para ir para Hogwarts?

— Não, eu quase não dormi essa noite por causa de gases. – comentei sarcasticamente.

— Nossa, temos que falar com a Mibi para ela olhar melhor nos ingredientes que ela está usando que algo estragado fez você ficar a noite toda acordado.

Eu podia ver que ele estava só falando isso para puxar o meu pé, ele estava com um brilho no olhar que só surgia quando ele estava zoando de mim.

Eu não respondi e ficamos em silencio o resto do café.

Me sentei no sofá e liguei a tv e fiquei passando os canais, nada me chamava a atenção.

Malcon se sentou do meu lado depois de um tempo.

— Você sabe que não precisa se preocupar, certo? – perguntou Malcon.

— Sim, mas eu estou estressado da mesma maneira, o pior é que eu não tenho nenhuma ideia do porquê.

— Não tem nenhum problema, você vai ser um aluno normal da escola.

— A não ser aquela parte que eu sei de um possível futuro.

— Sim, mas é impossível que alguém descubra sobre isso.

— A não ser o chapéu seletor. – falei depois de algum tempo pensando.

— Você está preocupado sobre ele?

— Eu acho, não é todo dia que você coloca algo que vai saber sobre toda a sua vida na sua cabeça.

— Sim, mas não acho que o chapéu vai contar o que tem na tua cabeça para outras pessoas.

— Você nunca sabe.

— Os fundadores nunca iriam fazer um sistema desses se não tivessem proteções para as mentes dos alunos.

— E quem disse que foram eles que criaram o chapéu? – perguntei.

— Você vai entender quando você colocar ele na sua cabeça.

— Sério? Essa vai ser a tua explicação?

— Tem coisas que você precisa ver por si mesmo para acreditar.

Eu bufei, isso era algo que ele sempre falava e geralmente estava certo, mas não deixava de ser irritante.

— Eu só não entendo do porque temos que pegar o trem as 11 horas, praticamente obrigando a nós não almoçar...

— Tem como comprar em um compartimento no trem,

— Como assim? – perguntei surpreso.

— Tem um compartimento restaurante dentro do trem que pode entregar marmita embalada.

— Sério?

— Sim, você não sabia disso?

— Não, eu só sabia que tinha uma mulher que passa com um carrinho de doces.

— Ela também passa, mas só mais tarde.

— Isso é diferente dos livros.

— Eu percebi.

Ficamos um tempo discutindo as teorias do porque essas diferenças terem acontecido e como sempre terminávamos concordando que por mais que a autora tivesse uma conexão com essa realidade, ela não conseguiria saber de tudo que se passava nesse universo e por isso ela não conseguiu descrever tudo.

Quando chegou às 10:30 eu comi um sanduiche preparado pela Mibi para matar a fome e fui com Malcon para o portão de casa, e assim nós aparatamos para a estação.

A área de aparatação da estação estava quase vazia, nós saímos rapidamente dela para não ocorrer acidentes.

A estação em si tinha poucas pessoas, tinha menos de 30 e no meio deles tinha uma família que eu conhecia.

Eu olhei para o Malcon para confirmar o que eu estava vendo, ele só me deu um pequeno sorriso e foi cumprimentar o seu amigo.

A família Pasquali estava junta fazendo suas despedidas.

— Vocês chegaram cedo hoje. – falou Malcon.

— Eu ainda tenho que ir trabalhar hoje. – falou Anicia. – E vamos voltar para almoçar com a Barbara, não podemos abusar da Pitya por muito tempo.

Barbara era a segunda filha do casal que estava com 3 anos e Pitya era uma elfa doméstica.

— Você gostou do seu presente Alex? – perguntou Manuel.

— Sim, muito obrigado pelo malão, ele vai ser muito útil durante Hogwarts. – respondi.

— Só não vai contrabandear pornô com ele. – comentou Manuel.

Quando senti meu rosto começar a se aquecer eu usei Oclumencia para bloquear meu constrangimento e fingi que eu não ouvi.

Marcia por outro lado ficou vermelha a ouvir isso e deu um chute no tornozelo do pai.

— Não fale essas coisas em público! – ela exclamou depois do chute.

Manuel gemeu com dor, sacudiu um pouco a perna atingida para diminuir a dor e voltou ela para o lugar.

Essa cena era uma coisa muito comum entre os dois, algo que eu descobri e provavelmente não vou contar para Marcia é que o pai dela criou uma tornozeleira que bloqueia qualquer ataque no local, fazendo os chutes dela não sejam sentidos.

— Acalme-se Marcia, não era você que não queria chamar atenção? – perguntou Anicia.

Marcia mais uma vez ficou vermelha e desviou o olhar.

Anicia abraçou a filha e deu um beijo na testa dela.

— Agora que eles já chegaram nós temos que ir, a chave de portal para Portugal vai sair daqui a pouco, melhor não nos atrasarmos. – falou Anicia.

— Até o natal princesa, se comporte na escola. – falou Manuel dando um beijo na filha.

— Vou aproveitar e já vou indo também. – falou Malcon. – Boa sorte na escola e estude bastante. – depois de falar ele botou a mão na minha cabeça e bagunçou meu cabelo.

Eu dei um tapa na mão dele e ele riu disso e foi para a área de desaparatação junto com o casal deixando eu e Marcia sozinhos no meio da estação.

— O seu pai te deu um malao que encolhe também? – perguntei vendo que não tinha nenhuma mala perto dela.

— Sim.

— Que tal irmos procurar um cabine para nós?

— Início, meio ou o fim do trem?

— Acho que no meio, pelo que eu sei no início do trem é dos monitores e o final deve ser usado pelos alunos mais velhos.

Marcia concordou com minha resolução e fomos encontrar uma cabine.

O trem como a plataforma não tinha muitas pessoas, foi fácil achar uma cabine desocupada.

— Achei que você iria estudar na Santo Antônio como o seu pai.

Santo Antônio era um pequena escola em Portugal, a especialidade dela era runas.

Isso era uma outra coisa que me surpreendeu, não existiam somente as escolas que a autora mencionou existia pelo menos uma em cada país e em algumas comunidades bruxas os adultos se revezavam para ensinar as crianças.

As únicas crianças que iam para as escolas maiores como Hogwarts, Beauxabons, Drunstrang, Castelobruxo e Mahouko eram aquelas que tinham dinheiro e/ou que tinham conexões.

— Mamãe concordou comigo quando eu disse que queria ir para Hogwarts e papai aceitou as razoes dela. – falou ela. – E eu não queria ter aprendido Inglês para nada.

Quando eu conheci ela eu não percebi que era estranho que um garota portuguesa de 8 anos saber falar fluentemente Inglês, ela estava usando joias que traduziam tudo que ela escutava e tudo que ela falava, as joias tinham sido feitas pelo avô paterno dela somente para a viagem.

— Claro, eu iria perder o jeito com o meu português se você não tivesse vindo. – falei sarcasticamente. – Quais foram as razoes que a sua mãe falou para convencer o teu pai?

Ela parou para pensar um pouco e falou:

— Tem algo sobre quanto mais antiga a construção é utilizada como uma escola a magia ambiente do lugar muda para melhorar o aprendizado dos moradores, que eu vou ganhar bastante conexões na escola e que ... – nessa parte ela parou de falar.

— Que a única pessoa da sua idade que você suporta estar perto vai para lá. – terminei por ela.

Alem de ela ser mais madura do que o resto das crianças da nossa idade, ela era assustadoramente inteligente, pegando conceitos muito mais rápido que qualquer pessoa que eu já ouvi falar e com isso fazendo as outras crianças a tratarem como um ser estranho.

Depois daquele natal em que nos conhecemos ela exigiu que o pai dela a ensinasse a usar magia como eu usava, como ele não era versado nesse tipo de magia como o Malcon ele pediu ajuda, Malcon escreveu um pequeno livro explicando como meditar e como encontrar o núcleo, nada muito detalhado por causa do tempo, mas o suficiente para colocar alguém no caminho certo.

De vez em quando ela passava um final de semana conosco para treinar e se divertir um pouco, nesses dias eu ficava deprimido com o quão rápido ela estava me alcançando no treinamento magico. Nos primeiros fins de semana que ela tinha vindo a comunicação entre nós era difícil, ela não sabia muito Inglês e eu não tinha ‘aprendido’ o português, ela não podia usar as joias porque elas só duravam 24 horas antes de se desgastar completamnete e elas precisavam de um bom tempo e matérias caros para serem feitas.

— Você é o único que pode me ensinar o que eu quero.

— É bom saber que você se importa comigo. – comentei. – Pelo menos você me quer por perto pelo meu cérebro e não pelo meu corpo.

Ela me olhou confusa.

— Esquece. – falei, de vez em quando eu me esquecia que eu estava falando com uma criança e não um adulto. – Qual casa você gostaria de ir?

— Eu acho melhor ir para Corvinal. Sonserina e Grifinória parecem ser muito problemáticos por causa da rivalidade e Lufa-lufa parece que vai me incomodar quando eu quero ficar sozinha.

Eu pisquei surpreso, eu pensava o mesmo.

Não era como se eu não queria entrar na mesma casa que Harry Potter, mas eu sabia que seria muito irritante depois de algum tempo, uma por causa da rivalidade com a Sonserina, duas que os gêmeos Weasley estavam lá, não me levem a mal, eles eram personagens que eu gostava muito, mas ter uma dupla de brincalhões morando perto de você não é para qualquer um.

E por último a diretora da casa, McGonagall pode ser muito boa em ensinar transfiguração, mas trabalhar em 3 cargos que pelo menos 2 deles serem de tempo integral? E provavelmente Dumbledore, que também tem 3 cargos importantes, passa mais trabalho para sua vice-diretora do que deveria por estar ocupado com outras coisas, por isso eu gostaria de ter um diretor de casa que pelo menos aparenta estar com um pouco de horário vagos para os estudantes.

— Provavelmente eu também vou para lá. – falei.

— Eu imaginei.

— Eu sou tão previsível agora?

— Sim.

— Eu ainda me lembro daquela época na qual você me olhava maravilhada por eu conseguir utilizar magia sem varinha, parecia que você realmente olhava para mim com respeito e...

— Isso foi na primeira vez que nos conhecemos e você me mostrou aquele truque idiota de criar uma esfera de luz.

— E você ficou espantada por esse pequeno truque.

Várias esferas de luz surgiram no compartimento, Marcia não tinha feito nenhum movimento ou falado nada para isso acontecer.

— Agora você está se mostrando. – falei.

Fazer magia sem nenhum movimento é difícil pois para fazer a magia mais fácil você se movimenta de uma certa forma para o seu cérebro conectar essa ação a fazer tal magia, como criar fogo com um estalar de dedos, fazer sem nada para te ajudar a concentrar é complicado.

Ela deu um rápido sorriso zombeteiro.

— Não é como se você não conseguisse fazer isso.

— Sim, eu consigo, mas é problemático. – falei e apaguei as esferas de luz, a claridade delas estavam começando a me incomodar e a chamar a atenção daqueles que estavam na estação.

— E sou eu que estou me mostrando. – resmungou Marcia vendo a magia dela sendo desfeita.

Ela começou a reclamar sobre eu tentar me mostrar superior a ela, coisa que nós sempre discutíamos quando estávamos juntos, mas dessa vez eu estava prestando atenção a outro lugar.

Uma família de três pessoas tinha aparecido na estação, eles não pareciam nada diferente do que as outras famílias que estavam na estação a não ser pelas vestes azul brilhante do pai.

A família tinha cabelos claros, o pai tinha brancos e a mãe e a garota eram loiras, a mãe usava vestes azuis escuras e a filha o uniforme de Hogwarts.

Eles conversaram por um breve tempo, a garota olhou para o trem com um olhar feliz, logo eles se encontraram com uma multidão de cabeças vermelhas e eles conversaram por um tempo até que o sino que indicava que o trem já estava saindo tocou e as duas famílias correram para colocar os filhos no trem.

— No que você está prestando atenção? – perguntou Marcia me tirando da minha observação.

— As famílias que estão chegando atrasado. – respondi.

— Não sei como eles podem chegar atrasado para uma ocasião dessas.

— Não é todo mundo que consegue aparatar com um carona. – falei.

— Tem o flu também.

— O flu tem o problema que balança demais e pode quebrar o malão e as coisas que estão dentro dele, e não diga que eles poderiam reduzir o tamanho da bagagem com um feitiço, que você sabe que isso pode dar errado dependendo da habilidade do bruxo.

Era possível que alguém sem muita pratica reduzisse o malão e não as coisas que estão dentro dele ou que a magia das coisas que estão dentro baguncem o feitiço.

Por esse motivo que eu gostava bastante dos nossos malões, como eles eram feitos por um encantador profissional eles não tinham nenhum problema o espaço dentro do malão não mudava a não ser que o ele fosse destruído.

— Sim eu sei sobre isso, meu avô não parava de falar sobre isso quando ele estava me ensinando o que não fazer quando encantar objetos.

Eu nunca tinha conhecido os avós dela, mas eu sabia que o avô dela era um encantador profissional muito bom e a avó dela era uma mestre de poções, eles tinham uma pequena loja compartilhada que vendia vários itens mágicos.

— Não é como se o trem fosse se atrasar pela chegada tardia de alguém. – comentei.

— É possível que eles atrasem se for um daqueles puro-sangue idiotas.

— Não acho que eles se sujeitariam a tamanha humilhação pública.

— Verdade, provavelmente eles iriam tentar sair de fininho da estação para ninguém notar e levar o filho para a estação de Hogsmeade para ele agir como se estivesse no trem o tempo inteiro.

— Provável. – concordei sorrindo.

A porta do compartimento do trem se abriu de repente e uma garota estava na porta. Ela tinha cabelos loiros brancos, pele branca, olhos azuis saltados e uma voz sonhadora ela era a filha da família de loiros que eu tinha visto antes e o seu nome era...

— Eu sou Luna Lovegood, posso me sentar com vocês?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, fiz algumas mudanças dos livros para deixar um pouco mais real, eu acho.



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