Made of Stone escrita por littlefatpanda


Capítulo 11
EXTRA - Unidos somos nós


Notas iniciais do capítulo

Oilá, meus arco-íris ♥

Eu fiz esse extra pra apresentar a panelinha do ensino médio pra vocês! A ideia é fazer mais extras deles e suas tramas, mas eu também vou introduzi-los vez ou outra nos capítulos normais, com o Alex mesmo.

EDIT/2021: Os capítulos extras focados na "panelinha do ensino médio", na qual o Alex está incluído, não tem muita relevância para a história de Caleb&Alex e chegarão a um fim assim que a Fase 2 da história também chegar. Caso tenha, eu deixarei avisado em uma nota inicial do capítulo para vocês lerem, porque vez ou outra, Caleb aparecerá em alguns extras e vai ser melhor que leiam. Não é o caso deste, então podem pular, de boas.

Boa leitura! ♥



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Se alguém perguntasse para aquela turminha como eles acabaram se tornando a única opção uns dos outros para o intervalo da escola, eles não saberiam dizer. O motivo pelo qual sempre sentavam-se juntos, mesmo que às vezes nem todos participassem da conversa, mesmo que às vezes recaísse um silêncio sobre eles, era desconhecido.

Qual havia sido a história por trás daqueles oito estudantes, tão confortáveis entre si, em uma rodinha?

Há quem dissesse que a responsável pela união dos colegas fosse Annelise. A garota extrovertida que mais fala do que ouve é a líder de sua turma, conhece todos do colégio e tira as melhores notas. Além disto, por trás de toda a fachada perfeita para os pais – notas e comportamento exemplares –, sai durante algumas madrugadas para beber, fumar um beck e entrar em festas nas quais não era legalmente permitida. Ela era a cola do grupo. Não era preciso de muito para fazer amizade com Annelise, embora talvez Faye discordasse disto.

Faye e Annelise se conheceram ainda no fundamental e se odiavam. Aliás, Faye foi a primeira pessoa que nutriu ódio acerca de Annelise, mas tinha seus próprios motivos. Gótica metaleira, acima do peso, tachada de rebelde pelos tios e com um boletim de dar vergonha, Faye odiava ser comparada com a garota carismática. Annelise retribuiu, até o ponto em que Faye descobrira que Annelise não era tão perfeita assim e as duas viraram melhores amigas. Havia sido estranho para os estudades da River Trench School verem as duas garotas juntas, mas agora o que lhes parece estranho é quando não estão grudadas uma na outra.

Outros dois que eram conhecidos por estarem juntos o tempo todo eram o Benhur e o Jake, que já apareceram no colégio juntos e permaneciam assim. Os siameses, brincavam. Ben vinha de uma família pequena, já que restou apenas ele, o pai e uma tia distante em toda ela. Em termos financeiros, no entanto, a família era bem grande, já que o pai era dono de uma editora de livros gigante, informação que preferira ocultar dos colegas nos primeiros meses ali. Alto, sério, inteligente e reservado, Ben não deixava muita coisa transparecer de si, mas talvez fizesse parte da panelinha do ensino médio justamente pelo mesmo motivo que Jake: por serem parceiros para tudo.

Jake era bastante parecido com Ben no quesito de ser sério e reservado, embora tivesse a postura um tanto mais relaxada e fosse dono de sorrisos fáceis. Suas famílias acabaram se cruzando na infância, quando a mãe de Jake, advogada, fizera uma parceria com a editora da família de Ben. Embora a amizade que ninguém conseguia romper fosse até poética, o que nenhum dos amigos sabia eram os motivos sombrios pelos quais se ligaram tanto um ao outro. O motivo pelo qual se sentiram na ausência de amor e carinho o suficiente para encontrar em outra criança, como na época eram, uma família.

Bruno, talvez, tenha sido o responsável para trazer as duas criaturas mais quietas ao grupo. É da mesma época que Annelise e Faye no colégio, e passou a andar mais com elas depois de ter um rolo com Annelise e volta e meia se encontrarem aos beijos em suas saídas. Apesar de ser mexicano, Bruno havia deixado o país de origem ainda pequeno, junto dos pais. É extrovertido, brincalhão, e não havia uma única alma naquele colégio que não se desse bem com ele. Apesar disto, era um dos únicos que, apesar de se dar bem com todos, não tinha um grude ali dentro.

Isto é, até Alex aparecer, tão palhaço quanto o mexicano.

— Cadê o Alex? — perguntou Annelise, analisando o pátio do colégio com os olhos escuros.

Alex chegou ao River Trench School se assemelhando à um elefante vestido de bailarina: chamando a atenção. Alex em si não era muito chamativo, apesar de não ser ruim para os olhos: olhos escuros, cabelos escuros, pele bronzeada e altura mediana. Então é de se ponderar o que havia de tão único no garoto que, em menos de um semestre estudando ali, todos já conheciam e sabiam exatamente quem era. O jeito extrovertido e carismático, os sorrisos fáceis, os olhos misteriosos, a clara ternura pelos três garotos do fundamental. Quem sabe?

— Normalmente eu diria que ele tá com os pirralhos — ponderou Faye, mexendo nas unhas pintadas de preto —, mas como a MJ também não tá aqui...

— Ah, é claro — riu-se Annelise, embora tivesse certo desgosto que Alex recém havia se unido a eles e já fora sequestrado pela garota. E ele nem gostava dela. Ou, ao menos, era o que seus olhos podiam dizer.

Quando Alex se juntou a eles, quase totalmente devido ao Bruno, que também era do segundo ano do ensino médio e com quem dividia a turma, eles pensavam que o garoto não era um dos que se mantém na panelinha. Afinal, ele mal chegou e já estava todo beijos para a Mary Jane, que basicamente esqueceu dos outros para ficar pendurada em seu pescoço. Também foi ponderado por eles se esta seria a saída da coreana do grupo de uma vez por todas, por graças divinas. Mas quando conheceram Alex de verdade, já não mais se importavam que MJ permanecesse ao lado deles, desde que Alex também o fizesse. E assim se cumpriu.

MJ não é japonesa, como muitos dizem – o que a irrita muito, e com razão –, mas descendente coreana, embora nem o idioma soubesse porque nunca viveu lá. A presença de Mary Jane na panelinha era inexplicável. Ninguém realmente gostava dela, mas por algum motivo, em algum momento, ela começou a andar com eles e assim permaneceu. Claro, apenas quando ela queria, ou melhor, quando não queria ficar no outro grupinho de amigas, exceto depois de Alex aparecer. Não é que ela fosse má pessoa, ela até que conseguia ser legal quando queria, mas tudo nela gritava futilidade e não havia nada mais chato que uma pessoa falsa. 

Emily era o total contrário de MJ. Foi a última, antes de Alex, a formar parte da matilha estudantil, arrastada pelas mãos de Anne e Faye. A garota tímida, indígena, acabou por adorar todo mundo, embora ainda não soubesse muito bem como agir com eles. Não que importasse tanto, já que os olhos castanhos sempre paravam em Matthew e seu jeito despojado de ser. Se tornava difícil se concentrar em formar vínculos mais fortes com o grupo quando Matt lhe sorria daquele jeito e a tratava com carinho.

Matthew foi o mais aleatório do grupo. Nem mesmo ele sabe em que momento andar com um bando de garotos mais novos se tornou a melhor parte do seu ensino médio todo. Matt já completaria os vinte e um anos logo e, depois de haver desistido duas vezes do ensino médio, havia chegado ao ano final, com muito orgulho. Não se envergonhava de ser mais velho, porque sabia ter tido seus motivos por haver ficado para trás. Era um pouco quieto, mas brincalhão e parceria para os mais novos. Estudava de dia, trabalhava à noite, e gostava da companhia da galera.

— Mas então, Ben — disse Faye, passando um dos braços pelos ombros do garoto alto, o que só era possível porque eles estavam sentados —, quando será a próxima festa de arromba em sua casa?

Ben sorriu minimamente, olhando de canto para a garota ao seu lado.

Faye era absolutamente linda. Os cabelos tingidos de preto eram lisos e iam até a altura dos seios fartos, contrastando com a pele pálida. Os olhos eram de um verde escuro, quase musgo, o nariz era um tanto arrebitado - o que parecia discordar de sua personalidade gótica -, e o sorriso era quase sempre irônico. 

— Não tão cedo, isto é certo — respondeu ele, dando de ombros.

Matt gargalhou, porque havia presenciado um dos motivos disto: o tapete caríssimo da família de Ben, que houvera sido destruído com uma bebida alcoólica rosa, quando uma garota totalmente bêbada a derrubou tanto no tapete quanto na própria roupa. Pensou haver visto uma veia pulsar na testa de Ben naquele momento, mas é claro, ele manteve a postura e o comportamento dignos de um príncipe. Chegava a ser engraçado.

— Você teve problemas? — perguntou Emily, em um tom manso.

— Com minha família? — sugeriu ele, olhando-a de canto. Emily assentiu, sorrindo de forma tímida. — Não. Eu reparei tudo antes do meu pai chegar de viagem, e a dona Martha nunca conta.

Dona Martha era a governanta da casa, como naqueles filmes antigos, o que trouxe muita zoação por parte dos amigos quando descobriram. Mas a Martha era como uma mãe para Ben, e às vezes, quando era criança, mordia a língua para não chamá-la assim. Era a pessoa que mais amava no mundo, a única pessoa que agia como uma família para ele, que entendia seu jeito reservado, que limpava seus joelhos ralados quando menor, que ralhava com as festas em sua casa, mas acabava nunca contando ao Sr. Patrick, seu pai.

O velho estava sempre viajando e quando parava em casa, estava sempre em seu escritório. Não era um homem ruim, sempre deu tudo ao filho, mas nunca soube lhe dar atenção e carinho de forma adequada. Talvez porque o filho lembrava muito sua falecida esposa, e ele não suportava olhá-lo na cara por muito tempo. Não que Ben se dizia importar, já que sempre teve Jake ao seu lado para lhe apoiar. Jake era e sempre foi sua pessoa preferida, assim como Martha era sua personificação de família. 

— A dona Martha é um amor — acrescentou Jake, sorrindo mais levemente, e obtendo um aceno positivo de Ben. — Mas precisamos de outra festa. Anne? — sugeriu, com um sorriso de canto.

Embora os dois fossem reservados, Jake não tinha toda aquela postura ereta e quietude inteligente de Ben. Possuía tantos mistérios quanto o mais velho, mas se deixava levar mais fácil para o caminho da juventude. Aquele cheio de escolhas erradas, festas, álcool, música e rebelião. Aliás, Jake era o único motivo pelo qual Ben disponibilizava as festas agitadas em sua casa que, no fundo, detestava. Jake gostava do movimento, do barulho, da casa lotada, e Ben gostava de fazê-lo sentir-se bem desde criança. 

— O quê? — perguntou ela, arqueando uma das sobrancelhas. — Você acha mesmo que eu vou dar uma festa na minha casa?

— Não — tentou ele, estendendo a vogal de forma interrogativa, indicando que a resposta, na verdade, era "sim". — Eu acho que você tem ótimas ideias pra onde podemos dar uma festa.

— Hum — resmungou ela, cheia de graça, para logo rir. — Eu tenho mesmo ótimas ideias, não tenho?

— Você é maravilhosa — acrescentou Faye, irônica, abrindo um pacote de salgadinho. Levou um tapa na perna na qual Annelise estava anteriormente encostada, fazendo-a rir. 

— Eu acho que não devia esconder seu espírito festeiro dos seus pais — começou Matt, chamando atenção dos outros, que pararam os olhos nele. Ergueu os ombros, ponderativo. — Você tem ótimas notas, ótimos pontos, ótima interação com todos. Não tem por que não merecer um pouco de diversão.

Annelise ficou quieta, levando mais um salgadinho da amiga à boca, desviando o olhar. Deu de ombros, rindo pra disfarçar.

— É — concordou Faye, percebendo o desconforto da amiga —, mas é que o espírito festeiro desta garota também envolve coisas como álcool, maconha, identidade falsa, caras mais velhos…

Matt arqueou uma das sobrancelhas.

— Eu sou mais velho — apontou, vendo-a fechar a boca e ponderar.

— É, mas não é a mesma coisa — diz Annelise, vendo-o começar a rir.

Emily observou de canto, se sentindo desconfortável com a conversa. E daí que Matt fosse mais velho?

— Ei! — reclamou Bruno, ao chegar com um pastel em mãos, sentando ao lado de Anne no famoso chafariz da escola. — Quer dizer que você vai sempre me trocar por caras mais velhos? — perguntou, indignado.

Annelise riu, revirando os olhos. Levou uma das mãos para pegar o rosto de Bruno e trazer pra perto, apertando as bochechas no processo até formar um biquinho engraçado em seu rosto.

— Não, neném — diz ela, tascando-lhe um beijo na bochecha. — Eu só estou esperando você se tornar um cara mais velho — brincou, vendo-o formar uma postura ereta e uma expressão séria e sedutora que fez todos rirem.

Bruno, satisfeito, ofereceu um pedaço de seu lanche para Anne, que lhe agradeceu com um beijão na boca. Faye fez uma careta, revirando os olhos.

— Meu deus, vocês são um nojo — reclama, mas logo a mão aberta de Annelise cobriu o rosto da amiga, empurrando-a para longe sem desgrudar a boca de Bruno. Faye a mordeu.

Ouch! — reclamou, virando para a amiga para mostrar-lhe a língua. Faye e deu de ombros, sorrindo, ao roubar o pastel de Bruno da mão da amiga. 

— Ei! — reclamou o mexicano, com os olhos no que sobrou do pastel.

— Por que vocês não namoram logo? — perguntou Jake, curioso ao ver o desenrolar da cena. Bruno conseguiu pôr as mãos no pastel novamente. 

— Porque o Bruno e eu somos passarinhos, Jake — explicou Anne, enquanto Bruno mastigava com vontade, agarrado no pastel para que ninguém mais o tomasse. — E não se prende passarinhos em jaulas.

— O que ela quer dizer — interrompeu a amiga, com gosto, ao rir — é que ela é uma piranha. Mas é uma piranha nerd e exemplar — disse, gargalhando quando Annelise lhe deu um peteleco na cabeça.

— Diz a piranha gótica — riu Annelise, vendo Faye revirar os olhos.

— Sou mesmo — concordou, orgulhosa, antes de relancear Ben ao seu lado. — Ouviu só, Ben? — perguntou, com um sorriso largo.

Bruno gargalhou, vendo o amigo sorrir, sem jeito. Todo mundo sabia, inclusive Ben, que Faye morria por tirar uma casquinha daquele príncipe alto e galante, desde que ele pusera os pés no colégio pela primeira vez.

Ben relanceou Jake, que desviou o olhar ao brincar quieto com o pingente no pulso, antes de focar a atenção total em Faye. 

— Estou lisonjeado — disse ele, com um sorriso de canto, colocando a mão no peito —, mas terei que recusar em nome da nossa amizade, Faye. — Então, pegou sua mão e a beijou, com carinho, enquanto os outros riam, mas Faye se via satisfeita. — Mais uma vez — acrescentou, em brincadeira.

Faye pisca um dos olhos.

— Ah — diz ela, fazendo um gesto vago com a mão como se não fosse nada —, um fora ou outro. Já tô acostumada! — Deu de ombros, sorrindo galantemente. — Mas se mudar de ideia… — Deixou no ar. — Bom, você sabe. Já tô acostumada com isto também — disse, olhando-o de canto.

— Uuuuui — gritou Bruno, rindo.

Annelise soltou um assobio alto, antes de começar a rir como os outros. Ben não se aguentou e riu também, coçando a nuca. Jake observou tudo de canto, sorrindo. 

— Já vai bater — diz Emily, com os olhos no celular.

— Mas a gente recém sentou aqui — reclamou Annelise, deixando o rosto cair no ombro da amiga. No mesmo instante, o sinal soou pelo pátio. — Emily, sua má pressagiária!

Emily riu, levantando.

— É, pois é — concordou Faye, amassando o pacote vazio de salgadinho. — Horas e mais horas enfurnada em uma sala? Tudo ok — disse, irônica. — Alguns minutinhos a mais para respirar? Nada ok na mente dessa gente — reclamou, fazendo um gesto vago em direção à coordenadoria do colégio. 

— É o que eu digo! — exclamou Bruno, erguendo a mão para que Faye batesse a sua na dele.

— E ainda perguntam por que eu larguei o colégio tantas vezes… — murmura Matt, estalando a língua, em brincadeira. Os outros riem.

— Olha só quem apareceu — indicou Ben, ao levantar e enxergar as duas figuras vindo de longe, provavelmente detrás do ginásio.

Alex vinha abraçado em Mary Jane a passos curtos, mas embora a coreana falasse animada com ele sobre algo, ele estava tão distraído em seus próprios pensamentos que sequer viu a turminha encarar e acenar para ele há alguns passos de distância. 

— Ele parece arrependido — brinca Jake, se referindo ao lance com Mary Jane, e não precisou traduzir para ninguém, já que todos compreenderam no mesmo instante.

Bruno riu. — Total!

Riram, se dispersando. 

— Poxa, você tem prova né? — perguntou Matt, chamando a atenção de Emily, enquanto a garota andava devagar com os olhos no celular.

— Ah, sim — respondeu, com um sorriso. Estudava os slides no celular. — É a de biologia.

— Biologia? — Matt joga a jaqueta no ombro, ponderando. — Com a Prof. Vivian? — Emily assente, os olhos em Matt. — Ah, relaxa! As provas dela são muito tranquilas!

— Espero que sim.

Matt sorriu, abaixando-se um tanto devido à altura de Emily para deixar um beijo casto em seu rosto quando eles teriam que seguir caminhos distintos para as salas. — Boa sorte. 

Emily, que ainda prendia a respiração quando Matt deu as costas, foi surpreendida por Faye, que passava um dos braços em seus ombros. — Você está tão ferrada! — afirmou, rindo, já que era a única que sabia sobre o crush da garota em Matt.

Emily suspirou, melancólica.

— Ei, você viu os três patetinhas hoje? — perguntava Alex, logo atrás das duas, para Bruno. Esticou o pescoço para ver se tinha um vislumbre deles ao longe, mas nada. 

— Ahhh — disse ele, em um tom que se usa com bebês —, você sentiu falta em um dia só?

Alex riu, empurrando-o. — Cala a boca.

— Deve reconsiderar futuros namoros então — continuou ele, com graça , claramente se referindo a Mary Jane. — Vai acabar te afastando dos teus filhos.

— Filhos? — perguntou ele, gargalhando, mas Bruno o interrompe.

— Cara, falando sério — chamou ele, diminuindo o sorriso. — Você não gosta mesmo dela né?

Alex desviou o olhar, soltando um riso pelo nariz, meio sem jeito.

— MJ? — perguntou, vago, mas Bruno soltou um som de: óbvio! — Sei lá! — mentiu, mas tornou a rir. — Mas você sabe que eu não sou de namorar, cara. É só diversão — acrescentou, dando de ombros. 

Bruno achou graça, porque no pouco tempo em que convivera com Alex, já passou a conhecê-lo um pouco. — Engraçado você dizer isto — disse, arqueando uma das sobrancelhas —, porque você não parece se divertir nem um pouco. 

Alex aproveitou a deixa que chegaram na sala de aula para deixar o assunto morrer, sentindo-se pesado. 

Todos, por fim, entraram para mais uma rodada de aulas sem graça.

Mary Jane era a única no primeiro ano do ensino médio. Jake, Bruno e Alex estavam na mesma turma do segundo ano, e Annelise, Faye e Emily estavam juntas em outra das turmas do mesmo ano. Ben e Matt eram os únicos que estavam no último ano de colégio e como só havia uma turma deste, estavam juntos. 

Todos, por fim, se juntariam novamente ao fim das aulas para mais conversas, risadas e discussões. E, quem sabe, mais aventuras. O mesmo se repetiria no próximo dia, e no próximo, e no próximo, como um eterno ciclo sem data de validade. 


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Notas finais do capítulo

Trarei esses dois coisinhos bonitinhos (Alex e Caleb) logo logo! E já respondo os reviews, que eu li feito uma viciada umas quantas vezes ahahhaha. Amo vocês ♥

Amem, odeiem, mas me digam o que acharam! :3
Att: 05/2021.



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