Falso namoro escrita por HeloLovegood


Capítulo 2
Carta de hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Oie amores, depois de tanto tempo sem postar nada, depois de ter excluído a fanfic e restaurado.
Estou de volta postando um capítulo novo.
Quero agradecer a Ellen e o Léo, muito obrigada pelo comentário e o incentivo, sem vocês dois eu teria desistido dessa história.
Boa leitura.



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A família Weasley, estava reunida no café da manhã, onde a Sra. Weasley servia bacon com ovos. Sr. Weasley tomava café e aproveitava para conversar com Harry sobre os trouxas, quem não possuí magia.
– Então Harry, como os trouxas fazem o patinho de borracha? Fiquei sabendo que eles tomam banho com eles? - Sr. Weasley perguntou levando um pedaço de bacon a boca.
Harry que estava bebendo suco de abóbora e observando Sra.Weasley lhe servir uma enorme quantidade de comida, virou-se para o patriarca que parecia bastante interessado pelo o rumo da conversa.
– Bem...eu... Acho que...- Harry começou, mas fora interrompido pela Errol, a curuja da família Weasley.
Ela sobrevoou adentrando na casa e quando passara pela janela tropeçou no vidro e caíra no chão.
– Essa curuja é um perigo. Sempre caindo por ai. - Jorge falou entrando na cozinha e reparando na curuja que continuava no chão. - Bom dia. - Falou para todos e se sentou na mesa.
– Dia. - Todos responderam e Gina foi pegar as correspondências.
– São de hogwarts e também mandaram do Harry e Luna. - Gina falou e entregou às cartas.
Harry pegou a sua e abriu relevando um rolo grosso de pergaminho e começou a ler:
Prezado sr. Potter,

Quero informar que o novo ano letivo começará em 1º de setembro. O Expresso de Hogwarts partirá da estação de King’s Cross, plataforma nove e meia, às onze horas.
Os alunos que, não completaram o último ano, terão uma chance de regressar a hogwarts.
Caso aceite, estamos adicionando nesta oportunidade, a lista de livros para o próximo ano.

Atenciosamente,

Profª. M. McGonagall
Diretora.

– Eu não vou. - Rony falou de boca cheia.
– Lógico que vai. - Retorquiu Sra. Weasley. - Não quero mais ninguém sem terminar a escola. - Terminou olhando de relance para Jorge que, dera uma piscadela e voltou a beber o suco.
– Mas mãe, isso não é justo. - Protestou Rony. - Quero dizer, a senhora deixou o Jorge sem concluir o sétimo ano.
– Mas diferente de você Roniquinho, eu não sou burro. - Jorge se manifestou provocando Rony, era seus únicos prazeres que ainda lhe restavam e diversão.
– Eu não sou burro. - Falou Rony aborrecido. - Eu lutei na guerra e sou maior de idade.
– Mas idade não quer dizer inteligência. - Jorge falou cutucando mais. - Vamos supôr que mamãe deixe que você não termine. Onde vai trabalhar ? Pois o ministério da magia leva a sério os estudos.
– Vou trabalhar na sua loja, na gemialidade Weasley, é claro. - Disse Rony como se fosse óbvio.
– Acontece que...
– Eu também não vou. - Harry interrompeu Jorge e dobrou a carta.
Harry não quisera voltar para hogwarts, por vários motivos; Não conseguia imaginar a escola sem o professor Dumbledore dando as boas vindas aos estudantes, sem seus concelhos sábios quando ele precisasse. Sem professor Snape, está certo que ele fazia a vida do garoto de olhos verdes ser o pior possível, lhe dando detenções, descontando pontos da grifinória, anulando suas poções mesmo pelo mínino erro possível e tendo outras piores que a sua e fazendo sua vida um inferno desde quando entrara na escola, mas Harry sabia a verdade, Snape sempre o protegeu, o tirou dos escombros da casa que restara dos seus pais, entregando ele para Dumbledore e mesmo depois de tudo isso, conseguiu entender por que Snape parecia detestá-lo tanto, porque James Potter, seu pai, havia infernizado a vida de Snape em hogwarts e fazendo bullying com ele, só por ciúimes bobo da sua mãe. Snape pensou que Harry fosse igual ao seu pai, por isso descontou todo o ódio por James nele.
Harry não conseguia enxergar voltando a hogwarts sem os dois e também havia o fato que havia destruído você sabe quem pela segunda vez, se os alunos agiam daquela maneira consigo antes, imagina agora? Harry sentiu seu estômago revirar e pensou nessa possiblidade, ele nunca quis ser famoso e detestava passar pelos os corredores e tendo a atenção de todos, ele não queria passar por tudo isso novamente.
– Bom, vocês que se decidem. Não é nada que eu possa fazer. São maiores de idade Molly. - Sr. Weasley falou olhando para a esposa que soltou um murmúrio desgostosa. - Vou trabalhar, tenham um bom dia. - Ele disse por fim, aparatando.
– Mas mesmo sendo maiores de idade, terão que me obedecer. - Ela falou colocando as mãos na cintura. - Ronald Weasley, você vai voltar.
– Não vou, não vejo motivo nenhum para isso e Jorge vai me dar entrego na loja, não vai? - Rony perguntou olhando o irmão que se levantou da mesa.
– Não. - Respondeu Jorge aparatando.
– Ronald Weasley, você vai voltar! - Falou ficando furiosa.
– Está bem. - Respondeu contra gosto e voltou a comer.
– Harry, querido. - Sra. Weasley virou-se para Harry usando um tom doce e maternal. - Pense direitinho, tem uma semana para decidir.
Harry assentiu e voltou a atenção pro prato, mas escutou barulhos de alguém descendo às escadas e quando olhou era Luna.
Ambos estavam se aproximando muito naquele verão, passavam horas no jardim conversando sobre seus sonhos, o que fariam da vida em diante e sobre seus medos, e Harry contara até coisas que nunca disse para Rony ou Hermione. A amizade dos dois estava ficando cada vez mais forte, eram muito mais que melhores amigos, eram confidentes.
– Olá. - Luna falou olhando para todos e sentando ao lado de Harry.
– Olá. - Todos falaram e Harry pegou a carta da garota que estava posicionada em cima da mesa.
– Sua carta de hogwarts. - Harry falou entregando à ela.
– Obrigada. - Ela pegou e começou a ler.
– Você vai voltar? - Harry perguntou assim que ela terminou.
– Não vejo porquê não. No ano passado, meu sexto ano, foi interrompido pelos os comensais, quando me levaram para a mansão dos Malfoys. Mas ficou faltando o sétimo ano e acho que seria uma boa. Você vai voltar Gina? Vamos fazer o sétimo ano juntas. - Ela virou empolgada para a amiga.
– Claro que vou. - Gina respondeu também empolgada. - Finalmente o último ano.
– Você vai Rony? - Luna perguntou vendo a Sra. Weasley lhe servindo o café.
– Obrigada. - Luna respondeu esboçando um sorriso.
– De nada, querida. - Molly respondeu sorrindo e voltou para a pia começando a lavar a louça.
– Fui obrigado. - Rony respondeu de boca cheia fazendo voar comida em Harry e Luna que estavam em sua frente.
– Que nojo. - Gina falou. - Engula a comida primeiro.
Rony deu de ombros e assim passaram a manhã, conversando.
Mas tarde naquele mesmo dia, Harry e Luna estavam sentados na grama vendo o dia escurecer aos poucos e sentindo uma brisa fresca.
– Eu não vou voltar Luna. - Harry explicou pela milésima vez para amiga.
– Mas porquê? - Perguntou olhando no fundo dos olhos dele.
– Não vejo hogwarts sendo a mesma sem Dumbledore. Eu queria negar para mim mesmo, mas até Snape vou sentir falta, entende? - Ele virou-se para ela que, o encarava mais penetrante que o habitual. - Eu não sei o que vou encontrar quando voltar pro castelo. Passei por tantos momentos difíceis, quase morri tantas vezes naquele colégio e agora que tudo acabou, não vejo motivos para voltar. Ainda tem todos os alunos que cochicha quando me vejam, que se esgueira nos corredores quando eu passo só para me ver melhor. Não gosto de sempre ser o centro das atenções, dos outros estarem sempre querendo ver minha cicatriz, ao invés do que eu tenho por dentro, do que eu sou como Harry e não como Harry Potter. Eu não sei se aguentaria passar por tudo isso de novo e ainda pior, pois derrotei Voldemort de novo.
– Eu sei que, pessoas queridas nunca vão embora de verdade, elas sempre ficam aqui. - Luna falou encostando a mão no coração dele. - Ninguém presta atenção em você por causa da sua cicatriz, é maior do que isso, sempre foi maior que isso. Sabe, eu sempre fui zoada pelos os alunos, pelo meu jeito excêntrico e meus assessórios diferentes. Mas eu nunca deixei que palavras de pessoas maldosas me atingissem, todos nós somos únicos e devemos nos amar do jeito que somos. Até na corvinal me chamam de DiLua, o apelido que me deram pelo meu ar sonhador, mas eu sei quem realmente sou e não vou parar minha vida pelos outros, eu aprendi a ignorar quem me faz mal. Você deveria fazer o mesmo Harry, não fique se escondendo ou preferindo não fazer algo pela as opiniões dos outros, ninguém sabe o que passamos de verdade. Todos viram para olhá-lo porque o admiram e ver você como herói. Se todos preferem ver sua cicatriz do que seu eu de verdade estão perdendo, perdendo a chance de conhecer uma das melhores pessoas que eu tive o prazer de conhecer. Sobre voltar a hogwarts e ter medo do que vai acontecer, saiba que juntos dos amigos tudo fica sempre mais fácil.
– Obrigado Luna. - Falou abraçando ela apertado. - Sempre sabe as palavras certas para me consolar.
– Sempre pode contar comigo para o que precisar. Vai voltar para hogwarts? Porque eu não imagino hogwarts sem Harry Potter. - Ela falou ainda abraçada à ele, por alguma razão desconhecida nenhum dos dois queriam se desgrudar.
– Sim, vamos completar esse sétimo ano. - Falou sorridente e se afastaram, mas com a certeza que se tivessem juntos tudo daria certo no final.


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Notas finais do capítulo

Pretendo não demorar muito para postar o próximo.
Beijos.



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