Falso namoro escrita por HeloLovegood


Capítulo 11
Enigmas


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, tudo bem? Eu sei que faz muito tempo que eu postei. Mas estou atolada numa fanfic que está pegando todo o meu tempo.
Mas agora vamos ler o capítulo novo?
Boa leitura



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— Espera, Luna. – Malfoy a segurou pelo braço impedindo dela prosseguir.

— Olha, eu já falei que é Lovegood para você. – Disse num tom seco que fizera o sorriso do garoto desaparecer. – Não lhe dei o direito de encostar em mim, me solta, por favor. – Luna falou ficando cada vez mais séria e por um momento sentiu saudades do garoto a insultando, era bem melhor que isso.

Malfoy não teve tempo de retrucar, pois uma voz furiosa soou atrás deles.

— Você ouviu a minha namorada, solta ela ou quebro a sua cara, Malfoy. – Harry falou ficando de frente a eles visivelmente irritado.

  - Não tenho medo de você, Potter. - Disse se afastando dela contra gosto. Harry havia destruído seus planos de beijá-la, mas não demonstraria. - Não sei que tipo de namoro é esse. - tirou sarro levantando uma das sombrancelhas. - Nunca vi se beijarem.

  - Sem problemas, Malfoy. - Harry falou puxando Luna delicadamente pela cintura e aproximou seu rosto dela diminuindo completamente o espaço e sem prévio aviso encostou seus lábios nos dela num beijo urgente e preciso. O beijo era intenso bem diferente que imaginou, pois só queria dar um selinho.

  Mas ter os lábios macios e quentes dela em contato com o dele fizera o estômago do garoto revirar e seu coração batia descompassado. Aquele beijo o fez perceber o inevitável estava apaixonado por Luna Lovegood.

O beijo terminou com os dois ofegantes e Draco Malfoy presenciou tudo chocado, pois até aquele momento pensou que tinham inventado o namoro, porém a forma como beijavam extinguiu qualquer dúvida existente aqueles dois se amavam.

Malfoy ergueu a cabeça com superioridade deixando os dois sozinhos naquele corredor.

  - Luna, eu...

  - Está tudo bem. - Ela falou ofegante pelo beijo repentino.

  No entanto, não poderia negar que sente alguma coisa pelo amigo, por agora não sabia dizer o quanto aquele sentimento forte significava, porém estava a cada dia mais intenso.

                    ***

Na manhã seguinte, tivera jogo de quadribol pelo qual Luna torcia para grifinória, mesmo o time oposto sendo Corvinal. O chapéu de leão na cabeça chamava a atenção das pessoas que estavam nas arquibancadas. Alguns até apontavam para si sussurrando coisas um para outro falando mal dela que ignorou, aquilo não a afetava mais.

O final da partida foi eletrizante Harry quase não conseguiu pegar o pomo por pouco não perderam. A grifinória comemorou no salão principal depois da partida pela qual Luna fora convidada que aceitou.

A festa era somente entre os alunos da grifinória, porém ninguém a destratou ou expulsou dali. Era por essas pequenas atitudes que Luna queria ser grifinória, os alunos eram gentis e receptivos não descriminavam ninguém pela forma que vestia ou por ser diferente, ali todos eram tratados igualmente. Olhou para o trio e Gina sorrindo era a única casa que conseguiu amigos.

Harry aproximou dela sorrindo largamente e estendeu um copo de cerveja amanteigada que ela aceitou prontamente.

  - Está gostando da festa? - Perguntou sentando ao lado dela.

  - Sim. - Respondeu dando um gole da cerveja. - Parabéns pela vitória, eu sabia que conseguiria.

  - Estava pensando em você quando peguei aquele pomo. - Falou olhando ela com seus olhos verdes intensamente. - Então acho que peguei o pomo para você, mesmo ganhando contra sua casa. - Falou colocando a mão na testa. - Me desculpa Luna, eu fiz sua casa perder e...

  - Não tem problema. - Falou sorrindo fazendo a tensão do garoto esvair. - Eu estava torcendo para a grifinória.

  - Por que gosta tanto daqui? - Perguntou confuso. - Quero dizer, mais do que sua própria casa.

  - Porque aqui foi o único lugar que consegui amigos. - Falou entristecida. - Os alunos das outras casas só debocham de mim principalmente na Corvinal. Onde tem alunos que ainda pegam meus pertences e escondem espalhando pela escola.

  - Eles continuam fazendo isso? - Harry indagou ficando com raiva.

  Como tinham coragem de fazer isso com ela?

  - Não tanto igual antes. - Respondeu suspirando pesado. - Mas ontem encontrei meu malão mexido. - Disse dando um gole da cerveja. - Como se estivessem procurando algo.

  - E o que sumiu?

  - Nada, não sumiu nada. - Disse deixando Harry preocupado. - Mas não se preocupe sempre fizeram isso.

  Harry a abraçou apertado que se aconchego nos braços dele. Ficaram assim por alguns minutos, porém ela se afastou recordando algo.

  - Acho que sei o que sumiu. - Falou levantando num sobressalto. - Eu vou indo, muito obrigada pelo convite. - Disse beijando a bochecha dele e saindo dali a passos largos.

  Luna andava pelos corredores apressadamente ficou apreensiva quando só notou o sumiço daquele objeto agora. Talvez não dera falta antes por ser um objeto pequeno demais. Fora a única coisa deixada pelo seu pai, a única coisa que tinha um valor sentimental, uma lembrança material dele.

Subiu as escadarias chegando finalmente no salão comunal dos monitores e subiu rapidamente outra escada chegando no quarto. Pegou o malão deixado debaixo da cama e quando o abriu revirando inúmeras roupas, mas não encontrou o que queria. Luna perdeu o colar das relíquias da morte que seu pai sempre usava, era o único objeto que quando usa sente a presença dele.

Alguém deve ter pegado e escondido, porém só tinha duas pesssoas que tem acesso ao quarto. Levantou-se caminhando diretamente para a outra porta batendo com força e teve que esperar alguns minutos antes que um Ernesto aparecesse de pijamas e seus cabelos desgrenhados.

  - O que quer Lovegood? Estou tentando dormir. - Falou bocejando.

  - Foi você quem entrou no meu quarto e pegou meu colar?

  - Por que eu entraria no seu quarto e roubaria um colar feminino? Por acaso está insinuando que uso esse tipo de coisa? - Perguntou incrédulo.

  - Não era um colar feminino. - Falou mais confusa. Se não era ele, então quem invadiu seu quarto? Mas resolveu explicar a situação quando reparou a cara de poucos amigos dele. - É um colar das relíquias da morte.

  - Eu não entrei no seu quarto. - Falou se recordando de algo. - Tenho algo para você, espera aqui. - Disse entrando no quarto e depois voltou segurando uma carta. - Uma coruja veio aqui quando você estava festejando nossa derrota e acabou jogando essa carta em mim, mas depois reparei que era para você.

  - Ok, obrigada. - Ela falou pegando o envelope e voltando para o quarto.

  Sentou-se na cama abrindo a carta começando a ler.

        As vezes as respostas que mais queremos está evidente diante dos nossos próprios olhos. 

           S.P.P.

Luna leu e releu aquela carta ficando nervosa. Alguém entrou no seu quarto roubando o único objeto que tinha do seu pai e agora aquela carta? Não conseguia reconhecer aquela caligrafia fina e caprichosa. Também não conhecia ninguém com essas iniciais e sobre o conteúdo da carta parecia um enigma. 

  Um enigma que ela usará toda sua inteligência corvina para desvendar quem está ocasionando tudo isso.

 


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Notas finais do capítulo

Gostou? Comenta. Quero saber se tem alguém lendo.
Beijos