Sentenced to love escrita por Cyz


Capítulo 32
Corpos celestes


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal... enfim um capítulo novo hahahaha espero que gostem de ler tanto quanto eu gostei de escrever! Sem mais enrolação, bom capítulo e, desde já, desculpem os erros.



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Point Of View Regina

 

Acordo de manhã e sinto o corpo quente da Emma ao meu lado, como eu precisava daquele contato, daquele corpo, daquela mulher! Passo minhas mãos de leve na curva do seu pescoço, descendo por seu colo e parando em um de seus seios, ainda por cima da sua camisola. Eu não aguentava mais esperar, queria beija-la como nunca havia beijado outra pessoa em minha vida, queria sentir seu toque, seu cheiro, seu gosto, seu sexo, meu mundo! Arqueio meu corpo, me colocando parcialmente em cima dela e isso a faz acordar.

— Bom dia, amor – ela sorrir ainda com os olhinhos fechados

— Adoro esse teu sorriso preguiçoso – respondo – adoro a forma que seus braços me envolvem e como me protege – falo e ela decide abrir os olhos, que me encaram com um brilho seu igual

— Achei que não fosse possível, mas a cada dia te amo mais – ela diz franzindo o cenho e sorrio com sua expressão

Antes que eu me desse conta já estava com meu corpo ainda mais colado ao dela, eu conseguia sentir sua respiração rápida, ver seu sorriso largo e sentir suas mãos que exploravam meu corpo. Passei a beija-la com certa urgência, um beijo desesperado e cheio de desejo que é parado com um forte suspiro meu, após sentir sua mão apertando forte a minha bunda e me dando uma excitação sem igual.

— Preciso de você, Emma – falo tirando sua blusa com dificuldade

— Regina... – ela tenta falar, mas volto a beijá-la enquanto desço minha mão para a barra de sua calcinha – amor, espera – ela pede me parando

— O que houve? – pergunto confusa

— Não sei se quero isso – ela diz enquanto seus olhos fogem dos meus

— Como é? – sorrio – sua boca diz isso, mas eu sei que não é... O que houve de verdade?

— Regina... – ela me olha e a encaro, mostrando que não queria que ela mentisse – essa é a primeira vez depois que eu... – ela pausa e entendo sua insegurança

— Do que tem medo? – pergunto segurando seu queixo para que ela me olhe

— De que você não fique excitada como antes... Você sempre amou tocar minhas pernas, era o que sempre dizia e... – ela fala rapidamente, mas para quando me vê olhando para sua perna

— Seu medo é que eu não fique excitada como antes? Vem cá – pego sua mão e coloco em minha intimidade, já que dormi sem o roupão e já estava sem roupa – ainda tem esse medo, Emma? – a olho sacana e desço de encontro a sua perna – pra mim não falta nada, Swan – falo beijando o coto formado em sua perna

— Regina, não... – ela reluta

— Shiii – repreendo e retiro sua calcinha – nunca te amei por suas belas pernas e elas não são a parte do seu corpo que mais preciso agora – sussurro enquanto subo até sua boca e a beijo, finalizando com uma mordida leve em seu lábio inferior

— Regina – ela sussurra, dessa vez, parece uma súplica para que eu continue

Começamos a nos beijar, ela explorava a minha boca assim como eu explorava a dela, um beijo que mostrou o desespero que uma tinha pelo o corpo da outra. Faço um caminho de beijos e mordiscadas que vão da boca da Emma até sua intimidade, enquanto a escuto soltar suspiros altos e gemidos que ela tentava abafar com suas mãos.

— Eu sei que você quer que eu te dê prazer – provoco-a passando minhas unhas levemente em suas coxas – sabe como sei disso? – bato de leve e aperto suas coxas, fazendo-a soltar um gemido mais alto – porque seu corpo pede o mesmo que o meu

 

Trilha sonora: Halsey - Not Afraid Anymore

 

I am not ashamed anymore/ Não estou mais envergonhada

I want something so impure/ Eu quero algo tão impuro

You better impress now/ É melhor você me impressionar agora

And touch me like you never/ E me toque como nunca

And push me like you never/ E me empurre como nunca

And touch me like you never/ E me toque como nunca

'Cause I am not afraid, I am not afraid anymore/ Porque não estou com medo, não estou mais com medo

 

Me apoio entre suas pernas e as beijo rapidamente, acho que não precisávamos de tantas preliminares, uma vez que nossos corpos já estavam em chamas. Paro por segundos para me deliciar com a visão de Emma tão sedenta quanto eu, mas logo volto para dar-lhe o que ela queria. A seguro com força e cada gemido era um impulso a mais para me empenhar e, consequentemente, senti-la. Subo para dar-lhe um beijo para que ela sinta seu gosto, mas continuo a estimular seu corpo usando meus dedos. Ate que a escuto gemer com mais vivacidade e resolvo descer para acabar como comecei. E assim, ouço todo o seu prazer ser liberado em um longo gemido. Para minha sorte, aqueles não foram os únicos gemidos que escutei e não só ela os soltou!

— Você me cansou, moça – Emma fala ofegante – já passam das 14 horas, Regina – ela fala assombrada olhando ao relógio – eu preciso comer alguma coisa

— Achei que já estivesse satisfeita – brinco

— Ha ha ha – ela ri irônica – tão engraçadinha – abraça meu corpo – vou fazer um sanduiche e suco pra gente

Tento criar forças para me levantar, mas acaba sendo um pouco impossível. Meu corpo todo reclamava, mas era um cansaço de satisfação, dessa forma, cansaria novamente. Emma leva a comida para o quarto e comemos enquanto brincamos lembrando do fato da Alex ser agente. Depois de um tempo, resolvemos dormir um pouco para descansar, o nosso sexo desesperado e faminto havia nos tirado todas as forças. Sinto Emma se mexer e instantaneamente acordo junto com ela. Vou olhar a hora e percebo que dormimos pouco, ainda era 17h. A Swan agarra minha cintura por trás como se me intimasse a permanecer na cama, sinto seus lábios próximos a minha nuca e um arrepio percorre minha espinha.

— Emma, não me provoca – falo manhosa

— Não estou fazendo nada amor – ela retruca e beija novamente minha nuca, dessa vez, finalizando com uma mordida

Não respondo a sua provocação, mas Emma não desiste. Volta a beijar minha nuca e dessa vez sinto seu joelho ser pressionado na minha intimidade.

— Emma – suspiro quase sem voz

— Quer que eu pare? – ela sussurra em meu ouvido

— Não, por favor – suplico

Assim que respondo sinto os dedos de Emma me penetrar firmemente. Ela parecia conhecer cada um dos meus gostos e o que me satisfazia em cada momento, horas mais fortes, outros mais suaves, mas todos os seus movimentos me enlouqueciam. Assim que eu chego ao clímax, sinto seus dedos saírem de mim e Emma me envolve com seus braços.

— Cada vez melhor – falo sorrindo, ainda ofegante

— Quer dizer que meu desempenho foi aprovado? – pergunta com tom de voz sacana

— Razoável... Eu, no seu lugar, treinaria mais – entro na brincadeira – vai ser preciso muito treino até chegar no 10

— Não que eu me importe – ela arqueia o corpo para que eu possa olhá-la – mas estamos brincando, certo?

— Rolou medinho, Swan? – provoco sorrindo

— As vezes você é tão má, minha rainha – ela sorrir e me beija

Passamos alguns minutos conversando, com nossos corpos entrelaçados, mas em certo momento volto a adormecer sobre seu ombro. À dias que não durmo direito, antes era a Emma no hospital, depois meu sequestro, no hospital mal conseguia dormir e quando conseguia era a base de remédios, acordava mais cansada do que quando fui dormir. Acho que em meses esse foi meu melhor sono, tive pesadelos, mas nenhum que me fizesse ficar em pânico. Me mexo na cama e não sinto o corpo de Emma, o que me faz abrir os olhos, olho rapidamente pelo quarto e não a vejo. Me levanto, faço um coque mal feito e visto uma camiseta larga da Swan.

— Amor? Tá aí? – pergunto abrindo a porta do escritório – Emma? – fecho a porta e assim que ando pelo corredor que vai até a sala, eu a vejo – bom dia amor – digo abraçando sua cintura por trás

— Olha quem acordou – ela vira e me rouba um selinho rapidamente – Rê, você está nua? – pergunta sorrindo

— Não, Emma – envolvo seu pescoço, o que faz a camiseta que uso subir – estou com uma roupa sua

— Amor, por mais que eu adore te vê semi-nua na minha casa – ela começa um riso controlado que logo perde controle – e adore sua bunda desfilando pela sala – ela puxa minha blusa para baixo, ainda sorrindo – temos visita – aponta com a cabeça para cozinha e vejo Zelena e Killian me encarando sorrindo

— Aí Deus – grito assim que os vejo e viro Swan, fazendo dela meu escudo – eu te comendo com os olhos e você não diz nada? – sussurro

— Amor – ela diz com dificuldade em meio a uma gargalhada e dou um tapa em seu ombro

— Vou colocar uma roupa e volto – falo sem graça

— Mas já está com roupa, amor – Emma diz sínica dando de ombros – minha blusa te caiu muito bem

— Swan... – penso em algo para falar, mas nada vem a mente – calada – dou as costas e saiu

— Bela bunda, Regina – escuto Zelena gritar e puxo a blusa parar baixo enquanto ando

Vou até o quarto e ainda escuto as gargalhadas deles. Me visto e tento arrumar coragem para voltar à sala.

— Olha ela aí – Zelena exclama assim que me vê chegar – porque tanta roupa?

— Eu mato você – falo para Emma e coloco minhas mãos no rosto

— Ô amor – ela me abraça – daqui a pouco eles esquecem

— Acho meio difícil esquecer que vi a bunda da Regina – Killian caçoa

— Está bem... Já zoaram muito a minha mulher – ela me rouba um selinho e escondo meu rosto na curva do seu pescoço

— Brincadeiras a parte, como você se sente, Regina? – Zelena me pergunta com carinho

— Me sinto bem – sorrio e a olho

— Eu trouxe comida pra vocês e o número de um especialista que a psicóloga da Emma indicou para você – ela fala com cuidado e baixo a cabeça

— Olha, no inicio vai ser difícil, mas tem muita gente que te ama muito aqui – Killian fala todo preocupado

— Gente, sei nem o que dizer – falo sem jeito

— Essa é a forma deles te agradecerem pela visão que você deu – Emma brinca e bato em seu ombro

— Você não precisava pedir para eles te trazerem algo para comer, eu poderia fazer – digo

— Ela não pediu, mas eu sabia que ela te sustentaria com sanduiches, afinal só é isso que tem aqui – Zelena brinca

— Mas agora precisamos ir, a Zel vai me ajudar com uns relatórios – Killian explica – só viemos para trazer comida, uns documentos e saber como estão

— Obrigada, vocês são uns amores – agradeço – amanhã devolvo Emma para vocês – a abraço de lado e nós os conduzimos até a porta

Tivemos uma noite muito agradável. Comemos, assistimos filmes, comemos doces, dançamos na sala, ajudei Emma a arrumar um pouco sua casa... E para relaxar, tomamos um bom banho juntas.

— Nosso dia foi proveitoso – ela me abraça nua na cama

— Ah, foi? – sorrio sacana – querendo me sequestrar de novo... – brinco e ela me olha preocupada – ta tudo bem amor! – sorrio e a abraço, assim adormecemos. 

No dia seguinte somos acordadas com o telefone de Emma tocando.

— Oi mãe – ela fala sonolenta— o seu celular? – ela me olha e vou procurar – o que? Mas como ele está? Meu Deus, mãe – Vejo Emma chorando e meu celular tem inúmeras chamadas de Mary – eu e Regina estamos indo agora – a vejo desligar

— O que houve? – pergunto espantada e ela me abraça – Emma, fala comigo... O celular tá cheio de ligações da...

— David acordou – ela me interrompe em meio a lagrimas

— Ele o que? – falo e sorrio

— Eu falei para minha mãe que estávamos indo para lá – ela diz

Corremos para o banho e ajudo Emma a pegar tudo o que a mãe pediu no apartamento do David, que ficava no mesmo prédio. Vamos para o hospital e lá descobrimos o estado do Nolan.

 


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Notas finais do capítulo

obrigada pelos comentários e até a proxima



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