Sentenced to love escrita por Cyz


Capítulo 28
Close my eyes


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal... enfim um capítulo novo hahahaha espero que gostem de ler tanto quanto eu gostei de escrever! Sem mais enrolação, bom capítulo e, desde já, desculpem os erros.

PS.: a capa do capítulo eu fui montando de acordo com as ideias que foram surgindo... coisas que estão na capa já podem dar uma ideia do que vai acontecer no próximo capítulo #ficaadica hahahaha



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746602/chapter/28

 

Point Of View Alex

— Agente federal? – Regina pergunta confusa – afinal, quem é você?

— É Alex, quem você é? – Graham instiga

— Há cinco anos você se tornou uma testemunha protegida pelos Estados Unidos, depois que viu o Graham matar o Whale. Eu não acompanhei seu caso, mas fui designada a trabalhar como agente infiltrada depois que o Graham voltou a ser uma ameaça – explico calmamente – a agente Arias me passou seu caso e ficou mais fácil depois que descobri que a detetive inicial do seu caso é minha namorada

— Espera...  Como assim? – ela fala confusa

— Maggie Saweyr é minha namorada – revelo e a vejo perplexa – a alguns anos eu comecei o curso de direito, mas nunca conclui, então eu transferi meu curso para Seattle depois que eu soube que você ingressou na universidade... Te observava de longe, estava nos congressos que você estava, me tornei amiga das suas amigas – a cada palavra que eu falava a Regina parecia ficar mais sem ação do que antes – aí a Ruby me falou sobre a Nolan Glass e foi lá que me apresentei formalmente a você... Pra minha sorte, nós quatro fomos convocadas e nos tornamos amigas rapidamente

— Alex – ela me repreende

— Você deveria ser mais um dos meus trabalhos, mas me apeguei de verdade a você... Ser sua amiga, nossos momentos com as meninas, nosso trabalho, nossas noites de muita comida – relembro e sorrio – tudo isso fez uma diferença enorme na pessoa que sou hoje... E o que falei na banheira é verdade... Você não merece sofrer, Regina – falo com pesar

— Bravo agente Danvers – Oswald diz sarcástico – quase me convenceu que você é um ser humano

— Você sabia que a relação estava tão íntima assim, Oswald!? – Graham diz irônico – já rolou até banheira...

— Somos amigas – repreendo – amo Maggie e Regina tem a Swan...  Isso aconteceu no dia que seu amigo me socou – dou ênfase em cada palavra dita

— Foi ele quem te assaltou? – ela pergunta novamente

— Winn me deu uma pista quente e fui atrás... Mas esse imbecil me pegou de surpresa e me socou – olho para Oswald e ele faz uma reverência, agradecendo o crédito que dei

— Winn não é seu primo – Regina revira os olhos ao descobrir

— Não... Ele é agente federal – explico

— Algo na nossa amizade foi verdadeiro? – ela me pergunta com os olhos marejados

— Tudo Regina – tento explicar – você é uma das melhores amigas que tenho... Menti pra você em relação ao meu trabalho, mas nunca menti em relação ao que sinto por você e pelas meninas

— Isso foi realmente está fofo, mas eu preciso preparar tudo aqui pra nosso momento a sós, Valentina – Graham interrompe

— Eu deixei de ser a Valentina quando você matou meus pais – Regina chora copiosamente ao ter a lembrança dolorosa em sua mente

— O que pretende?  O que você quer? – grito, mas eles me ignoram

— Nesse momento? Que você fique quieta – Graham bate com a arma na minha cabeça, forte o suficiente para mim deixar zonza

Escuto a Regina gritar e sinto o Graham me puxar enquanto Oswald faz o mesmo com ela.

— Ah querida...  Como sou desligado, gostou do presente? – Graham pergunta descaradamente e Regina parece confusa – Oswald, não deixou um bilhetinho pra ela saber que era algo nosso? – ele pergunta ao comparsa e continua irônico – Ainda bem que a perna amputada foi a que não prestava, não é querida? – ele sorrir e nós entendemos seu recado

— O acidente da Emma??  Você teve algo com isso? – Regina parecia desesperada

— Te fiz um favor, esse acidente deixou vocês mais próximas – ela inicia sua defesa sarcástica

— Depois de quase acabar com tudo o que tínhamos – Regina parecia pasma com tudo isso

— Efeito colateral, Regina... E outra, ela torceu aquele tornozelo brincando aos 10 anos, quebrou aos 18, torceu novamente quando corria com você... Talvez o membro veio com defeito – Graham falava

Sinto tudo girar e caiu. Ainda estava ali, ouvia tudo, mas estava zonza com tudo aquilo. Regina se aproxima de mim e me mostra que minha cabeça estava sangrando. A porta, do local onde ele nos colocou, fecha e Regina se desespera, mas o desespero só aumenta ao perceber que estamos em um freezer, que é ligado e nos mostra que em horas poderíamos morrer. Regina se levanta do chão, caminha até a porta de aço que nos prendia ali dentro e começou a bater nela entre gritos.

— SEU FILHO DA MÃE! ALGUÉM VAI SENTIR FALTA DA ALEX E ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM! – Regina deu um chute na porta, mas pela cara de dor, ela logo se arrependeu

— Parece que ele não vai abrir a porta – tento amenizar a situação com um tom brincalhão

— Sério Alex? Nem percebi – ela fala em uma irritação cômica – Se você tivesse pedido reforços nada disso teria acontecido.

— E lá vamos nós... Que Deus me dê paciência – reviro os olhos e vejo que isso a irrita ainda mais

— Se não morrermos congeladas ou eles não nos matarem... Me lembra de te matar, por ter mentindo esse tempo todo – ela fala brava e volta a bater na porta

— Na realidade não morreremos congeladas – Regina me encara confusa – Morreremos de hipotermia, que é quando a temperatura do nosso corpo baixa...

— Alex – ela me interrompe – por um momento achei que você tivesse um plano... Cala essa boca! – volta a bater na porta

— Acho que você não sabe, mas estamos afastadas... Ninguém nos ouve – ela me encara novamente – ou alguém pode está passeando por aqui e te ouvir – corrijo amedrontada com aquele olhar

A porta abre e Regina afasta, vem para perto de mim e me ajuda a levantar. Posiciono meu corpo para lutar se fosse preciso, colocando Regina atrás de mim. Mas logo sinto um choque em meu corpo e caiu novamente.

— Bobinha... Você realmente achou que facilitaria para você? – Graham diz sorrindo e negando com a cabeça, enquanto segurava um bastão de choque

— O que quer?  – grito assim que vejo Oswald puxando Regina

— Infelizmente não gosto de ambientes frios e algo me diz que esse aqui vai ficar cada vez pior – ele zomba fingindo frio

— O que vai fazer com ela? – pergunto em pânico

— Regina é o maior troféu que tenho – ele se aproxima dela e faz um carinho em seu rosto – a Valentina foi a única vítima que escapou das minhas mãos por tanto tempo...  Agora posso colocar todos os meus troféus juntos

— E onde estão seus troféus? – pergunto buscando pistas

— Quer descobrir, agente? Regina morará ao lado de um local populoso de Seattle... Não precisa se preocupar, ela terá bons vizinhos... Eles nunca reclamam... – ele solta uma risada diabólica – você tem que entender uma coisa... Para onde a Regina vai, quanto mais aumenta menos se vê – ele parece perceber que ainda estou confusa – vamos lá agente Danvers, você está perdendo toda a diversão – Oswald ria com tudo aquilo e Regina chorava cada vez mais – quando os seus olhos fecharem você entenderá isso... Em breve você e ela estarão no mesmo lugar... Quando 5 + 5 + 5 for igual a 550 com uma linha, agente – ele finaliza sorrindo e sai

— Como é?  – pergunto ainda mais confusa

Tarde demais! Ele fecha a porta e vai embora com Regina, desta vez, esqueço por um momento tudo o que disse a ela, sobre ser um local afastado e começo a gritar, batendo na porta, cada vez mais desesperada. Respiro fundo para conseguir gritar mais alto e mais forte, acabo me dando conta do que ele falou sobre está frio, percebo que a temperatura do freezer baixou e a voz da Maggie ecoa em minha cabeça, “sei que você encontrou na Regina uma amiga verdadeira, mas agora ela precisa do cérebro da agente Danvers e não do coração da advogada e amiga”. Começo a lembrar das pistas e percebo que nada faz sentido, lembro do papel que tenho no bolso e resolvo anotar tudo, mas ao pegar o papel penso... E se os números forem letras? Pego o grafite que estava enganchado no meu coldre, risco os endereços que Winn me passou e começo a escrever os números de um a nove e distribuir o alfabeto entre eles. Começo a fazer possíveis combinações a partir do resultado da soma entre os três números ‘cinco’ da charada, que segundo ele seria 550. Como não existe 0 nas combinações, decido substituir ele por O. A cada combinação feita tento lembrar de algo em Seattle

— Isso vai dá infinitas possibilidades – falo brava – vai Alex... Pensa! “quando fechar os olhos você vai entender” – repito o que ele disse e fecho os olhos – não vejo nada porque está tudo... – abro meus olhos – escuro! É isso... “quanto mais aumenta menos se vê”... Escuro! – comemoro – Lugares escuros de Seattle – começo a pensar

Sinto meu corpo arrepiar, minha respiração fica mais rápida e pesada a cada instante, minhas mãos estão dormentes, o que me impede de segurar o grafite com precisão. Precisava sair dali, rápido!

— E se o foco não for o 550, mas a linha? – penso enquanto ando de um lado para o outro – ele disse “quando 5 + 5 + 5 for igual a 550 com uma linha”

Começo a pensar e tentar encaixar a linha em todos os números e ao imaginar a linha no sinal de mais, consigo encontrar a soma mencionada.

— É isso... 545+5 é igual a 550 – falo animada

Volto a fazer combinações, agora com os números 545. A cada combinação feita eu sentia meu corpo mais fraco. Não conseguia mais pensar como antes e isso me deixava em pânico. Os arrepios estão mais intensos, os movimentos mais lentos e as pontas dos meus dedos estavam azuladas.

— EMW, é a sigla para serviços de emergência para mulheres – falo sem ânimo – não faz sentido, porque a colocariam ali? – sinto um arrepio forte, minhas mãos não me obedecem – talvez eu possa fechar um pouco os olhos... Só descansar – falo sonolenta

Fecho meus olhos por um instante e palavras pareciam flutuar na minha frente... Escuridão... EMW... Vizinhos... Troféu... Cemitério... E em meio a todas aquelas palavras eu escuto a voz da Maggie.

— Acorda Alex – ela gritava – abre os olhos agora Alex! LUTA! ACORDA

— Maggie – abro os olhos e percebo que foi só um sonho – Regina é seu troféu... Ele não quer leva-la para EMW, mas para o cemitério – tento levantar, mas é em vão – meu deus... Regina

Tento pensar em algo, mas não consigo, não dá mais!

— Maggie – falo com dificuldade – onde quer que você esteja... Eu te amo – falo chorando e volto a fechar meus olhos


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por terem lido e pelos comentários *-*

PS.: Twitter da fic @sentencedtolove



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sentenced to love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.