Sentenced to love escrita por Cyz


Capítulo 11
Sob controle


Notas iniciais do capítulo

É uma miragem? Alucinação? Não! São mais capítulos na mesma semana! hahaha
Ah, obrigada pelos comentários (eu amo lê o que pensam sobre a fic) e aos novos leitores, puxem a cadeira e fiquem à vontade!



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Point Of View Emma


Meu coração parou por um instante, ouvi um grito de Regina e ao me virar a vejo caindo pelas escadas. Em certo momento, seus olhos pareciam se encontrar com os meus e simplesmente fecharam-se. Deixando-me em pânico!
— Ai meu Deus – minha mãe gritou
— Regina! – gritei em pânico ao vê-la desmaiada
— Não toquem nela – minha mãe exclamou ao ver Lili e David indo até Regina
— Mãe – olho para ela em súplica
— Hmm – Regina solta um grunhido e nós nos calamos
— Calma, você caiu – minha mãe diz fazendo a Mills permanecer deitada
— Hmm – ela continua e faz força para abrir os olhos
— O que você está sentindo, filha? – meu pai pergunta nitidamente preocupado
— Minhas costas – fala com voz falha – doem – sai quase como um gemido
— Você pode ter fraturado algo, melhor ficar deitada aqui e chamamos uma ambulância – diz minha mãe indo pegar o celular
— Dói, mas não tanto – diz enquanto tenta se levantar com certa dificuldade – consigo me levantar
— Te ajudo – seguro seu braço e o passo pelos meus ombros enquanto a escuto soltar alguns gemidos
— Emma Swan – minha mãe repreende – o que falei sobre levantá-la?
— Ela fez força pra levantar, não ia deixa-la cair de novo – deito Regina no sofá
— Fora a dor nas costas, o que está sentindo? – minha mãe pergunta novamente
— Vergonha – Regina responde sorrindo e geme – dói sorrir
— Não tem porque sentir vergonha – falo me colocando ao seu lado – foi um acidente e você soltou uma gracinha pra não responder a pergunta que minha mãe te fez – tiro alguns fios de cabelo da sua testa – o que está sentindo?
— Um pouco de dor no pescoço também e... – engole seco – acho que estou um pouco tonta
— Vamos para o hospital – afirmo olhando para minha mãe ao perceber que Regina não estava bem
— David, leve Regina com cuidado até o carro – ela diz e ele prontamente obedece – com cuidado, D – observa ao escutar vários gemidos
— Toma, tira essa blusa molhada e esse casaco – Lili me entrega uma blusa seca e minha jaqueta – pai, vira!
— Obrigada Lili – falo terminando de me trocar
— Filha, liguei para o Chase, lembra dele? – minha mãe pergunta e eu confirmo com a cabeça – ele está de plantão, já avisei sobre Regina, peça pra falar com ele
— Obrigada mamãe – respondo e vou até o carro
— Nos mande noticias – Lili grita
— Eu ligo – respondo – você vai ficar bem, ok? – digo inclinando um pouco mais o banco do passageiro
Dirigi rápido, mas com cuidado até o hospital. Quando o carro balançava demais eu percebia que Regina estava apertando os olhos e soltando gemidos abafados. Chegamos no hospital e estaciono o carro na entrada das ambulâncias, em poucos minutos aparece uma moça que me pede para sair e fala que é proibido estacionar ali.
— Ela está comigo – escuto alguém falar – você e suas entradas triunfais hein Swan!
— Robert, que bom te ver – falo abraçando-o rapidamente – ela está aqui
— Olá, sou o dr Chase – ele se apresenta – trouxe uma cadeira de rodas e vou te ajudar a chegar até ela, ok? – vejo Regina assentir com a cabeça
— Ela caiu da escada de lá de casa e reclama de dor nas costas e no pescoço – falo em disparada – Ah, ela sentiu tontura – entramos no hospital e acompanho o Robert e a Regina
— Calma, Swan – ele para – seu carro vai nos impedir de salvar outras vidas, vai até o carro e estaciona ele no lugar correto, eu vou fazer exames e quando acabar eu volto – ele aponta para a porta e apenas vou
Aquela espera me levaria a loucura, minha mãe havia me ligado para perguntar como ela estava, Mary foi avisada por David e estava desesperada em casa, a tranquilizei dizendo que não podíamos fazer nada até os exames saírem e fiquei de avisar algo. Depois de quase uma hora de espera o Chase aparece para falar comigo.
— Ela está bem Swan – sorrir – sem ossos quebrados ou algo preocupante
— Mas e a dor? – pergunto preocupada
— Emma, preciso te lembrar que ela caiu de uma escada? – ele debocha e o repreendo com o olhar – olha, muitas vezes a dor provocada por uma queda desaparece após tomar um medicamento e repouso, essa dor só será preocupante se persistir.
— Entendi! Você lembra sobre o que te perguntei dia desses? – ele parece confuso – eu te liguei e te falei sintomas – ele parece lembrar – a paciente era ela, tem como fazer algo?
— Olha, não é nada no cérebro, ele está limpo! Apenas uma concussão leve, mas foi pela queda. Posso tirar um pouco de sangue para alguns exames, se isso te deixar mais calma – o Chase fala e eu agradeço – quer vê-la? – eu confirmo com a cabeça e vamos em direção a seu quarto
Ao entrar, vejo Regina deitada na cama e uma enfermeira aplicando algo em sua veia, olho para o Chase e ele permite a entrada.
— Oi Emma – ela diz sem jeito
— Nunca mais me assusta assim, ok – falo baixo e me aproximo
— Brooks, aproveita que já está aí e tira um pouco de sangue, por favor – Chase fala para a enfermeira e ela sorrir confirmando que fará – conversei com a Swan, a TC e o raio-X não acusaram nada, é normal a dor por isso a Brooks aplicou um analgésico em você
— Por que ela está tirando sangue se você falou que está tudo bem? – ela olhou para ele e ele para mim – ele é o amigo com quem você falou quando não me senti bem – ela sorrir afirmando
— Encontrou uma garota esperta, Swan – ele sorrir – só para termos a certeza que está tudo bem e a Swan sair do seu pé – ele solta uma piscadela e ela sorrir – bom, a Brooks acabou então acho que essa é sua ‘deixa’ – aponta para porta
— Não entendi, não vou ficar com ela? – pergunto
— Bom, isso é com você... Na sua casa – ele sorrir ao perceber que estou confusa – Emma, não tem motivos para ela ficar aqui, leve-a para casa, ajude-a com um bom banho e faça algo para ela comer!
— Tem certeza? – pergunto com dúvida
— Você sabe que terminei o curso de medicina, não é? Quem largou foi você, Swan – ele me dá um leve soco no ombro e sorrir
— Você... – ela pergunta espantada
— Só aguentou por três meses – ele falou com tom brincalhão e a fez rir e, consequentemente, gemer – sem sorrisos – ele brinca – aqui tem um medicamento que é anti-inflamatório e analgésico, se ela tiver dificuldade para dormir por causa da dor, você dá um desses, se não, ela começa a tomar amanhã, um comprimido após o café da manhã e outro dose horas depois. O tratamento deve ser feito por cinco dias, ok?
— Pode deixar – confirmo
— O ideal para diminuir a dor do pescoço é uma massagem leve, sem colocar muita pressão, com algum hidratante ou óleo para massagem – ele fala ao perceber que Regina balançava a cabeça com dificuldade – depois da massagem, uma compressa morna por vinte minutos... Amanhã você se sentirá melhor – me entrega a receita para o medicamento e escuta um bip – bom, parece que alguém precisa de mim
— Obrigada, Robert – abraço-o com carinho – senti sua falta
— Também senti a sua – retribui o abraço na mesma intensidade – amanhã quando o resultado dos exames saírem eu vou até sua casa e conversamos um pouco... Aproveito e olho a paciente – faz sinal com a cabeça para a direção da Regina – Swan, ela tem que repousar... Qualquer anormalidade você pede pra sua mãe me ligar, ok? – ele sussurra junto a mim e confirmo com a cabeça
— Obrigada doutor – ela agradece e ele vai embora – vamos para sua casa? Não gosto de hospitais!
— Ok, vamos para casa – ajudo-a a levantar e andamos devagar ate o carro
Regina entra devagar e com certa dificuldade, dirijo até uma farmácia para comprar o medicamento e vou em direção a casa dos meus pais. Chegamos e novamente volta a chover, não quis arriscar que ela escorregasse e ela não aguentaria correr. Ligo para minha mãe e a aviso sobre estarmos em casa, ela pede para que David vá buscá-la no carro e Lili o ajuda segurando o guarda chuva, enquanto o Nolan carrega a Regina. Ele a leva até o quarto e a coloca na cama, Regina estava visivelmente envergonhada, mal olhava em nossos olhos. Falo tudo o que o médico disse e minha mãe pergunta se ela tem condição de tomar banho sozinha ou precisa de ajuda e ela fala que consegue. Meus pais saem do quarto com o David, ficando apenas eu e Lili com ela.
— Você não precisa se envergonhar, tá tudo bem – minha irmã fala percebendo o mesmo que eu
— Ela tem razão – confirmo – o mesmo digo em relação ao banho
— Você hein!? Eu falando sério e você querendo se aproveitar – Lili diz fazendo Emma sorrir
— Não disse que eu daria o banho – dou de ombros – ela pode ter ajuda de qualquer pessoa, só não quero que se machuque mais
— Hum... Ok! Mas você não pensou em tirar nenhuma casquinha? – Lili fala maliciosa e apontando o dedo para mim
— Ai Deus – Regina sorrir – ela é a mini Ruby
— Quem? – Lili pergunta
— Ruby, uma amiga desbocada e maliciosa que eu tenho – Regina responde – mas ela é um amor e uma pessoa com um coração enorme – fala com carinho
— Não conheço, mas já gostei – Lili brinca
— Vocês me ajudam a chegar até o banheiro? – ela diz com uma expressão fofa – preciso de um banho
A ajudamos a chegar até o banheiro e a tirar a roupa, ficando apenas de lingerie. Regina estava muito envergonhada, isso porque não me viu secando seu corpo com meus olhos, Lili percebeu antes e me beliscou. Minha irmã se dispôs a ficar do lado de fora esperando ela acabar para ajudá-la com a roupa e me obrigou a ir para meu quarto, pois também precisava de um banho. Vou para o quarto e escolho uma roupa confortável, colocando-a em cima da cama, vou até o banheiro e tomo um banho quente e demorado, deixando a água cair sobre meu corpo e me relaxar. De repente me vem um estalo na cabeça, Liko! Regina ficaria feliz em vê-lo. Saiu do banho e me troco com certa rapidez, percebo que a chuva sessou por um instante e aproveito esse momento para ir até o carro.
— Onde você vai, filha? – meu pai me diz ao me vê indo até a porta
— Vou até o carro, mas é rápido – respondo
— Você tomou banho quente, Emma!? Não vá lá fora – minha mãe repreende, mas é tarde demais
Vou até o carro e encontro o unicórnio, sorrio ao lembrar de sua infantilidade doce ao abraçar aquele bichinho e ao batizá-lo de Liko.
— O que é isso? – David perguntou intrigado
— Mais respeito! Esse é o Liko – respondo enquanto finjo indignação – é da Regina, vou lá levar pra ela
— Hei, ela pode está dormindo – Lili retrucou
— Vou devagar – faço um gesto como se andasse sobre ovos
Subo até o quarto e abro a porta bem devagar, vejo Regina deitada e me aproximo para colocar o unicórnio em sua cama.
— Você fica fofa tentando fazer silêncio – ela diz sem abrir os olhos
— Como sabia que era eu? – pergunto confusa
— Senti seu cheiro – responde me olhando – Liko!! – estende os braços e entrego o unicórnio a ela – ele está com seu perfume
Ela estava deitada de lado, abraçada com o bichinho. Me deito de frente pra ela sobre os lençóis e apenas a observo, sem falar nada.
— Você me deixa sem jeito quando me olha assim – ela diz
— Você acaba comigo quando fica assim – retruco
—Assim? – pergunta confusa
— Toda dengosa – toco rapidamente a ponta do seu nariz e ela faz uma careta – você está um pouco vermelha, sente dor?
— Não muito, só sinto meu corpo mole – diz enquanto se aninha ao lençol e ao Liko - acho que é o medicamento que me deram no hospital
— E seu pescoço? – pergunto
— Dói – entorta um pouco a boca fazendo uma leve careta
— Vou pegar um hidrante e te fazer uma massagem, depois uma compressa morna e um pouco de sopa – digo levantando
— A gente pode pular a sopa? – ela pergunta cobrindo o rosto, prevendo minha resposta
— Não, nada de pular etapas srta Mills – respondo
Fui até o quarto da Lili, peguei um dos seus hidratantes e voltei ao quarto. Regina levanta com dificuldade e solta vários gemidos até encontrar uma posição agradável. Coloco um pouco de hidrante nas mãos e espalho, vou de encontro a sua nuca e aperto de leve a fazendo gemer.
— Foi forte demais? – pergunto preocupada
— Não, continua – ela faz uma expressão de dor
— Você está quente, Regina – falo tirando minha mão da sua nuca – vem cá – coloco meu ante braço em sua testa – você está com febre
— Faz a massagem e depois a gente ver isso – faz um sinal com a mão para que eu continue – se fizer a dor diminuir vai valer a pena
— Você falou que a dor não estava forte – volto a massagear e ela não responde
Fiz uma massagem suave, apenas pressionando um pouco a palma da mão em alguns locais, o que fazia Regina apertar o travesseiro. Fiz a massagem no sentido dos ombros em direção às orelhas, quando parei vi Regina levando uma mão em direção ao olho de forma sutil.
— Você está chorando? – pergunto
— Não, estou bem – faz um carinho em minha mão que estava próxima a sua
— Vou chamar minha mãe pra ela vê essa febre – dou um beijo em sua testa e a ajudo a deitar
Regina estava de um jeito que não tentou nem me impedir de chamar minha mãe, apenas obedeceu minha ordem implícita de ficar quietinha. Vou até D. Miranda e explico que Regina sentiu dor e fiz a massagem como Chase mandou, então percebi que além da dor ela estava com febre. Minha mãe levantou rapidamente e foi até seu quarto pegar um termômetro, ao entrar no quarto da Regina, minha mãe foi silenciosa e cuidadosa, tocou seu braço com carinho e levou o termômetro até sua axila, Regina observava tudo atentamente, mas sem grandes movimentos, enquanto esperava o tempo do termômetro minha mãe fez um carinho na Mills, que por sua vez fechou os olhos, curtindo aquele contato materno. D. Miranda tira o termômetro e observa que Regina está com 38,5ºC, ela pede para que eu tire um pouco do cobertor de cima da Mills enquanto ela pegava um pouco de água fria para fazer compressa. Não demora muito e a vejo entrar com um aparelho de pressão e toalhas, enquanto Lili trazia uma pequena vasilha com água. Ajudo Regina a ficar numa posição confortável e que dê para aferir sua pressão, minha mãe coloca a braçadeira ao redor do braço da Mills e posiciona o diafragma do estetoscópio no local correto, começando a inflar a braçadeira à medida que ouvia a pulsação da artéria.
— Sua pressão está baixa, Regina – ela diz ao finalizar – eu pedi para Lili trazer esse antitérmico – pega o medicamento da mão da Lili e leva até Regina, ajudando-a a tomar – não é bom ficar muita gente no quarto
— Eu fico mamãe – digo prontamente
— Faça compressas na testa dela e eu venho checar como ela está – ela explica
Minha mãe sai do quarto e começo umedecendo a toalha e levando até o rosto da Mills, que me observa com os olhos entreabertos, faço um carinho e afago seus cabelos, o que a faz fechar os olhos. A febre demora a ceder, eu já estava impaciente, minha mãe tentava me explicar que cada corpo reage de uma maneira diferente, meu cérebro processava todas as informações dadas, mas meu coração... Não! Eu acreditava que era impossível alguém me deixar daquele jeito novamente e em tão pouco tempo, mas Regina era tão doce e tão forte... Tão meiga e tão sexy... Ela era repleta de dualidades interessantes que a tornavam especial e viciante. Minha mãe pega o termômetro novamente e faz o mesmo processo, minutos depois ela me avisa que a febre já estava cedendo, a temperatura já estava próximo a 37,5ºC e isso era bom, Regina começa a se mexer um pouco, acredito que meu alivio foi o que a despertou.
— Emma? – ela tenta levantar, mas sente dor – eu ia perguntar o que houve, mas minhas costas me lembraram – ela sorrir
— Você teve febre, mas sua temperatura já está normalizando – minha mãe explica com um tom doce – sei que é tarde, mas vou buscar algo pra você comer – Regina faz uma expressão negativa e olho para minha mãe sem saber se aquilo é a melhor ideia – Prometo trazer algo leve, mas você precisa comer
Minha mãe sai e Lili acompanha, Regina olha para mim com carinho, eu estava sentada ao seu lado na cama e me estico um pouco para pegar o Liko que estava do outro lado, fazendo aquela bela morena sorrir.
— Ele é um ótimo enfermeiro, me ajudou a cuidar de você – digo entregando o unicórnio para ela
— Obrigada aos dois por tanto carinho – ela diz abraçando a pelúcia e segurando minha mão – agora o Liko não tem mais seu cheiro... Agora fede a suor – ela conclui fazendo uma expressão engraçada
— Amanhã ele toma banho – solto uma piscadela e ela me olha espantada – não vou matá-lo, vou pedir pra ele ser lavado a seco – sorrio e ela também
Minha mãe entra no quarto com uma bandeja e ajudo Regina a sentar um pouco. A bandeja estava com uvas, um copo com suco de laranja e uma fatia de torta de maçã, o que fez os olhos da Mills brilharem.
— Me falaram que você gosta – minha mãe da de ombros
— Não precisava se incomodar – ela diz olhando pra minha mãe – todos vocês são muito gentis, obrigada Do... Miranda – corrige sorrindo
— Quer me agradecer? Então coma – fala apontando para o prato – filha, você mal comeu... Vá comer algo também, fico com Regina
— Estou bem mamãe, não se preocupe – respondo
— Prevendo que você diria isso... Toma! – Lili fala ao entrar no quarto, me entregando um copo de leite com canela – você gosta, não enche muito, mas te deixa mais forte... Bebe!
Observo que Regina me olha e parecia esperar a minha recusa para fazer o mesmo, pego o copo de leite e começo a tomar, fazendo sinal para que ela coma. Nós conversamos enquanto esperávamos ela acabar, quando disse que estava satisfeita eu tirei a bandeja da cama, mas continuamos as quatro conversando, até que minha mãe faz um sinal mostrando que Regina havia adormecido e que era melhor fazermos o mesmo, decido ficar no quarto caso ela precisasse de algo, mas fico indecisa entre dormir ao seu lado na cama, não queria machucá-la e não sabia se ela ficaria confortável ao acordar e me ver ali. Decido dormir em uma poltrona que posiciono ao lado da cama, fico ali olhando para Regina e pensando que o real motivo para abandonar a medicina foi não me achar capaz de cuidar de outras pessoas, não ser capaz de dedicar a vida a outro ser humano de uma forma tão entregue, para realizar meu trabalho da melhor forma possível... E cá estou, ao lado de uma cama, em uma posição horrível e verificando a temperatura de alguém que adormeceu.

 

Point Of View Regina

 

Vejo alguns raios de sol invadirem o quarto e decido abrir os olhos. No instante que faço isso, observo a porta abrir e vejo a Miranda entrar no quarto com cuidado. Vejo que ela percebe que a vi e sorrir; acompanho seu olhar à medida que olha para o lado e vejo Emma sentada em uma cadeira ao meu lado, com seu corpo parcialmente debruçado em um pequeno pedaço da cama. Lili entra no quarto um pouco desconfiada e ao ver a cena, abre a boca mostrando o seu choque ao presenciar aquilo. Não sei exatamente o que as espantava, o fato da Swan está comigo ou dela ter dormindo naquela posição.
— É melhor acordá-la, essa posição não vai ser boa para suas costas – sussurro
— Filha? Emma, meu amor – Miranda fazia um carinho leve nos cabelos da Swan que lutava para abrir os olhos
— Emma, a Regina piorou e a mamãe vai leva-la ao hospital – Lili brinca
No mesmo instante a Swan abre os olhos em espanto e me ver olhando para ela enquanto sua irmã sorria. Dona Miranda repreende a filha pela brincadeira à medida que Emma ainda me olha tentando entender o que houve.
— Filha, Regina está bem... Sua irmã fez uma brincadeira sem graça para você acordar – ela esclarece enquanto repreende a Lili com o olhar
— Você dormiu bem? – Emma pergunta tentando arquear o corpo e mostrando um pouco de dor
— Dormi, mas você não – a observo e ela para de tentar se esticar, como se decidisse não mostrar que sentia dor
— Estou bem e vou ficar melhor depois que o Robert trouxer seus exames – ela pisca um dos olhos para mim e sorrir.
Sua mãe e sua irmã pareciam encantadas com tudo aquilo, Swan me ajuda a levantar e a chegar ao banheiro, precisava de um banho urgente. Meu corpo ainda doía mais numa proporção menor, alguns movimentos eu conseguia fazer sem sentir incomodar tanto, o que era um alívio. Tomo meu banho e me arrumo devagar, quando saiu vejo que a Lilith estava a minha espera para me ajudar com a roupa, apesar de ter dito que não era necessário. Ao chegar na porta do quarto encontro com Emma, que prontamente se oferece para me ajudar a descer as escadas e caminhar até a mesa farta do café da manhã da casa Swan.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, obrigada e até a próxima.

twitter da Fic: @sentencedtolove



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