Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 40
A verdade se aproxima


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, odeio ficar em falar com meus compromissos por isso mesmo esgotada estou aqui para postar o capítulo.
Peço perdão pela demora mas é ando sem vontade de fazer nada, e sinto vontade de desistir de tudo. São problemas atrás de problemas e estou ficando cada vez mais esgotada.
Mas sonhos não se realizam sozinhos por isso aqui estou...



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O dia amanheceu rápido demais e meu corpo pedia por mais algumas horas de sono mas eu não podia.
Tinha sido uma noite difícil, cheia de pesadelos sobre sombras negras, dragões e gelo.
Eu estava com medo de estar ficando louca, os sonhos pareciam tão reais e além do mais pareciam muito com a história contada naquele livro que encontrei na estante. Eu devo ter ficado impressionada demais com aquela besteira.
Me levantei pouco a pouco e me dirigi para a casa de banho.
As minhas luvas eram desconfortáveis e minhas mãos ansiavam por sentir-se livres mas eu não poderia fazer isso. Cada vez que eu tirava as luvas acabava por congelar qualquer coisa, porque eu não poderia controla-los igual a Meri controlava os dela?
Eu estava me sentido fraca e idiota.
Depois de tomar banho me vesti com uma roupa confortável, coloquei uma roupa na mochila para vestir na hora da festa e me dirigi a casa da Vovó para ajudar em tudo.
Eu estava torcendo para que não me encontrasse com Anna, e isso me irritava porque soava covarde. 

O caminho até a casa da minha avô foi cheio de pensamentos voltados aos poderes, a aparente suspeita de Jack sobre eles e sobre o convite que ele tinha me feito ontem.
Não sei porque mas aquele convite me aqueceu o coração, eu estava com saudades da interação entre irmãos, estava com saudades da Anna.
Tudo sobre Jack era confuso para mim. Eu não gostava mais dele, disso eu sabia mas mesmo assim certas coisas que ele fazia mexiam comigo.
Ele conseguia ser tão leal e legal com os amigos mas ao mesmo tempo suas opiniões sobre relacionamento com mulheres faziam meu sangue ferver e minha mão coçar de vontade de socar ele.
Argh! Eu odiava não me entender.
Deixei meus pensamentos de lado e apressei o passo passando pelo portão.
Me dirigi para o jardim onde eu sabia que minha avô deveria estar.
Encontrei-a limpando as mesas que estavam dispersadas pelo jardim até perto da piscina.
Aquela piscina era uma completa ofensa para minha avô. Ela achava que era um desperdício de dinheiro mas minha tia sempre foi mais liberal e queria muito ter uma piscina.
— Oi mama. - Cumprimentei deixando minha mochila de lado e começando a ajudar minha avô.
— Ainda bem que chegaste filha, estava mesmo a precisar de ajuda. Tua tia ainda não levantou, acreditas? A vida dos Gadjes contaminou-a. - Reclama minha avô.
Logo começamos a arrumar e limpar o resto das coisas em um papo animado sobre as minhas aulas.
— Estou a dizer-te querida, se eu fosse uns anos mais nova tentaria algo com o Jack. - Gargalho com a fala da minha avô enquanto contenplamos o trabalho que tínhamos feito.
Estavam cerca de 6 mesas com 5 lugares cada dispersas pelo jardim, perto da piscina estavam alguns assentos para quem quisesse descansar e perto da casinha das ferramentas de jardinagem estava uma mesa cumprida onde pretendíamos colocar a comida para que as pessoas se servissem.
Resolvi ignorar a provocação da minha avô e fui ver como as comidas estavam.
— Olá Elsa. - Cumprimentou Dona Clara, amiga e vizinha da minha avô que estava ajudando no cardápio.
Conversamos por algum tempo enquanto eu olhava para o cardápio que minha avô tinha preparado. Para alguém que não tinha tomado café da manhã aquilo era tortura.
— Sabias que o Spencer vai cá estar? - Disse dona Clara me observando com atenção há espera da minha reação. Ela quer que eu e Spencer nós tornemos namorados.
Dou um sorriso meu forçado e respondo educada:
— Que bom. - Eu não queria chatear ela mas eu e Spencer éramos apenas amigos.
— Sai para Lá Clara, a Elsa vai vir com o seu namorado. - Diz minha avô que acabou de entrar na cozinha.
— Namorado? - Eu e Dona Clara perguntamos ao mesmo tempo.
Basta um olhar da minha avô para que eu saiba que ela fala do Jack.
Essas eram as desvantagens de ter uma avo que adivinha o futuro das pessoas. Quando comecei a gostar do Jack ela logo descobriu, desde então não para de falar nele.
— Ele não é meu namorado. - Reclamo revirando os olhos.
— Ainda. - Completa minha avô dando um olhar de advertência para a Dona Clara.
— Nunca- Falo decidida antes de sair da cozinha.
Respiro fundo e me sento perto da piscina. Minha vontade era de tocar os pés na água mas eu tinha medo de acabar congelando a água sem querer, seria difícil de explicar pra todos.
Uma forte inquietação tomou conta de mim e senti que algo de muito importante vai acontecer hoje. E que eu não iria gostar nem um bocadinho.
Pov Rapunzel
Tenho os olhos fechados e estou deitada na cama do hospital tentando dormir enquanto espero que o doutor me venha tirar daqui.
Eu estava ansiosa para ir a festa na casa da Elsa mas ao mesmo tempo temerosa. Foi uma grande alegria para mim ser convidada para algo tão familiar, ela me considerava uma amiga de verdade, e tinha vindo me visitar no hospital.
Mas mesmo assim o medo de passar mal na festa era grande.
Eu odiava quando isso acontecia e me sentia fraca por não poder controlar.
Dessa vez tinha sido a pior, eu realmente achei que fosse morrer.
O pior é que os médicos sempre me internavam, davam alguns medicamentos para suportar a dor e adormecer mas depois me davam alta porque não poderiam fazer mais nada por mim. O que eu realmente precisava era de um coração novo e isso eles ainda não poderiam me dar.
— Fiquei tão preocupada com ela.- Murmurou baixo minha mãe achando que eu estivesse dormindo.
— Eu também... Não sei o que faria caso ela tivesse... tivesse... Morrido. - respondeu Flynn com uma voz embargada.
Flynn já tinha perdido pessoas que amava e eu sabia que Elsa também. Será que não era egoísmo eu ficar perto deles e criar laços sabendo que existe uma grande probabilidade de eu os deixar também?
Eu sabia que impedir minha mãe de sofrer era impossível mas talvez eu pudesse impedir que Flynn e Elsa passassem pelo mesmo.
Não senti medo de morrer mas saber que farei pessoas sofrerem quando eu for é algo que eu não posso aguentar.
Abri os olhos e percebi que ambos estavam olhando para mim e se espantaram de me ver acordada mas antes que pudessem dizer qualquer coisa o médico chega e eu finalmente posso ir para casa.
Ir para casa da Elsa já não parecia algo tão legal assim mas eu tinha que ir pois sabia que Flynn não iria caso eu não fosse.
Então quando cheguei em casa tomei um banho demorado, vesti um vestido rosa com pequenos detalhes brancos nas mangas e na barra.
Fiz uma trança em meu cabelo com a ajuda da minha mãe e desci as escadas lentamente, quando cheguei a sala encontro Flynn todo pronto com uma linda roupa e o cabelo que normalmente era desarrumado um pouco melhor.
Não pude evitar que meu coração desse um pulo quando ele sorriu para mim. Ele estava lindo.
Me despedi da minha mãe e fomos de taxi até onde supostamente era a casa da avô da Elsa.
Pov. Hiccup
Eu estava no caminho para a casa da Elsa no carro com meus pais, eu preferia ter vindo sozinho mas minha mãe pediu que eu fosse com eles.
A tensão no carro era grande mas eu fingia que nada acontecia.
Só vim mesmo porque considero muito Elsa e porque seria bom ter um momento legal com a Elsa, o Jack e talvez a Merida.
Quando o carro parou quase voei para fora. Eu podia ver que meu pai estava com vontade de falar comigo e me dar um sermão mas por alguma razão ele estava se controlando.
Será que o que eu tinha dito sobre o sentimento dele e da mamãe tinha incomodado ele?
Toquei a campainha e quem abriu foi a avô da Elsa.
Ela me recebeu com um sorriso e um abraço apertado.
— Como vai, meu menino? - Ela perguntou amavelmente. Desde o primeiro momento em que eu conheci ela eu soube que nunca ficaria triste perto dela e que eu tinha me tornado mais um membro na família dela.
— Estou ótimo, e a senhora? - Perguntei com um pequeno sorriso.
— Eu estou farta de vocês jovens que acham que podem me enganar. Não se engana uma avô nunca, ainda mais uma avô cigana. - Ela respondeu como quem dá bronca. - Mas isso fica para depois porque agora é hora de diversão.
Depois disso ela me solta e vai dar atenção aos meus pais enquanto nos dirigimos para o jardim.
Quando chegamos lá eu rapidamente me afasto dos meus pais e vou em direção ao Jack que estava com uma carranca enorme.
— Que foi Jack? - Perguntei estranhando, Jack sempre é o cara mais feliz e animado em todo lugar. Aquilo que tinha acontecido com ele no passado ajudou ele a sempre aproveitar o melhor da vida.
— Nada. - Ele respondeu seco mas vi seu olhar se dirigir a onde Elsa estava conversando com um rapaz moreno. - Desculpa Hic, só estou um pouco cansado. Mas vamos aproveitar todas essas gostosuras e nós divertir, afinal amanhã temos um grande desafio.
Jack tinha razão, amanhã teríamos que falar para as meninas.
Mesmo isso não impediu que eu sorrisse ao constatar que Jack estava com ciúmes.
Elsa conversava e ria com um rapaz moreno e com Merida.
— Elsa e esse rapaz até formam um casal bonitinho, e além do mais ela sempre disse que prefere os morenos. - Digo no mesmo momento em que Jack estava bebendo, fazendo assim com que ele engasgasse.
Jack começa a tossir alto chamando a atenção das pessoas mais próximas. Tudo que eu conseguia fazer era rir até sentir meu estômago doer.
— Meu Deus Jack, o que aconteceu? - Perguntou Elsa se aproximando de nós e dando tapas nas costas de Jack que pouco a pouco parava de tossir.
— Seu maldito! Eu te mato Hiccup. - Jack ameaça com a cara vermelha.
Ele olha para Merida depois olha para mim em um aviso silencioso de que vai aprontar. Dou um olhar desafiador para ele, vamos ver quem ganha.
— O que aconteceu aqui? - Pergunta Meri confusa.
— Nada. - Responde Jack rapidamente fazendo Merida franzir o cenho.
Ela estava com um vestido verde que era apertado no busto mas solto da cintura para baixo. Ela estava extremamente encantadora, eu não conseguia parar de olhar para ela.
E me sentia um idiota por isso.
Merida pareceu notar que eu olhava para ela porque olhou para mim e ergueu uma sobrancelha de forma incrivelmente sexy.
Desviei rapidamente o olhar e me concentrei na Elsa que conversava com Rapunzel e Flynn que acabavam de se aproximar de nós.
— Oi Pessoal! - Ela cumprimenta sorrindo largamente.
— Olá amiga da Astrid. - Cumprimentou Merida de forma seca numa forma que deixava claro que ela não estava gostando nada da situação.
Rapunzel fica meio desconfortável e olha para os pés.
— Ela não é mais amiga da Astrid. - Avisa irritado Flynn.
De repente o clima torna-se meio estranho com olhares raivosos da Merida e do Flynn.
— Calma Meri, a Rapunzel não é mais amiga da Astrid. Você acha que eu convidaria ela caso fosse assim? - Explica Elsa. - E não precisa se zangar Flynn, Meri tem meio que razão de estar desconfiada afinal Astrid não tem muitos fãs por aqui.
Era incrível a forma com Elsa conseguia controlar a situação e sempre acalmar a Meri.
Depois dessa situação todos voltamos a conversar animadamente e a nos divertir. Mas eu e Jack de vez em quando olhávamos um para o outro meio apreensivos.
O dia da verdade se aproxima.

 


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Notas finais do capítulo

Peço perdão pelos erros e pela monotonia do capítulo, foi o que deu para hoje.
Prometo não atrasar tanto nunca mais e me esforçar para fazer capítulos mais emocionantes.
Comentem dicas, críticas, e até um oi se quiserem, estou mesmo precisando de coisa para me distraírem.
Novidade: pretendo em novembro postar aqui no Nyah e lá no wattpad postar uma história em parceria com minha amiga, ela será desafio para mim pois pretendemos escrever algo de mistério, romance, amizade e suspense. Vamos ver o que vai sair. Espero o vosso apoio.
Pergunta do dia: qual seria a melhor paalavra para te escrever ( uma única palavra)
Pergunta do dia2 : qual seu gênero preferido de filmes?
Sugestão de leitura: jovens brilhantes alunos fascinantes- August Cury ( meu novo queridinho)
Frase do dia: Bons jovens se preparam para o sucesso, jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes. Portanto tem consciência de que ninguém não é digno do pódio se não usar suas derrotas para conquista-lo.
Bjs pessoal até a próxima!






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