Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 36
Criatividade nível zero


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!!!! Peço desculpas pelo capítulo não ter um nome mas é estava sem criatividade para arranjar um então quem tiver alguma ideia manda nos constaríeis que eu troco depois. Qualquer erro juro que conserto depois.
Tudo bom com vocês? Comigo está ótimo ( ninguém perguntou mas respondo mesmo assim)
Confesso que estou meio desanimada ( por isso demorei tanto dessa vez) porque só tiveram 2 comentários na fic. Agradeço aos que comentaram mas peço as leitores fantasmas que comentem também.
Esses dias andei lendo os vossos comentários anteriores e me apercebi que durante os capítulos 24 e 23 eu não respondi aos vossos comentários. Venho também me desculpar com a Nick Frost porque no capítulo 25 ( o primeiro que ela comentou ) eu não respondi ela. Não me lembro a causa de eu não ter respondido mas podem ter a certeza que foi algo bem forte porque eu nunca ficaria sem respondê-los.
Agora a novidade: Eu sei que a Queen Von fantasie e a Nick Frost são fãs de Hicstrid por isso decidi postar uma One shot deles. A One shot já está em andamento e só falta alguns detalhes para estar pronto mas como tenho aula segunda-feira só vou poder postar a história na sexta.
Na sexta também pretendo postar outra One shot sobre o Hans mas dessa vez ela vai seg um pouco diferente das outras.
Convido desde já também aos que ainda não leram minha One shot problemas que é Merricup que dêem uma passada lá.
Sem mais delongas o capítulo.



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— O que ela faz aqui? - Perguntou Anna quase gritando. - Não basta ter vocês falando dela o tempo todo?
Eu estava olhando para Anna tentando encontrar aquela menina doce e brincalhona que eu conhecia mas tudo que eu via era uma garota distante e sem o brilho nos olhos.
Os olhos de Anna sempre foram azuis iguais aos meus mas naquele momento eles pareciam mais ser cinzentos do que verdadeiramente azuis e pareciam frios e distantes como se ela tivesse apagado.
— Não admito esse tipo de comportamento com sua irmã - Falou minha avô se levantando, eu via que doía muito ela repreender Anna. - E nem que levante a voz nessa casa.
— Roubar o namorado da irmã pode mas levantar a voz não? - Ela perguntou me olhando com ódio.
— Anna eu nunca... - Me levantei e tentei me aproximar dela mas ela recuou e me cortou:
— Não fala comigo, não toca em mim e por favor finge que eu morri. - Ela pediu raivosamente. - Vou para meu quarto descansar. Não aceito estar no mesmo cômodo que uma traidora.
Anna subiu as escadas em grande velocidade e deixou nós três na sala olhando para onde ela tinha ido.
— Ela t-tem e-estado agindo dessa forma com vocês em casa? - Pergunto sentindo as lágrimas querendo sair. Ela não podia agir assim com elas, não com as pessoas que mais nós apoiaram e amaram depois de nossos pais terem morrido.
— Para dizer a verdade não,Anna tem estado distante e silenciosa, acho que esse foi o momento que Anna mais falou na semana inteira. - Explica tia Gerda me olhando com certa pena. Respirei fundo e espantei as lágrimas, pena era algo que eu não podia suportar.
— Tenho visto coisas tão negativas rodeando nossa pequena Anna. - Murmura minha avô triste. - E me sinto um bocado impotente em saber que não posso fazer nada.
Olhei para minha avô e vi a tensão que emanava dela, parecia ter envelhecido uns 10 anos.
Eu podia ficar com elas e me lamentar ou tentar consola-las mas eu sabia que nada daquilo iria ajudar Anna a voltar ao normal. Parte da culpa dela estar assim era minha por isso eu tinha que fazê-la voltar a ser o que ela sempre foi.
Respirei fundo e decidi que iria fazer algo para mudar aquilo, eu teria que salvar Anna antes dela se afundar cada vez mais.
Peguei minhas coisas e me despedi da tia Gerda e da vovó.
Elas me olhavam estranhando minha pressa mas eu não podia explicar para elas o que eu iria fazer pois para dizer a verdade nem eu sabia direito.
Apanhei um taxi e dei-lhe o endereço da casa onde eu pretendia ir, apesar de nunca ter anotado aquele endereço ele simplesmente não saia da minha cabeça.
Quando o taxi parou e me vi diante daquela casa um calafrio me fez tremer e a pequena voz que fica na minha cabeça me avisou que eu estava fazendo algo errado mas agora era tarde para desistir por isso simplesmente toquei a campainha e esperei.
A porta abriu revelando um lindo rapaz ruivo mas que não era Hans.
— Pois não? - O rapaz pergunta e por um segundo penso que errei no endereço.
— Aqui é a casa do Hans? - Pergunto confusa.
— Sim, aquele estúpido é meu irmão. Se ele fez algo de errado peço desculpas desde já. - O rapaz diz e ele parece bem simpático mas mesmo assim ainda fico desconfiada, como confiar numa pessoa com mesmo sangue que Hans? Além do mais o sorriso simpático dele não combinava nada com os olhos dele, ele tinha uns olhos que pareciam enganadores.
— Ele está? - Pergunto ainda com minha cara sem expressão apesar do sorriso simpático na cara do rapaz.
— Não, ele saiu e pelo que intendi não sei nem se volta. Mas se você quiser entrar e esperar pode ficar a vontade. - Algo na forma como o rapaz me convidou para entrar e me olhou fez com que uma pontada de medo se alastrasse em mim.
— Não vou esperar mas agradeceria muito se você desse um recado. - Digo tentando não me abalar. Para dizer a verdade uma pequena parte de mim - aquela parte pequena e medrosa - ficou aliviada em saber que eu não precisaria encarar Hans.
— Claro princesa! - Ele responde ainda me olhando de um jeito esquisito.
Sinto certa raiva daquele olhar tão parecido com o do Hans mas decido ignorar ele não vale meu tempo.
— Diz para ele se afastar de Anna e parar de plantar ideias na cabeça dela. Se ele não se afastar dela ele vai se arrepender. - Falo. Eu tinha certeza que era Hans quem estava transformando minha irmã naquilo e eu não podia deixar isso acontecer.
— Vou dar o recado sim mas você tem certeza que não querer entrar? -
Olho friamente para ele e vejo que ele ficou um bocado desconfortável com meu olhar.
— Adeus. - Falo simplesmente antes de entrar no taxi e me afastar. O irmão de Hans era tão nojento quanto ele.
Eu queria ir para casa dos meus amigos e convida-los para o almoço amanhã mas acabei por ir para casa e decidi que iria convidar-lhes mais tarde, eu estava com uma dor de cabeça horrível e tudo que quero agora é descansar.

POV Hiccup
Estávamos sentados almoçando e pela primeira vez em muito tempo meus pais não estavam brigando mas eu não pude aproveitar direito pois estava preocupado com o banguela e a fada dentro do meu quarto sozinhos. Esses dias tem sido impossíveis, o banguela já era rebelde como cavalo mas agora como dragão está se achando o dono do mundo, é impossível controlar aquele animal.
Meus pais falavam de algo do trabalho alheios a qualquer preocupação que eu tinha.
— ... Então o que você acha filho? - Meu pai pergunta mas eu só escuto o final da frase por isso não consigo entender direito a pergunta.
— Eu... E-Eu acho... - Tento arranjar uma desculpa mas nada me vêem a mente, eu era um péssimo mentiroso.
— Vê o que eu te digo? Você não está nem aí para nada que envolva responsabilidades. Tem que começar a se interessar pelos problemas da empresa, em breve você será dono de tudo aquilo. - Meu pai diz zangado.
— Calma Stoico! Ele ainda é só um menino. - Defende minha mãe. Finjo que o assunto não é comigo e continuo a comer, não queria me estressar por aquilo.
— Com a idade dele eu já tinha responsabilidades Valka, nós não podemos deixar ele tão solto. - As palavras de meu pai me irritam e pego o garfo com mais força tentando me acalmar.
Meus pais começaram uma enorme discussão sobre mim como se eu não estivesse presente me fazendo ranger os dentes.
Decidi que terminaria de comer no quarto até que ouvi minha mãe falar sobre eu ir morar com ela uns meses para poder aprender um pouco mais sobre o seu trabalho.
— Chega! - Grito sem conseguir mais me conter. - Chega disso tudo. Parem de inventar motivos para brigar e parem de resolver minha vida sozinhos, a vida é minha. Vocês falam de responsabilidade e de me interessar pelos negócios e se esquecem que eu só tenho 16 anos. Vocês podem até ter feito coisas incríveis aos 16 anos mas se esquecem que eu não sou vocês, não me comparem com vocês e sinceramente eu espero nunca me tornar igual a vocês. Dois adultos escravos do trabalho mas que na vida pessoal são duas crianças que só sabem brigar e não admitem os sentimentos- Gritei e fui para o meu quarto ignorando os chamados de meu pai, eu sabia que possivelmente tinha magoado minha mãe mas sinceramente eu estava farto disso tudo. Farto de ser uma sombra de meu pai, farto dele não me aceitar, farto de meus pais brigarem tanto e de escreverem todo meu futuro sem me consultar. A única coisa que eu queria agora era montar banguela e me acalmar mas nem isso eu podia mais porque meu cavalo tinha se transformado num dragão.
Entro no quarto e percebo que fada não tinha ouvido nada graças a Deus.
— Precisamos conversar. - Ela diz seria.
Bufo e me sento na cama estressado, eram problemas atrás de problemas.
— O que foi? - Pergunto com um pouco de medo da cara dela.
— Você tem 3 dias para contar para as meninas sobre tudo.
— Mas já?!! Eu pensei que teria mais tempo para investigar se os poderes delas tinham despertado. - Falo apressadamente, não ser nada fácil falar com elas. Principalmente com Merida..... Eu estava tentando não pensar sobre o que tinha acontecido na festa com a Merida.
Era a segunda vez que nós nos beijamos e eu ficava daquela forma, nossos lábios se encaixam perfeitamente e ... Tranco aqueles pensamentos na minha mente antes de ficarem perigosos demais.
— Sinto muito mas vai ter de ser, a cada dia o Breu vai ficar mais forte e menor serão as chances de vocês vencerem. - Ela diz sentir muito mas algo na expressão dela não demostrava aquilo, fada estava um bocado diferente do que ela era no início.
Suspiro e me convenço que vai ser melhor acabar logo com aquilo.
— Tudo bem, eu vou falar com elas na escola segunda. - Mandei uma mensagem para Jack avisando sobre os meus planos e assim como eu ele ficou um pouco temeroso sobre aquilo.
Mas era fácil, só ir nas meninas e dizer: venham meninas, nós temos poderes mágicos e vamos lutar contra um tal de breu para impedir que ele destrua a terra e um outro lugar que até ontem eu nem sabia que existia.
Brilhante! E meu pai ainda diz que eu não tenho problemas nem responsabilidades.
POV Rapunzel
Suspirei pela milésima vez só naquele dia, minha mãe tinha ido trabalhar e eu pedi para ficar em casa e disse para ela que Flynn ficaria comigo por isso minha mãe aceitou mas quando ela saiu eu descobri que Flynn não pode ficar comigo porque está trabalhando.
Era estranho eu sentir tantas saudades dele e tanta vontade dele voltar.
Mas as coisas perto dele eram melhores, seu sorriso iluminava a casa e me fazia esquecer da minha situação, eu me sentia mais normal perto dele.
Eu já tinha lido livros, pintado, tentar arrumar a casa, ouvir música e assistir filmes mas nada conseguia me entreter por mais de 10 minutos.
Decidi que iria tentar cozinhar alguma coisa e fazer uma supresa para minha mãe e para Flynn quando voltassem.
Me levantei decidida e caminhei até a cozinha. Queria fazer um bolo.
No caminho senti uma pequena tontura e tive que me agarrar na mesa para não cair.
Não, denovo não.
Se eu passasse mal agora minha mãe nunca mais me deixaria sozinha em casa. Eu queria que ela pudesse se divertir algumas vezes sem se preocupar comigo.
Respirei fundo várias vezes tentando controlar a tontura mas isso causou uma pontada de dor no peito.
A pontada transformou-se em marteladas firmes no peito me fazendo cair de joelhos no chão.
Olho desesperada para o cômodo quase gritando de tanta dor. Meu coração parecia querer explodir, literalmente.
Apanho o meu celular que graças a Deus estava em cima da mesa e olho os contatos buscando alguém para chamar.
O número de Flynn parece brilhar pra mim e logo aperto sentindo lágrimas de desespero e dor descerem descontroladente.
Me encolho no chão e choro baixinho me sentindo fraca, eu não podia nem caminhar direito sem sentir isso.
As marteladas aumentam cada vez mais e sinto que estou tremendo e que as batidas do meu coração estão mais lentas.
Acho que meu coração não vai aguentar mais.... Acho que eu estou morrendo.
Aí meu Deus, minha mãe não vai aguentar.
Ela não vai conseguir superar. E Flynn.... Flynn já perdeu alguém antes e vai ter que passar por isso de novo.
— Alô. - A voz doce de Flynn me faz ter vontade de chorar mais ainda. Não quero abandona-lo.
— Flynn m-me a-ajud... - Não consigo terminar a frase antes de mais uma pontada chegar e me fazer gemer de dor.
Meus olhos começam a se fechar e quase não escuto os gritos desesperados de Flynn na linha.
Fica acordada fica acordada fica acordada.
— Flynn e-eu.... E-eu.. - sinto a escuridão me tomar e sinto medo dela ser definitiva, eu não queria morrer ainda. Tento lutar contra aquilo mas parece impossível, eu ainda era fraca demais.
Os gritos de Flynn vão ficando cada vez mais distantes até que tudo fica em silêncio e até as dores passam enquanto a escuridão me chama e me embala....


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam meus amores.
O que acharam da situação da Punzie? Acham que estou exagerando no drama?
E a Elsa indo atrás do Hans?
Tadinho do meu moreno!
Peço desculpas pelos possíveis erros mas é que foi postado na pressa antes de eu ir dormir.
Eu já tenho o próximo capítulo pronto mas só pretendo posta-lo nessa semana se esse capítulo tiver pelo menos 5 comentários. Se não tiver 5 comentários só irei posta-la semana que vem.
Pergunta do dia: quem aqui já leu a seleção? Agora vem--: eu já li a seleção mas não gostei da América Singer. Sério gente, eu amei o enredo, os personagens ( Maxon meu amor!) mas não consegui gostar a América. Acho ela um pouco egoísta e indecisa de demais. Não vou dar mais explicações porque não quero dar spoiler aos que ainda não leram.
Desafio do dia: para vocês qual o melhor príncipe da Disney? E porque?
Frase do dia: um leitor vive mil vidas antes de morrer enquanto que o homem que não lê vive apenas uma.
Adeus!!!!