Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 35
Pequenos demônios que só dão dor de cabeça


Notas iniciais do capítulo

Hello meus amigos!!! Desculpas pelo atraso mas é que entrei numa depressão pelo fim das férias. E além do mais estive pesquisando algumas coisa para os próximos capítulos.
Como sabem a avô da Elsa é cigana e como ela vai ter uma participação na história por isso decide pesquisar sobre esse povo que tanto me encanta, só avisando que desse capítulo até o final da fic vão surgir palavras na língua cigana que é o Romani e que terão algumas histórias sobre a sua cultura. Infelizmente a informação da internet é limitada por isso terei que inventar algumas coisas, mas quando for esse o caso eu prometo avisar.
Palavra em cigano:
Gadje - pessoa não cigana.
Alguns ciganos atualmente vivem em casas e tudo mais porém alguns clãs mais antigos ainda preferem continuar nômades como é o caso do clã da avô da Elsa. Cada clã possui costumes próprios e algumas palavras próprias, porém todas advêm da língua antiga que é o Romani.
Boa leitura e leiam as notas finais.



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Acordei com a luz do sol irritando meus olhos e com uma dor de cabeça terrível, eu definitivamente não quero sair da cama hoje. Mas também pudera, só cheguei em casa as dez para meia noite e estou tendo que acordar tão cedo assim.
Talvez da próxima vez eu não devesse demorar tanto, mas é que depois da chegada da mãe da moana tivemos que ficar presos na casa durante um bom tempo.
A mãe da moana estava horrorizada pela filha dela ter feito algo escondido e o pior foi que ela achou que a gente estivesse bebendo e se pegando em conjunto, o fato de Astrid e Merida estarem agarradas uma na outra só ajudou a imaginação da mãe da moana.
A mãe dela só não chamou a polícia por que Elsa falou com ela, todos os pais sempre adoram a Elsa porque ela tem aquele ar de redponsabilidade e é ótima em rebater argumentos e o fato dela ser herdeira de uma grande fortuna só ajuda.
— mano! - A voz estridente do pequeno demônio, vulgo Minha irmã chega aos meus ouvidos ao mesmo tempo em que ela entra no meu quarto.
— Não sabe bater não? - Perguntei zangado, Emma era muito folgada.
— Só na porta de estranhos e você para meu azar não é um estranho. - Rebate ela com um sorrisinho irritante nos lábios.
— Quer apanhar? - Pergunto me esperguinçando e levantando devagar.
— Só vim avisar que mamãe mandou que a gente fosse ás compras pois faltam algumas coisas para a fazer o almoço de hoje. - Revela Emma zangada por mamãe não deixar que ela vá sozinha para o mercado.
Nesse ponto eu realmente concordo com nossa mãe, Emma só tinha 14
anos mas era muito bonita e com o corpo bem feito por isso o cuidado era redobrado com ela.
Eu poderia matar quem quer que se aproximasse dela.
A 3 anos atrás um rapaz da classe dela escreveu uma carta para ela se declarando mas Emma achou muito imaturo ( segundo ela um homem de verdade tem que dizer os seus sentimentos cara a cara e não com uma carta - ela sempre teve maturidade acima da idade dela) e por isso mostrou aos nossos pais. Eu achei que eles iriam na escola ou fariam qualquer coisa mas apenas disseram que era coisa da idade e que Emma deveria ter cuidado. Por isso eu tive que ir na escola e resolver isso sozinho, disse ao rapaz que só deixaria ele ficar com Emma caso me vencesse numa luta. Resultado: ele chorou e nenhum rapaz da escola mandou nada mais para a Emma, eu sou mesmo um gênio.
— Tudo bem tampinha, me dá dois minutos para eu tomar banho e já desço. - Respondo com um sorriso ao me lembrar do ocorrido.
Emma desce as escadas resmungando algo sobre ela não ser tampinha mas eu não liguei, implicar com minha irmã era meu direito de nascença.
Fui para o banheiro e sai de lá todo pronto, passei pela cozinha e apanhei uma maçã antes de chamar Emma para irmos.
Andamos por alguns minutos até chegarmos ao mercado já que minha querida mãe tinha me proibido de dirigir até eu aprender a responsabilidade de ter um carro.
Quando entramos deixei Emma com a lista de compras e me dirigi para a ala dos doces.
Passei pelas prateleiras apanhando todo tipo de doces que me chamava atenção e depois fiz o mesmo com os salgadinhos. Quando terminei minhas compras me encontrei com Emma e ela estava conversando com um rapaz que deveria ter uns 14 anos.
Me aproximei dela rapidamente e a peguei pelo braço mandando um olhar assassino para o rapaz.
— O papo está bom mas ela está indo embora. - exclamo ainda irritado, o rapaz que antes dava um sorriso que deveria ser galante agora tinha um olhar assustado.
— Desculpa, não sabia que ela tinha namorado. - Ele revelou sem jeito.
— Esse idiota não é meu namorado é só meu irmão. - Explicou Emma irritada e se soltando de mim.
O sorriso aliviado do rapaz fez com que meu sangue subisse.
— É um enorme prazer conhecê-lo Jack, sua irmã fala muito de você, eu sou colega de classe dela.- ele estende a mão para eu aperta-la e eu por um instante considero quebra-lo.
— É um enorme desprazer conhecer-te e saiba que a Emma nunca falou de você na vida. - Respondo sem apertar a mão dele. Apanho o nosso carrinho,despejo os doces nela, seguro Emma pelo braço e vou embora deixando o rapaz com cara de taxo. Babaca!
Quando vamos para a fila de pagamento noto que Emma esta calada e isso é algo estranho pois falar é o maior hobbie da minha irmã.
Decido ignorar isso e pago ao caxa indo embora logo em seguida com as sacolas.
Tento ignorar por mais tempo mas não consigo, a cara feia de desgosto dela me assusta.
— O que foi Emma? -
— O QUE FOI? Você trata mal meu amigo e me faz passar vergonha depois pergunta o que foi? - Ela quase grita no meio da rua.
— Vergonha seria se eu deixasse aquele idiota se aproveitar de você. - Respondo também quase gritando.
— Eu sei reconhecer um marmanjo aproveitador e que se acha galã quando vejo um. Ele é do tipo que pode te machucar Emma. - Explico mais baixo quando vejo seus olhos brilharem de lágrimas prestes a sair. Esse era o problema de Emma, ela era uma grossa que adora dar coice mas quando alguém eleva a voz ela fica toda sensível, mulheres são um quebra cabeça difícil demais.
— O único idiota aqui é você Jack, ele é só meu amigo. Além do mais o único marmanjo que se acha galã que eu conheço é você! - ela diz correndo para casa.
Aposto que ela vai contar tudo para mamãe e que eu vou ficar de castigo.
Droga!
Irmãos mais novos só existem para nos dar dor de cabeça, pelos vistos Emma é um carma que eu teria que carregar por muito tempo.

Pov. Merida
Abro a porta da casa e entro alegre sendo recebida pelos meus três capetinhas, vulgo os trigémeos.
Ontem depois de ter brigado com a Astrid dormi na casa da Elsa e só estava voltando para casa agora de manhã pois estava com medo de deixar Elsa sozinha, eu vi que ela tinha ficado abalada com o que Astrid disse.
A festa ontem tinha sido muito estranha mas pelo menos tive o prazer de meter a mão na cara da Astrid, o único problema foi que ela com aquelas unhas grandes e bem feitas arranhou meu rosto e me deixou com algumas marquinhas que Elsa tinha limpado e que eu rezava para ninguém notar.
Eu só queria agora ir para o meu quarto descansar e treinar um pouco mais meus novos poderes mas os trigêmeos ainda estavam me encarando.
— Oi Meri! - Eles disseram em uníssono piscando aqueles olhinhos de forma fofa, lá vem.
— Não importa o que me peçam a resposta é não. - Afirmo decidida, eles só agiam de forma fofa quando queriam pedir algo, eram chantagistas sentimentais. Podiam até enganar meu pai mas eu já era vacinada.
— Mas você nem sabe o que a gente vai pedir. - Retrucou Harris indignado.
— Tudo bem, o que querem? - Pergunto enquanto me dirigia para meu quarto.
— Queremos seus quadrinhos da Marvel e seus bonequinhos dos personagens, prometemos devolver a noite. - Hamish revelou me fazendo olhá-los horrorizada.
— São figuras de ação e não bonequinhos, seus idiotas. São de colecionar e não para brincar. Minha resposta é não. - digo irritada, minha coleção dos vingadores foi muito difícil de completar, eu não ia dá-los para aqueles ajudantes do demônio estragarem.
— Se você não nos emprestar a gente conta para mamãe que você se meteu numa briga. - Hubert ameaça.
— Como vocês descobriram? - Perguntei espantada.
— A gente viu o seu aranhão na testa e supôs que foi ganho numa briga e você acabou de confirmar nossas suspeitas. - disse Harris enquanto os outros dois davam risada. Não acredito que fui enganada por 3 crianças. Humilhante.
Grunhi irritada mas tentei me acalmar antes de matar esses 3, infelizmente eu teria que dar minhas preciosidades porque se dona Eleonor souber da minha briga com Astrid ela me mata.
— Rápido Meri antes que a gente perca a paciência. - Hamish diz com cara de impaciência.
— Tudo bem, vocês venceram essa batalha mas não vão vencer a guerra. E fiquem sabendo que podem pegar meus bebês mas que se devolverem com alguma parte faltando eu mato vocês e nem mamãe poderá impedir. -
Vejo eles revirarem olhos diante da minha ameaça e subirem correndo para o meu quarto afim de pegar minhas coisas.
Irmãos mais novos em especial trigêmeos só servem para dar dor de cabeça.
Pov. Elsa
Assim que despachei Meri para casa me dirigi para casa da minha avô, eu sabia que Anna não estaria lá agora por isso iria aproveitar. Estava morrendo de saudades da minha tia e da vovó.
Eu estava planejando ir mais cedo porém Meri estava toda preocupada comigo que acabamos por ficar falando a noite toda e dormimos muito tarde então acordamos mais tarde ainda.
Flash-Back on
Sentei confortavelmente na poltrona vestida com meu moletom depois de um banho quente. Estava segurando a caneca com chocolate quente com as mãos com luvas para impedir que o liquido esfriasse devido… devido aos poderes.
— Essa foi a noite mais louca que eu já tive. – Meri esclamou deitada no meu sofá comendo mais chocolates meus. A guria é folgada. – Pena que os pais da Moana chegaram e acabaram com a festa.
A mãe da Moana tinha chegado e ao ver vomito na sala, Moana bêbada, uma garrafa de vodka no chão, Merida em cima da Astrid ela achou que estávamos numa daquelas festas com drogas e onde todo mundo agarrava todo mundo. Ela ficou horrorizada.
— Realmente muito louca. – Digo me lembrando da frase que Astrid tinha dito para mim e da forma como os outros esperavam ansiosos que eu respondesse, no final todos na escola realmente acreditavam que tinha feito aquilo com minha própria irmã.
— A Astrid é uma idiota, mas bati tanto nela que da próxima vez que ela abrir a boca para falar asneira a boca dela vai pingar os seus miolos. – Meri se levantou e me abraçou. – Não importa o que os outros digam, o que importa é que você sabe da verdade.
— Mas Anna não sabe. – Sussurrei baixo, lágrimas queriam sair mas eu tranqueias lá dentro. Não ia chorar… não de novo. – Acho que perdi minha irmã para sempre, fiquei sozinha.
— Mas claro que você não está sozinha Elsa, sua tia e sua avo estão vivas e mesmo que ainda morem com Anna sempre vão te amar. E você tem a mim e a minha família, ao Hic e ao Jack também. – Merida fala corando levemente, essas coisas não eram para ela. Ela tinha razão mas mesmo assim doía não ter minha irmã.
— Dói tanto ver que minha própria irmã não olha nos meus olhos. – Digo fechando os olhos.
— Tudo passa na vida Elsie, você me ensinou isso quando eu estava chorando por Hic ter se afastado. – Ela diz acabando com o abraço e me olhando nos olhos.
— Tem razão. – Digo tentando sorrindo. Não podia ficar chorando por aquilo, não daria a Astrid o gosto de me fazer sofrer. Eu sou forte.
—Meri sorriu para mim também mas parecia um sorriso triste e desanimado. Olhei-a com atenção e vi as marcas de unha na cara dela. Me levantei e fui buscar um pano limpo molhado em agua e uma pomada.
— Vem, vamos limpar isso. – Fiz Meri se sentar na poltrona e fiquei ajoelhada no chão em frente a ela enquanto limpada o rosto dela e depois passei a pomada nos lugares onde as unhas de Astrid tinham marcado.
Eu gostaria que Meri não tivesse lutado com Astrid, eu queria ter dado a ela uma resposta fria e indiferente como eu sempre fazia mas naquele momento uma avalanche de lembranças me encheu e eu podia ouvir os gritos de Anna e as minhas suplicas em frente aquele mundo de pessoas então simplesmente congelei enquanto assistia a tudo como se eu não estivesse lá.
Ridiculo. Quem tinha poderes de gelo era eu mas com uma frase Astrid me fez congelar. Simplesmente ridículo.
Terminei de limpar Meri e me sentei no sofá que antes Meri tinha estado deitada.
— Mas mudando de assunto, que beijo aquele foi o seu com o Hic em? – Perguntei mandado toda a tristeza para uma gaveta e trancando ela.
— C-Como a-assim? – Meri perguntou corando. Sorri com a reação dela e resolvi provocar um pouco mais.
— Minha nossa, quando vocês se beijaram a sala pareceu esquentar muito. Aquele realmente foi um beijo de cinema. – Digo me abanando e fingindo calor enquanto Meri engasgava com a saliva e tentava se recuperar. – Mas também, não te culpo. Hic é muito bonito.
Assiste Meri me mandar um olhar assassino e como quem estava dizendo: Muito cuidado.
— Se a sala estava tão quente assim porque não aproveitou e beijou o Frost também? Ah lembrei, isso porque voce adora fazer cu doce. – Ela disparou sorrindo provocativa já recuperada da vergonha.
— Acho melhor voce ter bastante cuidado com as coisas que fala Meri, porque caso não se lembre está na minha casa e eu posso muito bem não fazer comida para voce. – Digo tentando soar diabólica.
— Voce não teria coragem.
— Quer apostar? - Pergunto olhando ameaçadora para ela. Tanto tempo junto da Meri me fizeram pegar essa mania dela. Logo eu sempre tão calma.
— Não. – Ela respondeu depressa terminado assim o nosso jogo comigo como vencedora. Meri brincava com tudo menos com comida.
Depois dessa pequena brincadeira Meri se sentou do meu lado enquanto a gente falava sobre banalidades até adormecermos.
Flash-Back off

Mesmo cheia de sono resolvi visitar minha avô e matar a saudade enquanto ela me dava doces e contava provérbios e histórias ciganas.
Apesar de já conhecer todas as histórias eu ouvia mesmo assim pois tinha gosto de infância e era uma boa distração.
Seria bom ter alguma distração e eu aproveitaria para negar o convite da minha avô. Todo ano ela fazia uma festa para agradecer as coisas boas da vida e a família, alguma tradição cigana.
Ano passado eu tinha convidado a Meri, o Jack e o Hic mas esse ano com Anna e eu nessa situação ficaria um clima estranho até porque eu poderia esbarrar no Hans, e depois dele ter aparecido no meu apartamento a ultima coisa que eu preciso é reencontra-lo. Nada me tirava da cabeça que ele naquele dia parecia ter ido para confirmar alguma coisa.
Chego a minha antiga casa e sou recebida pela minha tia que me dá um abraço.
— Elsa! Ainda bem que você veio nos visitar, sua avô está morrendo de saudades. - Tia Gerda diz me dando um beijo e me conduzindo até a cozinha onde vovó estava sentada anotando alguma coisa num caderninho.
— Oi Mami - Exclamei feliz encarando a mulher de cabelos brancos com um lenço roxo escondendo metade dele.
— Finalmente você veio Elsa, estava te esperando. - Responde minha avô com ar de repreensão.
— Mas eu nem disse que vinha. - Disse estranhando, essa visita deveria ser surpresa.
— Sua avô leu nas cartas. - Explicou tia Gerda sorrindo.
Minha avô não vivia mais no seu clã cigano mas mesmo assim continuava com os seus costumes pois segundo ela ser cigana estava enraizado no seu coração.
Ler as cartas era um dos costumes do seu clã e ela fazia isso sempre para saber se eu ou minha irmã estávamos com problemas.
— Qual o problema meu amor? - Vovó perguntou com os olhos transbordando de carinho.
— Estou preocupada com Anna, ela anda estranha e com pessoas de má indule. Toda vez que eu olho para ela sinto que alguma coisa está errada e que ela não parece ela mesma. - Confidencio tristemente. Desabafar com ela era muito fácil.
— Esse é seu lado cigano se manifestando minha querida. Eu também ando sentindo uma áurea estranha a volta da minha Anna mas sinto que já já tudo vai ser resolvido e com sua ajuda. - Ela diz segurando minha mão e acariciando- a.
Não entendo muito bem o que vovó quis dizer com aquilo nem o olhar que ela me manda, um olhar de quem sabe mais do que diz porém decido deixar para lá, vovó sempre fala coisas estranhas e que dificilmente entendemos.
— Mas mudando de assunto, você já convidou seus amigos para o almoço de amanhã? - Ela pergunta ansiosa, vovó sempre gostou da Merida, do Hic e principalmente do Jack.
— Bom, é sobre isso que vim falar. Esse ano me parece que não poderemos vir, por causa dessa situação com Anna o clima com certeza vai ficar estranho. - Digo com pesar, esse seria o primeiro ano que eu não participaria do almoço especial.
— Não precisas te preocupar querida, Anna não vai estar no almoço, tentei convence- la a participar mas ela estava irredutível e eu achei melhor deixá-la escolher o que queria porque talvez contraria-la seja pior, Anna anda muito agressiva e distante.
Fico surpresa por um momento afinal Anna sempre amou festas ciganas e o fato de termos essa descendência por isso ela não participar era uma grande supresa.
— Para minha tristeza Anna não vai participar e se você também resolver não participar não farei almoço nenhum afinal qual o sentido de agradecer pela família se você não tiver a família com você? - Minha avô diz fazendo drama para convencer-me a participar.
— Prometo estar aqui Mami não perderia isso por nada. - digo sorrindo, era bom ter algum divertimento com minha avô.
— só não me apareça aqui com as essas tuas roupas gadjes curtas. - Avisou vovó, ela não se conformava que eu usasse algumas roupas. - Agora vamos sentar e você vai comer minhas rabanadas enquanto me conta como vai sua vida.
— Na verdade eu prefiro que você me conte algumas histórias do seu clã. - Peço para ela, falar da minha vida definitivamente não era um bom tópico. E era realmente interessante apreender dessa cultura apesar de eu não acreditar em magia- para desespero de minha avô.
A manhã logo passou enquanto eu engordava comendo as delícias da minha avô e da minha tia enquanto ouvia histórias que segundo minha avô deveriam ser passadas para os meus filhos para que a nossa herança não desaparecesse. Meu pai apesar de ter crescido num clã conservador não era adepto a magia essas coisas, segundo minha avô ele tinha sido corrompido pelos gadjes e nossos costumes. Meu pai tinha renegado a cultura rom para poder ser aceito pelos pais da minha mãe.
— Voltei. - A voz da Anna entrando na cozinha faz com que um silêncio se abata sobre nós e pela segunda vez me vejo congelar...

 


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Notas finais do capítulo

Eai gente? Gostaram? Então comente!!!!!
Próximo capítulo vai ter a participação de Anna!!! Mas vou confessar aqui para vocês que não sou muito fã dela não.
E também avisando que vou fazer um desafiozinho para vocês, coisa fácil: vocês terão de fazer uma lista assim:
1 um livro de romance que você já leu;
2 um livro sobre natural;
3 um livro de ficção científica;
4 um casal dos livros que você não gosta;
5 o seu casal preferido;
6 um vilão que conquistou seu coração;
7 um livro que você leu e virou filme.
Se por acaso você nunca leu um romance ou um ficção científica basta colocar nunca no número da pergunta. Se você não gosta de livros pode preencher com fanfics.
Pergunta do dia: alguém aqui já leu a Hospedeira? Livro nota 10 quem quiser pode. E alguém já leu a culpa é das estrelas ( não gosto de dramas porque choro fácil mas minha amiga me desafiou a lê-lo por isso tive que ler e tenho que dizer que chorei e até gostei.
Frase do dia: viva sempre a favor do tempo, sabendo que perder tempo é desperdiçar vida e correr contra o tempo é maltratar o coração. - frase cigana.
Peço desculpas pelos erros mas é que meu pc pifou e eu estou tendo que me acostumar a postar pelo celular.



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