BTS's Doctor Crush escrita por Cellis


Capítulo 20
Então, Japão


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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Eu não sabia ao certo se a palpitação acelerada do meu coração fora causada pelo beijo de Yoongi (que, diga-se de passagem, tinha mexido com todos os meus sentidos), ou pelo fato da silhueta distorcida pela luz forte do corredor nos encarar sem dizer uma única palavra. Outra coisa que eu não entendia, era como a minha testa tinha se chocado contra a de Yoongi enquanto tentávamos desesperadamente nos afastar, produzindo um som alto e oco.

A única coisa que eu tinha certeza, era que tinha doído nele tanto quanto doera em mim.

Enquanto esfregava o local do choque em sua testa, Yoongi encarou a silhueta que, à essa altura, dava dois passos para frente para fechar a porta atrás de si. Quando o fez, eu tentei distinguir se as batidas de coração que eu ouvia eram realmente minhas ou de Yoongi, que tinha os olhos mais arregalados de pavor do que nunca.

Porém, quando os estreitou e curvou-se para frente, disse em um tom de voz surpreso:

— Hobi?

Foi a minha vez de arregalar os olhos, virando bruscamente em direção à porta. Parado em frente a mesma, Hoseok nos encarava, inexpressivo. Acho que aquela era a primeira vez que eu o via assim, o que gerou dentro de mim uma necessidade enorme de tentar explicar a situação.

Depois de engasgar, desengasgar e ter meu cérebro congelado por alguns segundos, eu me coloquei a falar:

— Hoseok, não é o que você...

Aigoo... — interrompeu-me, pendendo a cabeça para o lado. Respirou fundo, enquanto eu e Yoongi trocávamos olhares um tanto desesperados, e, em seguida, contrariando todas as nossas expectativas, abriu seu enorme e brilhante sorriso. — Até que enfim!

— O que?! — indagamos eu e Yoongi, inevitavelmente ao mesmo tempo.

Em seguida, nós fomos surpreendidos pela reação assustadora e, ao mesmo tempo, um tanto aliviante do falso ruivo. Ao presenciar o nosso notável espanto, Hoseok não conseguiu segurar uma crise de risos. Depois de longos minutos rindo histericamente e de se curvar para frente para buscar algum ar, ao passo que eu o fitava e me perguntava qual seria o seu distúrbio mental (era o que provavelmente Yoongi estava pensando também), ele secou as lágrimas e respirou fundo algumas vezes. Seu rosto estava extremamente vermelho, porém, ele não parecia se importar.

Aigoo... — repetiu, enquanto eu não sabia se me preocupava com o seu estado físico ou com o que ele estava prestes a dizer. — Você quem tomou a iniciativa, hyung?

— Hoseok! — exclamou Yoongi, ruborizando.

Eu estaria rindo nesse momento, se as minhas bochechas não estivessem em chama também.

— O que foi? — indagou, dando de ombros. — Hyung, há muito tempo eu já tinha reparado o jeito todo deslumbrado que você olha para a Sun Hee, então, isso não é nenhuma novidade para mim. —  devo dizer que ao pronunciar a palavra isso Hoseok fez um gesto com os braços como se estivesse fundindo meu corpo ao de Yoongi? Bem, ele fez, e fui assustador. — Não foi à toa que eu pedi para você ir no meu lugar no dia da apresentação de balé. Yah, eu sou o cupido de vocês!

Naquele momento, a expressão lobo em pele de cordeiro nunca fez tanto sentido. Eu teria reclamado alguma coisa, porém, o fato de Hoseok ter percebido tudo antes de mim fez com que eu encolhesse os ombros e perguntasse aos céus porque diabos eu tinha que ser tão distraída.

— Hoseok, cala a boca. — rebateu Yoongi, quase num sussurro. Fitando-o de escanteio, eu podia ver que, apesar de soar irritado, ele estava completamente constrangido. Pigarreou algumas vezes e, em seguida, fitou o outro. — Mas... alguém mais notou?

Jura, Yoongi?

Aniyo. — respondeu, e eu juro que pude ouvir Yoongi expirar uma grande quantidade de ar. — Quando eu digo que sou a única alma perceptiva desse grupo, ninguém acredita.

— Ótimo, então aproveite e seja uma alma silenciosa também, por favor.

Hoseok encarou o mais velho e depois de alguns segundos com a testa enrugada, pareceu entender o pedido/ordem que acabara de receber. Concordou com a cabeça, porém, em seguida, negou ferozmente.

— Eu sou um péssimo mentiroso! — exclamou, em sua defesa. — Se alguém comentar ou vier me perguntar alguma coisa, eu provavelmente serei um desastre em negar.

Em silêncio, eu apenas sabia alternar meus olhares entre os dois, que pareciam debater a questão mais importante do século. Não que eu não estivesse nervosa com toda aquela situação; pelo contrário, meu nervosismo era tanto, que eu simplesmente me mantinha calada por não saber o que falar, e muito menos como falar.

E lá se foi a não-donzela Kim Sun Hee.

— Hobi... — iniciou Yoongi, porém, logo depois, parecia se encontrar na mesma situação muda que eu. — Nós ainda precisamos conversar, sabe? Por favor, tente o seu melhor para não dizer nada a ninguém.

Eu sabia que aquilo era o melhor que Yoongi podia fazer e, por sorte, não era tão ruim. Depois de ouvir o tom de voz um tanto pacato do mais velho, Hoseok nos fitou, bufou e, em seguida, deu de ombros.

— Tudo bem. — disse. — Eu vou tentar.

Eu não sabia há quanto tempo tinha parado de respirar, porém, voltar a fazê-lo naquele momento fora uma sensação maravilhosa. Fitei meus sapatos pretos, esperando que alguém dissesse alguma coisa.

Não, esse alguém não seria eu.

— Você... — Yoongi começou, fitando Hoseok. — Pode nos dar um pouco de privacidade?

Ye.

Suponho que a intenção de Yoongi tenha sido fazer com que Hoseok deixasse a sala mal iluminada, porém, o outro simplesmente balançou a cabeça e, em seguida, girou sobre os próprios calcanhares para nos dar as costas. Ficou ali, encarando a porta, enquanto nós o fitávamos um tanto descrentes.

— Hobi... — chamou Yoongi, provavelmente pela décima vez naquela conversa. O outro girou apenas o tronco, nos fitando tortamente. — Era para você sair.

— Você quer mesmo que eu saía e diga ao manager que eu não o encontrei, para que ele mesmo venha procurar por você, ou prefere que eu simplesmente conte a ele como eu o encontrei? — indagou, com as sobrancelhas erguidas e um pequeno sorriso.

Aish... você está convivendo muito com Taehyung. — Yoongi bufou e fez um sinal com as mãos para que o outro volta-se a ficar de costas para nós. — Fica aí mesmo.

Mesmo virado para porta, eu pude ouvir a risada abafada de Hoseok, que parecia ser o único se divertindo com a situação. De repente, dando-se por vencido, Yoongi se aproximou de mim, fazendo com que eu me virasse para encará-lo.

Só que, ao invés de olhar para ele, meu cérebro preferiu ordenar que meus olhos encarassem o chão.

— Sun Hee. — chamou-me, porém eu não me mexi. Sim, talvez eu estivesse congelada, algum problema? Foi quando senti mãos gélidas segurarem meu rosto e erguê-lo gentilmente, fazendo com que meu olhar se encontrasse com o de Yoongi. Quando fui presenteada por seu pequeno sorriso, senti meu coração se aquecer. — Agora sim, bem melhor.

Eu não pude evitar de sorrir, mesmo quando ele voltou suas mãos para junto do seu corpo, fazendo com que meu rosto sentisse falta da sensação calorosa de poucos segundos atrás.

— Eu não faço ideia do que estou sentindo agora... bem, não só agora, mas no geral também. — disse, soltando uma risada fraca e coçando a nuca. Ainda em silêncio, eu esperei que ele continuasse. — Mas é algo bom, que eu gosto de sentir. Gosto bastante, na verdade.

Eu o encarei, me perguntando mentalmente se ele não estava a ler a minha mente — porque, bem, ele estava simplesmente descrevendo todo o meu estado emocional naquele momento, ainda que de um jeito um tanto confuso.

Mas, no fim das contas, nós dois estávamos confusos.

— O que eu sei, é que gostaria de manter esse sentimento vivo dentro de mim e, para isso, preciso tê-la ao meu lado. — pausou, dando brecha para que eu o fitasse com uma interrogação na testa. Seu pequeno sorriso voltou e, em seguida, ele completou: — Sun Hee, você gostaria de vir conosco para o Japão?

Durante toda a minha vida, devido a minha personalidade nada convencional, eu ouvia das outras pessoas como eu conseguia surpreendê-las ou pegá-las desprevenidas. Nesse momento, acho que entendo como essas pessoas se sentiam ao conviver comigo. Porque Yoongi sabia, no mínimo, como fazer o meu queixo querer ir de encontro ao chão num piscar de olhos.

Sim, esse é o meu jeito de tentar expressar o quão surpresa eu fiquei com aquela proposta. Pelo menos, a minha reação fora mais silenciosa do que a de Hoseok.

Yah, hyung! — exclamou, fazendo com que Yoongi pulasse de susto. — Eu sempre lhe achei inteligente, mas hoje você está se superando nas boas ideias!

— Obrigado, Hobi. — respondeu Yoongi, com uma das piores caras de desgosto que eu já tinha visto. Eu queria rir, mas sabia que seria errado naquele momento. — Mas você pode, por favor, voltar a fingir ser parte da mobília?

Bufando, Hoseok fez um bico exagerado e, em seguida, deixou os ombros caírem. Voltou a virar-se para a porta, derrotado e em silêncio.

— E então? — indagou Yoongi, fitando-me com um olhar de criança. Quando eu estava prestes a abrir a boca, ela sacudiu a cabeça, fazendo-me para no meio do caminho. — Isso, claro, se você quiser. E se puder também. E se não tiver...

Oppa. — acho que, pela primeira vez no dia, eu estava interrompendo alguém. Finalmente. Yoongi me fitou sem entender e sem ao menos perceber que não estava respirando entre as palavras, apenas dizendo tudo apressadamente como se fosse morrer depois que terminasse a frase. Sem ao menos tentar evitar, eu me deixei abrir um sorriso. — Fique quieto, antes que eu desista de aceitar a sua proposta.

— O que? — com os olhos arregalados, Yoongi parecia estar tendo dificuldade em acreditar na minha resposta.

Ele piscou algumas vez, porém, antes que pudesse dizer alguma coisa, foi passado para trás por Hoseok:

Aigoo... ela quis dizer que aceita ir para o Japão.

Desta vez, Yoongi não precisou dizer uma única palavra para que o mais novo voltasse a emudecer e a virar-se para a porta novamente, apenas lançou-lhe seu típico olhar carinhosamente apelidado por mim de "Eu vou te matar, e nós vamos nos encontrar no inferno depois disso". Em seguida, ao se livrar da intromissão de Hoseok, voltou-se para mim. Seu pequeno sorriso estava lá, mais presente do que nunca, e eu não pude evitar de pensar que jamais cansaria de vê-lo.

— Isso é mesmo um sim? — indagou, já sabendo a minha resposta.

A verdade era que, mesmo com toda a insegurança que nos rodeava naquele momento, eu não precisava dizer uma única palavra a ele para que o mesmo tivesse certeza. Se eu movesse um único músculo, já bastava.

Porém, eu fiz questão de dizer em voz alta, sorrindo.

— Sim.

 

***

 

Você já teve a oportunidade de observar a felicidade de uma criança ao entrar em uma loja de doces? Se sim, bem, você pode se sentir orgulhoso(a) por saber como eu me sinto nesse momento.

Não era nem a primeira vez que eu andava de avião (apesar de ser a primeira para fora da Coréia), mas eu estava tão ansiosa quanto. Depois que Yoongi conseguiu convencer Hoseok a ajudá-lo a persuadir o restante do grupo de que a minha ida seria útil, tudo pareceu correr naturalmente. Os meninos adoraram a ideia e Sejin, quem nós realmente precisávamos convencer, achou que seria bom ter alguém para ficar de olho na alimentação dos meninos, já que a comida japonesa tinha lá as suas peculiaridades. Tudo foi providenciado dentro de poucos dias e, devo dizer, a minha tarefa mais difícil foi explicar tudo a Jung Soo e ouvi-la surtar logo em seguida. Pelo menos, ela tinha me apoiado e me dito para seguir o meu coração.

Bem, o meu coração não estava sendo exatamente útil nos últimos tempos. Mesmo que eu não tivesse mais me encontrado com Yoongi até o dia do vôo, cada mensagem era um vacilada diferente dos meus batimentos cardíacos. Na maioria das vezes não era nada emocionante, mas mesmo assim o tal do meu coração batia feito um idiota. Nós não tivemos contato no aeroporto — afinal, mesmo que os funcionários da empresa fossem no mesmo avião que os rapazes, eles embarcavam apenas como pessoas normais, enquanto o Bangtan enfrentava toda uma legião de fãs —, mas nem por isso eu deixei de, inutilmente, procurá-lo pelo saguão. Só pude vê-lo do meu assento, um dos últimos da aeronave, enquanto o mesmo adentrava com os rapazes e sentava-se na fileira de poltronas sobre as asas. Bufei, lembrando-me de como ele era péssimo em notar a presença das pessoas em lugares como esse, e também pelo fato de que passaria a viagem toda sozinha. Ao me entregar minha passagem, Sejin havia me avisado que era uma das últimas que ele tinha comprado e, mesmo num avião majoritariamente ocupado pela Big Hit, não havia ninguém em nenhum dos dois assentos ao meu lado.

Para uma pessoa batendo os pés de ansiedade como eu, isso era frustrante.

Foi quando senti, no bolso traseiro da minha calça, o vibrar do meu celular. Sim, ele estava completamente carregado e pronto para ser o meu único companheiro durante as próximas horas.

Quando vi o nome de Yoongi na tela, não pude evitar de vidrar meus olhos na mesma. 

Onde é o seu assento? Não consegui encontrá-la quando entrei no avião.

Ainda que estivesse sozinha, eu abafei minha risada. Mesmo com toda aquela correria, ele ainda queria saber sobre mim. Isso era fofo e, como a pessoa perfeitamente normal que sou, sempre achei coisas fofas engraçadas.

Última fileira do lado esquerdo. Eu posso lhe ver daqui, mas não acho que você consiga me enxergar.

Por sorte, não demorou muito para que a próxima mensagem chegasse. Antes e abri-la, eu me perguntei mentalmente qual dos seus companheiros de assento ficaria mais curioso e perguntaria primeiro com quem ele tanto conversava: Namjoon ou Jimin. Provavelmente o último, já que Namjoon tinha o perfil perfeito de quem passaria a viagem praticamente toda ocupado demais com seu celular.

É uma pena... eu adoraria vê-la usando essa saia rodada vermelha e a blusa de lã.

Eu confesso que levou um par de segundos para que eu entendesse aquelas palavras. Ao erguer a cabeça rapidamente, deparei-me diretamente com o olhar um tanto sapeca de Yoongi que, sentado na poltrona do corredor de sua fileira, tinha a cabeça discretamente virada para trás e seu pequeno sorriso estampado no rosto. Erro meu duvidar da capacidade de Min Yoongi de fazer alguma coisa. Ele acenou rapidamente na minha direção e, quando manteve seus olhos em mim, eu soube que ele queria estar ocupando os dois assentos vazios ao meu lado naquele momento. Mesmo sabendo que ele não poderia, apenas ter a imagem na minha cabeça me deixou feliz. Acenei de volta e, em seguida, estávamos sendo interrompidos pelo  decolar do avião.

No final das contas, eu não me importei de estar sentada sozinha — afinal, eu dormi o caminho todo. A viagem não era nada demorada, porém, dormir em um avião para mim era como dormir em uma fenda no espaço-tempo: uma hora de cochilo equivale a dez de um sono pesado; portanto, que eu só fui acordada pelo balançar do avião ao pousar em solo japonês. Lentamente, tentando me situar, eu abri os olhos. Por sorte, já era de noite e a luz solar desta vez não teve a chance de perfurá-los.

Confesso que quando uma mão um tanto gelada tocou a minha sobre o meu colo, eu vi ali o incentivo para despertar em um piscar de olhos (até porque, não é todo dia que você adormece sozinha e acorda com alguém segurando a sua mão). Erguendo a cabeça num pulo assustado, eu me deparei com a cabeleira azul a qual já estava bem familiarizada. Por sorte, Yoongi se afastou a tempo de impedir que as nossas testas colidissem novamente.

— Por pouco. — disse, rindo. Se endireitou na poltrona ao meu lado e, quando eu percebi que sua mão já estava longe da minha, me praguejei mentalmente por me assustar tão fácil. — Desculpe por assustá-la, não era essa a minha intenção.

— Tudo bem, eu só fui pega de surpresa. — respondi, tentando concertar o clima. Foi quando, de repente, eu percebi o que estava acontecendo. — Como você veio parar aqui?

Ah, eu queria dormir, mas os outros estavam fazendo muito barulho. — disse, em tom de resmungo. — Quando olhei para trás e a vi já cochilando, disse a eles que viria para cá para tentar dormir também.

— E dormiu? — indaguei, mesmo que aquela fosse uma pergunta um pouco óbvia.

— Por incrível que pareça, não. — respondeu, me surpreendendo. Em seguida, fitou-me com certa intensidade. — Estava ocupado demais lhe observando.

Eu já comentei sobra a capacidade que Min Yoongi tem de me deixar boquiaberta, certo? Mesmo assim, não pude evitar de rir, praticamente quebrando todo o clima que ele havia criado.

Essa era a minha capacidade.

— Você sabe que isso soa um pouco assustador, não é? — perguntei, ainda rindo. Suas bochechas coraram e, quando estava prestes a dizer alguma coisa, eu me apressei em continuar. — Tudo bem. Você terá alguns dias no Japão para me provar que não é um stalker.

Diferente de quando nos conhecemos, Yoongi já havia desistido de lutar para manter escondido seu pequeno sorriso branco. Agora, ele simplesmente o exibia sem ao menos se dar conta de que estava o fazendo.

Como fazia nesse exato momento.

— É melhor eu me apressar, então.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Mereço abraços ou pedras?
Espero que tenham gostado, pois eu precisei me esforçar um pouco para escrever esse capítulo. Além de um cachorrinho doente, tive que superar alguns outros problemas para chegar até aqui... Mas enfim, nada que não tenha resolução!
Vejo vocês ano que vem, queridos!
Até ♥