BTS's Doctor Crush escrita por Cellis


Capítulo 13
Butterfly


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas do meu coração!
Primeiro, gostaria de agradecer mais uma vez pelo carinho que tenho recebido em relação a essa história. Eu tenho os melhores leitores desse site ♥
Segundo, pode ser pelo fato de que eu sou um pouco manteiga derretida (só um pouquinho), mas algumas lágrimas escorreram enquanto eu escrevia esse capítulo. Desde já, gostaria de me desculpar por futuros danos emocionais causados por mim a alguém, ou pelo dinheiro gasto com lenços.

Boa leitura!



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Aigoo... Ainda não acredito que vocês não escolheram o nosso prato!

Aquela deveria ser, contando distraidamente, a milésima vez que Hoseok reclamava por ter perdido a competição de culinária. Mesmo que a gravação do programa já tenha terminado há horas, mesmo que tudo tivesse dado certo e que eu tivesse encerrado a minha participação tão bem quanto eles, ele não parecia exatamente satisfeito.

Geralmente, Hoseok era uma pessoa compreensiva e carinhosa, que não se importava em cuidar e ceder para a maknae line — porém, acho que de tanto se encher de confiança enquanto cozinhava ao lado de Yoongi, ele estava claramente desapontado e disposto a fazer drama. Até mesmo sua dupla, que também ficara surpreso por ter perdido, já havia aceitado, parabenizado a dupla vencedora e, nesse exato momento, encontrava-se praticamente em coma no assento da van, sem se importar que sua cabeça batesse contra o vidro da janela a cada quebra-molas.

Sério, eu estava com pena dele pela provável dor de cabeça que teria quando acordasse. Também estaria surpresa com sua capacidade de dormir em qualquer lugar, se eu mesma não tivesse simplesmente dormido no sofá deles.

— Vou explicar de novo e pela última vez, Hobi. — iniciou Jin, visivelmente se segurando para não berrar com o dançarino ali mesmo, dentro da van. — A carne do seu guisado ficou extremamente salgada e acabou estragando o resto do prato e, por outro lado, a lula do Taehyung e do Jimin ficou perfeita. Mesmo com as batatas super cozidas. Como o melhor prato levava o prêmio, eles venceram. Agora, apenas faça como o Namjoon e o Kookie e ria da própria desgraça, está bem?

Eu já mencionei que tinha vontade de explodir de tanto rir toda vez que via Jin irritado? Se não, deixo o meu registro aqui.

Fazendo bico, Hoseok cruzou os braços e sussurrou alguma reclamação. Pelo menos, parecia ter, finalmente, dado-se por vencido. Além disso, por sorte, Namjoon estava ocupado demais com seus fones de ouvido e Jungkook também dormia pesadamente no fundo da van, caso contrário, toda uma nova discussão teria sido gerada pelo comentário do mais velho. Se isso tivesse acontecido, mesmo estando há poucos minutos dentro do veículo, tenho certeza que abriria a porta, pularia no meio da rua e simplesmente andaria até em casa.

Seria mais proveitoso do que ser presa pelo assassinato de sete crianças em corpos de homens amadurecidos.

Percebendo que Hoseok ainda fazia bico ao meu lado esquerdo (detalhe: ele estava se derretendo para conversar com alguém, porém, o outro ser ao seu lado ainda batia a cabeça contra a janela, dormindo), eu o cutuquei com meu cotovelo. Por ele ter me ignorado, aumentei a força em meu braço, quase acertando suas costelas. Choramingando, ele finalmente me fitou.

— Você fará um almoço para nós um dia, para provar que sua comida é gostosa e que hoje foi apenas um deslize. — eu disse, fazendo a cara mais fofa que conseguia. — O que acha?

Encarando-me, ele não conseguiu ficar sério por muito tempo. Fez menção de apertar as minhas bochechas, porém recolheu suas mãos de volta antes de fazê-lo.

— Está bem. — concordou, sorrindo.

Aigoo... O hyung é mais criança que o Kookie. — a voz de Jimin vinha detrás de nós e soava brincalhona. Tenho certeza que, mesmo sem conseguir nos ver, ele estava sorrindo só de imaginar a cara que Hoseok estava fazendo.

— Jiminie, quieto! — rebateu o ruivo falsificado ao meu lado, voltando a cruzar os braços.

O mais novo riu, sendo acompanhado por uma gargalhada de Taehyung (que até então eu achava que estava dormindo). Olhando por cima do meu banco, encontrei-o no assento atrás de mim, focado em seu telefone e com apenas um dos fones no ouvido. Ele ainda ria da nossa conversa, porém, ao mesmo tempo, cantarolava alguma música bem baixinho. Ao invés de prestar atenção no caminho até minha casa (já que o próprio Sejin havia insistido que me deixaria primeiro, antes de levar os rapazes para casa), eu comecei a tentar entender o que ele cantava. Tudo bem, eu era uma perfeita alienada em relação ao mundo da música, porém, de algum modo, aquela melodia suava me parecia familiar.

De longe, eu roubei olhares; se nós tocarmos as mãos, eu vou te perder?

Você brilhar nessa escuridão, isso é o efeito borboleta.

Eu conhecia aquela frase, tinha certeza. A voz de Taehyung ia sumindo aos poucos, o que não facilitava para mim. Eu provavelmente estava dando importância demais para aquilo, como de costume, mas algo dentro de mim se remexia de curiosidade.

— Taehyung. — chamei-o, porém, mesmo estando com um dos ouvidos livres, ele não me ouviu.

Quando estava prestes a lhe chamar de novo, Jimin, sentado ao seu lado, empurrou sua cabeça.

Aish... O que é? — ele encarava o loiro revoltado, sem perceber que eu havia lhe chamado.

Jimin riu e, com a cabeça, apontou para mim. Fitando-me, Taehyung entendeu a situação e sorriu envergonhado.

— Desculpa, noona. Queria falar comigo?

Ye. — respondi. — A música que você estava cantando... Como se chama?

Butterfly. — ele disse prontamente, sem se importar com o fato de que eu não estava fazendo muito sentido. — É nossa, mas não é desse álbum novo. Você conhece, noona?

— Não sei. Acho que já ouvi antes, mas não lembro onde.

Taehyung me fitou, franzindo o cenho. Em seguida, lançou-me seu famoso sorriso quadrado e estendeu o fone disponível para mim.

— Ouça comigo. Quem sabe você não se lembra, não é?

Esticando-me, eu aceitei o fone, dividindo-o com ele, que voltou a música para o início. Assim que a melodia tocou, eu a reconheci. Em questão de segundos, uma memória não muito antiga invadiu minha mente, e persistiu lá até que a música acabasse. Era uma bela música, mesmo que eu não estivesse prestando muita atenção — nem mesmo percebi quando Taehyung puxou delicadamente o fone de volta para si.

— E então, noona? — ele perguntou.

Eu não queria responder. Com um sorriso nos lábios, ao mesmo tempo que meus olhos enchiam-se discretamente de lágrimas, eu queria aproveitar aquela lembrança em silêncio. Mesmo assim, por educação, eu lhe respondi, desviando o olhar.

— Acho que lembrei. — sussurrei, endireitando-me no meu lugar.

Taehyung só teve tempo de pronunciar um som aleatório, até ser interrompido por Sejin. Estacionando a van, ele se virou para trás e apontou com a cabeça para o lado de fora.

— É esse o seu prédio, Sun Hee?

Eu não precisava olhar muito para saber a resposta. Já conhecia até mesmo a sensação calorosa que aquela rua me causava, de tão familiarizada que estava com o local.

— Sim. — concordei, curvando a cabeça em seguida. — Obrigada pela carona.

Após me despedir dele e dos rapazes (pelo menos dos que estavam acordados), eu desci do carro exatamente de frente para o portão de entrada do prédio. Conforme a van seguia horizonte a dentro, tornando-se cada vez menor perante a minha visão, aquela música insistia em tocar na minha mente. Não sei por quanto tempo fiquei parada ali, na rua que estava começando a escurecer, mas pude contar a melodia se repetindo umas cinco vezes na minha cabeça.

Ainda encarando as grades do portão, eu resolvi que usaria aquela situação para sanar uma preocupação que rondava a minha cabeças nas últimas semanas.

***

Como sempre fui uma pessoa um tanto ansiosa, esperar o tempo passar para mim era uma espécie de tortura. Mesmo tendo dormido muito tarde na noite anterior, não pude evitar de acordar cedo naquela manhã — tão cedo, que seria um abuso da minha parte bater na porta dos meninos aquele horário. Depois de arrumar toda a bagunça do apartamento, aproveitando que Jung Soo passaria a semana inteira fora a trabalho, eu tomei um banho, vesti uma roupa sem me preocupar se estava exatamente arrumada e saí rumo ao ponto de ônibus.

Não demorou muito para que eu chegasse no prédio deles. Eu já conhecia o trajeto e, por algum motivo, as ruas estavam mais vazias naquele dia. Passando o pequeno bolo de folhas de uma mão para a outra, eu consegui alcançar a campainha para tocá-la.

Incrivelmente, a porta não demorou a ser aberta. Quando me viu, Yoongi pareceu surpreso e, os céus sabem porque, começou a ajeitar o cabelo azulado, esbarrando nos fones no meio do processo e fazendo-os cair de seus ouvidos para o seu pescoço.

— Sun Hee? — indagou, ainda na porta. — Aconteceu alguma coisa?

Eu neguei com a cabeça e abri um pequeno sorriso para tranquilizá-lo.

— Não, não aconteceu nada. — respondi. — Desculpa aparecer sem ter avisado, mas é que eu terminei os planos alimentares de vocês durante a noite e resolvi que seria melhor trazê-los logo.

Encarando-me, ele levou alguns segundos para se situar.

Ah, sim, claro. — disse, liberando a passagem da porta. — Entre, por favor.

Agradecendo com um aceno de cabeça, eu entrei. Enquanto calçava os chinelos, pude reparar que eles até estavam se esforçando para manter a arrumação que eu havia feito na sapateira, porém, não parecia estar dando muito certo. Enquanto eu ria internamente daquela situação, Yoongi pigarreou, dirigindo-se para a sala.

— Só há um detalhe: a maioria não está em casa. — parando de repente, ele olhou para cima, parecendo que estava tentando se lembrar de algo. — Só está o Jungkook, que acho que nem acordou ainda, Jimin e eu, que estava indo para o estúdio no momento em que você tocou a campainha. Mais um pouco e, provavelmente, ninguém viria atendê-la.

— Vocês tem um estúdio aqui? — perguntei abismada, incapaz de conter a minha curiosidade.

O quão grande um apartamento poderia ser?

— Quase. — ele respondeu, rindo. — É um lugar que nós usamos para trabalhar em nossas músicas. — pausou, coçando a nuca. Ao desviar o olhar rapidamente do meu, ele completou: — Posso levá-la até lá, se quiser.

Aish... Eu realmente queria ir. Porém, balançando a cabeça, eu me lembrei que a minha missão ali era mais importante.

— Eu adoraria conhecer o estúdio, porém, podemos ir outro dia? — indaguei, tentando ao máximo não parecer grossa. — É que, na verdade, eu não fiz muitas alterações na alimentação de vocês, só acrescentei algumas coisas por estarem enfrentando uma rotina mais corrida atualmente. Por isso, não há o que explicar e, se houver, pode ser feito por telefone ou em um outro dia.

Acompanhando o meu raciocínio, ele moveu a cabeça.

— Entendo. — disse. — Mas então, por que veio até aqui tão rápido? Podia ter nos encontrado na empresa, que é mais perto da sua casa.

— Poderia, mas... — pausei um segundo, sem saber o porquê. — Eu vim porque precisava falar com o Jimin. E não é sobre o tipo de assunto que pode esperar.

Fitando-me, Yoongi assumiu uma expressão preocupada. Talvez ele fosse como Namjoon, e já soubesse sobre o que eu estava me referindo.

— Tem alguma coisa de errado com ele? —indagou, deixando a preocupação de seu rosto transparecer em sua voz.

Como nós não possuíamos uma diferença de altura muito grande, eu podia olhar diretamente em seus olhos, pequenos como os de uma criança.

— Não. — neguei. — Mas eu estou tentando evitar que, num futuro próximo, essa minha reposta venha a ser positiva.

Encarando-me, Yoongi não pareceu pensar duas vezes. Ele se preocupava com os outros tanto quanto o líder ou o mais velho; só era, apenas, uma pessoa mais difícil de ler.

— Vou chamá-lo.

Dito isso, Yoongi desapareceu corredor a dentro. Ele não andava com pressa, porém, seus passos eram firmes de um modo que me transmitiam a sua opinião: ele não sabia o que eu faria, mas não se importava, desde que fosse para ajudar. Alguns minutos depois, um Jimin um tanto amarrotado surgiu pelo mesmo caminho que Yoongi saíra — porém, diferente do outro, ele andava animadamente e sorriu de um modo incomparável ao me ver.

Noona! — exclamou, aproximando-se de mim. Eu estava sentada no sofá (acordada, desta vez) e, quando fiz menção de levantar, ele fez um gesto com as mãos para que eu não o fizesse. Sentando-se ao meu lado, ele dobrou uma perna sobre o sofá, colocando-se virado para mim. Enquanto apoiava o cotovelo no encosto, continuou: — Yoongi-hyung disse que veio trazer as nossas dietas.

Ye. — concordei, apontando para o balcão da cozinha. — Eu as deixei ali. Tem uma pasta com o nome de cada um e, dentro, todas as instruções. Você pode avisar isso aos outros para mim?

— Claro, noona.

Eu o fitei. Era incrível como, quando não estava sorrindo com os lábios, ele mantinha um pequeno sorriso em seus olhos.

A minha preocupação era de que aquele sorriso frágil não fosse verdadeiro.

— Jimin, posso lhe contar uma coisa? — mesmo confuso, ele concordou com a cabeça. — Eu não tenho muitos anos de carreira e não sou uma profissional renomada no ramo, porém, durante o meu tempo como nutricionista, eu já lidei com pacientes com todos os tipos de problemas.

Pelo modo como a sua expressão havia mudado, eu tive certeza de que ele sabia sobre o que eu estava falando. Mais sério, ele endireitou-se no sofá. Contudo, não disse nada, deixando que eu prosseguisse com a minha fala.

— Um desses pacientes foi uma garotinha que, na época, tinha onze anos de idade. Eu a conheci durante um trabalho voluntário em um bairro mais carente e, mesmo tendo sido há uns dois anos atrás, eu me lembro como se fosse ontem. — pausei, tendo sempre o cuidado de observá-lo enquanto falava. — Ela era simplesmente linda e adorável, porém, era bem magrinha, tinha a pele pálida e manchas escuras ao redor dos olhos. Era nítido que ela não estava saudável.

— Qual era o problema dela? — indagou, com a voz um pouco embargada.

Ele não olhava para mim, porém, eu não me importei.

— Ela mesma. — respondi, finalmente atraindo a sua atenção. Seus olhos não estavam mais sorrindo. — Ao contrário das outras pessoas, que estavam ali por não terem condições financeiras de se manterem bem nutridas, ela simplesmente se recusava a comer. Ela me disse que se sentia estranha quando as pessoas a olhavam na rua e, por isso, acreditava que o problema era ela mesma. Mas a verdade era que as pessoas a olhavam porque ela era bonita, só que sua mente não entendia dessa forma.

Engolindo a saliva, ele levou seu olhar marejado ao meu.

— E o que você fez, noona?

Eu sabia que ele não estava perguntando apenas pela menina. Como eu esperava, ele estava perguntando porque ele mesmo a entendia.

Ele estava se abrindo. Aquilo era bom.

— Eu era muito jovem na época, então, não sabia direito o que dizer. Eu lhe perguntei o que ela gostava de fazer. — soltando um riso fraco, eu me lembrei de como era inexperiente naquela época. — Sorrindo, ela me disse que gostava de cantar. Mais especificamente, as músicas do seu grupo favorito. Então, eu pedi para que ela cantasse para mim sua música preferida. Sabe o que ela cantou?

Ele negou com a cabeça, prestando atenção em cada palavra que eu dizia.

De longe, eu roubei olhares; se nós tocarmos as mãos, eu vou te perder? Você brilhar nessa escuridão, isso é o efeito borboleta.

Jimin arregalou os olhos, surpreso. Lembrando-me da voz da pequena, foram os meus olhos que começaram a marejar.

Butterfly. — ele sussurrou.

— Até ontem, quando Taehyung me mostrou, eu não sabia que essa música era de vocês. — eu disse, sincera. — Mesmo assim, naquela época, quando vi o carinho com que ela cantava essas palavras, tive uma ideia. Disse a ela que ali estava um motivo para manter-se saudável: poder continuar ouvindo e cantando, tão lindamente, as músicas do seu grupo preferido. Disse que ela deveria se cuidar para poder continuar dando amor aos integrantes.

Mesmo sem conseguir ver o que se passava em sua cabeça, ele estava nitidamente tão emocionado quanto eu.

— E depois? — perguntou, baixinho.

— Ela sorriu, e aquele foi o sorriso mais lindo que eu já tinha visto na vida. — respondi, não podendo evitar um sorriso em meus lábios também. — Ela disse que eu estava certa e, em seguida, foi embora com sua mãe. Naquele momento, eu me senti triste, pois sabia que provavelmente não a veria de novo.

— E não viu?

— Vi. Uma vez, de longe. — ele me fitou e, em seguida, também abriu um pequeno sorriso. — Cerca de um ano depois, eu estava passando de ônibus em frente a uma escola quando a vi, encostada no muro e conversando com alguns amigos. Ela estava ainda mais bonita, rindo e saudável. Ela ganhara peso, sua pele cor, e parecia mais feliz. Não pude ir até lá, porém, eu não precisava. Ela estava bem. Naquele momento, mesmo sem saber quem eram, eu agradeci mentalmente aos rapazes que a ajudaram, ainda que indiretamente.

Aniyo, noona. — disse, negando com a cabeça. — Você quem a ajudou.

— Não, Jimin. — rebati, sorrindo. — Eu disse a ela o que qualquer um poderia ter dito. Mas só vocês poderiam ser aquele grupo. Agora que os conheço, posso afirmar isso. — tomando liberdade, eu segurei uma de suas pequenas mãos entre as minhas. Não costumava fazer isso, mas estava disposta a abrir uma exceção. Ele não pareceu se incomodar, apenas fitou meus olhos. — É por esse motivo que eu estou lhe dizendo isso. Para que vocês possam continuar sendo esse tipo de grupo, para que continuem a cuidar das pessoas mesmo sem saberem, vocês precisam se cuidar.

Noona...

Ele fitou minhas mãos e, mesmo tendo iniciado, não disse nada. Quando voltou a  me olhar, eu abri um pequeno sorriso.

— Jimin, há uma legião de pessoas mundo a fora que, ao contrário do que você possa pensar, estão lhe esperando e dispostas a lhe aceitar de braços abertos. Não importa como você seja.

Ele queria chorar. Por algum motivo, eu também queria. Porém, ao invés disso, nós nos fitamos e, em seguida, eu pude rever aquele belo sorriso inocente daquela menina, de anos atrás, bem ali no rosto dele.

"Prometo que vou me cuida. Obrigada, unnie." A voz dela ainda soava nítida em minha memória.

— Prometo que vou me cuidar. — dessa vez, era Jimin quem falava. — Obrigada, noona.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero que eu não seja a única bebê chorona por aqui, por favor kkkkkk
Enfim, eu tenho uma pergunta importante a fazer: Eu tenho reparado que estou escrevendo capítulos maiores do que os inicias, e gostaria de saber se assim está bom ou se vocês estão os achando cansativos. Sério, é importante para mim estar sempre melhorando essa história para vocês!

Até :*