Secrets: entre Serpentes e Leões escrita por Jee kuran 95, Jee kuran 95


Capítulo 18
A Culpa carregada na alma.


Notas iniciais do capítulo

A Culpa carregada na Alma, quando as verdades se chocam.


Olá meus queridos e queridas!

Por Morgana! A muitos meses eu não posto nesta fic! Alguém por acaso contou? Pois eu não senão creio que eu ficaria decepcionada comigo mesma. Bom, não tenho uma boa (plausível) explicação para o que aconteceu comigo e o meu repentino desaparecimento.

Só peço que me perdoem e não desistam dessa fic, pois eu não desisti dela e, ah, eu não estou respondendo aos reviews ainda, mas espero que, em breve, eu o faça.

Capitulo não muito agitado mas retoma um pouco o que aconteceu em outros capitulos que muitos naquele momento me perguntaram o que era e eu, não respondi por questões obvios (afinal, não posso revelar o enredo não é mesmo?)

Agora, bem , espero que me digam o que acham que vai acontecer no próximo capitulo e o que esperam para ele porque, convenhamos fiquei tb meio decepcionada com os poucos reviews que recebi no outro capitulo.

E sim, eu sei que tem 38 pessoas acompanhando e 32 pessoas que colocaram a minha fic nos favoritos! E eu gostaria muito que a fic alcançasse a marca dos 200 reviews nesse mês. Deem uma forcinha, quem quiser beleza?

Beijos e espero que gostem do capitulo (que é mais uma recapitulação do outro, aqui não avançamos muito), Jennifer.



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Secrets: Entre Serpentes e Leões

Autora: Jee_kuran_95

Capitulo 18: A Culpa carregada na alma, quando as verdades se chocam.

Olhou para todos que ali estavam. Varinhas em punho, expressões que demonstravam medo e coragem, corpos tensos e manchados pelo sangue que não era seu próprio. Definitivamente uma pequena parcela do que era a real guerra.

Afinal, a guerra era mais fria, mais cruel e não havia nenhum momento de hesitação como aquele. Ou você vivia ou morria. Ou você atacava ou era atacado. Escolhas profundas que deixaram marcas no coração de todos aqueles que estavam envolvidos com a magia e toda aquela carnificina que estava ocorrendo.

O céu, negro, refletia os corações que ali estavam. Marcados de modo tenebroso e perigosamente sombrio. Negro. Era assim que aqueles olhos castanhos, uma vez tão belos e cheios de vida, alegres e delicados, estavam. Negros e vazios como a escuridão que envolvia aquele momento.

Os lábios, uma vez repuxados em um sorriso terno, mantinha-se em uma linha fina e tensa, estavam pálidos sem a cor de outrora que os faziam ficarem tão belos e desejosos. Seus cabelos, uma vez castanhos cor de terra seca, agora serpenteavam como raios de Sol, como labaredas ao forgo crepitante a lareira de inverno.

Os passos, decididos e firmes confirmavam seu desejo de estar ali, assistindo a queda de todos aqueles a quem um dia chamou de companheiros e amigos, e sentiu-se surpresa quando, parando por um momento para refletir, viu que não mais se importava tanto com o que lhes aconteceria.

Por um breve momento, seus olhos repousaram na cabeleira ruiva de sua melhor amiga, Gina e sentiu que as pontas de seus lábios se repuxavam levemente para cima, formando uma expressão sarcástica que não combinava com a antiga Hermione, a grifinória valente de Hogwarts, e pela primeira vez... Não quis estar ali, pronta para ajudá-la a lutar.

Caminhou silenciosamente pelas sombras, uma tipica serpente arrastando-se pelo solo de modo fatal e defensivo. Observou o jogo de luzes que as varinhas produziam, distanciando-se de tudo e de todos observando como uma expectatora, o elenco fazendo seu show sobre o palco armado.

Então, por trás do capuz e capa negra que a envolvia e a deixava irreconhecível, pode ver os rostos que nos ultimos 7 anos tornaram-se tão comuns em sua vida. Mudando o rumo da história da Magia, de sua própria história.

Mabelle podia ser vista lutando contra um dos membros da Ordem de igual a igual, podia reconhece-la com facilidade, a julgar que seus cabelos negros se sobressaiam à máscara que levava no rosto e estes quase se confundiam com a capa que levava nos ombros, a varinha, fazendo movimentos precisos e fetiços de execução rápido sendo ditos.

Viu Bellatriz, que parecia dançar para desviar-se com graça dos feitiços enquanto lançava outros em retorno. Esta, não usava nada que tentasse esconder quem de fato era. Seu modo louco e perverso de lutar já a delatava e... Quem disso que ela não gostava que suas vítimas soubessem quem as matava?

Mais longe, quase afastada de todos, duas mulheres lutavam também de forma mais brutal e desequilibrada. A Comensal, Amentia tinha sua capa rasgada e uma mancha de sangue cobria o ombro e no seu rosto, pálido sobre a noite... Respingos de sangue podiam ser vistos com nitidez.

A garota suava frio, respirando em golfadas e de maneira agitada, tentando ao máximo possível manter-se viva naquele combate ao qual não queria participar. Lembrava-se muito bem das palavras de sua ''digníssima'' mãe e da pressão que estava sofrendo.

Não podia falhar.

Não podia ser inútil à Aquele-que-não-deve-ser-nomeado.

'' - Sempre observe tudo a seu redor, Amentia. Um dia isto com toda a certeza lhe será útil. - disse Bellatriz em um de seus raros momentos de extrema lucidez. Séria e com os cabelos recolhidos em um coque alto, a mulher observava com atenção as palavras que era dirigidas a Caius Malfoy em sua primeira reunião como um dos seguidores fiéis de Lord Voldemort.

- Sim... Mamãe, eu sei disso. - respondeu em um suspiro a garota, notando que ao lado do belo loiro mais a frente, Hermione Granger ajoelhava-se perante ao lord, que tinha uma expressão parecida com a de prazer em seu rosto com formato de serpente. Virou-se para a mulher de negro ao seu lado, os lábios franzidos quase não mexendo-se. - Bellatr... Quero dizer, mãe... O que a maldita Hermione Granger faz aqui? Ela por acaso não faz parte da Ordem da Fênix?

- Sim - disse a mulher com um sorriso cínico. - Fazia e era uma das mais fiéis admirados de Dumbledore, da Ordem, das coisas certas, dos trouxas... Hermione Granger não é quem diz ser Amentia querida, e aos poucos você descobrirá a verdadeira faceta dessa garota. - a voz de Bellatriz, naquela momento não passou de um sussuro, quase indistinto se não fossem por seus ouvidos treinados desde muito pequena. - Definitivamente uma serpente traiçoeira em pele de Leoa corajosa. Huhuhu.

- Você ainda não respondeu minha pergunta e eu ainda não entendo o que esta rata de Biblioteca faz aqui, mamãe! - resmungou, irritada enquanto voltava seus olhos para a garota que ouvida atentamente as instruções que o Lord lhe dava.

- Não fale comigo desta maneira garota! Eu sou sua mãe e você me deve respeito! - subilou a mulher, agarrando-lhe o graça e apertando-o com força exagerada, podia senti-lo latejar e sabia que uma marca arroxeada se formaria ali. - Apenas faça o que eu mandei: Observe as coisas a seu redor com extremo cuidado e, na hora certa, sabera o que fazer com as informações que tem e não discuta!

- Sim... Mamãe como a senhora quizer e desejar.''

- Volte para a batalha! - ouviu a outra gritar, um feitiço sendo lançado frente a seus olhos que se arregalaram, foi rápida, com um protego a impediu e suspirou aliviada rapidamente. Onde estava com a cabeça para deixar-se vagar assim?

Hermione, muito atrás dela, a recriminou por tal ato, mesmo que achasse que também ficaria assim se tais imagens viessem-lhe a mente, nunca o admitiria.

Voltou-se novamente para os outros a seu redor. Ali estavam Arthur e Molly Weasley, Fred, Jorge, Tonks, Lupin, Snape, Draco, Caius, Bellatriz, Lúcius, Amentia, Mabelle, Alastor Moddy, Rodolfus Lestrange, Blasio Zabinni, Ronald, Gui, Elizabeth, Harry... Havia tantas pessoas que a simples mensão de seus nomes fazia com que sua mente girasse, confusa.

O cheiro de morte impregnava suas narinas e a vontade estruciante de vomitar vinha a tona, mais forte e altamente desejável. Respirou profundamente, sentindo o vento gélido daquela noite fatídiga que mudaria drásticamente a vida de todos ali, queimar-lhe ao entrar rapidamente por suas vias aéreas.

Chuva. ela pensou, rogando a Merlin que suas preces fossem atendidas e que a chuva caisse fina, engrossando aos poucos e lavando todo o pecado que ali era cometido. Queria poder lavar as lembranças, culposas que vinham-lhe a mente e remetiam-na à alguns meses atrás, quando voltara a Hogwarts, quando a desconfiança de Harry começou a ser crescente e ele começou a segui-la e perguntar-lhe coisas.

Amaldiçoou Snape por aquela maldita aula de DCAT, onde Harry Potter começou a suspeitar do que estava fazendo e de quem ela era realmente.

''Uma mulher de cabelos loiros andava em sua direção, não conseguia ver seu rosto... A chuva era forte, encharcando totalmente a capa que esta continha... (Referência cap. 5, Oclumência parte III: A Derrota)... Aproximava-se rapidamente, os passos ecoando pela calçada alagada enquanto os contornos se tornavam mais distintos e os traços finos de seu rosto mostravam quem realmente era.

- Você é realmente louca, tia... - murmurou passando o braço sob a capa por cima dos ombros da mulher que tremia e abria ruscamente a porta da casa, adentrando em uma elegante sala de estar. Retirou a capa, desfazendo-se das roupas molhadas e virando-se para a mulher. - O que pensava vindo a minha casa nesta horrível tempestade?! Lúcius sabe que está aqui?!

- N-Não - disse a mulher, tentando conter o frio que tinha por causa das roupas molhadas que levava. Viu a sobrinha fazer um gesto de mão e um elfo aparecer rapidamente trazendo uma nova muda de roupas para sua senhora. A loira sorriu, ainda tremendo e olhando divertidamente para a menor. - P-Pensei que n-não gostasse que e-elfos trabalha-lhassem minha que-querida.

- Você está gelada Narcisa, troque de roupa por favor, tire essas roupas molhadas! Só de ver-te já sinto calafrios! - a outra desnudou-se, sobre o olhar atento da morena. - E não gosto que elfos trabalhem mesmo. Eu criei a F.A.L.E em Hogwarts justamente para lutar por seus direitos... Eu os pago, se quer mesmo saber.

- Agora entendo como você não foi capaz de ir para a Sonserina, mesmo todos achando que você era uma simples nascida-trouxa e seus pais querendo isso. - murmurou a mulher, os olhos cinzentos como o de um de seus filhos faiscando em bondade. - Você é boa demais para os herdeiros de Salazar.

- Tem razão. Mas aposto que papai e mamãe ficaram extremamente decepcionados comigo quando souberam que fui selecionada para a Grifinória. - falou, com um sorriso de canto cumplice para a mais velha. De repente, sua face ficou séria, inexpresiva como se se lembra-se de algo. - Mas... Creio que não veio aqui para falar comigo sobre para que casa eu fui ou não seleciona... Estou certa?

- Sempre inteligente. - disse Narcisa, a expressão altiva. - Não há como esconder nada de você não é minha querida? Sempre um passo a nossa frente... Incrível essa sua capacidade. Igualzinha a seu pai. Mas... Se já sabe que não estou aqui para jogar conversa fora, sabe também o porque de eu estar aqui. - falou, uma expressão maliciosa em seu rosto pálido.

- Está aqui por Draco, seu filho.

- Sim.

- E o que exatamente eu tenho a ver com isso?

- Eu preciso de um favor seu. Irá custar caro, tenha isso em mente mas você é a única pessoa a quem posso recorrer dentro de Hogwarts e a única a quem entregaria meus dois filhos de olhos fechados.

- O que quer de mim, Narcisa?

- Eu quero que você protega Draco, por mim.

- E como quer que eu faça isso? Sabe, eu e Draco Malfoy não somos os melhores amigos do mundo.

- Há um jeito.

- E qual seria?

- ...

- Narcisa?

- Você... Se tornar uma Comensal da Morte.''

''O fogo na lareira crepitava insistentemente, queimando os ultimos vestígios do que parecia ser uma carta.

- O que você vai fazer? - perguntou o homem, andando de um lado para  outro frente a poltrona onde estava sentada, a capa negra arrastando-se no chão de maneira, conforme sua mente assimilava o rastejar extremamente irritante a seu ver.

- Não sei... O que acha que eu deveria fazer? - sua voz saiu apática e distante no aposento ( referência ao cap. 5, Oclumência parte III: A Derrota) , enquanto uma de suas mãos repousava logo abaixo do queixo, brincando desanimada com uma pena de repetição mágica que escrevia uma carta a seus pais adotivos trouxas, dizendo-lhe que estava bem e a salvo que não precisavam se preocupar. - Snape?

O homem parou, olhando rapidamente para ela com os orbes negros frios, que, ela sabia ainda pensavam na carta que Dumbledore (antes de morrer, deixara a cargo de Minerva a carta e dissera que entregasse a ela em inicio de 1998) enviara a ela, com apenas uma pequena frase que faria com que suas noites de sono se tornassem turbulentas:

'São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades.'

- Alvo Dumbledore mesmo depois de sua morte consegue sempre estar a nossa frente, não é mesmo professor? - perguntou Hermione, levantando os olhos para o homem a sua frente. - Afinal ele pediu que você o matasse.

- Muito esperto de sua parte, Srtª Granger. Mas estou curioso sobre o fato de você saber deste mero detalhe, me diga como soube.

- Ora, Severus... Dumbledore estava a beira da morte e... Ele não queria que Draco se tornasse um assassino, eu sei disso. Há coisas que não tem explicação sobre como, quando, porque e onde. Terá que se contentar com o que lhe falei... Por enquanto.

Gemidos e suspiros ecoavam pelo aposento, as roupas negras, recém usadas, estavam espalhadas pelo chão. Dois corpos indistintos cobertos por lençóis na luxuosa cama, deixavam ver apenas cabelos castanhos espalhados pelo travesseiro, enquanto as mãos delicadas da mulher acariciavam cabelos loiros.

- Mesmo quando você está coberto de suor e com o cabelo completamente desordenado você fica muito sexy sabia? - falou Hermione, um sorriso tímido em lábios enquanto sentava-se na cama, puxando o lençól para si cobrindo parcialmente os seios médios e arredondados.

Estava corada e suada pelo esforço que acabara de fazer.

O rapaz riu, apoiando-se nos cotovelos e respirando pausadamente, os olhos castanhos-azulados brilhando intensamente como poucas vezes ela havia visto desde que se conheciam. Desde quando ele ficara tão belo e um homem tão desejável?

Sorriu amargamente para si mesma, fechando os olhos e aceitando o carinho que ele fazia nas maças de seu rosto, suave como uma pluma, quente como fogo. 

Ficara tanto tempo longe dele, longe de seus carinhos, longe de sua pele, seu cheiro, sua voz, sua companhia e, agora... Eles haviam acabado de submeter-se ao pecado, unindo-se como um só.

- E você fica mais linda a cada dia que passa. - suspirou ele, fechando os olhos fazendo com que esta os abrisse, surpresa por sua fala inesperada. - Não consigo parar de me martirizar por ter me esquecido de você e de... meu... irmão. - falou pausadamente como se sua mente se recusasse a processar tal informação. - Mas, agora, olhando para o passado e vendo a fenda que havia em minhas lembranças...! Sinto-me um tolo por não ter notado nada a mais tempo.

- Não fale assim, afinal... Eu também me esqueci de você e... de Draco.

Os sussurros das lembranças carregavam-lhe a mente de remorsos passados e coisas que ela queria ter dito a muitas outras pessoas, momentos que ela queria ter ficado calado ao invés de ter ditos pontas soltas sobre o quebra cabeça que se tornara sua vida e a de todos a seu redor.

Um grito, um raio de luz verde e, um lamento de alguém querido que já não mais estava no mundo dos vivos.

Alastor (Olho-Tonto) Moody jazia morto nos braços de Harry Potter.

Não houve muito tempo para que pudesse assimilar as coisas que aconteciam a seu redor. O tempo parecia correr contra eles os minutos mais rápidos que os segundos e os segundos tornando-se mais rápido que os miléssimos em si.

- PROFESSOR MOODY! - gritou, mas de nada adiantou. Os olhos do antigo professor perderam a vida e ele, rapidamente caiu ao chão. - NÃÃÃO! - correu até ele, não se importando se estava sendo alvo ou não, a essa era a última coisa que estava passando por sua cabeça no momento. As lágrimas já estavam em seus olhos. - Professor, professor, olhe pra mim professor, por favor, por favor... - gritou mais uma vez, angustiado e virou-se para ver o comensal que havia jogado a maldição o olhando. - MOSTRE SEU ROSTO, SEU COVARDE! - gritou Harry, seu olhos vermelhos de ódio puro.

- Ora, ora, Potter... Sabe, essa não é a primeira vez que escuto essa palavras saindo de sua boca, sabia? - o rosto de Severo Snape apareceu em seu campo de visão, os olhos negros frios, os  lábios franzidos em desprezo. Apontou a varinha para o antigo mestre em poções e professor de DCAT mas fora interrompido no exato momento.

- Sabe Potter... - virou-se para trás, a tempo de ver Draco Malfoy abaixando o capuz, os cabelos caindo sobre os olhos, o olhar vitorioso. - ... Parece que dessa vez, não há saída. Eu venci.

Ouvir a voz de Snape ali tornava tudo mais real e mais fantasmagórico do que jamais fora em nenhum dos momentos que vivei até aquele presente momento. Onde estavam as lembranças felizes e os momentos onde tudo era tão fácil que não precisam se preocupar com os perigos e inimigos que apareciam a sua frente?

As lembranças se borravam e tudo ficava cinza, uma terceira cor para aquele mundo cruel e frio que estavam sendo obrigados a enfrentar naquele momento. A morte de um ser querido e quase amigo recaia-lhe nas costas, parecendo esmagá-la cada vez mais até que sua existência desaparecesse da face da terra.

Era isso o que significa sentir a verdadeira culpa pela morte de alguém? Era essa a sensação que um ceifeiro de almas devia sentir?! Não, não era, pois ela ainda se importava com eles.

Todos estavam metidos naquilo como animais presos em uma cela, lutando pela sobrevivência do mais forte e ela sabia que o fraco, sempre morria, de forma crua e terrível.

- Eu sabia que estava metido nisso Malfoy - disse Harry a frente de Draco, com desprezo enquanto lágrimas escorriam por seus olhos verdes, tão parecidos com os de Lílian Potter. - Eu sabia que você estava nessa merda toda, sabia que você tinha culpa por tudo o que estava acontecendo em Hogwarts e... Mesmo assim eu te deixei viver! - riu sarcástico e amargurado. Quando Harry se tornara uma pessoa tão infeliz? - Eu devia ter matado você com o Feitiço do Principe Mestiço.

- Mas não matou. E sabe porque... Potter? - Draco praticamente guspiu seu nome, agachando-se frente a Harry Potter ficando da mesma altura que ele, seus rostos, apenas a poucos palmos de distância. Podiam sentir as respirações se chocando, o ódio em confronto direto. - Porque você é fraco demais e você ia carregar a porra dessa culpa em você e ia, de uma vez por todas se tornar o Mártir que vocês e seus ''amigos'' do trio de ouro sempre pareceram ser.

O moreno a sua frente, soltou uma risada debochada.

Ele, remorso por matar Draco Malfoy o garoto mimado que sempre ficou atrás da sombra de seu pai para resolver os seus problemas?

O garoto que fez de sua vida um inferno nos ultimos 6 anos, e tratou a todos os seus amigos como lixo, achando-se superior a todos que não fossem ''sangues puros''?!

Nunca.

- Ai é que você se engana, Malfoy. - disse - Eu mataria fosse, sem pestanejar e... Sabe porque? - sussurrou Harry, chegando mais perto do ouvido de Draco, seus olhos, ganhando um brilho maldoso que Hermione vira, apenas quando ela havia lhe mostrado a marca em seu braço naquele dia depois de Hogsmead. Um brilho, de morte. - Porque você é um filha da puta mimado e egoista que merece... Morrer.

- Vá... Para... O... Inferno... Potter. Junto com seus pais imundos - rosnou Draco, levantando-se e apontando sua varinha para o peito do outro, olhando-o desafiante. - Suas ultimas palavras Potter?

Harry sorriu.

- Expelliarmus!

                        Continua no próximo capitulo...


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Notas finais do capítulo

Ahhhhhhhh!

Terminei e olha que eu comecei ele lá pelas duas da tarde! e já são 17:49, credo, eu demorei pra fazer ele hein? Bah, mas eu gostei. Melhorei bastante minha escrita se comparada com antes né?

Espero que tenham gostado.

Reviews, críticas, elogios, recomendações, sujestões... Qualquer coisa!

Eu posso aceitar e meu coração continua aberto (kkkkk alguém já assitiu EU, A Patroa e as Crianças? quem já viu sabe do que eu to falando, kkkkkkk.

Ah, mudei a capa, quem quiser ver fique a vontade!

Beijos no fundo de seus corações. Jennifer.