Secrets: entre Serpentes e Leões escrita por Jee kuran 95, Jee kuran 95


Capítulo 17
Inimigos Declarados: A Toca


Notas iniciais do capítulo

Gente, só vou postar o próximo capitulo se tiver bastante reviews e recomendações, hein? - sim, sim, sim, o capitulo já está pronto.
Espero que gostem, eu adorei escreve-lo.



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Secrets: Entre Serpentes e Leões

By: Jee_kuran_95

" São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades que mostram quem realmente somos. " ( Harry Potter e a Câmara Secreta )

- O que vocês querem comigo? - perguntou Fleur em um inglês perfeito, fruto do longo tempo que passara com Carlinhos Weasley. Sua voz suave estava fraca, parecia fazer um grande esforço para conseguir manter os olhos aberto e não demostrar medo diante das pessoas a sua frente. - O que vão fazer comigo?

Bellatriz riu gostosamente, brincando com a varinha em mãos, andando de um lado a outro no pequeno porão onde se encontravam, parou em frente a garota e acariciou o rosto da mesma com a varinha. Os olhos brilhantes maliciosos, nos lábios, um sorriso travesso, como uma criança sendo pega em algo que não deveria fazer.

- Nós? Nós não faremos nada minha querida Fleur DeLacour. - alejou-se da garota e andou elegantemente para a porta, colocando uma de suas mãos sobre o rosto de Amentia, que até o momento, tinha o rosto em choque e os lábios levemente abertos de surpresa. Virou-se para encarar a mãe, que lhe sorria alegre e carinhosa, completamente oposta a segundos antes.

- Amentia, querida? Que tal irmos dormir? Hoje foi um longo dia e creio que não quer ficar para ver o que acontecerá a seguir. Não será nada agradável. - Amentia estremeceu, olhando da mulher a sua frente para os outros ocupantes da sala, parando brevemente para observar uma ultima vez a garota loira ao chão, que olhava para ela com lágrimas de pânico e fúria nos olhos. Sabia o que aconteceria a seguir e, não estava preparada para aquilo... não ainda.

- Sim, sim, vamos. Não quero mais ficar aqui. - e saiu apressada, sem dirigir palavra a ninguém, sendo seguida por Bella, que voltou o rosto rapidamente enquanto passava pela porta, para a meia-veela. Um riso maldoso saindo de seus lábios e ecoando no recinto e corredores da Mansão Malfoy.

- Podemos ao menos saber porque esta criança está aqui Lúcius? Isso foi uma ideia sua, por acaso? - disse Alexander, seus olhos voltando-se frios e sarcásticos para o cunhado, que nada falara até presente momento. A seu lado, Kate cambaleou, tonta e levemente enjoada. Passou os braços pela cintura da esposa, mantendo-a em pé, sustentando seu peso com seus braços, logo pedindo a filha que arranjasse algo para que ela sentasse. - E se a Ordem da Fênix desconfiar que ela está aqui, você não acha que eles viriam comprovar o fato? Acha que não somos os primeiros suspeitos? - disse enfurecido, a situação não lhe era agradável e já podia ver todos os riscos que envolviam aquela captura imprudente.

- Acalme-se meu tio, não foi Lúcius que ordenou a Bella que trouxesse a Fleur DeLacour aqui, e sim eu. - disse Draco, caminhando calmamente, a expressão apática, os olhos frios, as palavras calculadas. O loiro sorriu irônico, ao ver os olhos do outro se estreitando e sua tia, que agora encontrava-se sentada ficar mais pálida e desfalecida. Olhou para seus pais, que miravam-no descrentes do que acabaram de ouvir e depois, a Caius e sua querida prima: Silenciosos e pensativos. - E sim, eu pensei em tudo e, é definitivamente impossível que a Ordem venha até nós, pedir explicações, considerando que a garota não está sequer desaparecida. - riu sarcástico.

- O quer dizer com isso? - exclamou Kathe, mais recuperada.

- Isso quer dizer que nenhum de vocês precisa se preocupar que eu tenho as coisas sobre o controle. - disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Hermione olhou todos ao seu redor e se apressou em falar, queria descobrir o que estava acontecendo e os mais rápido possível.

- Saiam. - disse ela, rispidamente. - Todos. Agora. - quando o aposento se encontrou vazio, apenas ela, Draco e Fleur. - O que você tinha em mente quando mandou Bella, capturá-la?! Você perdeu todo o juízo seu estúpido! - gritou raivosa, a varinha apontada diretamente para o peito do rapaz. Olhou para os olhos cinzentos do homem a sua frente e viu o sorriso de superioridade que este lhe dava. Sua mão, em um ato reflexo se dirigiu a seu rosto, a fim de lhe acertar um tapa. Mas, sua mão não chegou ao destino, sendo parada a mílimitros do rosto alvo. Torcendo seu braço, Draco deixou-a de costas para si, fazendo-a bater em seu próprio corpo. Gemeu com a brutalidade imposta e estremeceu, sentindo-o mais perto do que nunca. Algo suave tocando seu pescoço: Seus lábios.

- Sabe, Herms... - sussurrou encostando seus lábios na pele arrepiada da mesma, um sorriso sedutor e convencido nos lábios. - ... você fica melhor quando está quietinha assim sabia? Agora... que tal ver meu plano e depois, me julgar? -

Com um aceno de varinha, imagens começaram a aparecer em sua mente. Lembranças... pensou.

A primeira, ela se encontrava em um bosque, e, mais adiante, encontrava uma casa modesta, com alguns andares. Cabelos ruivos podiam ser vistos ao longe e risadas ecoavam pelas árvores próximas. Molly Weasley gritou, correndo pelo jardim com uma colher de pau em mãos e, Fred e Gorge, corriam dela, gargalhando alto.

- Fred! Gorge! Esperam até eu pegar vocês suas pesteeeees! - gritou a Srª Weasley enfurecidas correndo a toda velocidade que seu corpo já envelhecido do tempo lhe permitia.

Nas sombras, escondidos por entre as folheagens, encontrava-se Draco e uma outra mulher que Hermione não reconheceu, bonita, mas de uma beleza um tanto quanto normal, devia ter entre 20 e 25 anos, olhava para a cena enojada e sua face ainda demostrava desgosto quando se virou para Draco, os olhos verdes olhando-o de cima a baixo com cobiça, este vingiu não perceber seu exame.

- Arhg. Será insuportável fazer isso meu querido Draco, ficar perto de traidores de sangue! E pensar que os Weasley's são uma das mais antigas famílias pura de toda a Grã-Bretanha! - colocou as mãos sobre o peito teatralmente, fazendo com que o decote se sua blusa vermelho sangue se abaixa-se um pouco mais, podendo-se ver a lingerie negra de rendas. O loiro lutou para não revirar os olhos com isso. - Mas e o que eu vou ganhar com isso meu querido, sabe? Eu não faço nada de graça... - passou uma das mãos pelo toráx dele, descendo vagarosamente, chegando a barra da calça.

- Proteção e garantia. O que mais tem em mente Suzyen? - perguntou malicioso, fazedno com que a mulher se encostasse em uma das árvores e ele se inclinasse para ela, encostando seus corpos. Os olhos cinzentos hipnotizadores, os lábios finos e levemente avermelhados abertos em um sorriso malicioso.

A imagem se desfez e logo outra apareceu em sua mente.

Um homem moreno subia os degraus do Ministéria da magia, esbarrando em uma mulher de cabelos loiros em um coque, em vestido simples verde e sapatos de igual cor, sua bolsa caiu com o contato. Ela olhou para trás, abaixando-se em seguida junto do homem.

- Oh, desculpe-me, estava tão distraido que nem a vi, Srtª...?

- DeLacour. Fleur DeLacour. Não é necessário que se desculpe cavalheiro, essas coisas acontecem. - a loira sorriu, ruborizada por causa de seu olhar penetrante. Olhou-o atentamente, devia ter 1.75, muitos centímetros mais alto que ela, os olhos verde-azulados e os cabelos castanho claros rebeldes, com um belo sorriso e aparentava ter 25 a 30 anos.

- Não Srtª DeLacour, o erro foi meu, permita-me, aompanhá-la até o lugar em que estava indo, creio que ia ao Ministério não? A acompanharei até seu departamente designado. - como uma reação automática, entrelaçou seu braço ao do homem e entraram no MM. Ao se despedirem, este pegou-lhe a mão e a beijou delicadamente.

- Foi um prazer conhecê-la. - acenou, se distanciando.

- O prazer foi meu. - sussurrou, perdendo o homem de vista e piscando várias vezes para sair do transe que ele a deixara. O moreno, abriu a porta de um dos banheiros do Departamento  dos Trouxas, em suas mãos, vários fios de cabelo dourados, que foram cuidadosamente guardados em um pequeno saquinho, olhou para seu rosto no espelho.

Este, se distorcia, seus cabelos, antes castanhos clareavam drásticamente, os olhos escureciam e retiravam todos os tons verdes que ali existiam, os traços redondos e pouco angulosos, foram subtituidos por outro ainda mais belo e muitos anos mais jovem.

- Draco Malfoy, você deveria ser ator, ganharia muito bem com isso. - falou o ex-moreno para o espelho, puxano o capuz da capa que tinha sobre os ombros, escondendo por completo seu rosto.

Mais uma imagem desfeita, novas figuras adentrando sua mente.

A pena de repetição rapida escrevia fervorosamente a segunda carta que já preenchi quase meia folha, enquanto o garoto caminhava pelo quarto, oras olhando para a janela enquanto falava, oras sorvendo o líquido esbranquisado da taça de cristal sobre a mesa. A pena parou, pousando-se suavemente sobre a mesa de madeira mámore. Draco pegou a 1ª carta em mãos e começou a ler, prestando a atenção em cada detalhe, vendo se nada estava fora do lugar.



"Querida, mamãe,

Escrevo-lhe para dizer-te que estou bem. A Srª Weasley é a pessoa mais doce que se possa imaginar, estou aprendendo muitas coisas com ela e quase sempre vejo Carlinhos, já que seu trabalho da Bulgária com os Dragões foi transferido para cá, a fim de que - suas próprias palavras não as minhas - possa ficar mais perto de mim e de sua família, para que eu aprenda os costumes, gostos e manias de todos rapidamente.

Sinto-me um pouco deslocada as vezes, mas logo esta sensação passa. Meu futuro sogro é muito amável e gentil comigo, papai o aprovará de olhos fechados! Tenho certeza! Espero que se divirtam muito no Egito, dizem que é um lugar maravilhoso para se conhecer. Uma pena realmente que vocês não possam passar o Natal, aqui conosco, mas todos mandam seus votos de felicidade e de um ótimo Natal.

Estou com saudades, até breve - ou melhor, até o Ano Novo.

Sua filha, com amor.

F.D



Sorriu, estava perfeito. Deixou-a sobre a mesa e pegou a outra.



" Carlinhos.

Estou lhe escrevendo para que possa gentilmente avisar a sua família que chegarei um pouco tarde para as festividades de Natal, então não esperem por mim sim? Não sei a que horas devo chegar a Toca, pois o Departamento decidiu me alugar justo neste dia, para derminar alguns papéis para um julgamento o ministro terá que falar logo pela manhã no dia seguinte.

Me desculpe, meu amor, de verdade.

Com amor e carinho, a futura senhora Weasley,

F.D. "



Perfeito. Tudo estava saindo conforme os planos. Quando ela sair do Departamento, basta apenas lançar-lhe um feitiço estuporante e ela cairá desacordada. Ja tenho várias doses da poção polissuco preparada e Suzyen poderá entrar em ação... ninguém vai desconfiar de nada e poderemos entrar na Sede da Ordem pela porta da frente. Draco riu, jogando-se na poltrona e olhando para a lareira, ao qual o fogo crepitava, juntamente com seus pensamentos.

Os pensamentos compartilhados se esvairam, ao som de algo que pareceu a Hermione um bater de asas, os dois olharam para trás, vendo adentrar por uma pequena janela que fornecia ar e um pouco da luz da lua, um patrono corpóreo. A águia prateada voava em direção aos jovens e, quando parou a sua frente, uma voz começou a falar.

" Estamos prontos para o ataque. Eles são poucos, mas muitos membros da ordem da fênix estão aqui.  A Toca está desprotegida comigo aqui dentro. "

Draco sorriu vitorioso. Virou-se e saiu do porão, com Hermione correndo para lhe alcançar. Chegou na sala de estar, como previsto, todos se encontravam ali. Cruzou os braços e falou:

- Chamem os outros. Hoje, atacaremos A Toca.

================== Secrets: Entre Serpentes e Leões ==================

- Harry? - chamou Ginny, colocando suas pequenas mãos nos ombros do rapaz, ficou ao seu lado, encarando os olhos verdes. - Você está bem? Parece preocupado... aflito. Aconteceu algo? Quer me contar?

- Hn... não é nada, na verdade Ginny, apenas um pessentimento. Odeio isso sabe? - disse virando-se rapidamente para a garota, seus olos com uma expressão irritada. - Odeio quando isso acontece, estes pressentimentos para mim nunca são boa coisa.

- Você se preocupa demais, Harry Potter - parou em frente ao garoto, ageitando sua camisa branca, alisando o tecido, Os olhos azuis dela, brilhavam em expectativa pelo que poderia acontecer a seguir. Colocou uma das mão no rosto de Harry, que fechou os olhos e pousou sua face ali. Ela se aproximou vagarosamente, ficando na ponta dos pés - afinal, ele ela uns bons 10 centímetros mais alto que ela - e começou a roçar seus lábios nos dele. - É véspera de Natal, Srº Potter, então relaxe e aproveite seu presente...

Um raio vermelho passou perto de seus corpos e atingiu a casa, que instantaneamente começou a pegar fogo. Assustados, foram para perto dos demais e ergueram suas varinhas olhando ao redor. Uma risada macabra pairou no ar e mais uma vez outro feixe de luz vermelha passou e acertou a mesa que a Srª Weasley acabara de por. Jatos de água foram lançados das varinhas, mas o fogo parecia crescer apenas mais e mais.

- Não adianta! - gritou Lupin, alguns metros a sua esquerda. - É fogo maldito, não vai parar até que tudo esteja destruido!

- Moody! Eles estão vindo! - gritou Tonks, raios de luz verde vindo em sua direção rapidamente. - Protego! Arthur, me ajude aqui com estes! - seus cabelo agora começando a ganhar uma coloração laranja.

Sombras Negras esvoaçantes pararam uns 200 metros a frente, em uma linha reta perfeita, espalhando-se ao redor da casa, logo, formando um circulo, ninguém saia, ninguém entrava. Molly lutava com dois ao mesmo tempo, já tinha um braço ferido e sua perna direita sangrava. Fred e Jorge brigavam com três, fazendo-lhes feitiços de uma cor azulada. Dois comensais já estavam mortos. Viu como se em câmera lenta, um raio verde passar a sua frente e dirigir até onde Alastor Moody estava.

- PROFESSOR MOODY! - gritou, mas de nada adiantou. Os olhos do antigo professor perderam a vida e ele, rapidamente caiu ao chão. - NÃÃÃO! - correu até ele, não se importando se estava sendo alvo ou não, a essa era a última coisa que estava passando por sua cabeça no momento. As lágrimas já estavam em seus olhos. - Professor, professor, olhe pra mim professor, por favor, por favor... - gritou mais uma vez, angustiado e virou-se para ver o comensal que havia jogado a maldição o olhando. - MOSTRE SEU ROSTO, SEU COVARDE! - gritou Harry, seu olhos vermelhos de ódio puro.

- Ora, ora, Potter... Sabe, essa não é a primeira vez que escuto essa palavras saindo de sua boca, sabia? - o rosto de Severo Snape apareceu em seu campo de visão, os olhos negros frios, os  lábios franzidos em desprezo. Apontou a varinha para o antigo mestre em poções e professor de DCAT mas fora interrompido no exato momento.

- Sabe Potter... - virou-se para trás, a tempo de ver Draco Malfoy abaixando o capuz, os cabelos caindo sobre os olhos, o olhar vitorioso. - ... Parece que dessa vez, não há saída. Eu venci.

                                   Continua no próximo capitulo...


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