Secrets: entre Serpentes e Leões escrita por Jee kuran 95, Jee kuran 95


Capítulo 15
Lamúrias, Entre Momentos Esquecidos


Notas iniciais do capítulo

Gente, um Feliz Natal atrasado e um bom Ano Novo! Provavelmente só volto dia 10 pessoal, então acho que não terá post novo ó.ò
Façam figa para que lá tenha internet hein?
Well, o titulo não ficou muito haver com o capi, mas enfim... eu gostei tanto dele que não resisti!XD
Boa Leitura amores!



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Secrets: Entre Serpentes e Leões

By: Jee_kuran_95

Neve. Era apenas isso que se via pelo gramado verde de Hogwarts e nos telhados de cada uma das torres. Fazia frio, muitos dos estudantes estavam enrolados em seus cachecóes e toucas de lã. Risos, brincadeiras, abraços, beijos, bolas de neve, despedidas, malas e vozes altas eram ouvidas por toda a estensão do colégio. O Natal chegara, e com ele, os jovens iam para suas casas celebrar este momento com sua família.

Carregava sua mala sem muita vontade, a seu lado, Caius e Blásio discutiam algo sobre quadribol, mais atrás, pode ver Pansy, Amentia, Eiry, Cathy e várias outras garotas da Sonserina que falavam-se entre risos e expressões maliciosas. Suspirou, passando as mãos pelos fios loiros de seu cabelo, fazendo duas garotas corvinais que ali passavam suspirarem por ele.

Os olhos azuis observavam atentamente cada um dos alunos que passava pelos portões de Hogwarts, esperando que a carruajem viessem buscá-los. Olhou para um a esquerda e depois para a direita, vendo Pansy olhando-o com uma expressão preocupada e carinhosa. Virou novamente o rosto, revirando os olhos perante essa demostração de "afeto" tão obvia e descarada de sua parte.

Sons de galopes encheram seus ouvidos e ele se virou a tempo de ainda ver os Testrálios em sua elegante corrida. Na primeira vez que os vira ficou assustado por existirem animais assim, mas logo se acostumou, vendo que eram animais gentis e bastante dóceis. O que era bom. Às vezes a presença de um animal era-lhe mais agradável que a de um outro ser humano. Deixou que os outros adentrssem primeiro, preparando-se para ir, sentiu que algo lhe puxava o braço.

- Draco, você está bem? Anda muito distraido ultimamente, me parece pálido e está com estas olheiras horríveis... quer me contar o que aconteceu meu amor? - perguntou a garota, crispando os lábios ao terminar de falar e franzindo as sobrancelhas levemente. A garota levou uma de suas mãos até o rosto do loiro, com a intenção de acariciá-lo gentilmente, mas foi repelida quando Draco, bruscamente virou seu rosto e soltou seu braço de suas mãos violentamente.

- Não preciso de sua ajuda, Pansy. - olhou com superioridade e a típica arrogância Malfoy. - Seu me cuidar muito bem, agradeço sua preocupação. E não toque mais em mim, ouviu bem? Não lhe dei essa intimidade... Há! não me chame de amor, não somos nada e nunca seremos. - disse olhando de cima a paixão com uma expressão de profundo desprezo, os olhos gélidos e sombrios. Subiu na carruagem. - Desculpe, Pansy, mas terá de ir em outra carruagem, esta já está cheia. - deu um sorriso irônico enquanto via como sua figura pequena desaparecia conforme iam mais e mais longe.

- Não acha que foi um pouco cruel com ela Malfoy? Ela só queria saber como você estava não precisava tratá-la assim... - disse Amentia que o olhava desaprovadoramente. Pode ver Caius arqueando uma de suas sobrancelhas, descrente do que ela falara, sua expressão tornou-se sarcástica. Antes que Draco lhe respondesse espirituosamente, ele o fez.

- E quem é você para dar opinião nos assuntos do meu irmão? Ele fez muito bem se quer saber, cortou logo as azinhas dela. Parkinson andava muito saidinha ultimamente, ela tem que aprender que não pode falar com todos de jeito que ela quer. - Olhou-a nos olhos, fazendo com que a morena estremecesse e não lhe contrariasse. O silencio reinou no local, enquanto Draco lembrava-se das cenas de dias atrás. Seus olhos ficando desfocados ante a lembrança que tinha.

" Olá... Mamãe. "

" Você completou a missão com êxito, Amentia, querida, estou orgulhosa de ser eu sua mãe. "

" Você já está pronto, Draco. Finalmente receberá a marca negra do Lord das Trevas. Se juntará a seu irmão e a nós... "

" Eu preferia que você não sofresse meu filho, gostaria que não tivesse o mesmo destino de comensais como nós... gostaria que você e Caius nunca tivessem que passar por isso... ser o que nós somos. "

" É doloroso ser o que não queremos não é... primo? É doloroso fazer algo assim, que sabemos que acabará com nossas vidas, mesmo que seja por alguém a quem amamos. "

" Mestre, estamos aqui para servi-lo... peça-nos o que quiser e então terá. "

" Você não pode mudar o passado, Hermione. "

" Você é como um filho para mim, Draco, saiba sempre disso... o que quiser venha até mim. Você sempre será meu sobrinho amado... "

" A Escuridão faz parte de nós. Como podemos renegar algo que se não tivermos pode nos destruir? "

Fechou os olhos e esfaziou sua mente, óuvindo apenas o farfalhar do vento em seu rosto. Quando pararam, abriu os olhos, sendo o primeiro a descer. Olhou ao redor, vendo qua vários alunos de outras casas já se encontravam lá. Sem muita paciencia, adentrou o trem, sendo seguido e procurou uma cabine vazia - não notando que Caius já não se encontrava junto a eles - , o qual ficou até o fim da viagem, o silêncio imperava.

================ Secrets: Entre Serpentes e Leões ================

- Estou cansada... esta semana foi uma das mais exaustiva que tive desde o começo do ano, e aposto que terão mais - murmurou, enlaçando o pescoço do garoto e este fazendo-a sentar-se em seu colo. Escondeu seu rosto no peito do rapaz e se ajeitou confortavelmente. Caius beijou-lhe o topo de sua cabeça e começou a acariciar levemente os cabelos longos de Hermione, sua outra mão estava em sua cintura, fazendo circulos sobre sua pele, em cima de sua camiseta. Em seus braços, ela suspirou, estremecendo levemente. Um sorriso formou-se em seus lábios finos e sedutores, mas que logo se desfez ao lembrar-se do que acontecera a vários dias.

                                      Flash Back On:

Passava pelos corredores da mansão Malfoy, já era tarde, todos a aquela altura deveriam já estar dormindo. Logo, teria que voltar a Hogwarts, Amentia já havia partido e seu irmão provavelmente também, sua iniciação fora preve e dolorosa, a essa altura estaria dormindo de tão cansada. Com um aceno de varinha, um luz de fez presente em sua ponta. Continuou seu caminho, olhando para os quadros de gerações e mais gerações de sua família ali exposto, parou em uma, ali mostrava seu avô, Abraxas Malfoy, sentado em um elegante sofá de couro negro um palitó cinza escuro, e ao seu lado esquerdo, uma pequena mesinha de vidro, decorada em ouro branco. Mesmo dormindo, ele mantinha seu ar arrogante e superior. Sorriu tristemente, não o conhecera direito, mas sabia que era um grande homem.

Escutou algo, batidas insistentes no chão e seguiu até a fonte do ruido. Viu a ultima porta do corredor entreaberta, uma luz provinha desta, gemidos abafados chegava até seus ouvidos, postou-se sobre a porta, espiando o que acontecia.

Pode ver Draco, contorcendo-se de dor no chão frio, levava um conjunto de calças e palitó, totalmente negro sobre o corpo. A sua frente, Hermione, com um vestido de seda azul claro, os cabelos loiros balançando a seu redor, seu rosto estava molhado, os olhos vermelhos e levemente arregalados. A Maldição cruciatus... pensou.

Empunhando a varinha apontada para seu irmão, estava Bellatriz, sua expressão irônica e nos lábios um sorrisinho sarcástico. A seu lado esquerdo, estava seu pai, Lúcius, os olhos frios olhavam para o filho desaprovadoramente e sua mãe, Narcisa, as lágrimas já estavam em seus olhos, mas o marido não a permitia chorar, se o fizesse a castigaria profundamente, e não queria que seu amado filho Draco tivesse mais uma preocupação. Apertava os punhos fortemente e engolia em seco.

A direita de sua tia Bella, se encontravam os pais de Hermione, Katherine tinha uma expressão de tristeza e pena, era segurada por seu marido, para que não interferisse no que acontecia. Alexander, olhava a tudo apático, mas em seus olhos podia ver-se a dor. Sabia que seu tio considerava a seu irmão como se fosse seu filho.

- Draco, Draco... - cantarolou Bella, sua voz se arrastando pelo cômodo suave e mortalmente perigosa. - O Lord das Trevas não está nada satisfeito com seu desenvolvimento meu querido... Você já deveria ter sido capaz de consertar aquele armário sumidouro... Hermione e Caius não lhe estão ajudando por acaso? Que eu saiba sim, mas eles não podem fazer o seu trabalho meu bem. Devemos entrar em Hogwarts antes do fim do Ano Letivo, fui clara?! E para que não se esqueça disso... Crucio! - um grito de dor escapou de seus lábios, todos sairam da sala, sobrando apenas Draco e Hermione no recinto.

A loira se abaixou rapidamente, afobada e preocupada tocando em cada parte do corpo do garoto, arrancando-lhe gemidos doloridos.

- Ahhh... páre com isso, Hermione! Você está piorando minha dor - Draco sussurrou com uma voz agoniada.

- Desculpe, desculpe! - as lágrimas corriam livremente, viu-a tocar suavemente seu rosto com a ponta dos dedos, Caius estreitou os olhos, as mãos fechando-se em punho ao ver como Hermione olhava carinhosamente para o outro.

- Est-está tudo bem - disse respirando lentamente, olhou-a, meio sem jeito, levou uma de suas mãos ao rosto da jovem acariciando. A ultima coisa que pode ver, foi ela fechar os olhos e apoiar seu rosto na palma de seu querido irmão antes de sair, andando furioso.

                                        Flash Back Off:

Franziu as sobrancelhas, decidiu por não comentar nada sobre o assunto... por enquanto. Viu o trem parar e logo chegaram a estação King's Cross. Logo estariam em casa, logo o inferno começaria.

=================== Secrets: Entre Serpentes e Leões ===================

Uma música melancólica soava pelo aposento. As cifras, delicadas e suaves, embriagavam a mente de quem quer que ali estivesse. O pianista, com seus dedos ágeis, parecia apenas flutuar e mau tocar nas teclas do piano a sua frente. Um belo piano de calda, diga-se de passagem, branco com detalhes prateados, incrivelmente lustroso.

- Você ainda toca tão bem quando tocava quando criança, sabia? - uma voz suave e gentil penetrou-lhe os ouvidos. - Você prometeu me ensinar a tocar, lembra-se? Ainda vou cobrar essa promessa...

- Ensinarei com prazer. Você aprenderá fácil: é inteligente, terá um ótimo professor - sorriu maroto, virando-se finalmente para ela, olhando-a da cabeça aos pés. Levava um vestido cor de vinho, elegante e sensual, cortada por entre as pernas e contendo um generoso decote em v, adornado em rubis e brilhantes. Uma manta transparente sobre os braços e os cabelos presos. Seus olhos estavam brilhantes enquanto o olhavam. Levantou uma das mãos, chamando-a silenciosamente, pegou sua mão e fez com que esta sentade a seu lado. - Você está maravilhosa.

- Obrigada. 

Virou-se, novamente começando a tocar, a garota suspirou, inclinado sua cabeça e tocando com os lábios o pescoço de Draco. Sorriu, mas este desmanchou-se ao escutar um voz clara em sua mente.

" Desça logo Draco, os convidados estão chegando, venha recebê-los como seu irmão está fazendo, como um verdadeiro Malfoy. "

                                              Continua no próximo capitulo...


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Notas finais do capítulo

A música que eu estava escutando e que eu imaginei nosso queridíssimo Draco tocando para quem quiser ouvir, é de Beethoven : Moonlight Sonata, Adagio Sostenuto. Ele era realmente um gênio, essa é minha música favorita dele. http://letras.kboing.com.br/beethoven/moonlight-sonata-adagio-sostenuto/
Não ficou muito bom, mas acho que dá pro gasto, no próximo, os comensais se juntam! Uma surpresinha aguarda ao Srº Harry Potter!
Kisses.