Murphy escrita por Mika Boo


Capítulo 4
Capítulo 04- Se você está se sentido bem, não se preocupe. Isso passa.


Notas iniciais do capítulo

Helo!

Desculpem a pessoinha aqui pelo sumiço, aconteceu mil e uma coisas com minha pessoa. Serio gente, estou mais cansada do que tudo, mas felizmente estou de ferias do trabalho, mas a faculdade segue firme e forte ç.ç

Ah, meu PC também está uma benção, tem teclado que não funciona e eu tenho que apelar para o teclado virtual. Posta a fic pelo celular nem rola pq é melhor corrigir pelo PC, mas tendo seguir firme e forte com essa coisa que buga mais que tudo ç.ç

Ah, estou planejando mudar a capa da fic pq essa está me coisando os nervos e.e

Aproveitem o cap :*



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Droga, droga, droga!

Hinata corria o máximo que podia — e conseguia, o vestido medieval que usava a atrapalhava muito. Mesmo segurando a barra um pouco acima dos joelhos não conseguia correr melhor ou mais rápido, se levantasse mais um pouco sua calcinha iria aparecer. Deu uma Olhada para trás para e avistou sua chefe andando apressadamente em sua direção, com o olhar ardendo em fúria, mesmo com o barrigão de grávida ela conseguia ser rápida.

— Hyuuga Hinata! Pare agora mesmo! — Gritou furiosa. Hinata engoliu em seco, mas não parou.  Dessa vez está bem ferrada, porém o incidente não foi culpa sua, não totalmente.

Hinata praguejou em pensamento tentando correr mais rápido, mas os malditos saltos que usava não colabora nenhum um pouco em sua fuga. Entrou em uma esquina e entrou no primeiro lugar que viu.

Duas semanas antes do incidente

Como de costume a manhã de Hinata começou agitada. Para começar o seu despertador não tocou, deveria ter imaginado que aquela coisa velha não iria funcionar.

— Ai que droga! — Levantou desesperada vendo as horas naquele despertador inútil.

Em meio a sua agitação acabou se embalando nos lençóis e quase caindo de cara no chão. Tomou banho se arrumando o mais rápido que pode. Kurenai iria ficar ainda mais furiosa por se atrasar. Não conseguiu dormir direito após receber o e-mail da sua chefe furiosa. Após se arrumar em tempo recorde Hinata saiu às pressas de casa.

Após perder o ônibus e perder mais um pouco da dignidade que lhe restava ao correr para alcançar um outro que fazia a mesma rota — que passava em uma parada diferente da que estava — finalmente chegou ao trabalho. O não queria dizer uma boa coisa, pois estava duas horas e meia atrasada e sua chefe querendo arrancar sua cabeça fora.

Não querendo adiar sua morte iminente foi direto para a sala de Kurenai. A secretaria nem anunciou sua chegada, com um olhar cheio de pena disse que ela já a estava a aguardando, Hinata engoliu em seco. Respirou fundo parando em frente a porta da sua chefe deu leves batidas na porta.

— Entre! — A voz da sua chefe do outro lado estava calma, o que pela experiência de Hinata com ela não era bom sinal.

— Desculpa, desculpa… — Hinata já entrou jorrando arrependimento, mas se calou só com um erguer de mão de Kurenai.

— Hinata, você sabe que eu gosto do seu trabalho, certo? — Falava com uma tranquilidade absurda, o que fazia Hinata ficar ainda mais aflita, por isso mesmo se limitou a não abrir a boca e somente balançar a cabeça concordando. — Você não é nossa melhor modelo, mas vejo potencial seu potencial, por esse motivo ainda não a demiti… Ainda. — Hinata engoliu em seco pela segunda vez. — Eu sinceramente não sei o que fazer com você… — Kurenai deu um longo suspiro.

— Me dê outra oportunidade… — Hinata pediu. Kurenai pensou por um momento, mas se deu por vencida. O que de tão ruim poderia acontecer se desse uma segunda chance a ela?

— Tudo bem, vou te dar outra chance, por mais que você chegue atrasada e seja atrapalhada, não posso questionar o seu profissionalismo e o fato de seus trabalhos como modelo serem ótimos. No entanto, caso aconteça alguma coisinha receberá uma punição, entendido? — Kurenai sorriu de maneira cruel, Hinata engoliu em seco pela terceira vez.

— Entendido!

— Ótimo! Eu tinha uma oportunidade incrível de trabalho para você ontem. — A olhou cheia de raiva. — Quase passei para outra pessoa, mas resolvi te dar essa oportunidade. — Deu um sorriso, que fez os pelos da sua nuca se arrepiar de pavor.

 

Dia do incidente

 

Hinata se olhava no espelho sem acreditar em como estava bonita. No entanto, por mais que tivesse bonita era incômodo ficar daquela maneiro. Seus cabelos estavam presos em um coque apertado, com algumas mechas soltas onduladas, que ficavam firmes graças a metade de um vidro de Lake que os cabeleireiros jogaram nas cabeleiras azuladas. Também tinha a tiara prateada com diamantes apertando sua cabeça. Usava um vestido longo estilo medieval, as mangas abertas nas laterais, por dentro era rosa e por fora era um branco que descia por todo vestido. Também usava um espartilho que apertava sua cintura ao ponto de quase não conseguir respirar e os seus seios ficarem ainda maiores, quase saltando para fora devido ao decote extravagante, a saia do vestido era longa, não muito bufante. Havia enfeites discretos de flores enfeitando o espartilho e descendo na parte do vestido, enquanto o restante era liso, sem detalhes.

Estava exausta. Essa era a sua quinta — e felizmente última — troca de roupa naquele dia. E tudo isso porquê? Graças a grande oportunidade que Kurenai lhe ofereceu. Graças a sua chefe estava trabalhando em um vídeo clipe de um cantor bem famoso, no entanto era bem diferente do que esperava.

Claro que quando sua chefe disse que seu próximo trabalho seria como a personagem principal em um MV de um cantor famoso, quase explodiu de alegria. Era uma oportunidade de Ouro, um grande passo em sua carreira. Não conseguia acreditar que Kurenai havia lhe dado esse trabalho, especialmente com todas os transtornos que causou, mas ela disse que esse era um trabalho que se encaixa no perfil de Hinata, pois a empresa que representava o cantor foi muito bem específica no perfil que procuravam. Ficou receosa pois não era uma atriz e sim uma modelo, porém já fez algumas aulas de teatro, a agência de modelos em que trabalhava exigia isso para que suas modelos tivesse um bom desempenho. Ficou empolgada no dia da gravação e ansiosa para conhecer o cantor pessoalmente, mas foi tudo por água abaixo. Aquele cantorzinho era um tremendo babaca.

Desde o momento que foram apresentados, o cantor não parava de encarar os seios de Hyuuga, nem sequer tentava disfarçar. Nas cenas que gravaram ele dava um jeito de aproveitar da situação. A vontade de Hinata era socar aquele rostinho bonitinho — apesar de ser um tarado ele era bem bonito — mas tentava se controlar. Não podia estragar tudo porque: a) não podia dar outra bola fora, talvez essa seja a última chance b) essa era uma oportunidade de sua carreira alavancar, ser reconhecida e ter um cachê maior. Apesar de ser boa no que faz, seu salário não era lá essas coisas, por isso se desviava das investidas do cantorzinho da melhor maneira possível.

Felizmente essa era a última cena que iria gravar, as filmagens foram bem rápidas, porém demoradas, estava cansada. Havia chegado às 06h00 da manhã para gravar e agora já era noite.

Deu graças a deus quando a enfim anunciaram o fim da filmagem. Estava difícil se controlar e socar a cara daquele cantor que para falar a verdade não cantava absolutamente nada. Descobriu durantes as gravações que modificam o áudio para parecer que ele cantava bem, era só um rostinho bonito sem talento no final de contas. Mas apesar dos contratempos gostou de gravar, a história também era bem interessante. Era sobre o amor impossível de um casal apaixonado, sempre que estavam prestes a ficarem juntos alguma tragédia acontecia com eles, no entanto eles sempre acabava se reencarnado, se encontravam novamente, mas outra tragédia acontecia.

Hinata agradeceu a todos, se preparava para trocar de roupa quando foi surpreendida pelo encosto que arranjou hoje. Nada muito trágico aconteceu com ela hoje, nenhum sinal muito forte do seu azar se fez presente, somente aquela coisa que se achava cantor para a incomodar.

— Ainda se fazendo de difícil? — Perguntou todo galanteador. Cada vez que Hinata ouvia a voz dele tinha vontade de rir e também socar, pois a voz do sujeito era muito… fina, com uma pitada de algo que não sabia explicar, mas que era muito estranho. Como acreditavam que aquela criatura cantava? Entretanto, esse não era o problema agora. Tinha que dar um jeito de se livrar dele sem criar problemas.

— Não estou interessada. — Se limitou a sorrir e seguir em frente, mas parece que ele não entendeu o recado, pois segurou o seu braço a fazendo se virar. “Respire fundo e conte até dez. ”

— Qual é, pintou um clima entre a gente. — Chegou perto. — Se não quer nada então me deixe tocá-los. — Fala olhando diretamente para seus seios. — Fiquei o dia todo com vontade de tocar neles. — Sorriu malicioso. Hinata não podia acreditar naquele sujeito. Desde que chegou ele não para com as insinuações e ser um completo cafajeste. Queria soca-lo! Cinco… — Eu sei que eles são falsos… — Quatro… — Mas não tem importância… — Três… — Sei que você está louca para me ter… — Dois… Um

A paciência de Hinata foi pelos ares quando aquele cretino ousou passar a mão por sua cintura, indo rumo aos seus seios.

— Tira suas mãos de seu babaca! — Gritou socando aquele rostinho bonito sem pensar duas vezes. Ele caiu no chão gemendo de dor e com o nariz sangrando. — Seu cantorzinho de meia tigela! — Para completar deu um chute em suas partes para que ele não a usasse tão cedo.

Hinata não percebeu, mas a equipe da filmagem estava ali olhando a cena abismado e em especial uma certa pessoa que chegou no local bem na hora que ela deu o soco.

— HINATA! — Sua adorada chefe gritou em meio ao caos. A Hyuuga engoliu em seco e fez a coisa mais sensata naquele momento, correu.

Fim do incidente

 

Hinata correu para fora do set gravação. Não podia acreditar que havia feito aquilo, mas aquele cantorzinho descarado pediu, entretanto, sua chefe viu tudo e com certeza iria matá-la da maneira mais lenta e dolorosa possível. Queria despistar Kurenai, mas mesmo es tanto grávida ela corria bem rápido.

— Malditos hormônios da gravidez! — Hinata murmurou olhando para trás, a cara da sua chefe dizia tudo, iria fazer picadinho de Hyuuga.

Temendo por sua vida acelerou o passo, virou uma esquina avistou um bar ou seria um restaurante? Pouco se importava, precisava se esconder. Por isso sem pensar duas vezes correu em direção ao lugar e entrou chamando a atenção das pessoas que estava ali para si, porém não estava cheio. Havia um casal em uma mesa a frente e um grupo de amigos ao fundo. Não se importou com a atenção que recebia, precisava se esconder. O banheiro não era uma boa opção, se Kurenai entrasse ali iria verificar o local, se entrasse na cozinha seria expulsa e consequentemente pega. Não havia outra opção, tinha que se esconder de baixo de uma das mesas e a mais viável era onde estava o grupo de amigos, por isso marchou em direção a eles se enfiando debaixo da mesa, assustando o grupo.

— Mas o que… — Um deles começou a falar, mas o interrompeu.

— Por favor, digam que eu não estou aqui. — Mal entrou ali de baixo, sua chefe chega inflando de raiva.

Saiu vasculhando o local a procura do seu pequeno probleminha, olhou nos banheiros — até no masculino — mas não conseguiu achá-la.

— Por favor, não venha até aqui. — Murmurava apavorada, mas estamos falando de Hinata, a sorte nunca estava a seu favor. Sentiu o corpo todo paralisado ao ver sua chefe se aproximando.

“Estou morta! ”

— Com licença. — Chamou atenção do grupo que estavam nervosos com a situação. Sorriu docemente, nem parecia aquela criatura que a poucos minutos estava com a fúria estampada na cara.

— Sim? — Um deles se pronunciou.

— Por acaso vocês viram uma moça entrar aqui? Ela estava usando um vestido medieval. — Hinata engoliu em seco prendendo a respiração, temendo que a integrasse.

— Não a vimos. — A mesma pessoa respondeu, fazendo Hinata suspirar aliviada.

— Muito obrigada. — Sorriu agradecida. — Quando eu colocar minhas mãos em você… — Murmurou saindo do local.

Assim que Kurenai saiu, Hinata sentiu seu corpo todo relaxar. Sua vida passou diante de seus olhos quando viu sua doce chefe tão perto, porém não foi pega, aqueles desconhecidos não a entregou. Precisava agradecê-los.

Saiu debaixo da mesa sentindo o corpo todo doer, se levantou mirando o grupo de amigos.

— Muito obri… — Não terminou de falar, pois quando focou em todos ali, uma cabeleira loira e os olhos azuis chamaram sua atenção. — O cara do ônibus! — O olhou chocada.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros, caso tenha.
O teclado tá todo bugado ç.ç

Comentem e tentarei postar o proximo logo !!

kiss!