Um Aluno de Sorte escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 9
Quando se é bom demais, as minas grudam em você


Notas iniciais do capítulo

Saí do hiato, finalmente. Desculpem qualquer coisa e boa leitura.



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A tarde naquele salão foi um tédio total. Ver aquele monte de mulher mexendo no cabelo de outras mulheres me deu náuseas. O cheiro de tintura, de alisante, deixaram-me muito mal. Gerson me chamou pelo menos duas vezes para baixo a fim de ajudá-lo com algumas clientes que exigiam falar. Como sempre mamãe demorava.

Liguei para ela, mas só dava no caixa postal. Da próxima vez eu não vou aceitar tomar conta deste salão.

Desci mais outra vez para o andar de baixo. Bebi um pouco d'água quando me deparo com a bela moça rica na minha frente.

— Oi.

— Oi. Pensei que não estava mais aqui.

— Acabei de fazer uma hidratação no meu cabelo. Fiquei te esperando.

— Me esperando?

— Achei você interessante. Que tal nos apresentarmos? Eu me chamo Sabrina Vasconcelos.

— Pedro Schiarelli. Vem sempre aqui, Sabrina?

— É a terceira vez. Mas eu só conheço o Gerson e a sua mãe. Sequer sabia que ela tinha um filho... tão bonito.

Caramba. Fiquei envergonhado com aquele elogio. Foi a segunda garota a me chamar de bonito. Luíza foi a primeira. Ah... Luíza.

— Pedro, está me ouvindo?

—Oi.

— Você tem Whatsapp?

— Tenho.

Dei o meu número a ela. Deu pra notar que Sabrina ficou interessada em ser a minha mais nova amiga. Apenas amigos. Algo além apenas com a Luíza.

Ela se despediu de mim. Deixei-a no carro da mãe e acenei com a mão. Quando elas foram, senti um calafrio atrás da minha nuca.

— Estou de olho, garanhão.

— AHHH!!! Gerson? Não é nada disso que você está pensando...

— Eu não estou pensando em nada. Por acaso disse algo? Venha, vamos trabalhar.

Esse cara me assusta.

Mais umas duas horas depois a minha mãe finalmente chegou do trabalho. Pediu desculpas, como sempre e me recompensou com um sorvete, como sempre. Fechou o salão e fomos embora para casa.

— Soube que fez amizade com a filha dos Vasconcelos hoje.

— Não foi uma amizade amizade. Tá mais pra conhecidos. Mas aposto que o Gerson foi falar algo.

— Não o culpe, querido. Ele me conta tudo o que acontece no salão. Tudo.

Chegamos em casa. Papai milagrosamente já havia chegado. A única coisa que me deu vontade foi de me deitar na cama e relaxar, mas quando percebi havia uma carta para mim.

Estou de Olho.

A frase acima era a única coisa escrita na carta. Não sei por que, mas fiquei com um mau pressentimento.


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