Um Aluno de Sorte escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 8
Interesse amoroso?


Notas iniciais do capítulo

Uma das personagens cruciais da trama estréia neste capítulo.



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Alguns dias se passaram, e já é sexta-feira. A aula terminou mais cedo, por isso cheguei antes do meio-dia. Afrodine sequer apareceu para mim, o que soa problemas. Deixei o lixo na lata perto da saída do prédio. Esbarrei em Luíza.

— Oi, Pedro.

— Oi.

— Soube que está se esforçando para a bimestral. Que bom. Uma pena não sermos colegas na mesma classe.

— Uma pena mesmo.

— Meu primo foi convidado pelo amigo dele para uma festa. Que eu saiba, o Mateus é o irmão mais velho do Eduardo, seu amigo. Você vai?

— Claro que sim.

— Estarei esperando por você.

Luíza me deu um beijo no rosto e saiu. Fiquei parado feito bobo até ser acordado pelo porteiro. Saí de perto da lata para que uma moradora pudesse colocar o seu lixo nela. Luíza... só não é perfeita porque é prima do Jonas.

Horas depois, minha mãe foi me buscar para me levar ao salão de beleza. Odeio ficar naquele lugar, mas são raras as vezes que eu fico. Todas elas quando a proprietária, minha mãe, fica horas e horas ausente.

— Terei que me ausentar até as cinco da tarde. Deu um problema com o meu banco. Quero que se comporte e fique na minha sala vendo o caixa do salão. Tudo bem?

— Não demore.

— Não vou demorar, meu bem. Qualquer coisa, peça ajuda ao Gerson.

Salão de Beleza Schiarelli

— Marcela é louquinha, só pode. Hoje a filha de um empresário vem fazer um tratamento no cabelo, e ela me vem com essa. — Apesar de ser gay assumido, Gerson não desmunhecava uma vez sequer. Um homem com mais de trinta anos e cheio de tatuagens. Seu rosto lembrava o Nick Carter.

— Pois é, Gerson. Problema no banco. A propósito, quem é essa velha?

— Velha o caramba, Pedrinho. A garota tem a tua idade. Filha de um bichão que trabalha numa empresa do ramo de alimentos.

— Bom, pelo menos já vi que aqui não vai ser um tédio.

Andei pelo salão com as mulheres mexendo nos cabelos das clientes. Subi ao andar superior e fui à sala da mamãe onde vi uma planilha com os atendimentos da clientela, daqueles que estão em andamento e das clientes que ainda virão. Um dos nomes me deixou perplexo.

— Você, vem cá — chamei a uma funcionária.

— Sabe quem é Afrodine Aguiar?

— Uma cliente nova. Ela veio hoje. Está fazendo o cabelo agora.

Desci ao térreo e fui ver com os meus próprios olhos a cliente nova. Afrodine foi atendida pessoalmente por Gerson. Os dois até riam e viraram bons amigos.

— Querida, este aqui é...

— Pedro. Sim, o conheço. Sou professora dele.

— Que coincidência. O Pedro está aqui por causa de uma excepcionalidade, e você vem no mesmo dia. É o cosmos, só pode.

— Gerson, pode me deixar conversar um pouco com ela. Por favor?

Ele saiu.

— O que faz aqui? Passou dois dias ausente e me aparece aqui.

— Calma, querido. Eu fiz o meu cabelo com o mãos de fada do Gerson. Estou me preparando para a festa de amanhã na casa do Eduardo.

— Você não... você não vai.

— O próprio Eduardo me convidou. Vou sim, senhor. Ou quer que eu suma e volte com o seu desempenho pífio com a professora Fátima? A escolha é sua. Tchauzinho. — Ela saiu desfilando. Fiquei muito chateado, pois Afrodine é capaz de tudo.

Tentei voltar para o andar de cima, porém esbarrei numa moça. Ajudei-a a se levantar. Ela era loira. Seus olhos azuis eram bem chamativos.

— Desculpe-me por tê-la derrubado. Com licença.

Subi as escadas. Sequer voltei a ver aquela moça linda. Eu estava muito nervoso.

...

Em 3° pessoa

A moça viu Pedro subir para o andar de cima. Chamou Gerson.

— Sim, senhorita Vasconcelos?

— Quem é aquele gatinho? Por acaso é funcionário?

— Não. É o filho da proprietária. Ela teve que sair e o rapaz está supervisionando.

— O filho da dona, hein? Interessante.

A moça que irá revirar esta história de cabeça para baixo.


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