Um Aluno de Sorte escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 5
Uma professora que todo o aluno queria ter!




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Essa mulher quer levar uma porrada, sério. Não é algo que se faça com aquele que a libertou. Súcubo idiota.

Saí do meu quarto, desconfiado que só eu, e fui à cozinha. Preparei uns ovos, pães integrais, suco e requeijão. Levei um susto qundo minha mãe me tocou.

— Meu filho, acordou inspirado hoje? Fazendo esse monte de coisas no café da manhã.

— Mamãe, acontece que estou com muita fome.

— Requeijão? Você não odeia requeijão? Por que está passando no pão?

— Sabe o que é... Eu resolvi experimentar um pouco hoje. Para tudo tem uma primeira vez, não é?

Minha mãe olhou desconfiada pra mim, mas acabou aceitando a minha desculpa esfarrapada. Levei a bandeja com tudo aquilo de volta para o quarto. Vi a tal Afrodine mexendo no meu computador.

— Dá pra parar de mexer nas minhas coisas. Aqui está o que pediu.

— Coloque em algum lugar. Preciso pesquisar uma coisa importante.

Botei a bandeja sobre a cama e fui ver o que ela estava pesquisando. Fui perguntar, ela me respondeu que precisava saber sobre um grupo de caçadores de demônios que atuavam nos dias atuais.

— Você está sendo caçada?

— Sim. O velho me escondeu por vários meses, mas eles acabaram descobrindo o paradeiro dele. É muito provável que eles venham até você.

— E VOCÊ FALA ISSO AGORA?! — gritei.

— Rapaz, você tem sérios problemas com discrição.

Minha mãe bateu na porta, abri e a acalmei. Ela ficou querendo entrar, mas a impedi e fechei praticamente na cara dela.

— Eu não tenho nada a ver com isso. Vou chamar a polícia.

— E desde quando a polícia local vai impedir um grupo secreto internacional de caçadores de demônios? Vão te chamar de louco, no mínimo.

Desisti de ir sempre no contra. Essa situação estava indo longe demais. Resolvi entrar no jogo dela.

Afrodine pegou a bandeja e ficou comendo o café da manhã. Olhou para mim e me elogiou. Depois veio com uma conversa de que faria qualquer coisa pra mim em forma de agradecimento por tê-la libertado.

— O quê?

— É isso mesmo o que você ouviu. Farei qualquer coisa para lhe recompensar por causa que fora aquele que me libertou. Pode pedir. Dinheiro, riqueza, matar os seus inimigos?

— Você é uma súcubo. Consegue fazer isso?

— Eu já disse que as súcubos são uma raça de gênios. Ainda temos a herança dos gênios em nossos poderes. Mas já vou logo avisando que não posso fazer muita coisa. Portanto pedidos mais elaborados serão impossíveis.

— Acabou de dizer que faria coisas como: dar muito dinheiro e matar meus inimigos.

— Eu não afirmei nada, meu amor. Eu perguntei. Aí pediria pra um amigo gênio realizar... Peraí, quer que eu faça pessoalmente? Hum, não tenho muitos poderes além daqueles relacionados ao sexo. Eu penso em tchacatchaca na butchaca 24 horas por dia.

Pensei numa coisa meio desonesta, mas só para ver qual era a dela.

— Quero que me ajude a passar de ano e nas provas finais sem estudar muito.

— Só isso? É fácil. Só não posso matar a sua professora ou professor. O resto é fácil.

Irra! Fiquei feliz agora. Vou passar de ano nem que seja na marra. A nojenta da professora Fátima verá a minha vingança.

— Pare de fazer essa cara de retardado. E então?

— Por favor — ajoelhei-me perante ela. — Estou suplicando por ajuda. Estou quase sendo reprovado por uma professora perversa e preciso passar de ano para fazer vestibular ano que vem.

— Já sei como te ajudar. Vou me passar por sua professora e ficar no lugar dessa tal Fátima.

— Como vai fazer isso?

— Aguarde um contato meu.

Vi Afrodine sair do meu quarto tranquilamente e ir embora. Fiquei ansioso com o que ela aprontará.

Passei o final de semana sem contato nenhum com a louca da Afrodine. Comecei a pensar que tudo aquilo que ela dissera foi pura bobagem e resolver pegar o beco para bem longe. Estava bom demais para ser verdade.

Segunda-feira de manhã e mais um dia de escola. Hoje as aulas da escrota de biologia serão as duas últimas. Tomava café com os meus pais quando a campainha tocou.

— Quem deve ser a esta hora? — indagou mamãe.

Meu pai teve que se levantar e atender. Abriu a porta.

— Filho, sua professora veio te buscar.

— Minha professora?

Vi Afrodine toda produzida. Com seus cabelos amarrados, usava óculos, com uma saia preta um pouco acima do joelho e uma blusa com um decote nos seios. Cuspi na hora o suco que tomava.


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