Um Aluno de Sorte escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 3
Certas coisas só acontecem com virjões que dormem pensando na bezerra. Tipo uma gostosa na sua cama!


Notas iniciais do capítulo

Aprendi a fazer títulos de capítulos grandes com uma pessoa que eu leio no desafio drabble hehehe

Enfim, depois da enrolação dos dois primeiros capítulos, teremos o começo da história.



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Tamborilei meus dedos no teclado do computador enquanto pesquisava até no inferno da internet sobre algo parecido com o objeto no meu quarto. Claro, não achei uma referência fidedigna. Até parece que o velho me deu um item assombrado igual a Caixa Dibbuk.

Esqueci aquilo por um tempo, fui deixar o lixo no térreo — que é junto com o estacionamento. Pus o saco na lata, quando duas mulheres passaram por mim. A primeira era a garota dos meus sonhos, Luíza. A segunda, sua mãe.

— Posso ajudar a carregar?

— Claro, Pedro. Muito obrigada. Rapazes cavalheiros como você é raro — disse a mãe dela.

— Oi, Pedro. Como vai? Nunca mais a gente se falou.

— Vou bem, Luíza. Realmente já faz quase um mês.

Subimos pela escada mesmo, haja vista moravam no primeiro andar. Eu vivia no quinto, por isso não nos víamos com frequência.

— Muito obrigada, querido. Luíza, ajude o rapaz.

— Obrigada, Pedro.

Ela me deu um beijo no rosto como agradecimento. Posso dizer que subiu, e subiu muito... minha autoestima. Esqueci até daquela caixa problemática.

Almocei com a empregada na cozinha e fui terminar um trabalho de química. 

À noite...

O trabalho me matou. Meu espinhaço doía, parecendo que levei uma surra de pau. Desliguei o PC e fui tomar um banho para o jantar daquela noite.

Voltei para o meu quarto depois de jantar com meus pais. Seria mais uma noite normal, de um dia normal, entretanto eu tinha que mexer naquilo.

— Uma caixa assombrada, hein? Quanta bobagem.

Retirei o pequeno ferrolho, abri a tampa e retirei o pequeno frasco. Pensei trinta vezes antes de abrir, mas abri.

Nada. Nada aconteceu.

— Aquele velho só deve tá me fazendo de idiota.

Nada, literalmente, saiu do frasco. E pensar que eu cheguei a imaginar que algo havia sussurrado em meu ouvido.

Passei o resto da noite vendo minhas redes sociais no celular até capotar na cama. Adoro dormir só de cueca samba-canção.

...

Sábado, 7 da manhã

Sonhei maravilhosamente que eu era o Zac Effron e tava pegando geral na escola. Acordei sorrindo, foi um sonho maravilhoso.

Senti um calorzinho gostoso, como se a garota dos sonhos estivesse ali na minha cama. Minha mão esquerda apalpou algo diferente naquele colchão.

— Hã?

Minha mão continuou apertando algo. Meu cérebro processou com mais clareza agora que estava acordado. Um relevo macio e quente apareceu na minha cama? Dedilhei até apertar um bico. Ouvi o gemido baixinho.

— Uh...

Arregalei os olhos, respirei fundo e olhei para o lado. Uma p#t@ duma gostosa estilo panicat nua na minha cama. O que eu fiz?

A) Aproveita-se da situação e virar um tarado;

B) Escoro minha cabeça nos seu busto e aproveito cada segundo;

C) Tento acordá-la e descobrir algo;

D) Nenhuma das anteriores

Quem acertou a última, estrelinha na testa. Gritei. Gritei muito.

— AHHHHHHHHH!!!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Caixa Dibbuk é uma suposta caixa assombrada que até hoje é vendida pelo ebay. Ninguém compra, bicho. Tem o canal Assombrados que explicou a história dessa caixa.

* Espinhaço se refere à coluna. Não sei como se diz aí nas suas cidades, mas aqui em Fortaleza diz espinhaço.



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