In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 9
Capitulo 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/745969/chapter/9

Andamos por mais alguns quilômetros. Rick se encostou na janela do carro e ficou em silêncio. Logo ele estava dormindo. Apesar de falar que gosta de ficar de guarda a noite toda, ele estava acabado. Dirigi por mais alguns metros até que encontrei uma entrada para a floresta e entrei. Quando encontrei um lugar seguro, parei o carro e desci.

Rick ainda estava dormindo, por isso fui pegar coisa para fazer uma fogueira. Não demorou muito para que eu tivetivesse com tudo pronto. Coloquei a chaleira no fogo e me sentei enquanto esperava a água fever.

Olhei para a foresta fazia tanto tempo que não parávamos assim. Suspirei e olhei para meu marido que ainda dormi, antes de colocar a apgua fevendo na minha xícara.

Me levantei enquanto mexia na xícara e olhei para trás. Um cervo estava parado pastando ali perto. Coloquei a xícara de lado e fui até o carro pegar a arma. Assim que a peguei Rick acordou.

— O que?

— Shi. – falei colocando a mão na boca.

Arrumei o rifle nos braços e fui lentamente para perto. Rick começou a se mexer na pirua fazendo barulho. Olhei em volta atrás do animal, mas ele tinha sumido.

— Droga. – falei abaixando a arma.

— O que foi?

— Era um cervo.

— Certo. Te devo um cervo. – ele disse fazendo com que eu olhasse para ele.

— Deve mesmo. Por que não pode fazer o que pesso uma vez? Custava ficar quieto?

— Eu pensei que era alguém. Não podia deixar que te machucasse.

— Eu sei me cuidar Rick. – falei levantando a arma novamente. – Acho que ainda consigo pegar ele.

— Vamos.

Demos alguns passos até quevimos uma construção adistancia. O que melhor podia ver era as cercas.

— Está vendo aquilo? – perguntei levantando o rifle para ver melhor.

— Estou. O que é?

— Parece ser um parque de diversão. Pelo menos posso ver a roda gigante. Qual é o problema com vocês americanos que tem que fazer tudo no meio da floresta? – perguntei abaixando a arma, fazendo ele rir.

— Vamos lá, amor.

Pegamos nossas mochilas e armas. Peguei meu facão e seguimos para lá.tinha uma cerca com um pano na frente. Rick foi a minha frente e bateu com o machado fazendo barulho. Escutamos os gemidos e logo um walker apareceu. Ele parecia um soldado, estava com um rifle nas costas.

— São armas com essas que queremos. – ele disse enquanto guarda a machado e eu pegava meu facão.

Matei o walker e guardei o facão antes de subi no muro e pular. Me abaixei ao lado do morto e tirei a arma dele colocando em minhas costas Rick começou a examinar o chão enquanto eu me aproximava dele.

— Aconteceu um confronto aqui. – falei olhando para as balas no chão. – Um confronto pessado.

— É, são de calobre grande. O que precisamos. – ele disse me mostrando a bala.

Andamos em direção a mais para dentro. Tinha um prédio enorme aqui. Cada passo que dávamos, podia escutar walkers gemendo.

— Vamos olhar melhor. – ele disse apontando para o ônibus que tinha ali.

— Certo.

Subi no ônibus, Rick subiu no teto do ônibus e me ajudou. Subi no telhado no prédio que estava molhado e cheio de lodo. Rick subiu ao meu lado.

— Toma cuidado. – ele disse enquanto eu limpava as mãos.

— É melhor a gente não ticar muito tempo.

— Vamos ver o temos aqui. – ele disse enquanto eu começava a caminhar.

Ele tentava seguir meus passos. E ao mesmo tempo ficar perto de mim. A nossa frente tinha um parque como eu imaginava. Vários walkers andavam por ali. Sem rumo. O lugar estava aos pedaços, mas podia ter alguma coisa boa escondida.

— Soldados, civis, aqueles cartuchos. Teve uma luta aqui. – Rick disse.

— Talvez alguns walkers e outras pessoas.

— Eles ainda estão com as armas. Será que é isso?

— É isso. – falei e tirei o rifle das costas.

Rick olhou para mim enquanto eu mirava no alvo da barraca detiro ao alvo. Atirei e acertei o alvo mais alto com o primeiro tiro.

Eu rir com Rick. Era uma coisa boba, mas era a primeira vez em muito tempo que eu atirava em um alvo sem ter que matar.

— É, vai dá.

Assim que falei isso escutamos um barulho vindo de baixo de nós, olhamos apenas para o teto ceder e cairmos. Eu me preparei para senti o chão, mas cair em vima de alguma coisa. Era macio. Rick e eu começamos a rir.

— Você está bem? – perguntei me rivando para olhar para ele.

— Sim. E você?

— Estou. – respondi ainda rindo e tentando me sentar. – Isso é um sinal, né? Tem que ser um sinal.

— É, é um sinal. Olha. – Rick apontou para as coisas em nossa frente.

Vários engradados cheios de comida estavam na nossa frente. A maioria escrito que estava pronto para comer.

— Está pronto, é só comer. – falei rindo.

Saimos de cima de onde caímos e colocamos nossas coisas ao lado. Abrimos os que estavam mais perto. Tinha várias comidas prontas.

— Olha só o que temos aqui. – Rick disse me entregando um dos pacotes.

— O que? Sério? – falei lendo o que estava escrito. – Bife?

— Sim. Vamos arrumar tudo e comer. Estou com água na boca só de ver isso.

Concordei com a cabeça e joguei o saco para ele antes de ir para a mochila. Peguei todas as velas que tinha lá e espelhei pela a sala antes de começar a acender. Tivemos que esquentar um pouco de água para preparar a comida e nos sentamos para comer.

— Está bom? – perguntei olhando para ele.

— Sim.

— Então, amanhã vamos lá fora, peguamos aquelas armas, fazemos Jadis e seu pessoal lutar com a gente. Matamos o Negan e quem mais for preciso e depois disso?

— Continuamos em frente.

— Sim, mas Negan reoganisou o mundo do modo dele, quando ele estiver morto, temos que reorganizar novamente. E todas essas comunidades...

— Vamos todos aprender juntos como continuar juntos.

— É. Mas alguém tem que dá o primeiro passo. Esse alguém é você.

— Não. Não é. – ele disse bebendo a cerveja dele.

— Por que? Você está fazendo isso desse que começou.

— Porque eu nunca estive sozinho. Sempre foi você e eu. Juntos. Eu posso nós ver daqui a um tempo comodando todas essas pessoas, melhorando o mundo pouco a pouco, passo a passo. Eu não teria feito a metade das coisas que fiz sem você. Você sempre esteve lá para mim e sei que sempre vai estar.

— Então não vejo motivo para se preocupar, Rick. Eu não planejo sair do seu lado nem por um momento. – eu peguei a mão dele e a beijei. – Juntos até que a morte nos separe, foi isso que prometemos, não foi?

— Foi.

— Vamos fazer desse mundo um lugar melhor para nossos filhos, para nosso neto, para as pessoas que amamos. Esse será nosso mundo.

— Nosso mundo.

Rick se aproximou de mim e começou a me beijar. Coloquei minha comida de lado e devolvi o beijo. Rick subiu em cima de mim e passou a beijar meu pescoço. Logo nossas roupas estavam no chão e estávamos em cima da cama.

Eu acordei no meio da noite e vi Rick sentado na cama. Desde que Negan tinha pego eles naquela emboscada, sentia ele se levantando no meio da noite, sabia que ele quase não estava dormindo, mas esperava que ele se abrisse comigo. Me sentei e abraçei ele, pelas as costas.

— Não está conseguindo dormi?

— Não. Apenas pensando em muitas coisas.

— Tem certeza? – perguntei olhando para ele.

— Sim. Está tudo bem.

Beijei as costas dele e me deitei.

— Vem.

Rick olhou para mim, antes de se deitar ao meu lado. Abri os braços e ele se deitou com a cabeça apoia no meu peito. Ficamos assim o resto da noite.

Quando amanheceu, nos vestimos e nos preparamos para sair. Arrumei a comida que íamos levar. Pegamos nossas mochilas e nossas armas antes de sair.

— Ei, vem cá. – Rick disse me pouxando para ele. – Vamos fazer isso.

— Vamos lá.

Saimos e andamos juntos até o parque. Rick pegou uma arma no chão e me deu. A coloquei no bolsa da bolsa e fui para o lado dele atrás da lata de lixo. Examinei o a redor e coloquei minha mão em meu facão.

— Olha, os walkers do campo não estão tracados.

— É. Vamos cuidar desse e depois fechamos lá para podemos pegar as coisas com calma.

— Qual é o plano?

— Sete... oito... – ele foi para o outro lado da lixeira. – Nove. Aquele carro. Eu vou colocar ele no caminho. Você cuida dos do campo e eu dos que se aproximar e o uso para fechar o caminho.

— Vai me deixar com oito? – perguntei sorrindo.

— Olha, podemos atirar neles mas isso chamaria a atenção dos outros. Temos que fazer isso de modo silencioso. Seu facão é maior do que meu machado. – Tiramos nossas mochilas e colocamos no canto. – Você dá conta de oito.

— Esperto você. Vamos fazer isso logo.

Peguei meu facão e fui para o lado da outra lixeira. Respirei fundo e dei dois socos na lixeira. Eles foram se aproximando aos poucos enquanto dei alguns passos para trás. Matei três atrás da lixeira e comecei a avançar enquanto cortava as cabeças.

Olhei para Rick que estava tentando tirar um walker no parabrisa do carro. Mas ele já estava em decomposição o que dificultava o trabalho. Matei os oitos e olhei em volta alguns walkers estavam se aproximando por causa do barulho que o walker no carro estava fazendo. Olhei para um soldado que vinha ao longe e seguir para perto de Rick. Corrir para a traseira do carro enquanto Rick começou a empurrar.

— Você cuidou de oito walkers, eu empurro. – ele disse olhando para mim.

— Quero termina logo com isso. Apenas guie o carro.

Ele assentiu e entrou no carro. O terreno ajudou a levar o carro.

— Os freios não funcionam. – Rick disse.

Nessa hora um dos walkers com arma ficou preso e a arma começou a disparar em minha direção. Corrir para o porta-malas do carro que estava aberto e o fechei. Lá se foi o plano de fazer tudo na encolha.

— Ally? Você está bem?

— Sim. E você? – perguntei me arrumando no porta-malas para passar para a frente.

— Estou. – ele fez uma pausa. – Acho que passamos do nosso ponto.

— Você acha ou sabe?

— Eu sei. Mas era um bom plano.

— Era um ótimo plano. Apenas os outros que não estavam de acordo. – falei enquanto escutava os walkers bater no carro.

— Tem uma cerca de um dos brinquedos aqui na frente. Dá para pular de cima do carro.

— Vamos nessa.

Empurrei o banco para a frente e sair do porta-malas. Rick deu um soco no teto-solar. Ele saiu primeiro e eu logo depois. Ele me deixou passar na frente. Chutei o rosto de um walker e pulei na cerca. Rick caiu ao meu lado e olhamos a nossa volta.

— Está pronto? – perguntei pegando meu facão.

— Claro.

Começamos a matar os walkers que estavam presos na grade. O ruim é que grade de proteção de paque em pequenas, baixas e fracas.

— Merda, não vai aguentar. – falei matemos mais um.

Conseguimos mater mais três cada antes da gade cair. Começamos a correr. Vários brinquedos não tinham proteções e não tinha onde poderíamos parar para começar a correr pelos brinquedos tentando forma um plano de emergência. Empurramos um dos brinquedos na frente e olhei em volta.

— Dividimos em grupos menores. Eu acho que as grades aguentam.

— Você no tobagan e eu na roda gigante? A não ser que você quer ir embora.

— Você quer ir?

— Não. A gente dá conta disso. – Rick começou a correr para a roda gigante e eu para o tobagan.

— Eu sei que dá.

 Corri para a barreira e pulei me virando com o facão na mão. Começei a matar. Escutei Rick batendo na grade para chamar a atenção deles enquanto eu começava a matar. Eu podia ver Rick de longe. Ele estava indo bem.

— Como está indo? – ele perguntou enquanto eu continuava a acerta os walkers.

— Faltam oite. E você?

Ele parou para contar antes de me responder.

— Dez.

Continuei matando, quando faltava apenas um escutei um barulho e olhei para procurar Rick e vi um pedaço da roda gigante balançando.

 - Rick! – gritei antes de matar o último e pular a gade para correr até ele.

 Matei alguns walkers até chegar onde ele estava caído. Rick estava atirando nos walkers. Passei por de baixo de um brinquedo caído e fui matar, mas vi que os walkers estavam comendo. Senti meu coração parar e voltar a beter com força no peito. Escutei um zumbido e fiquei alguns segundos sem saber o que fazer.

Olhei para o lado quando escutei um walker se aproximando. Em minha mente levei um segundo para reconhecer o perigo antes de o matar e ir para cima dos outros. Quando matei o segundo, Rick empurrou uma grade e começou a me ajudar. Quando todos estavam mortos, soltei meu facão e corrir para ele. Pulei em cima dele chorando.

— Eu pensei que tinha te perdido. – falei o abraçando com força.

— Eu não te deixaria assim. – ele disse antes de me beijar. Quando nos separamos olhei para o chão e vi que era um cervo que eles estavam comendo. – Ainda te devo um.

— Não importa agora.

Nos separei para ver o rosto dele. Apesar de suado e cansado, ele estava bem.

— Temos que pegar as armas. Quero sair daqui. – falei secando as lágrimas.

Nos separamos e começamos a pegar todas as armas que encontramos. Andamos por ali, pegando armas e munição e colocando em carrinhos. Nos dividimos por ter muito lugar para olhar e pouco tempo. Não queria ficar ali mais do que o necessário.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "In Love And In War" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.