In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 56
Capítulo 56




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Dois dias se passado desde que Lídia chegou na comunidade. Ela tinha ficado um pouco afastada de todos. Eu apenas tinha visto ela falar com Carl algumas vezes. E sempre ele que puxava assunto. Ela não me parecia uma pessoa ruim, mas eu não sabia o quanto ela era leal a mãe. Talvez ela tenha mandado a filha aqui apenas para descobri nossas seguranças e nos atacaria. Eu não sabia.

Magda e seus amigos estavam se dando bem com todos na comunidade. Eles tinham pego o jeito como as coisas funcionavam aqui e estavam trabalhando com todos de forma amigável e eles tinham encontrado seu lugar no grupo. Rick estava feliz com isso.

— Ei, Ally. – Jesus disse se aproximando de mim sorrindo.

— Ei, aconteceu alguma coisa? – perguntei tirando o cabelo do rosto enquanto me arrumava para olhar para ele. Eu estava pegando as folhas que tinham caído das árvores para levar para que pudesse usar como adubo.

— Não. Apenas queria saber se você vai sair com o grupo de limpeza.

— Hoje não. Você vai?

— Não. Maggie quer que eu ajude Ened a cuidar dos animais. John, aquele cara do grupo da Magda, é veterinário. Ele estar ajudando a cuidar dos animais. Maggie quer que aprendemos.

— Eu sei o que ele estar fazendo. Eu que coloquei ele lá. – falei antes de voltar para o que estava fazendo. – Mas por que veio me perguntar se eu vou?

— Daryl está te olhando. Pensei que você fosse sair. – ele deu de ombros.

— Ele acha que você possa estar me dando informações. Agora o que você possa estar me falando eu não faço ideia.

— Nem eu. – Jesus riu enquanto olhava para Daryl que bufou e se afastou. – Ele não sabe disfarçar.

— Ruim para ele.

— É. Eu tenho que ir. Maggie está me esperando.

Concordei com a cabeça e continuei meu trabalho.

— Ally? – escutei alguém me chamando e quando olhei para trás vi Lídia parada.

— Oi. Tudo bem? Você me parece nervosa.

— Podemos conversar?

— Claro. O que foi?

— Podemos ir para um lugar mais privado?

— Claro.

Coloquei a sacola com as folhas amarradas na árvore e fui caminhando com até minha casa. Entrei e fui para meu escritório. Lídia olhou para a câmera, mas não disse nada antes de se sentar na minha frente na mesa.

— Vamos. O que está acontecendo?

— Eu acho que minha mãe pode tentar alguma coisa.

— Sua mãe?

— Sim. Ela é líder do grupo em que eu estava. Eles andam por aí usando os mortos. Se vestem como eles e por causa do cheiro podem andar com os walkers sem problemas.

— Eles atacam outros grupos?

— Eu nunca vi. Mas minha mãe não me contava tudo. Ás vezes eles apareciam com peles humanas estranhas para a secagem, mas minha mãe sempre me disse que eram de grupos que atacaram eles.

— O que faz você acreditar que era mentira?

— Eles nunca traziam a cabeça. Sem falar que eu ouvia algumas conversas da minha mãe. Eles sempre marcavam fronteiras. Marcavam até aonde era nosso terreno com estacas de madeiras com cabeças de walkers. Nunca eram walkers velhos.

— O que faz você pensar que sua mãe está pensando em atacar aqui?

— Eu vi alguns dos homens dela por aqui.

— Acha que eles possam estar aqui por você?

— Não tenho certeza. Eu não quero voltar para lá. Eu me sinto segura aqui. Pela a primeira vez em anos, eu não sinto que esperam alguma coisa de mim. Eu conseguir conversar com seu filho algumas vezes sem medo dele me jogar em um canto e me estupra. Eu não quero voltar para aquele lugar.

— Se depender de mim. Você não vai. – falei pegando a mão dela em cima da mesa. – Vamos dá um jeito nisso.

— E se minha mãe atacar aqui por causa disso?

— Vamos cuidar disso. Agora eu tenho uma pergunta delicada para te fazer.

— O que?

— Se isso se torna uma guerra, você estaria disposta a lutar contra sua mãe e seu antigo grupo? Por que se tiver, vamos fazer tudo o que pudemos para manter você segura.

— Eu faço o que for preciso. Eu não quero voltar. Você não tem ideia de como era. Eles têm crianças. Tem algumas meninas novas que logo vão passar pelo o mesmo que eu passei. Eu não sou forte para lutar por elas e não posso assistir isso. Eu estou sendo egoísta, mas não posso.

— Vamos dá um jeito nisso.

— Obrigada.

— Tudo bem. Mas você sabe que eu terei que falar sobre isso para Rick e os outros, certo? Se eles estão mesmo pensando em vim para cá, temos que estar preparados.

— Tudo bem. Se quiser eu posso falar um pouco sobre eles para seu marido.

— Rick vai querer escutar. Eu não preciso que você fale sobre as agressões sexuais que sofreu se não se sentir à vontade e nem vou falar se essa for sua vontade, mas tempos que falar que eles não são boas pessoas.

— Tudo bem. Eu não sei o que sinto sobre isso, mas o que você achar melhor. Apenas não quero ter que voltar para lá.

— Tudo bem, querida. Precisa de mais alguma coisa?

— Não. Obrigada, Ally. Eu realmente sou muito grata por tudo o que você está fazendo por mim.

— Você tem a idade de Carl. Apesar de tudo e da idade, eu ainda te vejo como uma criança.

— Posso entrar? – Rick perguntou depois de bater na porta e colocar a cabeça para dentro.

— Claro. Aconteceu alguma coisa?

— Clara quer que você faça a guarda. Negan vai tomar banho. – ele disse rolando os olhos.

— Estou indo.

— Quem é Negan? – Lídia perguntou confusa.

— Ninguém com quem você deva se preocupar por agora. – me levantei e apoiei as mãos na mesa. – Por que não conversar com Rick e explica o máximo que puder. Eu vou fazer meu trabalho de babá.

— Tudo bem. – Lídia disse olhando para as mãos.

 - Ótimo. – me aproximei da porta e dei um beijo na bochecha de Rick. – Vejo você mais tarde, xerife.

Sair com Rick me olhando confuso. Fui até a cela e todos estavam esperando por mim. Me sentei nas escadas e eles começaram a trabalhar.


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