In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 53
Capítulo 53




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No dia seguinte eu acordei escutando o choro do Antony. Fui até o quarto dele e o vi tentando pegar a chupeta que tinha caído no chão.
— Bom dia, amor. – falei pegando a chupeta e entregando para ele.
— Dia, mamãe. – ele resmundou esticando os braços para mim.
O peguei no colo e dei um beijo na bochecha dele antes de ir para a cozinha. Preparei o café da manhã e logo Carl desceu com CJ. Carl me ajudou a preparar o café e depois alimentou o irmão enquanto eu ia chamar Judith e Grace. As duas bocejaram antes de descerem da cama e irem para o andar de baixo. Apenas rir e desci atrás delas. Depois delas terem tocado café, foram para o quarto delas se trocarem enquanto eu arrumava Antony.
— Bom dia, mãe. – Beth disse beijando minha bochecha quando passei por ela.
— Bom dia, querida. – Sorrir para ela antes de ir para o quarto de Anotny.
— Mãe? – Carl chamou da porta.
— Oi?
— Será que pode desligar o despertador do pai? Podemos tirar hoje de folga. Ela anda fazendo tanto.
— Posso. Leva seu irmão lá para baixo?
— Claro. Vamos, garoto.
Antony pulou no chão e correu para o irmão pegando a mão dele. Os dois foram para a escada enquanto eu seguir para meu quarto. Desliguei o despertador e desci as escadas. Peguei uma xícara de chá e me sentei na mesa enquanto via CJ e Antony brincando de carrinho enquanto Lizzie e Beth arrumavam os cabelos de Judith e Grace.
Beth se sentou na minha frente tomando café enquanto conversamos sobre o que íamos fazer para o almoço. Não demorou muito para Rick se juntar a nós.
— Bom dia, xerife. – falei sorrindo para ele.
— Bom dia. Meu despertador estava desligado. – ele disse parando apoiado na bengala.
— Ao que parece, vamos ter folga hoje. Todos nós. – falei bebendo um gole do meu chá.
— Quem decidiu isso? – ele perguntou olhando para mim desconfiado.
— Eu. – Carl disse passando por ele com uma xícara na mão.
— É mesmo? – Rick olhou para ele que apenas se sentou no chão com CJ e Antony. – Eu não escolhi essa música.
— Eu gosto. – falei quando Judith e Grace correram para ele.
— Pai, pai, o senhor viu a coruja que estão fazendo para o festival? É enorme. – Judith disse enquanto Grace pulava ao lado dela animada.
— Não. Estão fazendo mesmo uma coruja?
— Sim. – Grace abriu um sorriso enorme para ele. – É enorme. Eles falaram que é para a mamãe.
— Para a mamãe? Quem disse isso? – Rick se abaixou um pouco para poder olhar melhor para elas.
— John. Ele disse que a mamãe é bonita. – Grave disse fazendo Beth rir da careta que Rick fez.
— Ele disse isso? Bom, vamos ver essa coruja. – Rick sorriu pegando a mão de Judith que pegou a mão da Grace e os três foram para a porta.
— Por que não toma café primeiro?
— Não vamos demorar muito, querida. Quero ver essa coruja que estão fazendo para você. – ele piscou para mim enquanto saia com as meninas
— Sabia que eles estão fazendo essa coruja para você? – Carl perguntou sem me olhar.
— Sabia. Foi eu quem pediu. – dei de ombros e ele riu. – Seu pai sabe disso, apenas não quis estragar isso para as meninas.
— Elas têm ele na ponta do dedo. – Beth disse se levantando para levar a louça para a pia. – Você está mesmo de folga?
— Sim, por que?
— Quer andar comigo e CJ pela a comunidade? Quero levar flores para o papai. Vamos procurar alguns. Para Sofia também.
— Claro. Deixa só eu trocar de roupa. – me levantei e sorrir para ela. – Desço já.
Foi para meu quarto e troquei de roupa antes de pegar minha arma e colocar na cintura e descer as escadas. Beth estava me esperando na porta com CJ e Antony ao lado dela. Peguei meu filho no colo e sair com ela.
Andamos pela a comunidade cumprimentando as pessoas e conversando enquanto Beth procurava pelas as flores mais bonitas. Quando ela achou que tínhamos o bastante fomos para o cemitério. Ela se ajoelhou na frente do tumulo que tínhamos feito para Hershel e trocou as flores velhas por novas.
— Oi, pai. – ela disse suavemente antes de fazer a mesma coisa com o tumulo de Sofia.
— É minha outa mamãe? – CJ perguntou colocando a cabeça no ombro de Beth.
— Sim, querido. É sua outra mamãe.
— Pou que o papai num vem com a gente?
— Porque o papai gosta de conversar com ela sozinho. – ela explicou sorrindo para o menino. – Papai, gosta de ter um tempo só com ela.
— Ele ama a outa mamãe?
— Sim. Ele ama.
— Num pode. Tem que ama oxê.
— E ele ama. Não faz mal ele amar a Sofia. Isso é bom. Ela deu você para a gente. A melhor coisa que ela poderia ter feito, é meu anjinho.
— Vovô Delu disse que ela foi embora por minha causa. É verdade? – ele olhou para Beth com os olhos tristes.
Beth me olhou com os olhos arregalados sem saber o que dizer. Me ajoelhei ao lado dele e sorrir enquanto beijava a bochecha dele.
—Se lembra quando eu disse que quem nos ama nunca nos deixa? – ele concordou. – Sua mãe pode não está aqui em corpo, mas ela está aqui com um anjo que sempre vai te proteger. Você ainda é muito novo para entender o que somos capaz de fazer por quem amamos. Sua mãe fez o melhor que pode para ficar com você, mas não foi possível. Ela te ama, CJ. Sempre amou, desde que soube que você estava a caminho. Isso é o bastante.
— Foi minha culpa?
— Não, querido. Nunca pense isso. O que aconteceu com sua mãe não foi culpa de ninguém. O que Daryl quis dizer foi que você era tão importante para sua mãe que ela deu a vida para você. Eu faria a mesma coisa por você, seus tios, seu avô, seus pais. Daryl apenas não colocou isso da melhor maneira.
— Tá bem.
Ele voltou a olhar para o tumulo de Sofia pensativo. Beth me olhou sem saber o que fazer. Apenas balancei a cabeça. Não tinha muito o que fazer nesse momento.
— Vamos voltar para a casa. Temos que passar o dia em família.
Beth concordou e pegou CJ no colo enquanto o apertava contra o peito.


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