In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 5
Capítulo 5




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Levantamos no outro dia cedo. Rick me olhava como se quisesse saber o que eu estava fazendo na noite passada, mas eu não sabia o que ele estava procurando. Provavelemtente queria saber o que eu tinha feito antes de irmos para a cama. Tomamos café com os outros. Daryl olhava para todos como se fossem loucos. Eu sabia que ele apenas estava preocupado com tudo o que estava acontecendo e que se culpava pela a morte do Glenn. Eu terminei o café preimeiro, por isso sair.

As pessoas estavam começando a arrumarem para o dia. Olhei para um menino que Ezekiel estava treinando. Ele não deveria ter mais do que onze anos. Ele estava com um arco, mas não tinha conseguido acerta nenhuma flecha no alvo.

— Você consegue. – o rei disse sorrindo.

— Não acho que consiga. Ben tem razão sou péssimo nisso.

— Não é. Tem que continuar tentando.

— Oi. – disse me ajoelhando ao lado deles.

— Oi. – os dois responderam.

— Eu sou Ally.

— Dante. – o menino respondeu tímido.

— Problemas com a flecha? – perguntei apontando para as que estavam no chão.

— É, sou péssimo nisso.

— Acho que não é assim tão ruim.

— Sou sim.

— Acho apenas que está muito tenso.

— Fácil falar.

— Posso? – perguntei esticando a mão para o arco.

Ele concordou com a cabeça e me entregou. Peguei uma flacha e me preparei. Levantei o arco até o lado do rosto e olhei concentrada para o alvo antes de soltar a corta. A flecha entrou no meio do alvo.

— Parace tão fácil assim. – ele resmungou me fazendo rir.

— Aqui. – disse entregando o arco para ele. Eu o abraçei por trás e coloquei a flecha no arco. – Tem que relaxa. Arrumei a postura. Sinta o arco e não se apresse. Atire quando estiver em harmonia com o arco e com tudo ao seu redor. O segredo do arco e flecha é saber em poucos segundos, senti tudo ao seu redor. O vento, o arco e saber reconhecer seu alvo. Seus sentindos tem que estarem mais apurados. Usar uma arma é fácil. Arco e flecha é bem mais complicado. Feche os olhos e sinta tudo, abra seus olhos quando estiver pronto para atirar. Não precisa ter presa.

Ele respirou fundo algumas vezes antes de abri os olhos. Ele soltou a corta e a flecha acertou o alvo. Dante deu um pulo alegre e me abaçou, me fazendo rir.

— Viu? Você não é péssimo.

— Onde aprendeu isso?

— Na estrada. Meu marido não queria que eu fizesse muitas coisas quando eu estava gravida e me deixou sentada de castigo. Assim aprendi a atirar com o arco. Uso mais um rifle, mas sou boa com arco e flecha. Quando precisamos ser cuidados ou silenciosos é isso que uso.

— Você tem um filho?

— Sim. Ele tem quinze anos. E tenho duas meninas. Uma de treze e outra de um ano e onze meses.

— Você poderia trazer a bebê para brincar comigo qualquer dia. – ele disse sorrindo. – Eu sempre quis ter uma irmã, mas não deu. Tenho apenas um irmão mais velho.

— Vou ver com meu marido. Quando voltarmos aqui, trago ela para você conhecer.

— Ela também tem esses olhos castelhos expressivos que você tem?

— Não. Ela é a copia do pai. Olhos azuis e cabelo loiro escuro. – disse e abri meu colar. – Essa foto ela tinha cinco meses.

— Ela era pequena.

— Sim. Ela ainda era.

— Amor? – Rick chamou se aproximando da gente. Olhei para ele e ele caminhava em nossa direção com os outros. – Estamos indo. Precisa pegar alguma coisa?

— Não. – me levantei. – Estou com tudo aqui.

— Tem uma coisa que quero te dá. – Ezekiel disse fazendo com que olhássemos para ele. – Não é por que não vou lutar com você que não posso te ajudar.

Ele se afastou um pouco e pegou uma mochila. Ele me entregou e eu me sentei no chão para acbri. Dentro tinha unm rifle de asalto completo. Juntamente com duas caixas de munição.

— Acho que você sabe usar isso muito bem. – falou olhando para mim.

Tirei o rifle de dentro da mochila e o montei. Olhei a mira e o carreguei, antes de o colocar nas minhas costas.

— Obrigada. – peguei a mochila e a coloquei no braço.

— Eu sinto muito por não poder fazer mais.

— Você vai abri seus olhos. Um dia todos abrem. – sorrir para Dante antes de bagunçar o cabelo dele e me direi para meu grupo. – Continui treinando, mocinho, Vamos.

Seguimos para o portão juntos. Rick pegou minha mão e deu um beijo antes de se virar para falar com Daryl. Carl veio para meu lado e passou o braço pelos meus ombros enquanto andávamos. Saimos do reino e fomos para o carro.

— Ele vai está seguro aqui. – Rick disse quando me viu procurando por Daryl.  – Eles não entram aqui.

— Tudo bem. – disse e entrei no carro com os outros.

Rick entrou e se sentou no meu lado. Ele me abraçou pelos ombros e me puxou para mais perto dele enquanto dava um beijo na minha bochecha. Carl olhou para a gente e rolou os olhos. Tara riu do jeito que Carl olhava para a gente.

— Não precisa olhar para eles assim. Acho tão bonito o fato deles ainda se amarem e de mostrarem isso.

— Você fala isso por que não são seus pais. – Carl reclamou cruzando os braços.

— Amor, está tudo bem. Estamos apenas abraçados. – disse passando a mão no rosto dele.

— Mãe, eu não sou mais um bebê.

— Eu sei. O CJ que o diga. – falei sorrindo.

Carl revirou os olhos, mas me mandou um beijo. Eu olhei para ele e sorrir. Entramos no carro. Eu me sentei ao lado de Rick no banco da frente e ele começou a dirijir, como queríamos ter um amplo conhecimento do local, Rick foi por outro caminho. Ele ligou o rádio para sabermos o que Negan estava falando.

— Ele está falando sobre o cara que Daryl matou. – Jesus disse quando começamos a presta atenção ao que Negan falava.

Para qualquer um que esteja andando por aí que gostava daquele cara tanto quanto eu, só quero falar algumas palavrinhas. – Negan disse depochado. – O Joe gordo não era o filho da puta mais fodão que tinha, mas ele era leal. Ele tinha um grande senso de humor. Na verdade, estávamos até brincando de sexo oral com a Lucille outro dia.— Rick desviou de três carros que estavam parados e parou quando vimos um aliamento de carros interrompendo o caminho. – As coisas não vçao ser as mesmasagora. Sem o Joe gorgo, o Joe magro, é apenas o Joe. Então é uma puta tragédia. Beleza, a gente vamos fazer um minuto de silencio agora.

— Alguém está tendando bloquear o caminho. – Jesus disse olhando os carros pela a janela. – Só pode ser os Salvadores.

— Olha, só pode ser ali. – Carl disse olhando para o outro lado.

— É, só pode ser isso. – Rick concordou olhando para os carros.

— Eles estão tentando dificultar o caminho até eles.

— Temos que passar por aqui. – Rick disse me fazendo olhar para ele. – Vamos tirar os carros e depois colocar de volta no lugar. Não precisão saber que estivemos aqui.

Ele desligou o carro e saímos. Peguei o binóculo e pulei a proteção passando pelos os carros que estavam na frente e olhando para longe. Os outros começaram a tirar os carros de frente da estrada. Estava tudo calmo. Aos poucos formos abrindo caminho. Olhei para o outro lado para ter certeza que estávamos segudos dos dois lados. Passei por mais alguns carros e olhei novamente para a frente esperando para ver se teríamos problemas, mas o que vi me deixou surpresa.

— Rick, dá uma olhada nisso aqui. – falei estendendo o binóculo para ele.

Ele pegou da minha mão e olhou para onde eu olhava. Trocamos um olhar antes de seguimos em frente. Assim que chegamos onde os carros terminavam, uma linha que ia de um lado aou outro da estrada com vários explosivos estava impedindo o caminho. Rick se ajoelhou no chão na frente deles e começou analisar.

— Para que tudo isso? – Michonne perguntou olhando para os explosivos.

— Espera. Quando eu estava escondido no caminhão, escutei eles falando sobre isso. – Carl disse fazendo todos olharem para ele. – Isso é para uma horda.

— Por isso o cabo de aço. – Rosita disse enquanto analisávamos o que faríamos. – Não é para um walker, é para muitos.

Olhamos para a estrada.

— Precisamos desses explisivos. – Sasha disse olhando para Rick.

— É. Mas precisamos descobri quando desarmarmos primeiro.

Rosita deu um passo a frente e tirou uma grade me metal que estava tambando o gatilho do explosivo.

— Ah, tá legal. – Tara disse dando um passo para trás.

— Se afastar não vai fazer a menor diferencia se essa coisa explodir. – Rosita disse quando voltei a olhar para longe.

Rosita começou a mexer nos fios quando Negan falou novamente.

— Temos uma situação vermelha. Precisamos de um grupo de busca. – ele disse fazendo com que Jesus pegasse o radio que estava preso na cintura.— Precisamos ver se o Daryl fugiu para casa quando um animal assustado e uma mulher burra.

— Pode deixar. Chegamos lá na hora do almoço. – alguém respondeu.

— Virem aquela cidadezinha chata de ponta cabeças.

— A gente temos que ir para chegar lá antes deles. – Michonne disse olhando para Rick. – Mas temos que liberar o caminho de qualquer jeito.

— É. Rosita?

Ela não respondeu de imediato, apenas mexeu mais um pouco e tirou a bateria.

— A primeira parte está pronta. – ela disse olhando para a gente.

— E agora o que temos que fazer?

— A gente temos que desarmar os explosivos segundarios. As dinamites, os RPGs. Cuidado para não misturar esse invologos e não mexam com eles também. Essa coisa ainda pode expludir.

— Vocês ouviram. Vamos. – Rick disse fazendo com que todos comaçassemos a trabalhar.

Com cuidado, pegamos nossas facas e começamos a desarmas os explosivos. Era um trabalho lento e o sol não estava ajudando em nada. Mesmo prestando atenção no que estávamos fazendo, olhávamos para trás para ver se a horda já estava chegando. Começarmos a colocar os que desarmamos perto do carro.

— Podemos levar os explositos no porta-malas se estiverem em ordem. – Rosita disse quando Carl e Tara colocaram perto do carro. – Sem amaço ou rasgos. Não estão vivos, ainda precisam ser acionados.

Tara e Carl foram colocar as explusivos no carro enquanto continuávamos desarmando. Rosita olhava para o que estávamos fazendo para ver se tinha alguma que não podíamos levar.

— Droga. – falei quando cortei o dedo.

— Tudo bem? – Jesus perguntou quando me viu balançando a mão.

— Sim. Estou bem. – olhei para o corte e rolei os olhos. – Não foi tão fundo.

— Pai! – Carl chamou e apontou para a estrada. – Olha.

— Tudo bem. – Rick disse depois de ver os walkers se aproximando da gente. – Lá estão eles. Temos que terminar isso logo. Eles estão longes, ainda temos tempo.

— Tem certeza? – Sasha perguntou olhando para ele.

— Precisamos disso. – Rick soltou mais um e me olhou. – Temos que por os carros de novo na estrada.

— Vão saber que pegamos os explosivos, vai fazer diferencia? – Jesus perguntou.

— Quero que eles continuem na estrada.

— Por que? – Tara perguntou olhando pegando o explosivo dele.

— Podemos precisar.

— Tá legal. Tara, Carl, vamos. – Rosita disse.

Eles se afastaram da gente e foram colocar os carros de volta no lugar. Rick me olhou e levantou a sobrancelha ao notar que meu dedo estava sangrando.

— Não se atreva a falar nada. – Disse soltando outro explosivo.

— Rick? – Sasha chamou olhando para os walkers se aproxindo.

— Tudo bem. Você e Jesus conseguem voltar para Hittop a pé?

— Sim. – os dois concordaram antes de colocaram os explosivos de lado.

— Falem para Maggie que não vamos desisti. Vão. – Rick disse enquanto eu soltava outro.

Eles correram para a floresta e ficamos apenas Michonne, Rick e eu.

— Vai ajuda eles. – falei para Michonne. – Use o nosso. Vai.

Ela olhou para Rick, antes de se levantar e fazer o que mandei. Rick me olhou enquanto terminávamos de tirar os que sobraram.

— Eles estão chegando. – falei antes de solta o último.

— É. Precisamos de cada dinamite. Cada RPG. – ele disse me olhando.

— Rick, eles vão desvia-los. – falei vendo os walkers se aproximando dos outros.

Corri até os explosivos e os peguei. Rick veio para o meu lado e olhou para os carros.

— Tenho um plano. – ele disse me olhando. – Usamos os carros se funcionarem. Entre no carro e espera me sinal. Fique junto.

— Tá. – falei e fui para o carro que estava mais perto de mim.

Entrei e me deitei no chão para fazer ligação direta. Puxei os fios e os cortei com minha faca antes de junta-los. O carro ligou na segunda vez. Me sentei no banco do motorista e olhei para Rick pela janela aberta. Ele estava com o braço para fora. Ele me olhou o abaixou. Acelerei o carro e seguimos em frente.

Usando o cabo de aço que estava preso nos dois carros começamos a matar os walkers. Certo, não matamo, apenas os cortamos ao meio, mas isso já era muita coisa. Rick e eu mantivemos nos olhores alternados entre a rua e um o outro. Paramos quando o grupo almentou e saímos do carro. Com minha casa e um explosivo na mão corri em direção ao meu marido.

Tive que matar alguns enquanto Rick os afastava. Ele fez sinal paa que eu fosse para o carro e eu corri para lá. Abri a porta e entrei com Rick vindo logo atrás. Ele entrou e fechou a porta antes deTara colocar o carro em movimento. Com a respiração pesada olhei para trás. Quando estávamos a alguns metros de distancia as dinamites que Rosita tinha deixado explodiu.

— Eu avisei que aquelas não estavam boas. – ela disse enquanto encostei minha testa no ombro do Rick.

— Estamos vivos. – falei rindo.

— É. Estamos.

Rick beijou minha testa e Tara acelerou. Tinhamos pouco tempo para chegar em casa.

 


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