In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 42
Capítulo 42




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O tempo se passou rapidamente desde que Beth foi para Hittop ajudar a irmã com o sobrinho. Maggie tinha tido um menino que ela chamou de Hershel em homenagem ao pai. Beth falava com a gente todos os dias, e CJ adorava passar alguns minutos com o rádio na mão escutando a voz dela. Ele estava sendo um pouco difícil de controla, sente falta dela, mas nada que não podemos dá conta.
Carol tinha chegado no dia seguinte a partida de Beth e tinha me ajudado muito. Lizzie diminuiu um pouco seu tempo na dispensa para poder me ajudar mais. Mike estava no lugar dela. Rick fazia o que podia para me ajudar, mas com tudo o que estava acontecendo na comunidade, ele tinha muitas coisas para fazer. Carl passava a maior parte do tempo com ele e quando chegava em casa ficava com o filho. Sabia que ele também andava falando com Beth.
— Ei. – Rick disse entrando no nosso quarto dois meses depois que Beth tinha saído.
— Ei. – falei olhando para ele da cama.
— Tudo bem? Lizzie disse que você estava reclamando de dor e veio se deitar.
— Minhas costas estão me matando. – me arrumei na cama e olhei para ele. – Acho que dei um mal jeito ou algo assim. Não era para está doendo tanto.
— Quer que eu chame Edwin?
— Não. Siddiq passou aqui agora a pouco e me examinou. Ele disse que pode ser o bebê se arrumando para sair. Ele quer que eu faço um ultrassom para ter certeza que o bebê está virado.
— Quando vai fazer?
— Amanhã. Ele e Edwin vão preparar tudo.
Rick se sentou ao meu lado e passou a mão no meu rosto antes de me beijar. Ele colocou a mão na minha barriga sentindo o bebê chutar. O chute foi tão forte que deixei um pequeno gemido de dor escapar.
— Temos um chute forte aqui. – ele disse se afastando sorrindo.
— Muito forte. Quando estive com um bom tamanho vou levar ele e Judith para jogarem futebol, assim posso chutar os dois para me vingar.
Rick riu enquanto se deitava ao meu lado enquanto conversávamos sobre o que estava acontecendo pela a comunidade. Ele tinha recebido relatórios das outras comunidades hoje e me passou as informações. Eu estava cansada e sonolenta por causa do remédio para dor que Siddiq tinha me dado, então estava dormindo antes dele terminar de falar como estavam as hortas no Santuário.
Eu acordei no meio da noite com uma forte dor na barriga e toda suada. Me sentei na cama e pisquei algumas vezes antes de olhar para Rick. Ele estava dormindo pesadamente ao meu lado. Com cuidado, me levantei da cama e fui andando lentamente. Assim que cheguei ao banheiro, fechei a porta e liguei a luz. Eu estava toda suada e com o rosto pálido. Eu não tinha certeza do que estava errado, mas tinha certeza que tinha alguma coisa errada.
Lavei o rosto e o sequei enquanto sentia outra pontada na barriga. Respirei fundo algumas vezes e contei para ver os intervalos entre as dores. Não estavam muitos longos. E abri a porta do quarto e fui até a cama acorda Rick.
— Rick? Rick? – balancei ele delicadamente para não assusta-lo. – Rick, acorde.
— Ally? O que? Volte a dormi. É cedo. – ele se virou na cama e puxou o coberto um pouco mais para ele.
— Rick, acorde, droga. – falei mais alto sentindo outra pontada na barriga. – Rick, acorda, agora.
— O que foi? – ele perguntou se sentando na cama.
— Tem alguma coisa errada com o bebê. Preciso que que você chame Edwin.
Rick se sentou na cama e olhou para mim bem acordado. Ele piscou duas vezes antes de se levantar da cama e pegar a bengala antes de sair do quarto. Fechei os olhos enquanto me arrumava na cama. Eu tinha que me acalmar.
— Mãe? – Carl me chamou entrando no quarto. – O pai disse que a senhora estava passando mal.
— Acho que o bebê quer nascer.
— A senhora ainda não está no tempo certo.
— Amor, quando um bebê quer vim ao mundo, não há muito o que possamos fazer para impedir. Eu tenho que deixar a natureza seguir seu caminho.
Carl segurou minha mão até Rick chegar dois minutos depois com Edwin e Siddiq. Eles me examinaram e conversaram entre si por alguns segundos antes de se aproximarem de mim.
— Eu sei o que isso significa. – falei quando vi o modo como eles estavam me olhando. – Façam.
— Não temos sangue se você...
— Vocês têm que fazer isso. Eu não vou perde meu bebê. – falei e olhei para Rick estendendo minha mão para ele. – Eles vão ter que me abrir. Eu vou ficar bem, mas quero que você espere na sala. Eu não posso fazer isso com você aqui.
— Eu não posso te deixar.
— Sim. Você pode. Eu tenho dois médicos comigo, apenas vá lá para baixo e espere. Não deve demorar muito.
— Amor...
— Carl, por favor.
Carl olhou para nós dois antes de beijar minha testa e arrastar o pai com ele para fora. Eu soltei um suspiro antes de olhar para Edwin.
— Faça o que puder, mas se tiver que escolher, escolha o bebê.
— Não vamos chegar a isso. – ele disse arrumando as coisas ao meu lado. – Você é forte.
— Sofia também era e morreu. Não é uma questão de ser forte ou não, é uma questão do meu corpo aguentar.
— Ele vai. Vamos começar.
Siddiq se aproximou de mim e me deu um remédio para dor. Não tínhamos anestesia, então, eles esperam apenas entorpecer a dor. Edwin olhou para mim e eu concordei com a cabeça antes de olhar para cima. Eu soltei um grito de dor quando sentir ele cortando minha barriga, mas fiquei o mais imóvel possível.
— Tudo bem, você está indo bem. – Edwin disse antes de abri minha barriga. – Não vamos demorar muito.
— Rick não pode entrar. Ele não pode ver isso. – falei enquanto me concentrava em minha respiração e tentava esquecer a dor que estava sentindo e as mãos que estavam mexendo em minha barriga.
— Ele não vai. Carl vai manter ele lá fora.
Eu fiquei em silêncio sentindo o remédio começando a me chutar. Eu estava em algum lugar entre o dormindo e o acordado. Eu podia ouvi Edwin e Siddiq conversando e podia sentir as mãos de Edwin em mim, mas estava muito fora para registra mais do que isso.
— É um menino. – Edwin disse em algum momento.
Eu apenas pisquei antes de virar a cabeça para o lado e tudo ficar escuro.
Eu acordei algumas horas depois com uma forte dor no pé da barriga. Eu pisquei algumas para me acostumar com a luz do quarto. Olhei para o lado e vi Rick sentado em uma cadeira com um bebê no colo. Franzi as sobrancelhas. Onde Rick tinha conseguido um bebê?
Levei um segundo para me lembrar do que tinha acontecido. Com cuidado coloquei a mão na barriga e senti que ela estava menor.
— Ei. – Rick disse olhando para mim quando me mexi.
— Ei. – respondi sorrindo fracamente para ele. – Tudo bem?
— Sim. Você e ele estão bem. Edwin disse que apesar de ter nascido de Sete meses, ele é saldável. Apenas pequeno. Está com um peso bom, mas ele foi procurar algumas vitaminas. Na verdade alimentos com vitaminas para dar para ele.
— Onde estão os outros? – perguntei sem tentar me levantar. Sabia que isso apenas me causaria dor.
— Carl e Lizzie estão com eles. Judith queria te ver, mas está mais calma agora.
— Me ajuda a sentar? Se tentar sozinha sei que vai doer.
— Claro.
Rick colocou o bebê na cama com cuidado e me ajudou a sentar. Ele me beijou nos lábios antes de pegar nosso filho nos braços e colocar em meus braços. Eu sorrir enquanto passava a mão delicadamente em seu rosto.
— Acho que ele vai ser parecido comigo. – disse passando o dedo pelo cabelo castanho escuro.
— Alguém tem que ser.
— Muito engraçado. – revirei meus olhos antes de beijar a testa do bebê delicadamente. – Como vamos chama-lo?
— Tem tantos nomes que podemos usar. – Rick disse fazendo com que eu olhasse para ele. – Não me parece certo colocar nele o nome de algum que já se foi. Eu não sei, parece errado para mim.
Eu olhei para meu filho em meus braços por um tempo antes de sorrir.
— Antony. Ele vai se chamar Antony.
— Por que Antony?
— Eu gosto desse nome. – dei de ombros e soltei um gemido de dor. – Tudo bem para você?
— Sim. Antony Grimes, para mim está perfeito.
Eu sorrir para ele e me arrumei na cama para alimentar meu filho. Assim como Judith ele pegou rapidamente. Ele estava mamando quando escutamos uma batida na porta e Carl colocou a cabeça para dentro.
— Ei, mãe, como está se sentindo? – ele perguntou sorrindo.
— Como se alguém tivesse me aberto e tirado um ser de dentro de mim. – falei sorrindo para ele. – Cadê suas irmãs e seu filho?
— As meninas dormiram, Lizzie está brincando com CJ na sala. – ele se sentou com cuidado na cama ao meu lado. – Eu acabei de falar com Beth, ela quer vim para cá. Queria saber se está tudo bem eu ir busca-la.
— Maggie precisa dela mais do que eu. Ela ainda não pegou todo o jeito de ser mãe.
— Eu falei isso para ela, mas ela me disse que tem pessoas lá para ajudá-la. Ela disse que Maggie ás vezes se esquece que tem que ajudar a cuidar do Hershel quando tem muitas coisas para fazer. Beth quer voltar para cá, ela está com saudade do CJ.
— Se é isso que ela quer, por mim tudo bem. – falei olhando para Antony em meu colo. – Eu vou precisa de mais ajuda dessa vez do que quando Judith nasceu, por mais que me doa admitir isso.
— Você é tão teimosa. – Carl beijou minha bochecha e se levantou. – Eu vou avisar para ela que estou indo e já vou sair, quero ver se dá para voltar ainda hoje.
— Tudo bem, amor. Cuidado.
— Vou ter. – ele parou na porta e olhou para a gente. – Como ele se chama?
— Antony.
— Nome legal, mas Judith ainda é melhor.
Carl saiu do quarto e eu rir. Olhei para Rick que me olhava atentamente.
— O que foi?
— Eu quase quebrei o braço dele quando você gritou de dor. – ele respondeu e olhou para a porta. – Ele é mais forte do que eu imaginei.
— Ele cresceu, Rick. Por mais que não queiramos aceitar isso.
— Eu sei que ele cresceu. – Rick disse quando tirei Antony do peito. – Mas ainda sim, é difícil olhar para trás e ver como o tempo passou rápido. Ainda me lembro de quando ele se escondia atrás de você sempre que estava assustado com alguma coisa. Agora ele coloca você atrás dele.
— Não me lembre isso. – falei e fiz Antony arrotar. – Tem horas que me dá vontade de trancar eles dentro de casa e proibi que cresçam. Sempre vou ver eles como meus bebês.
— Eles vão continuar crescendo, você vai continuar surtando e vamos continuar fazendo filhos.
— Não. Eu não vou passar por tudo isso de novo. – disse fazendo Rick ri.
Ficamos mais um pouco ali conversando, até que comecei a cochilar. Rick colocou Antony no berço e me beijou na testa me mandando dormi.


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