In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 40
Capítulo 40




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Os dias seguintes se passaram mais rápido do que eu pude contar. Os dias se transformaram em semanas e as semanas em meses. As coisas nas comunidades estavam indo muito bem. Estava tudo crescendo em um ritmo muito bom e quando vimos estávamos muito mais adiantados do que imaginávamos.

Conseguimos preparar tudo para podermos viver confortavelmente, tínhamos comida, água e luz. Nossa horta finalmente estávamos acrescendo em um bom ritmo, conseguimos expandi-la e estávamos confiantes que em alguns meses íamos poder colher bastante comida.

Os animais que eu tinha pego na fazendo alguns meses antes, estavam vivos e saldáveis. Isso era motivo para ficarmos bastante felizes. Eu tinha medo de pensar no que tinha acontecido com eles, mas parece que eles estavam mais seguros do que eu imaginei naquela casa.  Tivemos que dá banho e um pouco mais de comida para eles, mas eles estavam bem.

Conseguimos cavalos e Rick tinha chegado com algumas galinhas que ele tinha conseguido pegar na floresta. Agora ele e Carl se concentravam em montar um galinheiro.  Eu passava meus dias entre andar pela a comunidade ajudando nos planos e mostrando para nossos construtores o que eles tinham que fazer e cuidando das crianças com Beth. Grace estava começando a engatia e Judith passava muito tempo “tentando” ajudar. Eu sempre tinha que pegar as duas antes que uma caísse e se machucasse por causa dessa ajuda.

Eu já estava com cinco meses de gestação e estava na fase mais calma. Já não estava tão nervosa com tudo o que Rick fazia no começo da gravidez. Judith parecia está acertando a gravidez melhor. Ela ainda não queria outro bebê na casa, mas estava mais conformada com o fato de ter mais um irmão.

Lizzie me ajudava muito com isso. Ela conversava com Judith sobre como seria legal ser irmã mais velha e até mesmo deu uma boneca para que Judith fingisse que era o bebê. Judith o segurou por exatos vinte segundo, antes de jogar no lixo e correu para longe da boneca.

— Mãe? – Carl me chamou batendo na porta do meu escritório antes de colocar a cabeça para dentro.

— Oi, querido. Entra. – falei levantando meus olhos do papel que estava lendo. – Precisa de alguma coisa?

—Sim e não. – ele entrou e se sentou na cadeira a minha frente. – Eu queria saber se a senhora pode ficar com CJ hoje à noite. Não precisa dormi, é apenas por algumas horas.

— Posso, mas por que?

— Eu quero levar a Beth para andar pela a comunidade. Hoje é o aniversário da morte de Hershel. Ela anota para saber quando é. Pensei em distrair ela um pouco. Ela me ajudou tanto com CJ. Não sei se teria conseguido lidar com tudo sem a ajuda dela.

— Posso ficar com ele sem problemas. – disse sorrindo. – Ela precisa mesmo se distrair. Ela me ajuda tanto aqui que ás vezes fico com dó dela.

— Ela gosta de te ajudar.

— Eu sei disso. Mas acho que ela precisa sair mais. Ela tem recebidos alguns convites de uns meninos para sair, mas sempre negar.  Já disse um milhão de vezes para ela sair e se distrair um pouco. Eu posso dá conta de tudo sozinha por algumas horas.

— Quem a chama para sair? – Carl estava com a testa franzida.

— Eu não lembro de todos, mas tenho certeza que Carlo, John e Victor chamaram. Ela disse não para os três. Se mais alguém a chamou, ela não me disse.

Carl ficou em silêncio enquanto olhava para o nada pensativo. Virei minha cabeça olhando para ele com atenção. Fazia tempo que eu não o via tão pensativo assim.

— Tudo bem, querido?

— Sim. Eu tenho que ir. O pai está me esperando.

— Ok.

Ele se levantou e sair do escritório apenas balancei minha cabeça e olhei para Judith e Grace que estavam sentadas ao meu lado no chão brincando de cozinha com algumas panelas de brinquedo.

— Vocês sabem o que foi isso? – perguntei para as duas que me olharam.

— Não, mamã. Num sei. – Judith respondeu antes de voltar sua atenção para a panela dela.

— Ah. – Grace apenas gritou me mostrando o fogão de plástico.

— É, querida. Você está fazendo uma comida deliciosa. – falei voltando a atenção para os relatórios de como as coisas estavam indo pela a comunidade.

Passei alguns minutos analisando as anotações antes de ouvi a porta sendo aberta. Olhei para cima e vi Rick entrando. Judith e Grace engatiaram para o ponta da mesa assim que escutaram o som da bengala de Rick no chão.

Ao que parece, a lesão de Rick na perna tinha sido pior do que imaginamos no começo. Edwin acha que com toda a adrenalina no organismo dele, tinha parado a maior parte da dor. Dois dias depois de ter acabado com Negan e seus homens, ele reclamou de uma dor mais forte e Edwin fez o que pode, mas acha que agora ele terá que usar a bengala pelo o resto da vida. Ele conseguia andar sem ela, mas mancava um pouco e não gostava nada disso. falava que ficava muito lento.

— Papai. – Judith gritou se levantando antes de correr para ele.

— Papa. – Grace a imitou fazendo com que Rick e eu olhássemos para ela. Essa era a primeira palavra que ela disse.

— Oh, Deus. Ela falou papa. – falei me levantando e dando a volta na mesa para pegar ela no colo.

Ela começou a rir quando enchi o rosto dela de beijo enquanto Judith nos olhava confusa do colo do pai. Rick se aproximou de nós duas rindo antes de me dá um beijo na bochecha e beijar a testa de Grace que riu um pouco mais.

— Ela está começando a falar não é? – olhei para ele.

— Sim. Você não surtou nem está chorando. Isso é uma grande coisa, vindo de você que sempre acha que as crianças estão crescendo muito rápido e está gravida. – ele se sentou e colocou a bengala encostada na minha mesa antes de sentar Judith em seu colo e pegar Grace do meu. Deixando uma sentada em cada perna.

— Eu sei que eles têm que crescer e que eles vão, mas ás vezes é difícil. Carl já tem um filho, Lizzie está namorando, Judith já anda e fala mais do que tudo, Grace está começando a dá uns passos e falando suas primeiras palavras. Daqui a pouco, esse bebê vai nascer e quando eu menos, me dá conta também vai estar correndo pela a casa antes que eu posso ficar com raiva por perde noites de sono.

— Você nunca reclamou disso.

— Eu sei, apenas não quero pensar nos cabelos brancos que vou ganhar de preocupação de quando eles começarem a correr por aí e me deixarem louca por querer aprender a atirar e a matar walkers.

— Temos tempo para isso ainda. E você não tem nenhum único cabelo branco em sua cabeça.

— Acho que tenho. Acho que vi um ontem depois do banho. – me encostei na mesa e passei a mão pela a minha barriga.

— Posso te dá cem por cento de certeza que não tem. Eu confiro tudo em você.

— Você veio aqui apenas para isso? – perguntei rindo.

— Não. Queria saber como estamos de comida. Quero saber se preciso mandar alguém ir fazer uma corrida.

— Estamos bem. Mas não precisa se preocupar com isso, já mandei Mike e Scot irem. – me estiquei na mesa e peguei as anotações que Lizzie tinha me feito sobre a dispensa. Eu finalmente decidi colocar ela lá. Ela ainda morava aqui, mas era responsável pela nossa comia e nossas armas.

— Eu sabia que você seria uma líder melhor do que eu.

— Eu não sou a líder desse lugar. Apenas estou cuidando disso até você poder cuidar. Eu tenho um certo alguém para cuidar e não posso ajudar muito lá fora. – falei colocando minha mão na minha barriga enquanto sorria para ele.

— Alguns meses a mais e ele estará aqui com a gente. – Rick sorriu para mim antes de colocar as meninas no chão e se levantar. – Eu tenho que ir. Preciso ajudar Carl terminar de prender a porta do galinheiro.

— Estão acabando?

— Sim. Apenas a porta e terminamos. – ele segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou antes de se afastar e colocar a mão em minha barriga delicadamente. – Até mais tarde.

— Até.

— Tchau, meninas.

— Tchau, papai. – Judith disse acenando para ele.

— Papa. – Grace gritou antes de jogar o fogão para cima.

Rick apenas sorriu e sair do escritório.

Me estiquei um pouco. Minhas costas estavam doendo de tanto ficar sentada e do peso extra da barriga. Olhei para as duas meninas que ainda estavam brincando no chão e voltei para minha cadeira. Eu tinha muitas coisas para fazer.

Assim que a noite caiu, eu levei as meninas comigo para a cozinha. Eu as coloquei no cercadinho que tinha ali com os brinquedos delas e comecei a preparar o jantar. Carl chegou pouco tempo depois e foi tomar banho. Beth desceu com CJ e o colocou com as meninas no cercadinho. Ele já estava sentando sozinho e estava cada dia mais parecido com Sofia. Ele manteve os olhos verdes da mãe assim como os cabelos loiros.

— O que vamos fazer hoje? – Beth perguntou lavando as mãos.

— Lazanha. – disse olhando para ela.

— Sério?

— Sim. Estou morrendo de vontade. Esse ser dentro de mim ainda não entendeu que nem sempre temos coisas diferentes para comer.

— Não fale assim. – ela disse sorrindo para mim. – Você sabe que não liga muito para o fato do bebê fazer com que você sinta vontade de comer comidas estranhas.

— Eu realmente não ligo. Mas não é sempre que temos o que ele quer.

Beth apenas rolou os olhos para mim e começamos a trabalhar. Lizzie chegou pouco tempo depois e veio para cozinha ajudar. Nos três preparamos o jantar brincando e mantendo um olho nas crianças.

 Rick chegou pouco depois de termos terminado de colocar a mesa. Carl desceu do quarto dele e se sentou no lugar com CJ no colo para que ele pudesse alimenta-lo. Rick pegou Judith enquanto eu peguei Grace. Comemos dando comidas para elas.

— Beth? – Carl a chamou quanto estávamos terminando de comer.

— Sim? – ela olhou para ele.

— Quer dá uma volta comigo quando terminamos aqui? Minha mãe vai ficar com CJ por algumas horas.

Beth olhou para ele e depois para todos na mesa antes de corar e concorda com a cabeça sem conseguir olhar nos olhos dele.

— Eu adoraria.

Rick e Lizzie olharam para mim e para os dois antes de voltarem sua atenção para a comida. Quanto terminamos, me levantei com um pouco de dificuldade.

— Lizzie, hoje a louça é sua. – disse arrumando Grace no meu colo. – Carl me leve CJ para o quarto. Não acho que consiga subi com os dois no colo.

— Claro, mãe.

Carl subiu comigo para o meu quarto e colocou CJ no berço. Ele me deu um beijo na bochecha antes de sair do quarto. Sorri enquanto andava pelo quarto com Grace no colo enquanto cantava para ela dormi. Ela gostava de dormi cedo, então geralmente dormia depois que eu terminava de jantar.

Quando Rick subiu com Judith ela já estava dormindo no quarto delas. Rick fez Judith dormi, enquanto eu cuidava de CJ no nosso quarto.

— Sabe o que foi aquilo? – ele perguntou entrando no quarto e se sentando ao meu lado na cama.

— Carl disse que queria andar com ela por causa do aniversário da morte de Hershel.

— Mesmo? Então acho que não tem haver com o fato de Antony ter ido falar comigo sobre poder convidar Beth para sair

— Eu não sabia nada sobre isso. Ele não falou nada para mim. – olhei para Rick que sorria. – O que foi?

— Nada. Apenas espero que dê certo. Ambos já sofreram tanto. Perderam tanto.

— Eu sei. Eles ainda têm tempo para pensar nisso. – suspirei encostando minha cabeça na cabeceira da cama. – Espero que tudo dê certo para eles.

— Vai dá. – Rick beijou minha testa antes de se levantar e ir tomar banho.

 


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