Assim que entrei em casa vi Carl com Judith no colo. Ele me olhou e notei que ele estava se sentindo culpado. Me aproximei dele e me ajoelhei na frente sua frente.

— Você está bem?

— Estou, mãe. – ele disse baixinho para não acorda a irmã. – Sabe tudo o que aconteceu?

— Mais ou menos. Gabriel me explicou, mas me conte.

Carl explicou que Ened queria ir ver Maggie e ele a levou até ela. Ele viu Negan lá e ele foi para o Santuario do Negan. Disse que viu Daryl, que viu como eles vivem e em como era horrível. Depois ele falou o que tinha acontecido quando eles chegaram.

— Certo. – falei e bejei a testa dele. – Leve para Judith para o quarto e vai dormi.

— Encontrou alguma coisa?

— Sim. – falei e sorri. – Depois eu mostro. Onde está seu pai?

— Na sela. – ele disse subindo as escadas.

Eu seguir para a sela e encontrei Rick ajoelhado no chão olhando para o papel que Eugene deu para ele sobre a fabricação de monição. Eu me aproximei dele.

— Carl me disse o que aconteceu. – falei chamando a atenção dele. – Como você está?

— Bem. Eu apenas acho que as coisas estão cada vez mais tensas. – ele olhou para mim. – Como foi lá fora?

— Bem. – dei de ombros. – Encontramos alguns animais. O que vamos fazer?

— Vamos lutar. – ele disse me olhando. – Eu cansei de esperar para ver o que vai acontecer. Vamos lutar. Vamos tomar nossas vidas de volta. Vamos mostra para Negan quem somos e com quem ele está lidando.

— Tem certeza disso, meu amor?

— Tenho. – ele disse colocando a mão no meu rosto. – Vamos mostra quem somos.

— Vamos. E eu tenho algumas armas bem legais.

— Você não viu as armas que eu guardei.

— Eu encontrei na fazenda com os animais. Vamos mostra quem somos. Quem vai tomar a frente. – disse apontando para o papel no chão.

— Tobi. Ele entende um pouco disso. Vou pedir para ele montar uma frabrica aqui. Em uma das casas abandonadas.

— Certo. Vamos dormi. – disse pegando a mão dele.

Andamos juntos para a casa e entramos. Beth estava subindo para o quarto dela com uma xicara de chá na mão. Ela acenou para a gente e subiu. Eu fui para o quarto das crianças e vi que todos estavam dormindo e fui para meu quarto. Assim que entrei no meu quarto vi Rick deitado na cama sem camisa. Eu me sentei ao lado dele e ele me puxou para cima dele. Eu ri quando ele beijou meu pescoço. Rick passou a mão pelo meu corpo, me arrepiando. Rick nos rolou na cama e ficou em cima de mim.

— Amor... – gemi quando ele mordeu meu pescoço.

— Eu preciso de você. – ele disse me olhando. – Estamos tão distantes esses dias.

— Rick, transamos para bem dizer todo dia. Sempre que estamos juntos.

— Mesmo assim. – ele disse me beijando.

Passamos a noite fazendo amor.

No dia seguinte, eu me levantei cedo, antes mesmo do Rick. Eu passei no quarto das crianças e desci para prepara o café da manhã. Não demorou muito e tudo estava pronto. Rick desceu pouco tempo depois. Ele me beijou antes de se sentar na minha frente.

— Vamos para Hittop hoje. – ele disse me fazendo olhar para ele. – Vamos começar a planeja a guerra agora. Não vamos consegui ganha essa lutar sozinhos. Vamos precisar de toda a ajuda possível.

— Temos que encontrar Carol e Morgan. – falei olhando para ele. – Temos que dá um jeito nisso. E vamos precisar deles. Faz mais de duas semanas que eles se foram.

— Você conversou com Tara desde que ela chegou aqui?

— Não com tudo o que está acontecendo. Vou chamar ela e conversamos no meio do caminho.

— Tem certeza?

— Não. Eu posso deixar para tentar descobri o que ela pasosu quando a gente voltar. Mas acho que ela deve ir também, ela também perdeu alguém para o Negan e seus homens.

— Amor, você sabe que vou precisar de você. Gregory não será fácil.

— Eu já pensei nisso e já sei o que tenho que fazer. Não se preocupe com isso.

— O que você vai aprontar?

— Eu não sei não. – disse beijando a bochecha dele. – Vou acordar Carl e Beth para irem com a gente. Lizzie e Julie podem cuidar das crianças para mim.

— Certo. Eu vou falar com os outros. – ele disse olhando para mim sorrindo.

Eu subi as escadas e fui para o quarto de Carl.

— Vamos para Hittop, você quer ir?

— Sim. Vou apenas termina de arrumar CJ. Tive que trocar a roupa dele.

— Certo. – eu sair e fui para o quarto do Beth. – Ei, vamos para Hittop.

— Serio?

— Sim. Eu vou avisar para Lizzie e Julie para elas cuidarem das crianças. – disse sorrindo para ela.

— Certo, vou me arrumar agora.

Eu desci as escadas e sair. Depois de falar com Julie, fui para casa. Lizzie já estava na cozinha com Judith no colo. Dei um beijo na testa de cada uma delas. Judith bateu as palmas animada.

— Oi, amor. – falei sorrindo.

— Vocês vão demorar? – Lizzie perguntou olhando para mim.

— Eu não sei. Vamos tentar voltar logo, amor. – eu beijei a testa dela e fui arrumar minhas coisas.

Não levaria muita coisa. Mas mesmo assim vou levar algumas coisas. Eu desci as escadas e vi Rick me esperando. Saimos juntos de casa e fomos para o trailer.

No caminho para Hittop conseguir conversar um pouco com Tara, mas ela não me deu muitos detalhes sobre o que tinha acontecido com ela nas duas semanas em que ela ficou fora e eu não pressionei, sabia que para arrancar alguma coisa dela, teria que ser sozinha. Assim que chegamos, descemos do trailer e esperamos para que abrissem o portão. Rick pegou minha mãe e me deu um beijo. Quando o portão foi aberto a primeira pessoa que vimos foi a Maggie. Ela estava bem, ainda abatida, mas bem.

Rick soltou minha mão e foi até e a abraçou. Eu dei um sorriso para Beth que olhava para a irmã mordendo os lábios.

— Você estava certa. – Rick disse para Maggie. – Quando disse que tínhamos que nos preparar para lutar. Estava certa. Eu demorei um pouco para ver isso com medo de mais pessoas se machucarem, mas estamos em modo de sobrevivência novamente, assim como quando estávamos na estrada. Vamos lutar e vamos ganhar.

— Eu sei.

Nesse momento Maggie olhou para trás e seguimos o olhar dela. Daryl estava ali. Rick olhou para ele e foi em sua direção. Eu abraçei Maggie rapidamente e dei um beijo na testa dela, antes de Beth a abraçar com força.

Olhei para Rick e Daryl abraçados e sabia que mesmo com toda a dificuldade que estávamos passamos, íamos superar isso, simplesmente por que estamos juntos. Rick sorriu para a gente e começou a caminhar em direção a casa, com a gente o seguindo. Assm que entramos sabia que aquela já era uma batalha perdida. Apenas de olhar para a cara de Gregory, sabia que ele não ficaria ao nosso lado. Ele era covarde demais para isso.

— Eu estou te falando, Gregory, esse é o único modo. – Rick disse olhando para ele.

— Não. Do jeito que está, está ótimo. – Gregory disse olhando para meu marido. – Demos a vocês metado do que tínhamos, e ainda pagamos caro. Vocês prometeram que iam se livrar dos Salvadores para a gente e no fim não deram para a gente o que prometeram.

— Não sabíamos com quem estávamos lidando, agora sabemos. – Michonne disse.

— Não. O trato que temos com eles está funcionando.

— Serio? Eles mandano walkers para vocês no meio da noite? Eles tentando mostra a cada segundo que se passa que vocês são os animais de estimação deles? – perguntei rindo. – Fizemos um acordo com eles também. E em um dia, eles mataram dois dos nossos. Sabe, ele gosta de fazer isso. Dois por vez com a gente.

— Quem morreu? – Shasa perguntou olhando para mim.

— Spencer e Olivia. Eles levaram o Eugene. – respondi sem olhar para ela. – Negan simplesmente pegou uma faca e cortou a barriga do Spencer na frente de todo mundo jogando todo o estomago dele no chão. Olivia levou um tiro no rosto sem ter feito nada, mas ela pelo menos posso entender nas mãos de quem está o sangue.

— Eu vou matar aquela...

— O sangue de Olivia está nas suas mãos, Rosita. A outra, só pulsou o gatilho. Deve lembra por que Glenn morreu? – finalmente olhei para ela que desviou o olhar. – Foi o que pensei.

— Escutem, para mim, o acordo está bom. Para mim, isso que conseguimos com os Salvadores é mais do que o suficiente.

— Você vai começar a fazer as entregas? Vai começar a colocar o seu na reta? Por que é por isso que esse acordo é tão bom para você. Você ficar aqui sentado enquando os outros arriscam o pescoço por você.

— Eu terminei com vocês.

— Certo. Mas tenha em mente Gegory, que quando eles cansarem de alguma coisa que você não tenha feito, eles vão te matar e eu estou torcendo para ser de um modo bem cruel. – me virei e sair da sala com os outros atrás de mim.

— O que vamos fazer agora? – Michonne perguntou olhando para Rick.

— Eu não sei ainda. Sabia que não seria fácil conseguir o apoio dele, mas mesmo assim...

— Pessoal, eu tenho uma coisa que quero mostra. – Eneid falou entrando na sala sorrindo. – Venham.

Seguimos ela lá para fora e vimos um grupo parado esperando a gente. Não eram muitas pessoas, mas mesmo assim já era alguma coisa.

— O que está acontecendo? – Maggie perguntou descendo as escadas.

— Vamos ajudar. – uma das mulheres que tínhamos salvo quando chegamos em Hittop. – Eu cansei de esperar o dia em que esses doidos cansarem da gente e matar mais uma criança.

— Vocês têm ideia no que estão se metendo? Vocês estão prontos para matar?

— Acho que passamos dessa etapa de está pronto ou não. Agora é matar ou morrer. – um dos homens disse olhando para a gente. – Vocês nem sempre foram assim como são hoje. Aprenderam, podemos aprender também.

— Não será fácil, mas essa vontade que vocês têm já é um grande começo. – falei sorrindo para eles. – Vocês têm bastante facas velhas?

— Temos por que? – Jesus respondeu.

— Por que é com elas que vocês vão começar a melhorar a mira. – falei e olhei para Maggie. – Lembra de como ajudei Carol a se consentra e acerta os alvos?

— Sim.

— Acha que pode ensinar isso para eles?

— Sim. – ela disse firme. – Vamos trabalhar para que fiquemos cada dia melhor e mais fortes.

— Ótimo. – falei e desci as escadas indo para perto do portão. – Mesmo com eles ainda não temos quase ninguém.

— Eu sei. Ainda precisamos de muito mais do que isso. – Rick disse olhando para a gente.

— Acho que está na hora de apresentar o reino para vocês. – Jesus disse fazendo com que olhássemos para ele. – Está na hora de levar vocês para conhecerem o rei Ezekiel.

— Rei? – Rick perguntou olhando para ele.

— É. – Jesus disse sorrindo.

— Certo. Beth, você vai ficar aqui ou vai voltar para Alexandria?

— Vou voltar. As crianças precisam de mim e se alguém que já esteve na comunidade vim para cá, serei mais uma pessoa para se esconder.

— Certo. Eu preciso de alguém que a acompanhe. – Rick disse para Jesus. – Será que tem alguém que pode pedi que a leve?

— Claro. Vou falar com Dante para ele leva-la em segurança. Não precisa se preocupa.

— Obrigado.

Abracei Beth e dei um beijo na testa dela, enquanto seguia os outros para o carro. Assim que entramos, Rick passou a dirigir para o caminho que Jesus indicava. Enquanto seguíamos pelo o caminho eu escrevia em um caderno as coisas que íamos precisar para essa guerra. Tinhamos que começar a procurar por tudo o quanto antes.

— Alguma noticia de Carol? – Daryl me perguntou fazendo com que todos olhassem para ele.

— Não. Morgan não voltou. O que quer dizer que ou ele ainda não a encontrou, ou a encontrou e ela precisa de cuidados. – olhei para ele e sorrir. – Ela está tem. Tenho certeza disso.

— Eu sei que ela está. Ela é mais forte do que todos nós juntos.

— Eu não duvido disso.

— Você sabe por que?

— Daryl, não precisa pensar nisso agora. Certo? Sei que está nervoso e que quer saber por que, mas eu conheo a Carol e te conheço, sei que vão se encontra novamente.

— Chegamos. – Jesus disse e Rick parou o carro.

— Pensei que fosse nos levar até o rei. – Carl disse olhando em volta.

— O pessoal dele vai vim até a gente. Temos que esperar aqui. – ele explicou enquanto saímos do carro.

— Jesus, o que está fezendo aqui? – um homem a cavalo perguntou. – Quem são essas pessoas?

— Oi, Richard. São alguns amigos que querem ter uma aldiença com o rei. – ele disse a olhou para Rick. – Esse é Rick Grimes, ele é líder de uma comunidade que trabalha com Hittop.

— Certo. Vocês têm armas?

— Apenas duas. – Rick respondeu e pegou a arma dele.

— Vamos ficar com elas. Quando saírem devolvemos. – ele disse e Rick entregou a arma para ele e fez sinal para Carl fazer o mesmo. – Vamos.

Seguimos eles para dentro da comunidade. Assim que entramos, vimos como ela era diferente de todos os lugares que tínhamos vistos desde que o apocalipse começou. Ela era com certeza mais organizada e preparada do que Alexandria e Hittop. Sei que se estivéssemos na frente de Alexandria a mais tempo, ela seria parecida com essa comunidade agora.

— Morgan? – falei quando o vi parado perto de uma das portas.

— Oi. O que vocês estão fazendo aqui? – ele perguntou quando nos aproximamos.

— Jesus nos trouxe. – Rick respondeu se aproximando mais dele. – Você a encontrou?

— Sim. Ela estava ferida e eles nos ajudaram, agora ela foi embora. Disse que queria ficar sozinha.

Eu seguir os outros e fomos até onde estava o rei. Ele estava sentado em um trono em um teatro com um guarda e um tigre.

— Acho que esqueci de mecionar que ele tem um tigre. – Jesus disse e olhei para ele.

— Você acha? – Carl perguntou.

— Jesus, que bom vê-lo. Que bons ventos o traz aqui?

— Achei que seri interessante te apresentar Rick, vossa magestade.

— Eu vejo. Em que posso ser últil?

— Eu fico feliz que você tenha nos recebido, Ezekiel.

— Rei Ezekeil. – o guarda parado ao lado dele disso.

— Rei. – Rick disse sacastico. – Alexandria, Hittop e o Reino, tem o mesmo problema.Todos cervimos aos Salvadores.

— Jesus, eu te confiei nisso como um segredo, não para que saísse contando por aí.

— Eu sei, alteza, mas dadas as circutancias, achei que Eick deveria saber.

— Estamos servindo os Salvadores, mas não é isso que queremos para a nossa vida. Isso não é uma vida. – Rick disse.

— Temos um acordo com eles.

— Também tínhamos, e ele matou dois de nós mesmo assim. – falei chamando a atenção de todos para mim. – Eu posso até concordar com o fato de termos matado as pessoas dele e que Negan queria se vingar da gente, mas isso não dá o direito ele fazer o que com nossos amigos. Não sabíamos em que estávamos nos metando, mas agora sabemos.

— Eu não posso ajudar.

— O senhor tem filhos, majestade? – perguntei me aproximando sem lugar para o tigre.

— Não.

— Ama as pessoas que te servem? Elas são sua família?

— Acho que esta indo longe demai, moça. – o segurança, mordomo, sei lá o que do rei disso.

— Estou apenas perguntando. Eu tenho três filhos e um neto, aquelas pessoas que morreram eram minha família. Glenn, Abraham, Spencer e Olivia. Todos eram boas pessoas. Glenn e Abraham tiveram a cabeça deles estouradas com um taco de besebol na frente do meu filho. Negan disse que não mataria mais ninguém se Rick cortasse o braço do próprio filho. Formamos um acordo, ele foi para a nossa casa, pegou nossas coisas. Coisas essas que precisávamos, que ainda precisamos. Mas mesmo assim seguimos. Depois ele estripou Spencer apenas para ver se ele tinha estomado. E uma das lacaias dele deu um tiro na cabeça de Olivia. – dei uma pausa. – Sabe como a mente de funciona?

— Como? – ele perguntou confuso.

— Como a mente de Negan fuciona, o senhor sabe?

— Não.

— A primeira vitima dele foi o Abraham. – falei depois de soltar um suspiro. – Seguido de Glenn, após Daryl tentar proteger Rosita que estava sendo humilhada por está chorando pela a morte dele. Olivia foi morta por que Rosita tentou atirar nele e erro. Ele não faz você pagar pelo seu crime, pelo seu erro te matando. Ele faz você pagar sentindo a culpa e a dor por uma pessoa inocente morrer.

— Senhora, sei que...

— Não. O senhor não sabe. – falei com raiva. – Sabe qual é o maior problema aqui? Você é covarde. Não aquele tipo de covarde que se esconde quando a coisa fica feia ou quando acha que pode está em risco. Não. Acredito que estaria na linha de frente se precisasse salvar sua comunidade, mas o senhor é covarde demais para se permiti ter uma vida além da que eles te oferecem. Tem medo de quantos vai perde.

— Eu não vou colocar meu pessoal em risco, sinto muito.

— Eles já estão e você nem notou. Hittop só está de pé por que Sasha, – apontei para ela. – e Maggie, que não está aqui por que está gravida e não pode viajar, estavam lá. Os salvadores, simplesmente arrebentaram o portão deles e jogou walkers lá dentro, sem eles terem qualquer chance de se defender.

— Não acho que a luta seja a melhor saída. – Morgan disse fazendo eu me virar para ele. – Talvez se pegássemos apenas o Negan, talvez assim...

— Eu mataria todos os salvadores que pudesse antes de morrer se eles levassem ou matassem Rick. – o cortei.

— Eu também. – nosso grupo, menos Rosita, Sasha e Jesus responderam.

— Eu já vi que estamos perdendo nosso tempo aqui. – falei e me virei.

— Não se deve virar as costas para o rei. – disse o homem do lado de Ezekeil

— Também não se deve engravidar em um apocalipse quando não se tem onde ficar, e mesmo assim eu tenho uma filha de quase dois anos. – continuei meu caminho e sair.

Parei nas escadas do lado de fora e me sentei olhando para as pessoas que passavam por ali. Como ele podia deixar com que aquelas pessoas não soubessem dos perigos que estavam correndo? Como ele podia se dizer um líder se mentia sobre como o mundo realmente era agora? Mesmo que todos em Alexandria sabiam o que estamos fazendo para que nEgan não descobrisse, Rick nunca mentiu sobre como o mundo estava perigoso e em como poderíamos morrer a qualquer momento.

— Vamos passar a noite aqui. – Carl disse se sentando ao meu lado e encontando a cabeça em meu ombro. – A senhora está bem?

— Estou ótima, amor. – falei pegando a mão dele. – Estou apenas cansada de tudo isso. Quero que essa guerra acabe logo.

— Eu também, mãe. – ele disse sorrindo para mim.

— Vou mostra onde vão dormi. – Morgan disse saindo com os outros.

Carl e eu levantamos e o seguimos. Ele nos levou até um antigo apartamento e nos deixou sozinhos. Me joguei na cama olhando para o teto enquanto os outros conversavam. Me levantei e fui em direção a porta.

— Vou apenas dá uma volta. – falei quando notei que Rick me olhava. – Não devo demorar.

— Cuidado. – ele disse serio.

— Sempre tenho.

Sair e seguir para onde algumas crianças brincavam. Eu sintia falta disso para Carl. Sinta falta de quando ele era apenas uma criança. Que não tinha matar para sobreviver mais um dia.

— Eu sinto muito por não poder ajudar. – escutei a voz de Ezekeil ao meu lado.

— Você não sente. Mas vai. – falei olhando para as crianças.

— Você me parece nova para ter um neto. – ele disse mundando de assunto.

Eu sorrir antes de olhar para ele.

— Meu filho começou cedo. O garoto com o curativo no olho. – falei ainda sorrindo. – Mas CJ não tem mais do que alguns meses.

— Ele está com a mãe?

— Não. Ela morreu no parto.

— Sinto muito.

— Eu também. Era uma boa garota. – respondi

— E seu outro filho? Disse que tem uma menina de quase dois anos e a garoto aqui.

— Ela tem treze. Daqui algumas semanas completa quatoze. Ela ficou com CJ e Judith.

— Rick é um bom líder? Você disse que morreria por ele.

— Rick é o melhor que pode. Mas não morreria por ele ser um bom líder. Morreria por ele por ser o homem que eu amo. Ele é meu marido.

— Entendo.

Ficamos em silêncio por um tempo olhando as crianças brincando.

— Você morreria pelos outros?

— Sim. Acho que isso que assusta Rick. Ás vezes, ele tenta me tirar a linha de frente por isso. Mas nunca poderia ficar parada quando alguém que ame, estiver em perigo. Ele sabe disso. Tento, juro por Deus que tento. Mas se meus filhos, ou algumas daquelas pessoas que fizeram tanto por mim... Entre elas e eu não é uma escolha tão complicada.

— Mesmo com seus filhos perdendo a mãe?

— Mesmo Judith, já sabe o que é viver nesse mundo. Eles entenbderiam por que a mãe deles se foi. Eu não pedi para ser mãe deles, mas recebi um presente enorme por poder compri esse papel.

— Quantos anos você tinha quando engravidou pela a primeira vez?

— Vinte e quatro. – respondi.

— E quantos anos tem agora?

— Vou fazer vinte e seis em duas semanas.

— Mas...

— Carl é filho do Rick com sua primeira mulher. Lizzie adotamos depois que perdeu os pais. Judith é minha e do Rick. Nasceu depois que isso tudo começou. Mas amo todos iguais. Eles são meus filhos, apenas não têm o meu sangue. Mas esses são apenas meus filhos oficiais. Trato cada uma das pessoas que moram na minha comunidade como se fosse meus filhos. Amo a todos como se fossem da minha família.

— Eu queria que tiversemos uma pessoa assim por aqui. Uma mãe para todos.

— Uma mãe e não uma rainha?

— Talvez os dois. Você pelo que vejo é a mãe do seu grupo e a rainha do Rick.

— Eu não vejo o Rick como um rei e eu sou muito teimosa e gosto demais de colocar a mão na massa para ser considerada rainha.

— Isso eu conseguir notar. – ele disse sorrindo para mim. – Você não ligou quando falaram que não podia fazer comigo daquele jeito.

— Me desculpe se eu vivo no mundo real e não no da fantasia. – me virei e voltei para o quarto onde Rick e eu íamos dormi.