In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 36
Capítulo 36




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Fiquei com o Carl por mais uns minutos ali olhando para as pessoas andando pela a comunidade antes de fazer ele descer. Carl foi comer alguma coisa e eu fui atrás de Rick. O encontrei sentado em uma mesa olhando para um mapa junto com nosso grupo de preparação de guerra. Maggie estava fazendo algumas anotações ao lado dele, enquanto Daryl afiava uma faca.
— O que aconteceu? – perguntei me apoiando no ombro de Rick e olhando para o mapa melhor.
— Dwigth acabou de mandar uma mensagem por meio de Gregory. Temos uma chance. Amanhã Negan vai se preparar para nós atacar. Vamos atacar primeiro. – ele respondeu marcando os X em um outro mapa.
— Como vamos fazer com a comunidade? Quantos vão ficar aqui para protege-los. Eu não acredito que eles não vão mandar ninguém para cá.
— Ainda não pensei muito nisso. Pode chamar Carl para mim? Quero que ele ajude nisso.
— Claro.
Beijei a bochecha dele e me afastei. Fui até a cozinha aonda Carl estava comendo.Depois de avisar que Rick queria falar com ele, fui para o quarto. Sabia que Rick ia querer ajuda para planejar o ataque de amanhã, mas estava enjoada e precisava deitar um pouco.
Eu não queria dormi, mas podia senti meus olhos muito pesados e a escuridão logo tomou conta da minha visão.
Acordei com algo babado tocando meu rosto. Abri os olhos confusa e pisquei algumas vezes antes de ver Judith sentada na cama sorrindo para mim.
— Oi, mamã. – ele disse segurando minhas bochechas com as mãos babadas.
— Oi, monstrinha. - falei me sentando na cama e limpando a baba do meu rosto. – O que você está fazendo aqui?
— Papai não aguenta eu. Disse que sou gitada.
— Sim, você pode ser bem agitada. – bocejei e olhoi para Rick sentado na beira da cama. – Por quanto tempo dormi?
— Umas duas horas. Estava cansada.
— Não. Apenas enjoada. Como vamos fazer amanhã?
— Tara, Beth, Amy, Lizzie e Maki ficaram aqui para cuidar da segurança, o resto vão com a gente.
— Tudo bem. – bocejei novamente enquanto olhava para Judith que decidiu brincar de esconder com a coberta. – Vamos acabar com isso e aí eu vou poder dormir por uma semana.
— Duas.
Eu rir enquanto olhava para ele com atenção. Rick estava tão diferente de quando nos conhecemos, mas ao mesmo tempo tão parecido. Eu sabia que ele ainda era um homem intenso disposto a fazer qualquer coisa por quem ama. E ele sempre foi assim. Acho que esse foi um dos fatores que me fez me apaixonar por ele em primeiro lugar.
— O que foi? – ele perguntou me olhando.
— Eu te amo. – falei sorrindo.
— Eu te amo. – ele respondeu se esticando um pouco para me beija.
— Ei, num pode. Afaste. – Judith disse entrando entre nós dois. – Num pode.
— Claro que pode. Ele é meu marido.
— Não. Papai meu. – ela subiu no colo do pai e passou os braços pelo pescoço dele enquanto me olhava com raiva.
— Não pode dividir comigo?
— Não.
— Eu sou sua mãe.
— Não.
— Eu te dei a vida.
— Não.
— Ótimo. Eu vou procurar por Carl então. Ele nunca ficou no caminho.
— Não. Mamã meu também. – ela disse pulando em cima de mim, me fazendo rir.
— Posso beijar o papai?
— Não. Eu bejo.
Ela se esticou no meu colo e deu um beijo na bochecha do pai.
— Estou feita com você. – falei me levantando da cama para ir ao banheiro.
Lavei o rosto para afastar o resto do sono e sair do quarto. Sabia que tinha muita coisa para fazer. Passei boa parte da noite ajudando todos a se preparar para o ataque de amanhã. Notei que Carl era uma das pessoas que estava no comando. Eu estava orgulhosa dele, mas uma parte de mim queria trancar ele em um lugar seguro e não deixar sair até que tudo tivesse terminado.
— Ei, mãe. – ele disse dando um beijo na minha bochecha.
— Ei, querido. Como está?
— Bem. Estamos quase terminando aqui. Quando acabamos vamos dormi.
— Amanhã será um dia cheio.
— Eu sei. Cadê o pai?
— Está passando um tempo com sua irmã. Sabe como ele gosta disso. Não vai me surpreender se ele passar um tempo com você também.
— Ele está certo. Vou passar um tempo com CJ antes de ir dormi. – ele colocou a arma de lado antes de me olhar.
— O que foi?
— Eu conversei com Beth. Ela realmente gosta de mim e eu não sei o que fazer. – olhei para ele atentamente. – Eu falei para ela que ainda não estava pronto para seguir em frente. Mas que eu também gostava dela. E quem sabe quando estiver pronto, daqui a um tempo, não possamos seguir em frente juntos. E sou muito ruim em querer seguir em frente tão pouco tempo depois de perder Sofia?
— Acho que você ainda não teve tempo para ter seu luto, querido. Tantas coisas acanteiram de uma só vez. Sei que quando isso acabar, você terá muitas coisas para pensar, mas por enquanto fico feliz por você dizer que quer pensar e que não acha que está pronto para seguir em frente.
— Não seria justo com ninguém se eu simplesmente começasse a sair com Beth. CJ a adora e ela é uma pessoa maravilhosa, nunca me perdoaria se a machucasse.
— Esse já é um bom começo, amor. – falei tirando o cabelo dele do rosto. – Está na hora de corta esse cabelo.
— Depois que reconstruímos nossa casa. Eu prometo. – ele piscou para mim antes de se afastar.
Suspirei e terminei de arruma a munição antes de ir para o quarto das crianças. Beth estava deitada na cama com Grace do lado dela lendo uma história.
— Ei.
— Ei. – ela sorriu para mim enquanto entregava o livro para o bebê na frente dela.
— Cadê CJ?
— Carol e Daryl estão babando nele. Eles vão ter que brigar com Carl daqui a pouco. Sei que ele quer passar um tempo com o filho antes de amanhã.
— Ele aprendeu isso com Rick. – me aproximei da cama e peguei Grace no colo. – Por que não passa um tempo com Maggie? Eu cuido dessa mocinha.
— Claro. Obrigada.
Saímos juntas do quarto mas eu fui para o meu e ela desceu as escadas. Rick estava deitado na cama com Judith sentada na barriga dele. Parei na porta enquanto prestava atenção na conversa deles.
— Minino mau?
— Isso mesmo. Meninos são maus. Apenas o papai, Carl CJ e se o bebê que a mamãe está esperado for menino, são bons. O resto é tudo mau. São horríveis para falar a verdade.
— Tenho que chutar minino?
— Só se ele quiser ser seu namorado. Aí você chuta ele e correr para me chamar, ou Carl.
— Mamã disse que é feio bate.
— Eu sei, mas esse é um caso especial. É sobrevivência.
— Rick, que coisa feia. – disse chamando a atenção dos dois. – Não ligue para o que o seu pai está falando querida. Ele está apenas sendo um pai ciumento.
— Eu estou ensinando coisas importantes para ela.
— Rick, ela tem um ano, pelo amor de Deus, não tem mais ninguém com a idade dela. E mesmo se tivesse, você não tem que se preocupar com isso por mais alguns anos.
— Garotos são espertos. Eu não vou me ariscar.
— Eu acho bom você parar com essa besteira antes que eu chute sua bunda. – falei me sentando na cama.
Judith olhou para Grace no meu colo antes descer de cima do pai e puxar a menina do meu colo. Eu deixei ela ir para ver no que ia dá. Judith fez Grace engatia até a ponta do coberto e cobriu as duas. Rick e eu rimos quando escutamos o shiu que Judith fez.
— Eu realmente não entendo por que ela gosta tanto dessa brincadeira. – Rick disse antes de se virar na cama e puxar o cobertor. Judith deu um gritinho e começou a rir. Grace olhou com os olhos arregalados antes de soltar um grito animado e começar a mexer os braços e as pernas.
— Acho que ela também gostou.
— Ótimo. Quando essas duas tiverem um pouco maiores vão se esconder por toda a comunidade.
— Isso é bom. Elas já sabem pelo menos um fato sobrevivência.
Eu rir antes de me aproximar dele enquanto via Judith cobri e descobri Grace para que ela gritasse animada.


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