In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 30
Capítulo 30




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Conforme a noite foi caindo as coisas ficaram mais tensas. Todos reparam o plano e todos estavam em nossos lugares. Todos sabíamos o que tínhamos que fazer e íamos fazer as coisas certas dessa vez. Carl tinha passado aqui rapidamente e conversou um pouco comigo antes de ir para o posto dele.

Arrumei minha arma quando vi luzes ao longe e logo vi Jeremy fazendo sinal com a mão alertando que eles estavam realmente ali. Respirei fundo e me arrumei melhor para poder matar todos os que pudesse. Não queria que as coisas acabassem assim, mas sabia que seria preciso matar alguns deles para que nossa família continuasse viva.

Vi quando eles pararam nas nossas armadilhas e vi eles descerem dos carros. Eu sabia que não podia atirar ainda, tinha que esperar. Me arrumei um pouco melhor e olhei pela a mira da arma para as pessoas ali. Eu não consegui ver o Negan em parte nenhuma. Certo que estava escuro e que todos pareciam iguais, mas mesmo assim.

Vi quando começaram a tirar as madeiras com pregos que tínhamos colocado na estrada. Sabia que Maggie iria entrar em contado com Negan, ou pelo menos com os homens dele. Suspirei e esperei.

A conversa não demorou muito e logo eles estavam voltando para os carros. Respirei fundo e comecei a atirar juntamente com Daryl que vinha de moto pela a estrada. Dei cobertura para ele que estava vindo em direção a comunidade e parei quando o ônibus entrou na frente do primeiro carro deles.

Escutei o grito de Maggie e todos começaram a atirar. Eles começaram a atirar as fechas e eu sabia o eles estavam fazendo. Eles não precisavam matar todos, apenas deixar alguns de nós doentes. Escutei quando Maggie mandou que recuassem e Xinguei quando vi que estava com uma mira ruim.

Levei dois segundos para tomar a decisão. Que tinha que ser tomada naquele segundo.

— É, amor. Quando você chegar aqui e isso terminar, vamos ter uma conversa interessante. – falei para mim mesma antes de sair do quarto e correr em direção as escadas.

— Mãe? O que a senhora está fazendo? – Carl perguntou parado ao lado da escada.

— Não posse ter uma boa mira aqui. Está muito escuro. Preciso de um ponto de ataque melhor.

— A senhora não pode ir. Eles estão atirando flechas para cá.

— Eu não vou conseguir acerta muitos dali. As armas estão infectadas. Tenho que fazer algo. – falei descendo as escadas.

— Certo. Eu te dou cobertura.

— O que? Não! Volte para seu posto.

— Eu não vou sair do seu lado. – ele disse me olhando. – Juntos podemos mais. Posso te ajudar. Vou vim de qualquer jeito. A senhora querendo ou não.

— Certo. Cuidado. Vamos sair por trás, assim teremos mais chance de não sermos pegos pelas armas deles.

— Vamos.

Carl e eu corremos para uma das janelas dos fundos. Ele abriu e pulou primeiro com a arma na mão. Fui logo atrás e demos a volta na casa correndo.

— Ali. – falei apontando para a escada para um dos postos de vigia.

— Eles estão matando os que estão em cima.

— Eu sei. – falei enquanto subia as escadas. – Por isso vamos ficar deitados.

Terminei de subi e me deitei no chão com a arma na mão. Carl veio logo atrás de mim e seguiu me exemplo, não demorou muito e começamos a atirar em todos os Salvadores que conseguimos.

— Maggie deu o sinal. – Jesus disse passando por onde estávamos correndo.

— Já vi. Vá para seu posto que cuidamos daqui. – Carl respondeu enquanto eu matava um homem que estava vindo para cima dela.

— Certo.

— Mãe, o que vamos fazer? – Carl perguntou enquanto eu recarregava a arma.

— Vamos esperar eles recuarem. Descemos e acabamos logo com isso. – disse engatilhando a arma novamente. – Nada melhor do que outro dia no paraíso, não?

— Cala a boca.

— Olha como fala comigo, moleque. Ainda sou sua mãe. Vou te deixar de castigo.

— Vou ficar no canto também? – ele perguntou quando matei mais um dos Salvadores.

— Não. Vou fazer com que você fique com seu pai na próxima ronda. – falei fazendo ele olhar para mim com cara feia. – O que foi? Ele é pior do que eu no assunto proteção.

Paramos por um segundo de atirar quando eles atiraram nas luzes e nos preparamos para a próxima fase do plano.

— Carl.

— Eu sei. Cuidado.

— Você também, amor.

Levantamos e corremos cada um para um lado antes de deitamos novamente no chão quando os Salvadores voltarem a se organizar. Suspirei e comecei a atirar quando as luzes se acenderem novamente.

Eles correram e tentaram sair, mas Rick estava lá com o outro grupo. Desci correndo e me ajuntei a eles. Quando viram que estavam em desvantagem, os Salvadores correram para fora correram para outras saídas. Desci de onde estava e me juntei a Rick e Maggi que estavam atirando nos que estavam fugindo. Maggie e Rick abaixaram a arma quando a munição deles acabou. Minha arma ainda estava carregada, mas não adiantava mais nada continuar atirando.

— Eu queria eles mortos. – Maggie disse enquanto tentávamos recuperar nossas respirações. Todos eles. Principalmente o Nega.

— É. Eu também. – Rick disse.

— Você viu ele?

— Ele não estava aqui. Eu o peguei lá fora. – Rick disse apontando para a estrada com a arma. – Fiz uma embosca e tentei mata-lo. Eu não o matei, mas tentei.

— Obrigada.

— Vamos parar com essa besteira. – falei colocando a arma nas costas. – Temos mais o que fazer. Ver quantos feridos temos e o que vamos fazer.

Vire as costas e deixei os dois sozinhos. Entrei na comunidade e fui ajudar as pessoas. Carl não demorou muito para ir para o meu lado com uma lanterna enquanto olhávamos para todas as pessoas que estavam no chão. Os nosso que ainda estavam vivos, eram levados para a enfermaria para cuidados médicos, os Salvadores, eram mortos.

— Tudo bem? – Carl perguntou segurando meu braço quando parei de repente com a mão na boca.

— Sim. Apenas enjoou. – respirei fundo e apontei para um homem que estava caído perto da gente. – Ali.

Carl se aproximou dele e acertou a faca na cabeça dele antes de fazer um sinal na blusa dele identificando com um dos nossos.

— Você pode entrar e descansar um pouco. Não precisa ajudar aqui. – ele disse me olhando. – A senhora já fez demais. Ninguém vai te culpar se descansar. Maggie foi deitar.

— Eu estou bem. Estou gravida e é normal enjoar. – olhei para cima onde nossos atirados atingidos estavam. – Eu vou subi.

— Cuidado.

— Sempre.

Subi as escadas e fui até eles. Todos estavam mortos. Acertei a cabeça deles e os joguei de lá de cima. Dei a volta por todo o perímetro e depois desci novamente. Coloquei minha faca no coldre e arrumei a arma nas costas antes de começar a arrastar os corpos para o cemitério.

— Eu ajudo. – Rick disse pegando as pernas do homem que eu arrastava.

— Eu consigo. – falei puxando com um pouco mais de força.

— Está com raiva. O que foi agora?

— Nada. Leve ele. Vou ver ser precisam de mais alguma coisa. Se não, vou dormi um pouco.

Me virei e me afastei de Rick. Falei rapidamente com Jesus e ele disse que estavam com tudo sobre controle, por isso fui para meu quarto. Beth estava em pé com Grace no colo dando mamar para ela, enquanto Julie e Francine estava com as armas delas na cama.

— Tudo bem?

— Sim. Vocês vão passar a noite aqui. Será mais seguro. Vou apenas pegar uma roupa e tomar um banho. Estou toda suada.

— Você está acabada. – Beth disse olhando para mim. – Não quer ir deitar um pouco? Não vai aguentar muito assim.

— Estou bem. Apenas um pouco enjoada.

— Você estar um pouco pálida. – Julie disse olhando para mim. – Quer que eu chame Edwin?

— Não. Temos muitos feridos. Vamos precisar dele com eles. Eu vou ficar bem.

Peguei uma muda de roupa e fui até o berço onde CJ estava dormindo. Beijei a testa dele e depois fui até o berço que Judith estava dividindo com Grace e a beijei também. Sair do quarto e fui para o quarto que era do Gregory. Tomei um banho rápido e me troquei antes de me deitar um pouco para ver se o enjoou passava.

— Michonne me disse que tinha visto você entrando aqui. – Rick disse entrando no quarto. – Tudo bem?

— Enjoou. – respondi sem olhar para ele.

Rick se aproximou da cama e se sentou perto de mim. Eu estava de olhos fechados por isso não podia dizer qual era a expressão dele, apenas sabia que ele estava me olhando.

— Por que está tão fria comigo?

— Eu não sei do que está falando. – abri os olhos e olhei para ele.

— Você se afastou de mim quando fui te ajudar. Não me olhou quando entrei no quarto.

— Eu conheço seus passos Rick, sei quanto está se aproximando de mim. Não precisava olhar para você e ficar de olho fechado me ajuda a controlar o enjoou, você sabe disso.

— Eu te conheço. Sei que não é só isso.

Olhei para ele e me sentei na cama depois de suspirar.

— Vamos matar todos os Salvadores?

— Esse era o plano.

— Não. O plano era matar Negan. Podemos trabalhar com os Salvadores. Íamos trabalhar com os Salvadores.

— Depois de tudo, não podemos. Tudo o que eles fizeram com a gente. Simplesmente não podemos.

— E tudo o que fizemos com eles? Não somos assim, Rick. Não podemos ser. Se vamos continuar matando todos apenas por matar, eu não vou mais ajudar em nada nessa guerra. Vou apenas defender esse lugar e Alexandria quando voltamos para lá. Mais nada.

— Ally...

— Não. – me levantei da cama e olhei para ele. – Eu não quero ser isso. Eu não vou ser. Se lembra do que eu disse para Morgan quando ele deixou aquelas pessoas saírem de Alexandria quando eles nos atacaram? Toda vida é preciosa, contando que possa ser salva. Essas pessoas ainda podem ser. Vemos eles como os vilões, mas se não mudamos, seremos iguais a eles e eu não quero isso. Se você quer, sinto muito.

Sair do quarto e deixei ele sozinho.

 


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