In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 19
Capítulo 19




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Acordei com alguém mexendo em meus cabelos. Pisquei por causa da claridade e olhei para o lado. Judith estava sentada ao meu lado brincando com meus cabelos. Sorri para a minha filha e olhei para a frente. Já dava para ver os muros. Não demoraria muito para chegamos. Me arrumei no banco e peguei Judith no colo.

— Ei, amor. – falei beijando o pescoço dela a fazendo rir. – Como o meu amor está?

— Bem, mamã. – ela disse sorrindo para mim. – Cadê o papai e o Carl?

— Eles estão indo a pé para proteger a gente. Cadê a Lizzie e o CJ?

— Ali. –a apontou para o banco de trás aonde a Lizzie estava conversando com a Beth que estava com CJ no colo. – CJ tentou mama na Lizzie, ela jogou para Beth. Eu mamava na Beth?

— Não, amor. Você mamava na mamãe.

— Beth é a mamã do CJ?

— Não, querida. Ela apenas nos ajudar com CJ, assim como ela ajudava com você. Vamos conversar sobre isso depois, tudo bem? Olha, chegamos. Você não quer ver a tia Maggie?

— Sim. Eba, tia Maggie.

Beijei a testa dela e abrir a porta quando o carro parou. Sair de dentro do carro com ela no meu colo. Seguimos andando até o portão. Assim que ele abriu Maggie apareceu correndo em nossa direção.

— Vocês estão bem? Beth está bem? – ela perguntou nós abraçando.

— Estamos bem. Ela está bem. Está no carro com o CJ. – apontei para o carro que esperava para entrar. – Acho que ela acabou de fazer ele dormir.

— Você pare pior do que da última vez que te vi.

— Negan e eu saímos no tapa. – falei dando de ombros. – Não foi nada demais. Mas apreciaria um banho, um remédio para dor e uma cama quente.

— Vamos encontrar isso para você. – Maggie disse sorrindo para mim. – Vilma, você pode levar Ally para dentro? Ela está ferida.

— Pode deixar. Vamos cuidar dela.

— Eu não preciso ser cuidada. – falei mal-humorada. – Rick?

— Sim, querida. – ele disse aparecendo ao meu lado.

— Pode ficar com ela?

— Claro. – ele pegou Judith do meu colo. – Descanse um pouco.

— Vou tentar.

Beijei a bochecha dele e seguir Vilma para dentro. Vilma me levou para um quarto e me deu um remédio para dor. Agradeci e tomei o comprimido. Tomei um banho rápido e me deitei na cama. Não levou muito tempo e eu estava dormindo.

Eu acordei no meio da noite com Rick do meu lado. Pisquei e olhei para o relógio ao lado. Eram cinco da manhã. Me sentei na cama e notei que Judith e CJ estavam dormindo em um berço no canto do quarto. Carl e Lizzie estavam dormindo em colchões no chão. Passei a mão pelo o rosto e sair da cama com cuidado. Depois sair do quarto.

Desci as escadas e fui para fora. Precisava de ar. Assim que sair notei que as únicas pessoas acordadas eram guardas. Andei um pouco e notei uma cerca com pessoas dentro e alguns guardas.

— Alice. – Gregory disse se aproximando da grade. – Graças a Deus uma pessoa sensata estar aqui.

— Jeff. – cumprimentei.

— Você tem que convencer seu marido e a Margaret a me tirarem daqui. Eu não sou um Salvador. Estou do lado de vocês.

— Olha, eu posso até falar com meu marido, não que vá adiantar muito. Ele é teimoso como uma mula. Agora quanto a falar com a Margaret tem um pequeno problema nisso. Pequeno não monumental.

— Qual?

— Eu não conheço nenhuma Margaret. Sei que a idade pode alterar a memória de uma pessoa, mas se me chamar de Alice de novo, eu vou cortar sua língua fora. Já que não consegue nem mesmo se lembrar de nomes, imagina se tem alguma coisa útil para falar.

Me virei e seguir para as escadas aonde me sentei.

— Eu fiz certo ao trazer eles para cá? – Jesus me perguntou se sentando ao meu lado.

— Eles se renderam?

— Sim. Apesar do fato de que alguns não queriam.

— Não estamos colecionando o maior número de corpos. Sei que os Salvadores vão vim para cá. Você sabe quais estão dispostos a lutar ao nosso lado?

— Sim.

— Então vamos usar deles, os outros... Bom, não se não ajudar, vamos ter que eliminar. Não tem jeito.

— Você não gosta disso, não é? – ele me olhou atentamente.

— Eu tento ver tudo isso pelo o que passamos com se eu fosse uma mãe ursa. Disposta a tudo para defender meus filhotes. Eu mato quem preciso e vou continuar matando. Não gosto, mas tenho que matar.

— Eu entendo e tento pensar igual a você.

— Não se culpe pelo o que você fez ou deixou de fazer. Parte de viver nesse mundo é seguir seus instintos. Se acha que matar não era a saída, não precisava matar. Vamos ganhar isso. Vamos vencer isso.

— Eu sei.

— Aí está você. – Rick disse saindo da casa. – Por que você sempre se levanta antes de mim?

— Porque não sou tão preguiçosa. As crianças ainda estão dormindo?

— Sim. CJ acordou agora a pouco para mamar, mas já dormiu. – Rick se sentou do meu outro lado e abraçou minha cintura.

— Temos muito o que fazer. – falei suspirando. – Temos de certo modo uma vantagem, mas não vai demorar muito para eles descobrirem que não estamos na floresta.

— Eu sei, amor. – ele disse e me olhou. – Quero que você fique aqui. Quero que ajude a fortalecer esse lugar. Se eles atacarem enquanto não estivermos aqui novamente, você tem que comandar.

— Eu não vou ficar dessa vez, Rick. Pelo menos não o tempo todo. Você precisa de mim, precisa da minha mira. Pode falar o que quiser, não pode me deixar aqui e sabe disso.

— Eu apenas queria que as coisas não fossem desse jeito.

— Eu sei, mas é assim que as coisas são. Vamos ganhar essa guerra, mas para isso você precisa de todos os seus soldados. Eu sei que as coisas estão ruins, mas não acredito que serão assim para sempre. Não precisamos matar todos, Rick. Mas precisamos matar alguns para chegamos ao nosso destino.

— As casas foram queimadas.

— Podemos reconstruir. Podemos colocar tudo de volta no lugar. Eu coloquei alguns explosivos, sei que alguns deles assinou.

— Vamos planejar isso com cuidado. Vamos ver no que vai dá.

— Vamos. – olhei para o portão.

— Você ainda quer matar o Daryl?

— Sim. Eu não posso nem mesmo ver ele na minha frente nesse momento. Ele foi tão estupido.

— Ele sabe. Ele me disse que vai se manter distante de você por alguns dias. Até que você se acalme. Não que eu ache que isso vai ajudar em alguma coisa. Você é bastante teimosa quando quer.

— Não é como se eu fosse mata-lo. Talvez dá um tiro e fazer sentir muita dor. Mas matar não. Vamos precisar dele.

Ficamos em silêncio. Aos poucos as pessoas foram acordando e começando seu dia. Jesus foi ajudar nas rondas com Rick enquanto eu fui ajudar a preparar o café da manhã para todos. Aos poucos fomos nos organizando. Rick e Maggie saíram para conversar sobre os próximos passos que tomaríamos.

Carl apareceu pouco tempo depois com CJ no colo e tomou seu café. Quando ele terminou entregou o filho para Beth e se juntar ao pai. Eu sabia que Rick não queria que Carl se envolvesse nessa guerra, mas Carl não ficasse de fora, por mais que Rick e eu quiséssemos.

— Mãe? – Judith me chamou quando eu estava terminando de arrumar a louça.

— Oi, amor?

— Vamos morar aqui agora?

— Não, queria. É apenas até arrumamos nossa casa.

— Vai demora?

— Eu não sei, amor. Talvez. Seu pai e os outros estão fazendo o máximo para que voltemos logo para casa. – me abaixei na altura dela e sorrir. – Eu te prometo que vamos estar em casa o mais rápido possível.

Judith me abraçou e correu para o lado de Beth.

Estava terminando de lavar a louça quando escutei uma movimentação perto do portão. Coloquei o prato de lado e seguir para lá com minha arma.

— O que está acontecendo? – perguntei para o guarda.

— O doutor e o padre estão vindo. – ele disse enquanto abriram o portão.

Assim que abriu eu sair. Realmente o médico de Hittop e Gabriel estava vindo.

— O que aconteceu com ele? – disse quando fui ajudar o médico a apoiar o padre.

— Ele está doente. Uma infecção. Precisamos de remédios.

— Vamos levar ele para dentro. Acho que temos alguns.

Entramos juntos e eu ajudei a levar Gabriel para onde Edwin estava eu queria poder ficar para ajudar, mas tinha muitas coisas para fazer e Gabriel tinha dois médicos para cuidar dele.


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