Asthma escrita por Mei Nori


Capítulo 3
Chapter III




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Capítulo III:
“Curry.”

   Luana respirou fundo, esperando recuperar seu fôlego. A barriga doía; sentia falta de ar. Mas não poderia continuar assim, tão dispersa. Precisava se concentrar por agora, se não perderia o foco da missão. Prendeu todo o ar que pode em seus pulmões, quase o perdendo pela risadinha que saia involuntariamente pelo canto de sua boca. Tammy,  por sua vez, apenas desviou o olhar para longe, não demorando nem um minuto para empinar seu nariz e afirmar sua posição; atitudes como aquela não a atingiriam. Nunca. Logo em seguida, indicou:

   — Já que a investigação direta não deu certo, começaremos pelo mais difícil. — Sorriu. — Vamos para a floresta.

   — Agora? Antes do almoço? — Luana perguntou, olhando para o relógio da igrejinha. Elas não estavam perto da praça central, mas a torre da construção poderia ser vista praticamente por todos os cantos da cidade, exceto de dentro da floresta.

   — Eu não estou com fome. — murmurou Tammy.

   — Pois eu estou. — retrucou no mesmo instante. — Além disso, Papai disse que faria chili hoje. Você pode imaginar o problema que teríamos se pulássemos a refeição, certo?

   — É exatamente por isso que eu não quero voltar... — Tammy revirou os olhos novamente, ligeiramente enjoada.

   — Se não comermos agora, o jantar será mil vezes pior que isso. Vamos ter de comer de qualquer jeito!

   — Você fala como se gostasse de chili... — insistiu, enchendo as bochechas. Mesmo sabendo que não tinha nenhum argumento para ganhar a discussão, continuava sem dar o braço a torcer.

Luana bufou, impaciente. Logo prosseguiu:

 — Se você não gosta de chili, tudo bem, ninguém vai te obrigar a comê-lo — “exceto meu pai”, pensou, mas preferiu não dizer. —. Mas não me arraste para a floresta apenas para fugir do almoço, entendeu? — encarou. — Eu não vou dormir com molho escorrendo até pelo nariz só por sua causa, huh.

   Desta vez, Tammy não pode contestar. Ou, pelo menos, não teve tempo de pensar em uma boa resposta antes que sua prima partisse em direção a sua própria casa. No entanto, para ela — que não era uma criança, precisamente —,  ainda era muito cedo para desistir. Teria de pensar rápido, mas ainda não era o fim. Por mais que desde o início soubesse que tudo acabaria assim, ela daria seu jeito. “Não é hora para pensar em comida, puxa! A cidade está um caos...” murmurou, com os dedos inquietos. A cabeça estava a mil por hora, procurando pela resposta certa. Sabia que teria de impedir que sua prima voltasse, já que, depois do almoço, Luana com certeza iria cochilar (apenas porque: “É algo que eu não farei quando as aulas voltarem”, ela diria.). Durante todo o seu dilema interno, então, Tammy pode imaginar uma lâmpada acendendo-se sob sua cabeça; “Eu sou uma gênia”, e soltou uma risadinha maldosa abafada, que fez com que a outra virasse.

   — Algum problema, esquisitona? — Luana arqueou as sobrancelhas. Se fosse algo bom, certamente não viria em seguida daquela risada. Começou a se preparar para o pior.

   Entretanto, por mais que estivesse “pronta” (para correr, no caso), ela não pode fazer nada nada quando Tammy a agarrou pelo braço e saiu correndo pela rua principal da cidadezinha. Apesar de estarem longe dos “bairros” e fosse muito mais rápido contornar por um dos atalhos, não valeria a pena voltar toda a ruela para, por fim, chegar na floresta; onde estavam, na rua principal, já era metade do caminho andado.   

   — Que merda, Tammy! — Luana esbravejou, com a voz cortada, já que não podia parar de correr ou cairia no chão.

   Tammy não respondeu, apenas continuou a correr. Se fossem rápidas, chegariam cedo; tanto quanto se tivessem ido pelo atalho. Luana, no entanto, não parecia cooperar com sua prima, e se rebatia para soltar-se; não tinha nem ideia de onde estavam indo. “Para casa?”, pensou. Ora, por mais que estivesse contra Tammy quanto a pular o almoço, também não queria de forma alguma comer chili. Só de pensar no molho descendo rasgando pela garganta, e toda a sensação quente nas bochechas, argh... Não, aquilo não era para ela. Foi então que, para sua surpresa, em vez de pararem em sua própria casa, Tammy continuara a correr, parando apenas em frente a terceira casa da primeira rua.

   As duas esperaram por alguns segundos antes de trocarem qualquer palavra: precisavam recuperar o fôlego antes disso. Luana, que sempre fora muito branca, embora, sim, tivesse as maçãs do rosto bem rosadas, estava completamente vermelha, da testa ao queixo. E o mesmo valia para Tammy, que tinha sua pele morena completamente manchada pelo tom rosado e suor que escorria pela testa. Estava muito quente naquele dia. Mais do que o anterior, pelo menos.

   — Querida, — Luana começou, entre respiradas pesadas. — você comeu cocô, é? — as pupilas apertadas deixavam com que seus olhos azuis brilharem mais pela luz do sol, mas, no fundo, eles pareciam bem secos. — Não faz nenhuma hora que eu disse ‘que a mãe deles não quer nos ver nem pintadas de ouro, e é aqui que você nos trás? Puxa, que ideia genial!

   — E você tinha uma ideia boa, né? — replicou. — Você parece gostar muito de chili mesmo, Senhorita “Eu não como nada temperado”! — mostrou a língua de forma irônica, tentando parecer o mais infantil que podia. — De todo modo, querida, — zombou. —, ainda é meio dia, e tudo o que fizemos foi brigar! É isso que a fome faz com você, é? — terminou com um sorriso maldoso, partindo em direção a fachada e apertando a campainha.

  Não demorou muito até escutarem uma voz fina com sotaque quase aparente de dentro da casa:

   — Eu já vou! — disse, prolongando a letra “o”, em vez de pronunciar o “u”.

   Pouco depois, um menino de mesma altura que Luana abriu a porta. Era asiático, de cabelos escuros na altura das sobrancelhas e penteados para a direita. Os olhos eram pretos, marcados pela pálpebra inferior levemente inchada, deixando a linha d’água evidente; característica comum em toda a família. Todavia, mesmo disfarçada pela pálpebra, não fora difícil notar quando suas íris se tornaram mais expostas, dando a impressão de terem simplesmente retraído. No impulso, o menino rapidamente fechou a porta com força, na intenção de impedi-las de entrar, porém, imaginando a reação não receptiva por parte de seu amigo, Tammy prendeu seu pé ao vão, logo a empurrando para abri-la novamente. Não fora difícil forçá-la, já que o garoto tinha apenas um braço para contê-la. As duas puderam entrar na casa em seguida.

   — Desculpa, vocês não podem passar daqui... — advertiu, parecendo constrangido.

   — Não seja assim, Hiroôô! — Tammy forçou a voz, tentando parecer mais amigável, por mais que fosse difícil esconder que estava querendo alguma coisa.

   — É, Hiromíí, não seja assim! — Luana cantarolou, cedendo a estratégia da prima. Era aquilo ou o chili, afinal. — Eu tenho certeza de que sua mãe já esqueceu dessa história de braço, viu? E, a propósito, nem foi nossa culpa!

   — Ó, sim, foi minha culpa, de certo? — Hiromi arqueou as sobrancelhas, aborrecido.

   — O braço não é seu? — revidou Tammy, piscando apenas um dos olhos. Um sorriso vitorioso se formou em seu rosto quando recebera um olhar de repulsa vindo do garoto.

   O silêncio perdurou por um momento. Ao fundo, o som de fritura vindo da cozinha e o aroma agradável do peixe temperado denunciavam o cardápio. Luana fitou a garota ao seu lado com água na boca, e, em sintonia, sua prima fizera o mesmo. “Devo dar meu braço a torcer dessa vez”, Luana pensou. Como resposta, Tammy abriu um enorme sorriso; daqueles que não deixariam dúvidas quanto a sincronia que estavam no momento. O que a fome não fazia, certo? Hiromi, por sua vez, parecia incomodado com a presença das duas, como se esperasse sua mãe enfurecida aparecer no corredor, apenas para repreendê-lo por continuar andando com “esse tipo de gente”. Entretanto, diferente do que imaginava, não fora sua mãe quem aparecera, e sim seu irmão, empunhando um par de hashis de madeira avermelhada.

   — Meshi wa mou kanseishita! — gritou, de forma pausada, mesmo que estivesse no mesmo ambiente que eles. Luana e Tammy não entenderam o que fora dito, mas sentiram certa impaciência no tom, ou simplesmente fome. — Ãn? — se interrompeu. — Quando vocês duas chegaram aqui?

   — Acho que há uns cinco minutos...? — Luana se perguntou.

   — Deve ser algo assim... — Tammy respondeu, mas em tom de dúvida. Estavam ignorando Hiromi.

   — Ora, e por que vocês não saíram do genkan ainda?! — o menino aumentou o tom mais uma vez. Sua voz era anasalada, mais grossa que a do irmão, por mais que vez ou outra desafinasse. — Para de ficar enrolando nessa porta e entrem ‘duma vez, que cacete! A porra da comida vai esfriar dessa forma! Não faz nem sentido comer algo frito depois de frio, o óleo tornaria nojento!...

   O garoto continuou a falar, mais que ninguém realmente prestou atenção no que ele estava dizendo. As meninas, então, retiraram seus sapatos e os colocaram próximos da porta em um tapete de palha, junto de mais outros quatro pares: um tênis vermelho surrado, outro preto, mais um sapato formal e uma sapatilha de salto baixo. Hiromi suspirou, vendo que perdera completamente a discussão — “Mamãe irá simplesmente nos arrastar de volta para o Japão se continuar assim...” pensou. “É tão difícil assim esperar a poeira abaixar?!” —. Os quatro seguiram pelo corredor para a sala.

   Toda a decoração da casa era simples, sem muitos móveis ou decorações espalhafatosas, apesar de tudo estar muito limpo. Na sala, havia apenas uma mesa de jantar grande posta para quatro pratos e um televisor modelo CRT no chão, sintonizado no seletor de mapas de um jogo qualquer. Além disso, também, havia algumas almofadas enormes jogadas por cima do carpete bege em frente a televisão e um console wii preto, com apenas um controle sem proteção e tampa, mostrando a falta de pilhas. Os pais dos gêmeos já estavam sentados à mesa, apenas esperando que seus filhos voltassem para começar a comer. Ao ver as duas meninas se aproximando, a Senhora Ichikawa se levantou em um pulo, pronta brigar com os meninos; porém, antes que pudesse fazer qualquer coisa, seu marido juntou as mãos, saudando:

   — Ora, meninas, que bom vê-las aqui! — disse, visivelmente desconfortável com a reação grosseira de sua esposa. Ele se levantou da mesa calmamente e partiu para a cozinha americana, buscando dois pratos extras; tudo estava sob seu controle. Precisava estar.

   A mulher então, apesar de contrariada pela reação do marido, voltou a sentar-se na cadeira de madeira. Estava desconfortável; quase humilhada. Porém, ainda assim, resgatou todas as aulas de “boa conduta” e abriu um amargo sorriso para as duas, convidando-as para o almoço. Tammy, por sua vez, nem um pouco constrangida com o evidente desgosto por parte da mãe dos meninos, aceitou prontamente, logo sentando-se em uma das cadeiras vagas (a que, até o momento, estava sem pratos.). Não tardou para que o Senhor Ichikawa trouxesse dois pares de hashis descartáveis e pratos menores, diferentes do resto da louça. O gêmeo mais velho, Hiroki, pigarreou por um instante, mas não como repreensão ou desconforto; na verdade, o esputar parecia muito mais com uma risada do que com um pigarro de fato. Em seguida, seguiu para mesa, com um sorriso de canto, quase tão ruim quanto de sua mãe. Hiromi e Luana, por outro lado, demoraram mais do que alguns segundos para se recuperar do quase-atrito da mulher e da menininha; ficaram parados por quase um minuto inteiro, encarando Tammy incrédulos.

   — Não seja tímida, Luana. A “guerra fria” aqui é só entre eu e a Senhora Mãe-dos-gêmeos. Ela não tem nada contra a você! — Tammy brincou, mas Luana sentiu um pouco de verdade em seu tom, além da maldade habitual. Hiromi, que finalmente sentara na mesa, tinha certeza de que, se estivessem comendo com garfos e facas, sua mãe os teria arremessado em direção à garota.

   A senhora Ichikawa era uma mulher jovem, de olhos pequenos e cabelos compridos, ambos tão pretos quanto o de seus filhos (embora Hiroki jurasse de pés juntos que seus olhos eram castanhos). Se Tammy pudesse chutar sua idade, diria que não passava dos vinte anos; todavia, ela tinha trinta e três completos. Havia engravidado dos meninos muito cedo, com apenas vinte anos, logo na primeira tentativa — mentira!, não era uma tentativa; fora em sua lua de mel. Era uma mulher tradicional, que não suportava a ideia de seus filhos “perderem” um pedaço da infância em uma escola americana; queria que os dois tivessem a oportunidade de estudar na mesma escola que ela e marido se conheceram. Dessa forma, sempre fora relutante quanto os moradores da cidadezinha, não querendo se envolver demais (voltaria para o Japão logo, de qualquer forma.).  No entanto, a antipatia quanto a menininha de cabelos negros e olhos verdes não tinha a ver com sua vontade de voltar para casa (apesar de que, sim, isso apenas aumentava este desejo), e sim puramente com o fato de Tammy ser muito enxerida e de nariz empinado: isso lembrava sua própria infância, de alguma forma. Era irritante.

   Mesmo com toda a hostilidade, os seis puderam comer em silêncio. Ao fim da refeição, Luana agradeceu pela comida pelas duas, antes que Tammy soltasse mais alguma alfinetada (pode imaginar algo como “Olha, eu realmente achei que você iria envenenar minha comida, viu?”.). Toda aquela antipatia já vinha de muito antes, mas havia se tornado mais perceptível há algumas semanas, quando Luana e Tammy conseguiram convencer Hiromi a ir até Greywood pela trilha “radical” da floresta, ou, para os mais íntimos, “O suicídio”. Tratava-se de uma trilha lamacenta, cheia de galhos e pedras que tinham o tamanho perfeito para travar uma bicicleta, ocasionando em um acidente. Obviamente, este fora o caso. Luana nunca contou para a Senhora Ichikawa que a ideia fora dela a princípio, e, como ela já tinha certa desavença com a prima mais velha, o caso se tornou um bode expiatório. Era por esse motivo que Tammy era odiada e Luana nem tanto; porque, no fim, quem teve a coragem de dizer: “Seu filho ‘tá arrebentado no chão”, foi quem levou a culpa, e, Luana, por pensar mais em suas palavras, acabou por escapar dessa vez.

   As duas se levantaram e seguiram em direção à saída da casa; depois de alimentadas, não tinha mais nada para fazer por ali. Hiroki saltou, correndo em direção a porta, na intenção de impedi-las. Hiromi, por outro lado, apenas revirou os olhos e foi em direção à régua de seis tomadas, retirando de uma delas duas pilhas carregáveis. Voltou ao console logo depois de encaixá-las no controle.

   — Vocês vieram aqui para nada, é isso? — Hiroki protestou, segurando a bolsa transversal de Luana. Sua voz era alta por natureza, no fim das contas. — Comeram da nossa comida, fizeram o Hiromi chorar e a minha mãe ficar puta da vida e agora vão embora, simplesmente?

   — É. — responderam, em uníssono.

   — Era você ou o curry, afinal. — Luana completou, dando um tapa na mão do garoto, afastando-o da bolsa. Tammy cutucou a prima com o cotovelo; seus olhos diziam: “Está louca? A casa tem ouvidos!”. Luana abriu um sorriso amarelado.

   No mesmo instante, o garoto cortou:

   — Eu vou junto com vocês, sapatas. — Tammy e Luana se encararam confusas. Ele não sabia sobre o plano de hoje, certo?  — Vocês vão para a floresta, não é?

   — Não, você não vai. — Tammy repeliu no mesmo instante que confirmou sua hipótese. — É nossa cidade, nosso caso. 

   — Ah, então vocês vão para lá mesmo? — sorriu por alguns instantes, tentando disfarçar seu aborrecimento. — E sem a gente? — forçou uma expressão dramática dessa vez, que, como a primeira feição, não conseguia de longe esconder o desagrado. — Puxa, eu realmente pensei que vocês queriam que eu não contasse sobre a real história do braço do Hiromi... Certo? — terminou com um sorriso ainda mais venenoso que da primeira vez.

   — Você vai vender seu irmão- — Tammy começou, mas Luana interrompeu:

   — Vem logo e para de encher o saco, huh. — sua voz soou mais defensiva do que agressiva, apesar de não ser sua intenção.

    — Ótimo! — assim como seu pai costumava fazer, juntou suas mãos, fazendo o estalar alto das palmas ecoar pelo corredor. — Nos vemos na praça daqui dez minutos, sim? Vou convencer o Hiromi!

   Tammy suspirou, mas assentiu. Chegou até a cogitar a ideia de que o curry não teria sido tão ruim quanto isso, mas não disse uma palavra sobre. Seu rosto quase fervia ódio, mas não pela situação; por si mesma. Como se não bastasse o fracasso na primeira investigação e uma nova participante no grupo... O que mais faltava para tornar aquele o pior dia de toda as férias? Tudo estava dando errado e ela tinha certeza de que a culpa era inteiramente sua. Por causa da noite anterior, mais precisamente. Naquele momento, a única coisa que passara por sua mente fora o encontro com Bill na noite anterior. A voz seca e arrastada, tão desconexa que Tammy poderia duvidar de sua sobriedade... O que ele havia dito mesmo?

   “A lua está brilhando demais esta noite, não consigo achar minha casa. Talvez você possa me ajudar amanhã, durante a tarde?”, ela sabia. Apesar da voz confusa, as palavras não saiam de sua cabeça. De alguma forma, ela sabia que deveria evitar o pedido, por mais que não acreditasse que Bill pudesse fazer algo ruim contra ela. No entanto, mesmo assim, queria com todas as suas forças ajudá-lo. No fim, sua intuição gritava para a última parte, e pensava que, talvez, se pudesse impedi-la, algo seria evitado.

      De todo modo,
o que ele havia dito mesmo?
Ah, sim.

“Por favor, venha sozinha.”.

⌞  。。。


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Notas finais do capítulo

Glossário:
Chili: prato de comida tipicamente texano. É uma adaptação do "Chili con Carne", prato mexicano, acrescentando feijões e tomate a mistura de pimenta com carne bovina. Tem um gosto muito forte e não é um prato comum no verão, principalmente por ser quente.
Hashi: talheres japoneses, também conhecidos como "Palitinhos".
"Meshi wa mou kanseishita!": "A comida já está pronta!". O "Mou" é para enfatizar que a comida já está pronta há algum tempo, como se estivesse chamando atenção. (nota: eu estudo japonês, mas não sou fluente. Por conta disso, eu posso ter errado na estrutura ou algo assim. Caso alguém seja fluente por aí, eu adoraria ser corrigida ♥)
Genkan: área separada da casa para retirar os sapatos antes de entrar. Costuma ser rebaixada em comparação ao resto da casa.



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