A Breve História de Regulus Black escrita por Mrs Borgin


Capítulo 22
22. Impossível Saber




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Impossível de saber

 Era segunda-feira, ele acordou se sentindo ótimo. Rachel acordou e olhou para ele, espantada:

— O que você faz aqui, Black?

— Meu queixo encontrou o punho do seu irmão ontem depois do almoço.

Ela levou as mãos tampando a boca, espantada:

— Mas porque ele fez isso?

— Pensei que você soubesse... Ele achou que eu fui o culpado por você cair da vassoura...

— Hum... e foi?

— Não. Desta vez, não.

— É, eu sei, me distraí.

— Você voa bem.

— Obrigada. – Ela respondeu, corando.

Então Madame Pomfrey, a enfermeira, os interrompeu:

— Bom dia, meninos. Creio que os dois já estão bem para deixar estas camas e tomar o café da manhã com os outros. Deixe-me ver...

Ela disse, tomando o pulso de Rachel e tateando até os ombros, depois pediu que a garota deitasse de lado e examinou suas costas, vértebra por vértebra, com um leve sorriso de satisfação no rosto:

— Não há mais nem sinal das fraturas, seus pulmões estão ventilando bem. Senhorita Broadmoor pode ir. Agora deixe-me ver como está seu queixo, senhor Black...

Ela cuidadosamente desenfaixou o queixo de Regulus, levantando uma sobrancelha:

— É, a fratura emendou, mas você vai ficar com um hematoma aqui por alguns dias. Abra a boca, deixe-me ver seus dentes.

Regulus abriu a boca conforme solicitado.

— Parece que conseguimos colar os dentes de volta, todos no lugar. Ótimo, pois se não tivéssemos conseguido, fazer dentes crescerem novamente é algo quase impossível, mesmo para curandeiros experientes. Você também pode ir, Black, vai apenas ter que continuar tomando a poção fixadora de dentes por mais alguns dias e evitar de comer coisas muito duras por um mês. Vou buscar a poção, já volto.

Quando Regulus levantou-se, Rachel ia saindo da ala hospitalar no mesmo momento em que Sirius entrava. Ele perguntou:

— Como você está, Reg?

— Bem, já posso sair. Madame Pomfrey foi buscar uma poção para terminar de fixar meus dentes... Eu nem sabia que eles tinham caído... – ele confessou, um pouco acanhado – Quem me trouxe aqui?

— Eu trouxe, a Alice juntou seus dentes que caíram no chão e chegou em seguida. Você estava sangrando muito... O mais engraçado é que o panaca do Richard desmaiou também quando viu você sangrando... mas nem chegou a ser trazido para cá, a professora McGonagall fez ele acordar com um feitiço e já o levou em detenção. Ela estava uma fera.

— Imagino... Ela é uma fera. – Regulus disse, levantando-se da cama e calçando os sapatos – vamos, quero tomar café da manhã com o pessoal.

— Vamos... Ah, já ia me esquecendo... – disse Sirius, remexendo nos bolsos – seu presente de aniversário... eu ia dar para você ontem... – e lhe estendeu um pequeno embrulho.

— Seu relógio, Sir?

— Achei que um relógio prata com ponteiros negros em formato de cobras iam ficar melhor em você... Só mandei trocar a pulseira, achei que você ia gostar do verde-escuro.... Hum... bem, não conte pra mamãe sobre isso. Acho que ela ainda tem alguma esperança que eu me torne...  Mas você sabe, sou uma causa perdida.

— É, eu sei... Ela não consegue acreditar que ela deu a luz a um grifinório... ela não consegue entender você, Sir.

— Você consegue, Reg?

— Às vezes.... Obrigado pelo relógio.

Regulus sorriu e examinou o relógio. Sirius o ajudou a colocar em seu pulso. Há tempos ele cobiçava este presente e ficou realmente muito feliz que Sirius o tivesse dado.

Ambos desceram as escadas para o Salão Principal. Sirius o acompanhou até a mesa da Sonserina e se despediu. Antes de se sentar, Regulus avistou Alice na mesa da Lufa-lufa e acenou sorrindo. Depois viu Rachel sentando-se à mesa da Corvinal e sorriu. Aquela manhã fora a primeira vez em que os dois haviam tido uma conversa civilizada. Ele mal havia sentado, quando Emma veio cumprimenta-lo. Ela estava realmente muito feliz que ele estivesse melhor, tanto que lhe deu uma abraço apertado.

— Hei, Emma! – ele disse sob muito esforço, pois ela o estava sufocando.

— Reg, me desculpe! Eu te machuquei? – ela perguntou, preocupada.

Ele levantou-se e a abraçou. Enquanto a abraçava, ele olhou por cima dos ombros dela para olhar as outras meninas, uma vez que não achava conveniente que elas o vissem abraçando Emma. Pela primeira vez em sua vida ele notou que era muito complicado dividir a atenção entre três garotas. Elas eram tão interessantes e intrigantes que era quase impossível ficar longe delas.

— Não se preocupe com isso, eu estou bem. É muito bom estar de volta. – ele falou e rapidamente se sentou entre Jack e Theodor.


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