A Breve História de Regulus Black escrita por Mrs Borgin
Impossível de saber
Era segunda-feira, ele acordou se sentindo ótimo. Rachel acordou e olhou para ele, espantada:
— O que você faz aqui, Black?
— Meu queixo encontrou o punho do seu irmão ontem depois do almoço.
Ela levou as mãos tampando a boca, espantada:
— Mas porque ele fez isso?
— Pensei que você soubesse... Ele achou que eu fui o culpado por você cair da vassoura...
— Hum... e foi?
— Não. Desta vez, não.
— É, eu sei, me distraí.
— Você voa bem.
— Obrigada. – Ela respondeu, corando.
Então Madame Pomfrey, a enfermeira, os interrompeu:
— Bom dia, meninos. Creio que os dois já estão bem para deixar estas camas e tomar o café da manhã com os outros. Deixe-me ver...
Ela disse, tomando o pulso de Rachel e tateando até os ombros, depois pediu que a garota deitasse de lado e examinou suas costas, vértebra por vértebra, com um leve sorriso de satisfação no rosto:
— Não há mais nem sinal das fraturas, seus pulmões estão ventilando bem. Senhorita Broadmoor pode ir. Agora deixe-me ver como está seu queixo, senhor Black...
Ela cuidadosamente desenfaixou o queixo de Regulus, levantando uma sobrancelha:
— É, a fratura emendou, mas você vai ficar com um hematoma aqui por alguns dias. Abra a boca, deixe-me ver seus dentes.
Regulus abriu a boca conforme solicitado.
— Parece que conseguimos colar os dentes de volta, todos no lugar. Ótimo, pois se não tivéssemos conseguido, fazer dentes crescerem novamente é algo quase impossível, mesmo para curandeiros experientes. Você também pode ir, Black, vai apenas ter que continuar tomando a poção fixadora de dentes por mais alguns dias e evitar de comer coisas muito duras por um mês. Vou buscar a poção, já volto.
Quando Regulus levantou-se, Rachel ia saindo da ala hospitalar no mesmo momento em que Sirius entrava. Ele perguntou:
— Como você está, Reg?
— Bem, já posso sair. Madame Pomfrey foi buscar uma poção para terminar de fixar meus dentes... Eu nem sabia que eles tinham caído... – ele confessou, um pouco acanhado – Quem me trouxe aqui?
— Eu trouxe, a Alice juntou seus dentes que caíram no chão e chegou em seguida. Você estava sangrando muito... O mais engraçado é que o panaca do Richard desmaiou também quando viu você sangrando... mas nem chegou a ser trazido para cá, a professora McGonagall fez ele acordar com um feitiço e já o levou em detenção. Ela estava uma fera.
— Imagino... Ela é uma fera. – Regulus disse, levantando-se da cama e calçando os sapatos – vamos, quero tomar café da manhã com o pessoal.
— Vamos... Ah, já ia me esquecendo... – disse Sirius, remexendo nos bolsos – seu presente de aniversário... eu ia dar para você ontem... – e lhe estendeu um pequeno embrulho.
— Seu relógio, Sir?
— Achei que um relógio prata com ponteiros negros em formato de cobras iam ficar melhor em você... Só mandei trocar a pulseira, achei que você ia gostar do verde-escuro.... Hum... bem, não conte pra mamãe sobre isso. Acho que ela ainda tem alguma esperança que eu me torne... Mas você sabe, sou uma causa perdida.
— É, eu sei... Ela não consegue acreditar que ela deu a luz a um grifinório... ela não consegue entender você, Sir.
— Você consegue, Reg?
— Às vezes.... Obrigado pelo relógio.
Regulus sorriu e examinou o relógio. Sirius o ajudou a colocar em seu pulso. Há tempos ele cobiçava este presente e ficou realmente muito feliz que Sirius o tivesse dado.
Ambos desceram as escadas para o Salão Principal. Sirius o acompanhou até a mesa da Sonserina e se despediu. Antes de se sentar, Regulus avistou Alice na mesa da Lufa-lufa e acenou sorrindo. Depois viu Rachel sentando-se à mesa da Corvinal e sorriu. Aquela manhã fora a primeira vez em que os dois haviam tido uma conversa civilizada. Ele mal havia sentado, quando Emma veio cumprimenta-lo. Ela estava realmente muito feliz que ele estivesse melhor, tanto que lhe deu uma abraço apertado.
— Hei, Emma! – ele disse sob muito esforço, pois ela o estava sufocando.
— Reg, me desculpe! Eu te machuquei? – ela perguntou, preocupada.
Ele levantou-se e a abraçou. Enquanto a abraçava, ele olhou por cima dos ombros dela para olhar as outras meninas, uma vez que não achava conveniente que elas o vissem abraçando Emma. Pela primeira vez em sua vida ele notou que era muito complicado dividir a atenção entre três garotas. Elas eram tão interessantes e intrigantes que era quase impossível ficar longe delas.
— Não se preocupe com isso, eu estou bem. É muito bom estar de volta. – ele falou e rapidamente se sentou entre Jack e Theodor.
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