A Breve História de Regulus Black escrita por Mrs Borgin


Capítulo 161
161. Fim de Festa




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Fim de festa

Difícil dizer ao certo quanto tempo durou o confronto, ou por quanto tempo os garotos lutaram contra as chamas ou quanto tempo Regulus demorou para resgatar os animais, de qualquer forma, pareceu uma eternidade e todos sentiam-se exaustos quando tudo se aquietou.

Havia um número bem maior de animais nas casas do que o garotinho havia dito para Regulus, muito provavelmente porque alguns deles eram ilegais e viviam escondidos nos porões das casas e outros se multiplicavam com muita rapidez.

Regulus e Amifidel estavam, já próximos do amanhecer, ao lado de gaiolas, entregavam os animais aos respectivos donos, enquanto ouviam os comentários dos bruxos que moravam na aldeia, todos muito agradecidos.

— Como vocês ficaram sabendo que precisávamos de ajuda? – perguntou um senhor alto de bigodes chamuscados.

— Lord Voldemort está sempre atento ao que acontece no mundo bruxo. Estávamos em treinamento e quando soou o sinal de perigo no acampamento, viemos para cá. – respondeu prontamente Amifidel.

— Então vocês estão em treinamento? – perguntou a dona do primeiro gato que Regulus resgatara, que agora cravava as unhas no chão da gaiola e resistia deixar seu porto seguro – Relaxio! – disse a senhora, apontando a varinha para o animal, que cedeu instantaneamente. – Tão bom usar a varinha sem medo de ser vista pelos trouxas – murmurou para si mesma.

— Sim, estamos – respondeu Regulus – para situações como esta.

A mulher apertou o gato contra o peito e suspirou:

— Um alívio saber que tem alguém se preocupando realmente conosco! Esses trouxas... não se pode confiar: são seus amigos, seus vizinhos, mas por qualquer coisinha nos atacam e nos acusam de coisas...

— São muito perigosos! – concordou a outra vizinha, abraçando o filho pequeno enquanto pegava sua coruja. – Quando iríamos supor uma coisa dessas?

— Deve ser algo no sangue deles... – comentou a dona do gato, franzindo o nariz como se sentisse mau cheiro.

— Por isso fazemos o treinamento, para saber nos defender e nos proteger – completou Regulus.

— Você tem toda razão... Vivíamos em paz com eles, nunca imaginaríamos que pudessem chegar a esse ponto um dia... – disse um senhor que se aproximou para pegar seu crupe, uma espécie de cão mágico que estava enlouquecido com a presença dos outros quatro gatos daquela senhora.

— Eles nunca viam nada, não percebiam a magia que estava diante dos olhos deles... e de repente: plim! Viram e passaram a nos perseguir como cavaleiros medievais – disse a mãe do garotinho que ajudara Regulus.

— Loucos! – completou o pai, já com o filho no colo.

— Foi mesmo muita sorte que Lorde Voldemort estivesse atento... – complementou a vizinha.

— Não sobreviveríamos sem a ajuda de vocês... – disse a mulher de McNair trazendo o bebê no colo. Ele vinha mancando logo atrás da esposa. – Ele salvou meu bebê, vocês viram? Que bom homem! Queria tanto agradecê-lo, mas já se foi...

— Os verdadeiros herois são assim mesmo, não ficam para esperar por elogios, a satisfação do dever cumprido já lhes é suficiente... Que homem bom... Que homem bom... Quando poderíamos supor? Tantas mentiras ditas sobre ele no Profeta... – falou uma bruxa enquanto pegava sua coruja.

— Mas denegrir a imagem deste homem é obra do Ministro, ele tem gana de poder e sabe que um homem tão bom e que só quer o bem da comunidade bruxa seria o melhor para nós... Precisávamos de alguém assim no Ministério, alguém que realmente se importasse conosco... – disse a vizinha dona dos gatos.

A conversa continuou tal e qual Lorde Voldemort havia planejado, com a comunidade bruxa toda ao lado dele e sentindo-se grata por sua ajuda e de seu exército de homens e meninos. Regulus e Amifidel sentiam que poderiam explodir de tanto orgulho que inflava-lhes o peito ao ouvir as palavras de gratidão da comunidade bruxa e os gestos e palavras de aprovação de alguns comensais que passavam por ali.

— Hora de voltar ao acampamento, garotos. Vocês têm pouco menos de uma hora até o despertador da Sra Umbridge soar. Os outros já foram. Apressem-se... Ahn... e bom trabalho, tudo saiu perfeitamente bem hoje. – Finalizou Lucius, dando as costas aos dois, enquanto observava os bruxos deixando a pequena vila em ruínas, levando seus pertences.

Aos poucos os detalhes a respeito do que havia acontecido aquela noite foram compartilhados entre os adolescentes e, como uma colcha de retalhos, a história foi se formando na cabeça e no imaginário de todos, que completavam as falhas no enredo com uma boa dose de imaginação e fantasia. Todos sentiam-se orgulhosos por terem participado da ação. A lógica de Lorde Voldemort estava bastante sedimentada na cabeça de todos e era tida como verdade absoluta: o estopim forjado teria servido somente para que houvesse meios de controlar e combater o confronto a tempo de evitar danos maiores para a comunidade bruxa, pois o confronto era inevitável, já que os trouxas eram como uma bomba prestes a explodir.

Os dois últimos dias de acampamento foram bastante calmos em relação aos anteriores. Naquele dia mais cedo, durante o café da manhã, Mulciber recebera uma carta. No envelope dizia: “abra somente quando todos estiverem juntos e longe”. O adolescente conhecia a letra de Lucius, sabia que não podia fazer isso no acampamento. Tão logo conseguiu, falou aos outros da carta, o mais discretamente possível, para ver se alguém teria uma ideia de como se reunir para ler.

Perkins não os deixava sós desde o evento na aldeia, pois temia que “algo ruim” pudesse acontecer a eles, já que o Profeta Diário havia relatado que “alguns trouxas completamente insanos haviam sido vistos na região e estavam a perseguir bruxos, numa caçada à moda medieval”.

— Senhor... – chamou Regulus.

Perkins, que estava entretido desmontando um rádio de bolso enquanto esperava que os garotos decifrassem o manual de instruções de uso do rádio, não tirou os olhos dos componentes que se espalhavam sobre a mesa, agora que finalmente tinha conseguido usar a chave de fenda phillips.

— Weasley faz isso parecer tão fácil... desculpe, garoto, o que disse?

— Senhor, eu e os garotos gostaríamos de um pouco de diversão no lago esta noite...

— Bem, eu havia planejado enfeitiçar algumas lamparinas para que dançassem iluminando a noite enquanto ouvíamos um pouco de música no rádio, logo após o jantar, aqui no acampamento mesmo... Mas se quiserem, tomando as devidas precauções, podemos fazer isso na beira do lago...

— Eu e os garotos estávamos pensando em algo diferente... Queríamos algo só de garotos, se não se importa...

— Neste caso, posso pedir às senhoras Malfoy e Umbridge que fiquem com as garotas enquanto eu os acompanho ao lago...

— Queríamos tomar banho nus, senhor.

Perkins ficou bastante desconsertado. Ele não queria frustrar as expectativas dos garotos, ao mesmo tempo que de modo algum iria acompanha-los em tal experiência.

— Entendo...

O homem largou a chave de fenda e o botão de volume sobre a mesa e olhou para o garoto.

— Em outros tempo eu acharia divertido deixa-los ir, mas depois dos acontecimentos dessa semana... Não acho prudente deixa-los sozinhos e tão vulneráveis... Tampouco acho correto me oferecer para ir junto, não me entenda mal.

— Poderíamos lançar feitiços protetivos... O senhor vai com a gente, olha o local, se estiver seguro, lançamos feitiços protetivos e o senhor pode voltar para o acampamento. Me comprometo a não deixar nenhuma ovelha desgarrada sair da proteção.

Perkins estudou os olhos suplicantes de Regulus por alguns minutos. Era difícil negar qualquer coisa a um menino tão bom.

— Está bem. Irei com vocês, cuidarei que estejam seguros e voltarei. Qualquer coisa, use a varinha para mandar um pedido de ajuda.

— Muito obrigado por confiar em mim, senhor. Não há de acontecer nada, nenhum trouxa é capaz de transpassar escudos protetivos. E o senhor é muito eficiente em lança-los.

O homem riu.

— Lisongeador, como sempre.

— Só falo a verdade, senhor... à propósito, como está se saindo com o rádio?

Perkins olhou para a mesa.

— Então, até onde consegui entender, esse rádio pequeno nada mais é do que o rádio grande que temos em casa, só que em tamanho menor...

— E?

— E, bem... Já são décadas desde que enfeitiçamos os primeiros rádios e usamos eles sem o fio elétrico em nossas casas. Costumamos até a vender sem o fio! Mas esse já vem sem fio e foi comprado em uma loja para trouxas... Não entendo, como fazem para funcionar se não usam magia?

Regulus sorriu. Essa informação ele tinha acabado de ler no manual.

— Esse rádio usa um apetrecho armazenador de energia, chama-se pilha. Precisa de quatro pilhas. Olhe, aqui nesse compartimento, eles colocam as tais pilhas aqui. Elas fornecem a energia para o funcionamento. Eles não venderam junto?

Perkins pegou o embrulho de papel pardo que havia deixado de lado, sobre a mesa. Lá estavam quatro pilhas grandes. Ele as tirou da embalagem e examinou cuidadosamente.

— No manual, diz como funcionam?

— Infelizmente, não, senhor... Acho que isso só teria em um manual de funcionamento de pilhas, se é que isso existe, já que é um componente acessório...

— Hum, acho que você tem razão... Mas por outro lado, não deveria ser acessório, já que é fundamental para o funcionamento do rádio quando usado por trouxas...

Regulus riu:

— O senhor tem toda a razão! Mas quem entende esses trouxas? Eles não seguem uma lógica! – vendo a reação de Perkins ao seu comentário preconceituoso, o garoto se apressou em dizer - Ainda bem que não precisamos das tais pilhas, somente saber que elas existem e para que servem para poder enfeitiçar corretamente o rádio, não é mesmo?

Seu comentário teve o efeito esperado, voltando a atenção do homem para o funcionamento do rádio.

— Bem, agora que sei como funciona o radio de bolso, que é exatamente da mesma forma que o convencional, posso remontá-lo e testar.

Perkins não percebera o porquê, mas de alguma forma sentiu-se muito confortável em acenar a varinha para remontar o artefato, mesmo que sua proposta inicial fosse desmontar e montar “à moda trouxa”.

Algumas horas mais tarde, após o jantar, Perkins acompanhou os garotos até o lago. O fato de alguns terem declinado o convite para ir junto lhe pareceu bastante normal, visto que não poderia exigir de todos uma atitude de coragem frente aos acontecimentos recentes e ele mesmo não estava certo de que deveria cumprir sua promessa, pois sentia que “trouxas insanos e irracionais poderiam aparecer”. Por nenhum momento desconfiou da verdadeira razão que fez alguns garotos desistirem. Em nenhum momento percebeu que Mulciber praticava aqui e ali sua habilidade em lançar a maldição Império.

Ao chegarem na beira do lago, Perkins lançou feitiços protetivos e determinou até onde os garotos poderiam nadar em segurança, depois se despediu deles e se afastou um pouco, verificando, satisfatoriamente, que já não sabia voltar ao ponto em que os havia deixando.

Todos tiraram as roupas e se jogaram na água, todos menos Mulciber, que entrou com cuidado para ler a mensagem de Lucius. A água fria do lago os fez estremecer um pouco, produzindo pequenas marolas aqui e ali. Na superfície da água, a noite estrelada parecia um encontro dançante de pirilampos. Os garotos formaram uma roda em torno de Mulciber, que leu a carta dando-se ares de importância. Na carta, entre elogios e palavras de encorajamento, que fizeram Regulus suspeitar que esta havia sido escrita pela prima Narcissa e não pelo marido, dizia que os encontros estavam suspensos por hora, uma vez que o plano todo havia sido um sucesso e agora cabia aos Comensais mais experientes dar seguimento à campanha de valorização de sua causa. Então eles estavam oficialmente em férias.

— Como assim, férias? Depois de tudo o que fizemos? – reclamou Crouch, espalmando água para todo lado.

— Bem, ele diz que seremos chamados futuramente. Devemos aguardar… E por enquanto, curtir as férias… Eu acho bom, ter um tempinho para namorar… - respondeu Regulus.

Crouch revirou os olhos, irritado. Regulus riu ironicamente, pois sabia que o outro não tinha namorada e tocar no assunto o incomodava.

— É, descansar vai ser bom... Uma pena que nossas tatuagens vão sumir, queria mostrar para meu pai... – comentou Pyrites, olhando para o antebraço, onde já não se percebia mais nada.

— Uma pena mesmo... Aliás, alguém sabe o que aconteceu com Pettigrew? Ele está tão “normal”... – perguntou, curioso, Regulus.

Snape, que até então estava calado, observando os outros, respondeu:

— Estamos livres dele por algum tempo. Ganhou um clique do Lord das Trevas, marionete que é...

— Como assim?

— Um clique, um feitiço muto poderoso e muito interessante. Ele teve suas memórias e até mesmo suas intenções de estar com a gente completamente apagadas. Mas como uma chave liga-desliga, pode ser desfeito se um dia o Lorde das Trevas assim desejar ou julgar que seja útil desfazer, para que possa usar sua inclinação para o lado das trevas num momento oportuno. Ouvi ele comentar que por enquanto, Pettigrew é inútil...

— Hahahaha! Como se já não soubéssemos disso! – interrompeu Avery, rindo estrondosamente.

— Mas não é perigoso esse tal clique? E se Dumbledore ou outra pessoa desfizer o feitiço? – perguntou Jack, apreensivo.

— Somente quem lançou o feitiço pode desfazê-lo, então estamos livres até a eternidade... Lorde Voldemort nunca encontrará nenhuma utilidade para Pettigrew. – respondeu Snape, como se isso fosse óbvio.

— Que boa notícia! – exclamou Regulus – Já não aguentava mais Pettigrew no meu pé!

— E agora, que tal nadar um pouco e esquecer da vida? – sugeriu Amifidel.

Após brincarem na água, eles voltaram cantado alegres pelo caminho paródias de conotação sexual das músicas de acampamento que Perkins havia ensinado a eles noites anteriores, rindo-se a valer, Ao chegar no acampamento deram de cara com bruxos mal-humorados que conversavam com Perkins e Umbridge, enquanto Narcissa parecia divertir-se com o restante do grupo de adolescentes, em torno da fogueira, enfeitiçando lanternas conforme planejado.

— Então não viram nada? – perguntou um homem alto, cheio de cicatrizes no rosto.

— Não, felizmente, não. Aqui tivemos dias e noites bastante tranquilas, ninguém deixou o acampamento... – respondeu Perkins.

O homem olhou com desconfiança para os garotos que chegavam.

— Ah, não. Isso foi uma exceção que abri para eles hoje, os levei até o lago, lancei feitiços protetores para que pudessem nadar um pouco... Não há nenhum mal sentirem um pouco de liberdade, não é mesmo?

— Eles são todos tão comportados e educados... Essas crianças são muito animadas e acho que vão levar boas lembranças daqui... – comentou Umbridge - Eram mesmo crianças que ajudaram? Onde exatamente aconteceu? – perguntou, enquanto cumprimentava os garotos que por ali passavam com a cabeça e indicava para que eles fossem para a área da fogueira.

Ao notar a presença de Bartô Crouch Junior entre os garotos, o homem relaxou. Não haveria do que desconfiar de um grupo do qual o filho do Chefe da Execução das Leis da Magia fizesse parte.

Regulus e Severus fingiram interesse na pilha de rádios deixados ao lado da barraca de Perkins para continuar ouvindo a conversa.

— Dois quilômetros ao norte. Um lago secou, a população se revoltou contra os bruxos e, segundo um amigo, Comensais da Morte acompanhados de crianças os defenderam... Se importaria se eu conversasse com alguns garotos?

— Não, claro que não... - disse Perkins

— Mas você está dizendo que Comensais da Morte não só se mostraram como ainda salvaram a comunidade? Interessante... – interrompeu Umbridge, bem na hora que os Aurores olharam ao redor e notaram a presença de Snape e Regulus.

Os olhos de Regulus encontraram o do homem alto e o garoto engoliu em seco, apressando-se em pensar em alternativas para as respostas.

— E não é? – disse o homem, sem tirar os olhos do garoto – E não é só isso, disseram que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado também apareceu e salvou um bebê.

Umbridge olhou para o auror com interesse e um certo ar de satisfação, os olhos brilhando.

— Em pessoa? – Ela perguntou, bastante interessada.

O auror olhou para ela e assentiu com a cabeça.

— Realmente muito esquisito.... Não vi nada a respeito no Profeta Diário. Quantas mortes? – perguntou Perkins.

— Apenas dois trouxas. Vários bruxos estão feridos, mas nada grave. – respondeu o bruxo, voltando a dar as costas aos garotos, o que os deixou bastante aliviados.

— Você-Sabe-Quem foi em pessoa lá ajudar e só tem dois mortos? Falando nisso, não vi a marca negra... – disse Perkins, ainda tentando entender o que havia acontecido.

— Não conjuraram a marca. – disse um segundo Auror, mais baixo, com uma grande cicatriz no pescoço.

Perkins coçou o queixo.

— Intrigante.... E os trouxas?

— Fugiram. Apagamos a memória de todos que conseguimos encontrar, mas nesse caso acho que deve haver muitos mais... e vão sair por aí espalhando boatos sobre nós.

— Hum, agora começo a entender. A intenção então é de abalar o Estatuto Internacional de Segregação da Magia, fazendo com que mais trouxas saibam sobre nós... Faz sentido... – disse Perkins.

— Pode ser, mas segundo a análise feita no lago que secou, não havia traços de uso de magia lá... Pode ter sido coincidência.

— Bah, não acredito em coincidências. Para mim os Comensais criaram a necessidade para depois aparecerem como herois.

Nesse momento, Umbridge interrompeu.

— Ora, Perkins, você e sua mania de conspiração... Tudo o que eles fizeram foram salvar a nossa comunidade dos trouxas enfurecidos...

— Mas Você-Sabe-Quem... – começou Perkins.

— Ora, que mal pode haver em salvar um bebê? – perguntou ela, com olhar de reprovação. Então se virou para o Auror – Pelo que entendi não há perigo algum em nosso acampamento que justifique a presença de Aurores, ou há?

— Não, não senhora. Só viemos checar se estava tudo bem por aqui... O incidente foi, como eu disse, ao norte, duas montanhas de distância... Pensávamos ter sido uma coincidência os Comensais da Morte terem aparecido para resolver o problema antes de nós. O que Perkins disse sobre eles terem feito de caso pensado para ... – disse o homem alto.

— Ora, não perca tempo com as teorias de Perkins, ele tem sempre teorias mirabolantes e conspiratórias – interrompeu Umbridge, colocando a mão para cobrir a boca de modo que Perkins não visse seus lábios e o auror, sim e então sussurrou, dando uma piscadela para o auror – acho que é porque ele passa muito tempo analisando essas coisas de trouxas. – Então levantou a voz novamente e finalizou – Aqui estamos todos bem.

— Ah, bem. Fico satisfeito em ver que estão todos bem por aqui. Fiquem de olho no acampamento, pode aparecer algum trouxa enfurecido...

— Não teremos este tipo de problema, eu mesma coloquei feitiços protetivos anti-trouxas ao redor. – disse Umbridge.

— Certo, senhora. Senhor. Tenham um ótimo dia, nós voltaremos ao nosso trabalho.

Os aurores acenaram com a cabeça em sinal de respeito aos dois e aparataram sem conversar com nenhum dos garotos. Umbridge soltou um suspiro aliviado.

— Será que ela sabe de algo? – perguntou Snape, num sussurro.

— Crianças, vamos! Estão perdendo o melhor da festa! – chamou a mulher, com um olhar maníaco.

— Não, ela não sabe. Quem contaria algo a uma mulher desse tipo? – Regulus perguntou para Snape, num sussurro, enquanto os dois seguiram obedientemente atrás da mulher para não levantar suspeitas.


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Notas finais do capítulo

O rádio a pilha foi inventado mais ou menos nessa época. :)



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