A Breve História de Regulus Black escrita por Mrs Borgin


Capítulo 141
141. O beijo


Notas iniciais do capítulo

Estou muito contente pois hoje comemoramos o aniversário do meu filho... Por isso vou postar dois capítulos de uma vez só!
Espero que gostem desse capítulo, me diverti bastante escrevendo!
Aguardo comentários!!! ♥



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O beijo

Saber que Alice era puro-sangue deu um novo ânimo para Regulus. De certa fora, ele se sentia mais aliviado, afinal, não havia cometido “nenhum erro”. Apesar de não ter entregue a carta, colocar no papel tudo o que sentia tinha feito muito bem para ele, sentia-se mais leve e livre para olhar para outras meninas – que, para sua surpresa, não tinham parado de olhar para ele. E Hogwarts estava cheio delas!

Naquela primavera, Regulus era, sem sombra de dúvidas, o garoto mais gentil e amável que alguém poderia sonhar em conhecer. Ele não só tinha voltado a ajudar a professora Sprout e o professor Kettleburn, como carregava o material escolar das garotas de sua Casa de uma aula para outra, enquanto elas conversavam alegremente à sua volta.

Ele mal havia saído da biblioteca na tarde de quinta-feira, acompanhado de Amifidel, após terminarem uma pesquisa para a aula de Transfiguração quando encontrou a professora Sprout:

­- Regulus Black? Será que você poderia me ajudar com a colheita de alfazema branca? Professor Kettleburn irá com Hagrid esta noite para a Floresta deixar a maior quantidade de alfazema que puder, já que é noite de lua cheia. A geada deste inverno parece ter queimado completamente as raízes das plantas que tinham na clareira na parte norte da Floresta e lá vive um pequeno rebanho de unicórnios. Alfazema branca é essencial nessa época de acasalamento dos unicórnios e eu tenho alguma coisa na estufa número quatro e tem mais alguma coisa próximo da orla da floresta, mas os unicórnios não vão até lá...

Sprout tinha esperança no olhar, Regulus podia perceber.

— Pode contar comigo, professora. Encontro com a senhora em meia hora, na estufa quatro, certo? Vou reunir alguns amigos que possam ajudar... – respondeu ele, sorrindo.

— Eu sabia que poderia contar com a sua ajuda. É um menino de ouro, é o que sempre digo... – disse a professora, após abraça-lo com ternura. A professora tinha cheiro de clorofila.

Regulus ficou bastante constrangido com o abraço e suspirou aliviado quando ela o soltou.

Assim que estavam longe dela, Amifidel falou:

— Você não precisa mais fazer esse tipo de coisa... Não entendo. Não vai me dizer que está gostando de ajudar esses professores?

— Você não entende nada mesmo, não é Ami? Todos os que andam garganteando por aí que são ou serão comensais da morte estão sendo vigiados... Ficar próximo dos professores me torna uma pessoa acima de qualquer suspeita. E eu preciso disso, pois sou eu quem guardo informações valiosas... – respondeu Regulus, cheio de importância.

— Mas com tanto professor em Hogwarts, você tem que escolher logo os que fedem a esterco?

— Professora Sprout estava cheirando a folhas verdes... Mas isso não vem ao caso. Sprout e Kettleburn são os professores que mais circulam pela floresta, escolhi eles porque achei que fosse útil. E é... Por acaso você ouviu o que ela disse? Sobre os unicórnios?

— Sim, e daí?

— Ora, ligue uma coisa a outra... Unicórnios, clareira...

 Amifidel arregalou os olhos:

— Você não acha que...

— Sim... Suspeito que as atividades da minha prima andaram alterando o solo de alguma forma naquela clareira e matando aquelas plantas... Isso pode chamar a atenção dos professores para coisas que não queremos... Além disso, vocês têm um encontro marcado para amanhã, acho melhor cancelar. Eles vão estar rondando a área para ver se os esforços de hoje deram resultados... Vigiando os unicórnios, sabe?

Amifidel olhou para ele, boquiaberto e um tanto contrariado. Aquele seria o seu terceiro encontro e Regulus estava prestes a cancelar.

— O que você pretende fazer?

— Bem, depois de deixar meu material no dormitório e pegar minhas luvas de couro... afinal, em se tratando da Professora Sprout, nunca se sabe... e depois vou correr até o corujal, Schwartzie irá, com certeza, entregar a mensagem a tempo. E, pelo caminho, vou chamando as garotas. Elas não vão me negar um favor... – Regulus olhou para Ami – você deveria ir também, vai ser divertido.

Amifidel fez uma careta:

— Argh! Me dá aqui suas coisas que eu levo pro dormitório e vai pro corujal logo. Você disse meia hora...

Regulus sorriu enquanto lhe entregava o material escolar. Ele sabia que o amigo só havia topado ajudar por conta das garotas. Amifidel não era muito jeitoso com as meninas, mas sempre pegava uma carona na popularidade do amigo.

— Obrigado. Dá só um minutinho para eu escrever a carta.

Regulus pegou uma pena e apoiou o pergaminho contra a parapeito de uma janela próxima. Então escreveu rapidamente:

“Prima!

Você se supera a cada dia! Então agora aprendeu a cozinhar suflê de batatas com carne desfiada? Me deu água na boca só de imaginar. Uma pena que não poderei ir ao seu jantar. Mas se você mudar local e horário, quem sabe? Logo estarei completando meus 15 anos, estou pensando em pedir ao Slug que me deixe ir para casa por um final de semana para comemorar. Seria uma ótima oportunidade para testar seus dotes culinários...

Com saudades,

 Reg.”

Amifidel, que lia a carta por cima dos ombros de Regulus, enquanto o amigo escrevia, perguntou preocupado:

— Vai resolver? Ela vai entender?

— Vai sim. Fique tranquilo. Não esquece minhas luvas de dragão!

Dizendo isso, ele entregou a pena ao amigo e saiu em disparada pelo corredor. Precisava chegar o quanto antes no corujal. Pelo caminho, aproveitou para convidar algumas garotas a ajuda-lo nas estufas. Não houve uma que tenha se negado a ir, pois a combinação: colher flores ao entardecer com o charmoso apanhador para ajudar a salvar os unicórnios soava tão meigo e mágico quanto um enredo de contos de fadas.

Regulus subiu as escadas da torre do corujal apressadamente segurando a carta apertada em sua mão, olhando para os degraus. Foi quando esbarrou com força em alguém que vinha em sua direção, derrubando a pessoa no chão. Ele levantou a cabeça: era Alice.

Embora ela fosse página virada, era ainda um bastante desconfortável encontrar com ela pela escola, já haviam se passado quase dois meses desde o rompimento do namoro, mas ainda assim era difícil. Ele engoliu em seco.

— Me desculpe, eu não estava olhando o caminho.  Machucou? – perguntou, estendendo o braço para ajudá-la a levantar.

Alice sacudiu a cabeça para dizer que não, aceitou a ajuda e segurou forte e sua mão, respirando rápido. Ela olhava no fundo de seus olhos. Aquilo era perturbador, como se o eco de momentos passados se concentrasse todo naquele olhar. Alguns instantes depois, ambos com a respiração ofegante, tentaram um sorrir desajeitadamente.

— Bem, eu preciso enviar essa carta para Bellatrix... Ela é minha prima. – ele disse, enfatizando a última palavra. Não que precisasse dar explicações a ela.

— E eu já enviei a carta para minha mãe, então já vou... até mais, Reg.

Alice contornou o corpo de Regulus ainda parado em sua frente e desceu as escadas correndo, com a cabeça baixa. Ele virou-se e a seguiu com o olhar até que somente pudesse ouvir seus passos contra o chão de pedra. Então subiu as escadas e enviou a carta. Depois desceu as escadarias e, enquanto tentava em vão forçar-se a se questionar se a carta chegaria a tempo, ou se ele havia tido uma experiência com Legilimência sem varinha, quando seus sentimentos o traíam e tudo o que ele conseguia era sentir um forte aperto no peito.

**

Dois dias depois, no sábado à tarde, ele estava descendo as escadarias em direção ao campo de quadribol onde teria uma partida decisiva contra a Corvinal (o ganhador enfrentaria Grifinória, que estava na liderança do campeonato até o momento). Regulus sentia-se confiante, seu esforço da quinta-feira tinha dado certo e Bellatrix já havia enviado uma nova carta avisando que o novo encontro seria marcado em breve. Ele sentia-se como um herói, pois sabia que graças a ele o treinamento com os Comensais iria continuar – porém os integrantes do grupo não pareciam assim tão animados ou agradecidos por ele ter cancelado o encontro.

O sol morno aquecia seu rosto, enquanto os pássaros cantavam alegremente. Certamente não eram só os unicórnios a estarem em festa...

— Reg! Reg!

Gritou um bando de meninas, suas “fieis ajudantes para assuntos de estufas”. Ele parou para espera-las.

— Podemos ir com você? – perguntou uma garota da Sonserina, de cabelos negros que caiam em cachos até a cintura.

Ele sorriu e confirmou com a cabeça.

— Posso carregar sua vassoura? – o pedido vinha de uma garota terceiranista ruiva da Corvinal, que já puxava a vassoura de sua mão.

— Melhor não, Reg. Campbell é da Corvinal. Ela vai enfeitiçar sua vassoura... – disse uma terceira garota, cuja roupa inteira verde esmeralda contrastava chocantemente com seus cabelos dourados, enquanto tomava a vassoura das mãos de Campbell.

— Hei! Eu nunca faria isso com o Reg! Mesmo que hoje eu queira que ele não seja o apanhador maravilhoso que ele é, isso não quer dizer que eu poderia fazer algo que pudesse machuca-lo. Isso nunca! – se defendeu Campbell, puxando a vassoura de volta para si.

Regulus riu.

— Meninas, não precisam brigar.  Eu confio na Campbell – disse ele, passando a mão no rosto da garota, gentilmente.

Foi como se um copo de tinta vermelha tivesse sido jogado sobre ela, pois seu rosto ficou imediatamente muito vermelho de emoção.

Ao chegarem no campo de Quadribol, as garotas seguiram para as arquibancadas e ele para o vestiário. No meio do caminho ele avistou Alice encostada em uma parede, de frente para Frank, sorrindo para ele enquanto ele acariciava suas mãos. Ao se aproximar do casal, Regulus viu quando Frank inclinou-se em direção ao corpo de Alice e a puxou para si, erguendo seu queixo gentilmente com a mão livre. Regulus fechou os olhos para não ver, mas quando os abriu o beijo ainda não tinha terminado. A cena fez Regulus congelar por alguns instantes e depois apressar o passo para entrar no vestiário. Ele sentia muita raiva e mal enxergava o caminho.

Trocou-se rapidamente no vestiário e não conseguiu ouvir as orientações de Emma, a capitã do time, que não deixou de notar sua distração. Ela puxou ele por um braço, olhou dentro dos olhos dele e disse:

— Black, não importa o que esteja acontecendo com você hoje, o que importa é o jogo. Estou cansada de chamar sua atenção! É sempre a mesma coisa, você parece entrar em transe toda vez que temos uma partida importante! Acorda! Temos um jogo para vencer!

— Calma, Emma. – disse ele olhando firmemente para ela, com toda a energia acumulada por sua raiva extravasando naquele olhar. Emma recuou.

— Não deixe a Rachel pegar aquele pomo, entendeu? Não deixe ela pirraçar você. – respondeu Emma, parecendo assustada.

— Pode deixar, hoje eu vou domar a fera ou não me chamo Regulus Black. – ele sorriu, mas não era seu sorriso habitual. Era algo indecifrável até para ele mesmo, que achava que não tinha motivos para sorrir.

Regulus entrou no campo com o restante do time sentindo-se bem melhor e bastante determinado a fazer algo espetacular. Pegaria o pomo em pouco tempo e poderia logo estaria comemorando como era seu direito.

Mas não foi assim que aconteceu. Já estavam há duas horas em jogo, Corvinal havia marcado 180 pontos e Sonserina 200. O jogo seguia bastante equilibrado e até um pouco tedioso, como Bertha fazia questão de gritar. Ela, aliás, já havia levado algumas broncas da Professora Minerva, que não gostou nem um pouco quando a narradora começou a cantar ao invés de narrar o jogo. O pomo parecia estar escondido e Regulus achava que talvez tivesse sido enfeitiçado para ficar invisível, pois não se cansava de procurar, sem nada encontrar. A única coisa que reluzia em dourado no campo de Quadribol era a cabeleira vistosa de Rachel Broadmoor, a bela e implicante apanhadora da Corvinal.

Por conta da absoluta falta do que fazer, ele pareou a vassoura ao lado dela.

— Será que soltaram mesmo o pomo hoje?

— Você está brincando, não é Black? Eu já vi o pomo pelo menos umas três vezes, só ainda não terminei a partida por que não quis...

— Sei... – disse ele, pela primeira vez, em muito tempo, olhando diretamente no rosto dela. Mas não foi por muito tempo, pois logo ela inclinou-se para o lado e mergulhou em direção as arquibancadas cheias de alunos da Grifinória. Regulus virou-se e viu: lá estava o pomo ziguezagueando próximo de rostos muito conhecidos. James, Sirius, Peter e Remus riam enquanto observavam os dois apanhadores se aproximarem em toda velocidade, como se fossem colidir contra eles.

Regulus não demorou mais que um centésimo de segundo para emparelhar com Rachel. Ele olhou novamente para ela, que sorria como se desse por garantida a vitória. Ele jogou-se contra ela, desviando-a da sua rota, mas quando olhou para a frente, o pomo havia sumido.

Ao invés do pomo, o que viu foi Alice e Frank, novamente aos beijos, nas arquibancadas, totalmente alheios ao jogo. Mas não teve tempo de pensar sobre isso, Rachel veio ao seu encontro e o empurrou, fazendo com que ele desse um looping desajeitado no ar.

Rachel novamente mergulhava a toda velocidade, agora em direção ao chão, Regulus a seguiu. Mas o pomo parecia determinado a não ser pego e deu uma guinada para a esquerda e sumiu novamente. Regulus e Rachel subiram o mais alto que podiam novamente e começaram a circular o campo como aves de rapina, dando mergulhos furtivos ora aqui e outra ali, mas sem propósito específico que não confundir o adversário enquanto procuravam o pomo.

Os dois apanhadores estavam em lados opostos do campo, próximos às balizas de seus times quando o pomo passou a centímetros do rosto de Regulus e seguiu em direção à Rachel, que notou que Regulus o perseguia e voou ao seu encontro. Quando estavam prestes a colidir um no outro, as mãos estendidas para frente, o pomo deu uma nova guinada e subiu como um foguete para o céu. Os apanhadores mudaram de direção rapidamente e, novamente emparelhados, voaram em direção ao infinito até que a pequena bola alada voltou  a aparecer em suas costas. Os dois viraram-se e continuaram a persegui-la.

Mas a bolinha continuou a brincar no ar e começou a dançar na frente dos dois, que hora colidiam, hora se afastavam, mas continuavam a voar lado a lado. O pomo voou novamente em direção às arquibancadas onde estavam James e seus amigos, Alice e Frank. Regulus voou determinado atrás do pomo, assim como Rachel. Foi quando ele percebeu que Alice e Frank não estavam mais nas arquibancadas e aquilo o deixou cego de raiva. O ponto dourado minúsculo em sua frente foi ficando cada vez menor e Rachel começou a ganhar posição.

— NÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! – ele gritou, e então emparelhou o voo novamente com ela.

Rachel, que estava mais próxima do pomo, fez um mergulho e ficou a poucos metros de ganhar a partida, quando Black fez um looping, ficando de cabeça para baixo, voando paralelo a ela, seu braço direito esticado, como se fosse a imagem de Rachel refletida em um espelho. Eles voaram desta forma por alguns instantes. Regulus olhava para o pomo e para Rachel, que fazia o mesmo. Rachel estava ganhando a partida e percebeu isso, começou a sorrir novamente. Então ele foi voando mais próximo dela, mais próximo, mais próximo... até que... Regulus pegou o pomo junto com ela, entrelaçando os dedos com os dela sobre a minúscula bola.

Os dois apanhadores se olharam, confusos, sem saber se comemoravam ou não. Voando muito próximos e cada vez mais perto do chão, com os dedos ainda entrelaçados, Regulus puxou ainda mais Rachel para perto de si. Então eles despencaram no chão. Regulus puxou ela para junto de seu corpo e, sem saber porque, a beijou na frente de toda escola. Por alguns instantes, Rachel, igualmente confusa, retribuiu o beijo e então o empurrou com força e ele caiu no chão, gargalhando, enquanto observava ela deixar o gramado furiosa.

Regulus ainda estava deitado no chão no meio do gramado, olhando para o céu azul, gargalhando, quando Madame Hooch chegou.

— O pomo, Regulus Black? – disse ela com a mão esticada para ele, não achando graça alguma na situação.

Ele entregou a ela a pequena bolinha e continuou deitado no chão. Seu riso havia cessado, mas ele sentia em seu corpo um cansaço extremo.

Professor Dumbledore, que por conta da inusitada situação havia descido até o gramado, aproximou-se e estendeu a mão para madame Hooch, que lhe entregou o pomo.

— Vamos ter que verificar quem tocou nele primeiro... – disse Dumbledore, sacando a varinha.

— Não é preciso, Diretor. Tenho certeza que o tocamos juntos. – disse Regulus, enquanto se levantava do chão, recobrando a lucidez.

Dumbledore acenou a varinha para o pomo, então o entregou para Regulus novamente. O pomo fechou as asas e abriu um pequeno orifício na superfície da bolinha. Dumbledore acenou a varinha novamente e a imagem das duas mãos entrelaçadas sobre o pomo apareceu no ar como uma fumaça e depois se desfez.

— Ambos os apanhadores tocaram o pomo ao mesmo tempo. Cento e cinquenta pontos para cada time. – anunciou Dumbledore, sua voz magicamente amplificada.

— Vitória para Sonserina por 10 pontos! – anunciou Bertha em seu microfone – E eu que achei que o jogo estava chato... Que beijo, hein, Black? – gritou ela, animada e quase caindo de seu poleiro.

Bertha continuava a gritar coisas no microfone, mas Regulus já não ouvia mais nada, pois uma multidão de alunos em verde e prata havia invadido o gramado e o carregavam cantando músicas de vitória.


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