A Breve História de Regulus Black escrita por Mrs Borgin


Capítulo 136
136. Divisão




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Divisão

Demorou alguns dias até que Regulus conseguisse reunir os colegas em um lugar seguro para falar-lhes das novas orientações. O local escolhido fora a sala do antigo clube de duelos da Sonserina. As tochas estavam acesas e ele caminhava de um lado para o outro de um modo solene, aguardando que todos chegassem.

Era muito estranho estar ali. Rosier, Steve Laughalot, Gibbon e até Rockwood eram quem costumavam comandar aquele tipo de encontro. E se os outros não viessem? Poderiam achar que um quartanista não pudesse convocar uma reunião. Aquela não era a sua primeira vez cumprindo um papel de comando. Ele já havia compartilhado seus planos com os outros, liderando a turma, inclusive, mas dessa vez era diferente. Era “oficial”. Ele teria que passar as coordenadas vindas do comando de guerra contra a opressão bruxa. Pelo menos, era assim que se sentia, Regulus apertava uma mão contra a outra, estalando as articulações. Fazia isso com tanta força que começavam a doer. Ele olhou o relógio. Faltava apenas quinze minutos para o horário combinado e ninguém havia aparecido. E se ninguém viesse? Ele não podia falhar. Não quando as ordens vinham diretamente de Lord Voldemort em pessoa.

Ainda faltavam dez minutos. Ele foi até a escada e olhou para cima. Não havia sinal de movimentação. Então voltou a percorrer a sala em círculo. Quando todos chegassem, ele não poderia demonstar o pânico que sentia. Tinha que ser calmo e demonstrar segurança no que fazia. Então ele voltou para a pequena mesa que ele havia conjurado, próximo de uma tocha e remexeu nos papeis e jornais que havia deixado lá, como que checando se não havia esquecido de nada. Mas ele sabia que não havia esquecido. Precisava se acalmar.

Regulus fechou os olhos. A única coisa que lhe transmitia paz imediata era Alice. Ele relembrou quando, horas mais cedo, ele havia deixado sobre a mesa que ela estava estudando na biblioteca, uma caixinha de música que ao invés de bailarina, tinha um pomo de ouro flutuando. Detrás de uma estante, ele observou Alice pegar o embrulho, abrir cuidadosamente e então sorrir. O sorriso de Alice era mágico, bastava sua lembrança para que Regulus acalmasse seu coração.

Um ruído vindo da escada às suas costas o assustou. Eles tinham vindo. Assim que todos os convidados chegaram, Regulus falou:

— Sentem-se, por favor. Sentem-se todos - ele esperou até que todos estivessem acomodados, sentados em círculo no chão, para então continuar - Eu convoquei esta reunião esta noite para conversarmos sobre o avanço da luta silenciosa em prol de nossos direitos e a proposta de como iremos proceder daqui para adiante...

— E desde quando você dá as cartas por aqui, Black? – perguntou Crouch, algo que visivelmente incomodava não só a ele, mas também aos alunos mais velhos, que se inclinaram para frente para ouvir sua resposta.

— Bem, eu não dou as cartas por aqui e em lugar nenhum. Sou apenas um mensageiro.

— Há há... mensageiro de quem?

— Lord Voldemort.

Fez-se silêncio imediatamente em toda a câmara. Em seguida, começaram todos a falar, ao mesmo tempo.

— Silêncio! Eu tenho pressa! Vocês sabem que o local não é mais seguro. Todos os cantos do castelo têm sido vigiados... Bem, e esta foi a última vez que vocês me ouviram pronunciar o nome dele.

— Por quê? Não vai me dizer que você andou lendo o Pasquim? – perguntou John.

Regulus riu.

— Não foi preciso. Mas para os interessados, tenho aqui o Pasquim e o Profeta Diário tratando do mesmo tema. Há, contudo, uma grande diferença na abordagem da questão e, inacreditavelmente, o Pasquim foi muito mais realista e acertou em cheio a questão: ele realmente amaldiçoou o próprio nome de modo que aqueles que o pronunciarem serão localizados, identificados e punidos. Nós não seríamos punidos, mas não queremos sobrecarregar os Comensais com falsos chamados quando eles têm coisas mais importantes para fazer do que encontrar um bando de adolescentes trocando figurinhas repetidas. Ele será Você-Sabe-Quem daqui para adiante e não se fala mais nisso.

Avery se mexeu incorfortavelmente em seu lugar, procurando o olhar dos mais velhos. Todos estavam inquietos e desconfortáveis. Regulus notou isso e quis ganhar tempo, então pegou um exemplar do jornal e do Pasquim. Entregou a revista para Severus. Ele estava prestes a entregar o jornal para Amifidel quando se distraiu momentaneamente com a reportagem da capa:

Uma grande foto de Perkins e Weasley acompanhava a manchete: “ALUNOS DE HOGWARTS APROVEITAM AS COMEMORAÇÕES DE NATAL PARA FAZER BAGUNÇA”. Abaixo da foto, lia-se o depoimento de Perkins: “Creio que devido à rigidez com que a educação tem sido tratada na escola nos últimos anos, os alunos acabam por extrapolar sua necessidade de experimentação tão logo colocam os pés fora da plataforma 9 ¾. Por outro lado, os pais têm dificultado muito nosso trabalho, acobertando seus filhos para que estes não sejam pegos e expulsos de Hogwarts, por usarem magia fora da escola. Ouvi de uma mãe outro dia “meu filho está impossível. Se ele fosse expulso da escola, eu teria que educá-lo em casa mesmo. Mas se nem Dumbledore consegue colocá-lo na linha, como eu conseguiria?” Este Natal quase não tivemos tempo de atender a todos os chamados, foi uma loucura! Postes de luz de borracha se dobrando até o chão, Stockwell Green coberta de uma mistura de muco de Flobberworm, essência de verme de madeira e sangue de rato. Obviamente quem as misturou o fez somente para obter uma gosma altamente escorregadia, pois já que se sabe que estes três ingredientes juntos não têm qualquer efeito mágico. Coisa de criança, eu reafirmo.”

Ele balanou a cabeça para os lados, desaprovando a matéria. Foi quando percebeu a mão de Amifidel estendida, aguardando para receber o jornal.

— Pessoal, quero que olhem atentamente o jornal e a revista. Quem ainda não leu as notícias assinaladas, peço o favor que façam rapidamente e depois passem para o colega ao lado. É importante que todos saibam do que vamos falar aqui. Então leiam. Aqui está Ami.

Entregou o jornal para Amifidel. Regulus havia assinalado diversas notícias no Profeta Diário para que fosse de fácil identificação do que era importante. Elas estavam espalhadas por todo o jornal, mas nenhuma tinha tanto destaque quanto os “postes de borracha”, que haviam ganhado a primeira página.

Enquanto os outros liam as notícias, Regulus entreteu-se em passar a varinha de uma mão para outra enquanto reoassava mentalmente as orientações de Bellatrix. “1. Não falar o nome; 2. O jornal e a revista; 3. Modus Operandi; 4. Canal de comunicação e feitiço “Specialis Revelio”; 5. Guardar os punhos; 6. A divisão...”

— Acho que terminamos, Reg. Você pode nos dizer qual o propósito de tudo isso? – perguntou Jack.

— Claro, Jack. Bem, para começar, gostaria de saber se alguém pode apontar a diferença entre a revista e o jornal no que se refere às matérias que assinalei. – Regulus falou, formalmente, como um professor, para que conseguisse manter a ordem, visto que percebia que o desdém dos mais velhos começava a afetar o ânimo da reunião.

Após alguns minutos de silêncio, Amifidel arriscou;

— Bem, eu diria que o Pasquim exagera um bocado e diz muitas coisas que são impossíveis de acreditar, como o caso da mulher que tomava banho e cantarolava uma música em francês e acabou tendo o banheiro explodido por errar a letra e cantar algo que soava como o nome Daquele-que-não-deve-ser-nomeado.

— Alguém lembra como a morte desta senhora foi relatada no Profeta? – perguntou Regulus. Todos responderam que não com a cabeça. – Severus, você que está segurando o jornal, poderia abrir na página 9 e ler o obituário?

— Pois não. – Severus folheou o jornal e abriu a página referida. – Aqui está: Gloret Ferrari, 37 anos, nascida em Lion, França, casada com o italiano Davi Galiano Ferrari, moradora de Thetford, morreu na tarde de ontem, vítima de um vazamento de gás.”

— Obrigado, Severus. Como vocês podem perceber há uma grande diferença nos dois relatos e, pasmem, a verdadeira história é bem outra: a referida mulher era a costureira de Você-Sabe-Quem desde quando ele se formou em Hogwarts. Naquela manhã, ela mandou uma carta ao Ministério, avisando que Você-Sabe-Quem iria à sua casa buscar uma nova remessa de vestes à noite. A carta foi interceptada por um aliado da causa e minha prima e seu marido foram mandados para resolver o assunto. Quando chegaram, ela tomava banho, sim. E cantarolava em francês no chuveiro sobre a emboscada. Então minha prima fez o que precisava ser feito.

— Mas isso não é uma prova de que o nome está amaldiçoado...

— Muito bem colocado, Severus. Aí entra uma segunda questão: se você suspeitasse que uma palavra ou um nome estivesse amaldiçoado de modo que quem o pronunciasse corresse perigo mortal, você falaria este nome para checar se é ou não um boato ou evitaria falar este nome?

— Obviamente eu evitaria.

— Na verdade, pelo que eu entendi, algumas coincidências levaram as pessoas a crer que o nome estava amaldiçoado e isso deu ao Lord das Trevas a ideia de fazê-lo. Apenas o feitiço Tabu não mata a pessoa que pronuncia o nome como as pessoas acreditam, mas os rastreia. Somente os mais ousados – aqueles que duvidam de seu poder ou que querem combate-lo vão ousar falar o nome.

— Mas, afinal, ela disse ou não disse o nome dele? – perguntou Avery.

— Disse. E isso facilitou o trabalho de minha prima, que não precisou de mapa para encontra-la. Mas de qualquer forma, ela já estava na lista negra de traidores. Era uma questão de horas para que o assunto fosse resolvido. Agora vamos ao segundo caso. Vocês devem ter notado que há relatos de pessoas desaparecidas por todo o Profeta. Aparentemente, esses desaparecimentos não têm conexões. Uma bruxa em Glasgow estava experimentando uma poção e de repente sumiu, segundo sua filha. Um homem em Cork aparentemente perdeu a memória e sumiu ao sair para comprar café, sua mulher relatou que ele começou a agir de modo estranho dois dias antes. O Profeta não fez nenhuma conexão entre esses casos, enquanto o Pasquim aponta para o fato deles estarem usando um broche com o formato de uma fênix. Obviamente a revista levanta a suspeita de que o objeto tenha sido forjado com metal alienígena e que quem o usa teria sido abduzido. Mas a verdade é que essas pessoas fazem parte de uma nova organização que está se opondo às mudanças propostas pelo Lord das Trevas e são ousados o suficiente para falar seu nome, seja no intuito de tentar fazer uma emboscada, seja por pura falta de respeito.

— Mas uma coisa eu não entendo. Você-Sabe-Quem é muito poderoso e conseguiria formar um exército facilmente se fizesse uma campanha aberta. Assim como nós, existem muitas pessoas dispostas a lutar pelos direitos dos bruxos, querendo se rebelar contra a opressão trouxa.

— John, ele já está formando um exército. A questão é que se ele colocar no jornal o endereço dos encontros, fica fácil para o Ministério mandar um bando de Aurores e acabar com tudo de uma vez. Agora, quando ele trabalha desta forma, deixando que se espalhem boatos a seu respeito, fazendo ações pontuais e estratégicas, o medo e a incerteza das pessoas os enfraquecem na medida que ele se torna mais forte. É mais difícil combater algo que não temos a exata noção do que é. Assim ele ganha tempo para treinar os novos recrutas e estabelecer metas. Sem falar no efeito que o medo tem sobre as pessoas. Aqueles que não concordam com nossa causa, mas não percebem o que está acontecendo, tem a tendência de se fechar em suas casas para se proteger. Deste modo, enfraquecemos os nossos oponentes sem precisar de um confronto real. Ele trabalha com o imaginário das pessoas. É fascinante!

— E ele disse tudo isso assim para você? – Mulciber perguntou, invejoso.

— Não, meu amigo. Algumas coisas Bella me mostrou. Outras eu deduzi e ela meio que confirmou. Mais ou menos. A questão é que estou falando isso por que essa é a maneira que nós também devemos nos portar. Não devemos sair por aí nos mostrando demais. Alguns de nós têm falado demais pelos corredores do castelo e até já são identificados pelos outros como “Comensais da Morte”. Eu sei que isso dá um certo status e nos faz sentir bem, mas a orientação é de que se queremos ser verdadeiramente Comensais da Morte, precisamos ser discretos e agir nas sombras. Trabalhar com a dúvida e a incerteza é sempre mais eficiente do que nos mostrar e correr o risco de ser expulsos da escola. Ganhar respeito dos outros por aquilo que eles imaginam que sejamos capazes de fazer, sem que necessariamente sejamos mesmo. Outra coisa: nosso canal de comunicação agora será outro, pois as lareiras estão sendo mais cuidadosamente vigiadas. Vamos receber cartas como estas – ele tira o pergaminho do bolso e mostra a todos. – Quero que olhem atentamente ao que diz este pergaminho. – e passou para Severus para que ele olhasse e depois passasse adiante.

Quando chegou em Mulciber, este não aguentou e começou a rir:

— Isso só pode ser piada! É uma receita de bolo de caldeirão!

Regulus apontou as varinha para o pergaminho, fez um breve floreio e as palavras no pergaminho se rearranjaram, formando as instruções para um novo encontro:

“Caros,

Os amigos que têm completos quinze anos ou mais passarão a receber treinamento oficial. Aqueles que se destacarem neste treinamento, serão convidados a tomar parte de nosso movimento, lado a lado com seus mestres.

Prezando pela segurança de nossas crianças, os demais, por hora, receberão orientações e treinamento básico a partir dos destaques do treinamento oficial até completarem quinze anos. Para todos os efeitos, isso acontecerá durante clubes de duelos, que em breve voltarão a ser permitidos em sua escola. Temos certeza de que este clube estará à altura de suas expectativas.

Por uma questão de segurança, Regulus Black continuará sendo nosso mensageiro e elegerá outro mensageiro para o caso de sua falta. Este mensageiro precisa saber lançar o feitiço “Especialis Revelio” com maestria. Após a leitura, nossas mensagens tornarão a se apresentar como antes, sem que seja possível decodifica-las uma segunda vez.

Fiquem atentos.

“Através de minhas mãos e minha varinha, chegará o dia em que os seres supremos terão o domínio que lhes é de direito, livrando a Terra de todo o mal que a ignorância e a estupidez são capazes de produzir. E nesse momento, vocês estarão do meu lado.” (Lord das Trevas)

Um bom retorno à escola.

Bellatrix Lestrange.”

— Bem, como vocês puderam ver, esta foi a última vez que eu comandarei um encontro nosso. Os próximos serão liderados por aquele que se destacar no treinamento e será em um clube de duelos.

— Como assim, nós não vamos mais fazer parte do treinamento com os Comensais? Isso não é justo! – gritou Crouch, levantando-se.

Regulus aproximou-se dele e o encarou. O olhar frio penetrando o olhar raivoso de Crouch.

— Não fui eu que fiz esta regra, foram eles. Se lhe serve de consolo, também não tenho quinze anos ainda. Pelo que entendi, a ideia é ter um grupo altamente capacitado de jovens e para isso, precisamos saber esperar e ter sangue frio, não agir por impulso. Vocês ouviram o que eu disse antes? Não é hora de se mostrar, de dar chilique. Manter o controle e agir silenciosamente faz parte da estratégia. Vamos aprender com nosso mestre supremo. Agora sente-se que eu não acabei – finalizou, apertando os lábios em um sorriso de satisfação de quem, sutilmente, havia vencido secretamente um duelo. Ele era melhor que Crouch em controlar sua raiva, ele estava muito mais perto de ser um Comensal da Morte do que Crouch e isso não se devia a sua diferença de idade. Ele sabia, ele tinha o perfil.

— Então vamos continuar. Ah, para quem quiser ver, aqui está o pergaminho com a receita de bolo de caldeirão. – disse, acenando com a receita na mão. – Agora só nos falta ver quem é capaz de lançar o feitiço para, eventualmente, receber as mensagens no meu lugar. Alguém aqui sabe?

Seus olhos percorreram rapidamente os rostos que balançavam de um lado para o outro.

— Tudo bem. Quem aqui consegue domina os feitiços não verbais? É importante que o feitiço seja lançado de modo discreto, não verbalmente.

Quatro garotos levantaram a mão, Rockwood, Avery, Snape e um garoto do sexto ano que fora convidado por Rockwood, Nathan Whiddon. Regulus franziu a testa ao vê-lo levantar a mão. Mulciber ergueu a mão, mas abaixou-a logo em seguida.

— Rockwood, como este é o seu último semestre na escola, não vejo como você seria um bom substituto para mim, pois logo teríamos que encontrar outro. Tudo bem?

Rockwood assentiu.

— Então nos restam três opções, Avery, Snape e Whiddon. Gostaria que os três se aproximassem. – ele aguardou que os três estivessem ao seu lado e continuou – peguem suas varinhas. Eu tenho aqui um quatro pergaminhos com inscrições codificadas. Vocês vão olhar fixamente para eles e reproduzir mentalmente o feitiço “Especialis Revelio”, enquanto acenam a varinha deste modo – Regulus fez um breve floreio – Entenderam?

Regulus colocou os pergaminhos no chão e pediu para que reproduzissem os feitiços, depois pegassem e lessem o que estava escrito.

Alguns acenos de varinha depois, os três pegaram os pergaminhos no chão.

— Posso ler?

— Vá em frente, Avery.

— “Sonserina é a melhor.”

— Okay. O que você lê, Whiddon?

— “Você é o melhor.”

— Muito bem. Severus?

— “Você é incrível.” – disse, segurando uma risadinha.

— Avery, infelizmente não foi dessas vez. Fico então com Whiddon e Severus. Whiddon, você pode, por gentileza, pegar este outro pergaminho, ler e guarde a informação com você até amanhã? O mesmo vale para Severus, tenho outro pergaminho codificado aqui para você. Amanhã voltaremos a conversar. Agora todos podem ir. Quando tivermos outras novidades, eu aviso. Muito obrigado por terem vindo e boa noite.


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