A Breve História de Regulus Black escrita por Mrs Borgin


Capítulo 13
13. Noites especiais




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/745463/chapter/13

Noites especiais

Naquela noite Regulus teve um sono muito agitado, pois sonhara que era um domador de dragões e estava domando um dragão, um focinho-curto sueco. O fazia sob a luz intensa do luar, que quando batia nas escamas azul-prateadas refletia uma atmosfera azul em todo ambiente. Quando finalmente conseguira acalmar e montar no dragão ele dera a ele o nome de:

— Rachel.

E foi falando em voz alta o nome da menina que ele mais detestava em toda escola que ele acordou, suas cobertas estavam no chão e ele estava dormindo atravessado, com a cabeça e os pés para fora da cama. Imediatamente ele lembrou da conversa com Sirius e sorriu. Olhou em seu relógio e ainda eram três horas da manhã. Saiu do quarto caminhando na ponta dos pés e foi até o quarto de Sirius. O irmão dormia como uma pedra. Sentou-se aos pés da cama de Sirius e perguntou, sussurrando:

— O que mais você sabe sobre mim, Sir, que eu não sei?

Sirius acordou assustado e sentou-se na cama:

— Reg! O que você está fazendo aquí?

— Ahn, nada. Só tive um pesadelo. Deve ter sido a cerveja.

— Você quer contar seu pesadelo?

— Não, claro que não. Era uma coisa com dragões, nada demais. – respondeu Regulus, desconversando. Não queria voltar a falar na Rachel, com medo de voltar a sonhar com ela novamente.

— Bem, já que você me acordou, que tal um lanchinho noturno?

— Boa ideia, vamos.

E os dois foram silenciosamente para a cozinha. Sirius preparava um chá quando seu pai apareceu na porta, assustando-os com sua voz estrondosa:

— Então temos ratos na cozinha?

Apesar da cara de sono, Orion não parecia estar bravo ao encontrar os garotos e acabou se juntando a eles e colocando sobre a mesa uma quantidade imensa de biscoitos, bolos e pães, geléias e patês, para acompanhar o que ele chamou de “fazer uma boquinha na madrugada”.

— Então, meninos, já aprenderam a duelar?

— Não. – respondeu Regulus, ao mesmo tempo que Sirius respondia “sim”.

— então, o que estão esperando? Peguem suas varinhas!

— Mas papai, não é proibido menor de idade usar a varinha fora da escola? – perguntou regulus.

— Não se a mamãe não souber. O ministério vai saber sobre os feitiços nesta casa, mas não vão ter como saber que não fui eu.

Imediatamente os dois garotos foram correndo pegar suas varinhas. O pai estava em pé, aguardando os dois:

— Ok, ok. Tentem não fazer muito barulho. Primeiro você, Sir. Contra mim. Tente me desarmar.

Sirius e seu pai tomaram distância e se viraram. Sirius tentou desarmar o pai, que não só o desarmou como baixou suas calças, caindo na gargalhada em seguida. Sirius levantou as calças, pegou sua varinha e disse:

— Preciso aprender este feitiço. Vamos de novo? Um, dois, três: expelliarmus!

Mais uma vez o pai fora mais rápido e, desta vez Sirius caiu sentado no chão, pois suas pernas amoleceram momentaneamente. Novamente recomposto, ele pede:

— De novo, pai.

Mas desta vez ele não conta até três, simplesmente lançou o Levicorpus sobre o pai que, mesmo guindado de cabeça para baixo começa a rir novamente. Então Sirius lançou o contra-feitiço e liberou o pai.

— Muito bom, Sirius. Não me importo que não tenha me dado tempo de defesa, pois na vida real, em situação de combate, ninguém vai contar até três antes de azarar você. Agora vamos ver como o Regulus se sái.

Então o pai lhe ensinou como desarmar e estuporar, o feitiço das pernas bambas, Sirius ensinou o Levicorpus e o Liberacorpus. Quando iam começar a duelar, Walburga chegou à cozinha e olhou para os três, espantada:

— O que vocês estão fazendo aquí a essa hora? São 6 horas da manhã!

— Estamos colocando a mesa para seu café da manhã especial de aniversário, minha querida. – respondeu Orion, mostrando a mesa posta. – era uma surpresa, ainda não terminamos, mas já que está aquí, vamos comer?

— Mas meu aniversário é daqui a um mês!

— Nós sabemos, mas os garotos estarão em Hogwarts, por isso resolvemos antecipar a comemoração… Foi ideia do Sirius – disse, batendo levemente nas costas do filho mais velho. Sirius entendeu a jogada e completou:

— Foi, mamãe. A geleia foi um toque especial de Regulus, que lembrou que a senhora adora geleia de amora.

Walburga olhou para os filhos e depois para o marido desconfiada, pois ele não suaria tanto se estivesse apenas preparando o café da manhã, mas aceitou a farsa e sentou-se à mesa. Os garotos sentaram-se e tomaram o café da manhã, antes de voltarem para suas camas, exaustos, o pai combinando, disfarçadamente, outro encontro de duelos para a noite seguinte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Breve História de Regulus Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.