O Beijo da Morte - Tomione escrita por Srt Florencio


Capítulo 10
Capítulo Nove - A VINGANÇA DE HERMIONE E CONCLUSÕES DE RIDDLE


Notas iniciais do capítulo

VOLTAMOOOOOOS! EEEEEEEE
Fiquei um tempão afastada, meus xuxus, mas voltei com cap novo e explorando novamente os pensamentos do querido Tom ♥ ♥
Espero que gostem :3



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Largo Grimmauld, 1998

— Absolutamente não, Sr. Weasley! — Minerva McGonagall foi firme em sua ordem.

— Mas… Hermione se foi, ela usou o vira-tempo, nós precisamos encontrá-la — Rony insistiu.

— A Srt. Granger desrespeitou o que nós dissemos a ela, viajar no vira-tempo é perigoso, ainda mais se for com a intenção de mudar algum acontecimento do passado. Ela foi em uma missão suicida.

— É por isso que precisamos encontrá-la, trazê-la de volta.

— Hermione Granger levou o único vira-tempo que tínhamos a nossa disposição, deixando essa imitação barata para trás — Mostrou o logro dos gêmeos — Além do mais, viajar com um vira-tempo é incerto, dificilmente ela chegou na data que desejava e agora não há mais como voltar.

***

Hogwarts, 1943

Conviver com os gêmeos Weasley (e lutar para impedir que seus logros fossem comercializados dentro de Hogwarts) permitiu que Hermione conhecesse muitos de seus segredos sujos, não que ela fosse admitir isso para alguém, mas naquele momento ela não poderia estar mais grata pelo conhecimento que tinha.

Druella estava prestes a descobrir que algumas balinhas inocentes podiam causar alguns danos além do imaginavel.

E foi mais fácil do que Hermione pensou que seria, ela simplesmente abandonou alguns doces “sem perceber” no Salão Comunal da Sonserina enquanto era observada atentamente por Druella que não demorou para pegá-los em uma atitude que Hermione considerou incrivelmente infantil, mas para a alegria da garota o Caramelo Incha-Língua logo começou a fazer efeito e Rosier se encontrou em uma posição bastante constrangedora entre todos os colegas da Sonserina que passavam o tempo vago no Salão: sua língua começou a crescer para fora da boca e ficar roxa, e tudo o que a garota conseguia fazer era emitir sons engraçados.

Certo, Hermione precisava admitir que aquela não era a melhor das vinganças, não depois de tudo, mas era a mesma vergonha que ela infligia à Druella ao qual ela passou na aula, talvez só um pouquinho mais baixo ainda, que dava uma sensação fervente de alegria em todo o seu corpo. Infelizmente, para Hermione, o bondoso Tom Riddle logo correu para socorrer sua amiga e Druella, em poucos minutos, já se encontrava com a língua em tamanho normal novamente.

Foi uma tristeza, certamente, mas Hermione não estava disposta a abandonar tão fácil as tentativas de dar o troco à outra sonserina, não, ela só estava começando.

***

Se tinha uma coisa que eles nunca poderiam dizer de Tom Riddle era de que ele era um tolo. Riddle estava muito longe disso, então quando ele alegou que jamais poderia imaginar quem pudesse fazer uma brincadeira com um de seus próximos, sua mente se concentrava em somente um rosto: Hermione Thatcher. Ele fingia não ver, mas sabia muito bem das pequenas provocações que ambas trocavam pelos corredores e salas de Hogwarts, secretamente ele se perguntava de onde saía tanta coragem de Thatcher porque, embora não fosse abertamente comentado, todos os alunos do castelo sabiam que não se podia brincar com Riddle e seu grupo, que eles eram alguém a mais e que coisa boa não sairia do envolvimento com eles.

Hermione simplesmente não ligava para isso, mesmo tendo sido avisada, e ele sabia que ela tinha, ela pulava todas as regras não impostas e fazia as suas próprias, algo que depunha contra ela, mas… mas ao mesmo tempo fazia Tom pensar que ela seria uma boa aliada, ela certamente fazia gosto para tal coisa já que insinuara sem receios seu pensamentos à ele.

Mas ele podia confiar nela? Ninguém chegava onde Tom se encontrava agindo como um jovem inexperiente, ele precisava pesar cada ato, cada palavra, dos outros para com ele, aquilo se chamava cautela e conhecimento, coisa que ele tinha de sobra.

Ele passou tempos olhando, pesando, cuidando de cada pequeno detalhe que Thatcher deixasse escapar (não que ela deixasse algo escapar), ela não falava da família, era como se eles nem existissem, os alunos comentavam que ela guardava rancor dos pais por se mudaram para a América onde sua irmã mais velha foi morta de forma misteriosa por trouxas. Os boatos jamais foram confirmados de qualquer forma, mas eles fizeram Riddle pensar se talvez eles não tivessem mesmo tantas semelhanças.

— Thatcher? — Riddle chamou enquanto uma sombra se movia furtivamente na curva do corredor, ele não tinha dúvidas de que era ela, a encontrara vagando vezes de mais que o permitiram reconhecê-la no escuro.

A sombra paralisou antes de desaparecer e se virou para ele.

— Riddle. — Hermione cumprimentou.

— O horário de recolher já se passou.

— Ouvi dizer.

— O que faz por aqui?

Thatcher suspirou, como se não quisesse revelar seus segredos, mas não tivesse escolha.

— Ouvi dizer que uma aluna morreu esse ano no castelo, Murta Warren, algo sobre uma Câmara Secreta, estava curiosa sobre isso.

Tom sentiu sua coluna se endireitar rigidamente, às vezes Thatcher falava como se soubesse mais do que deveria e brilho em seu olhar…

— Isso foi antes de você chegar — Riddle disse calmamente — O culpado já foi pego e expulso, foi uma infelicidade para Murta, com toda a certeza, mas nada pode ser feito agora.

Thatcher se aproximou, a luz dos archotes tremeluzindo sobre sua figura.

— Talvez Murta merecesse, não ouvi pessoas comentando coisas boas sobre ela, mesmo depois de a garota ter sido encontrada no banheiro. Eu estive lá, sabe, onde ela foi achada, o lugar parece ter uma figura fantasmagórica circulando entre as paredes, é de dar arrepios.

Riddle olhou nos fundos dos olhos de Hermione e viu uma coisa que reconheceu, um brilho que ele via em seus próprios olhos todos os dias, a sede de algo.

— Porque ainda não foi atrás de um professor para contar sobre meus encontros à noite? Todos sabem que algo deve acontecer, mas não tem provas, nem coragem para se intrometer, mas você tem tudo isso, porque ainda não nos dedurou?

— Não ganho nada com isso — A garota deu de ombros.

—  E é isso o que você quer? Ganhar algo?

— Talvez… Todos nós sempre queremos alguma coisa, não é mesmo? Você quer algo Tom? Algo que seu coração ferve só de pensar, algo que te faz esquecer de todas as regras e ir fundo? Ah, eu vejo em seu olhar que existe algo sim, mas não vou te pressionar, você irá me contar Tom, quando o momento certo chegar — Dizendo isso Thatcher deu meia volta em seu caminho e foi para o lado completamente oposto do Salão Comunal da Sonserina.

Riddle queria segui-la, queria pressioná-la na parede e fazê-la dizer tudo o que sabia e o que realmente queria dele enquanto vagava pelos corredores de Hogwarts como se soubesse de todas as verdades ocorridas entre aquelas paredes.

Riddle sabia, mais do que nunca, que ele tinha que cuidar de vez de Hermione Thatcher antes que ela se transformasse em um problema para ele assim como Murta tinha sido.

Era uma questão de honra agora.


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Notas finais do capítulo

Comentários são sempre bem-vindos! ♥



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