Gritos de dor, desespero e vitória cortaram o céu de Hogwarts naquele 2 de maio de 1998 quando Lord Voldemort de alguma forma desarmou e matou Harry Potter.

Ninguém saberia dizer, ao certo, o que realmente aconteceu. Potter ganhava o duelo (grande parte disso porque era o dono da Varinha das Varinhas), mas Aquele-que-não-deve-ser-nomeado virou a batalha e venceu o Eleito.

Tudo pareceu passar em câmera lenta para Hermione quando viu o corpo sem vida de seu melhor amigo cair no chão enquanto o assassino comemorava e seus seguidores berravam com a vitória iminente.

Granger não soube como saiu dos terrenos de Hogwarts, sua mente nebulosa demais para conseguir se lembrar, mas sabia de uma coisa: não fora a única.

Seus amigos e companheiros da Ordem da Fênix correram (já que aparatar era impossível nos terrenos do castelo), protegendo-se da enxurrada de feitiços liberados pelos Comensais da Morte.

Não existia esperança, um motivo para continuar e lutar.

Harry Potter estava morto, a última arma que eles possuíam para vencer as trevas que o mundo bruxo sucumbia cada vez mais.

E todos sabiam que agora, sem Potter ou Dumbledore para impedi-lo, Voldemort era invencível. Cabia a eles próprios salvarem suas vidas ou se submeter as torturas que, com certeza, o Lord das Trevas reservava a eles.

Hermione fugiu desesperada, embrenhando-se entre as árvores da Floresta Proibida, tendo sua roupa rasgada e pele ferida. Não sentia, dormente demais com a imagem de Harry despencando após ser atingido por um Avada Kedavra se repetindo em sua mente.

Nem mesmo se dava conta das diversas outras pessoas correndo ao seu redor ou as criaturas habitantes da floresta rebelando-se contra os visitantes indesejados.

Hermione Granger não sentia nada e então…

O escuro.