O Menino Que Sobreviveu escrita por Srt Florencio


Capítulo 4
Capítulo Três - PRIMEIRA AULA DE POÇÕES E VISITA À HAGRID


Notas iniciais do capítulo

O Menino Que Sobreviveu voltou! E vocês devem ter percebido que com uma nova capa ♥ Antes de tudo quero agradecer novamente a Clenery Aingremont que fez uma capa provisória muito fofa para a fic e dar os parabéns ao Pablo Diego por ter feito a capa oficial que eu achei a cara da fic.
Meus agradecimentos também vão a todos que comentaram (mesmo que eu ainda não tenha respondido todos) e novamente a Clenery Aingremont pela recomendação mais do que maravilhosa que me deixou nas nuvens!
OBRIGADA ♥

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LEIAM AS NOTAS FINAIS



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Na sexta-feira Harry finalmente se encontrava mais calmo, a rotina de Hogwarts era mais do que familiar e ele não passava mais por tantas surpresas entre os corredores do castelo, aprendera por quais caminhos deveria ir, quais as escadas ou degraus que deveria evitar. Todos pequenos truques que facilitavam na hora de trocar de salas e aquilo era um alívio para Harry e Rony, pois, ao chegarem atrasados na aula de Transformação completamente atrasados, levaram um enorme sermão da Profª McGonagall que ainda por cima passou mais um rolo de pergaminho como advertência.

O Prof. Snape, diretor da Sonserina, também não ficara nada contente ao tê-los conversando em sua aula, embora Harry duvidasse que o professor pudesse ficar contente em algum momento, seu rosto parecia ter nascido com aquela fachada de desgosto permanente.

Em sua primeira aula de Poções com o primeiro ano, nas masmorras assim como o Salão Comunal, foi um terror para Harry que já percebia que não levava jeito algum na mistura dos ingredientes. Snape não fora tão ruim com ele mesmo que fosse terrível nas atividades, parecia defender bastante os alunos de sua casa, mas os estudantes da Grifinória com certeza levaram a pior, Simas Finnigan até explodira seu caldeirão!

Hermione era a única que parecia completamente vidrada na aula, absorvendo cada palavra que o professor dizia, e quando Snape começou a explicação sobre sua aula a garota quase saltou de sua carteira:

Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo das poções. Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos… Posso ensinar-lhes a engarrafar a fama, a cozinhar glória, até a zumbificar, se não forem um bando de cabeças-ocas que geralmente me mandam ensinar — O tempo todo os olhos de Granger se mantinham fixos no professor, quase como se não pudessem admirar o suficiente tais palavras. E Snape parecia gostar muito disso, dessa admiração, porque quando fizera uma pergunta dificílima (ou pelo menos Harry pensou assim)  para Neville Longbottom e o pobre coitado não foi capaz de responder virou-se imediatamente para a garota:

— Granger?

— Asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer, a mistura é tão forte que é conhecida como a poção do Morto-Vivo, senhor — respondeu prontamente.

Snape pareceu satisfeito.

—  Correto. Mais cinco pontos para a Sonserina. Agora, acredito que vocês não estejam copiando isso porque sabem tudo, não é?

Harry estremeceu só de se lembrar da aula e do que acontecera depois dela.

o Prof. Snape realmente não estava feliz com seu desempenho e o fez esperar todos deixarem a sala para conversar com ele.

— Acredito Potter, que a cena lamentável de hoje se deva ao fato de ser sua primeira aula em poções, pois, verdadeiramente, não posso aceitar o fato de que um integrante da minha casa seja tão desastroso a ponto de não saber preparar uma poção tão simples quanto a de curar furúnculos.

— Desculpas senhor — ofereceu Harry sem saber o que dizer.

—  Não quero suas desculpas! Melhore Potter, ou haverão consequências.

O garoto tinha saído de cabeça baixa e completamente desanimado após essa conversa. Como ele poderia melhorar se não sabia realmente o que estava fazendo?

A única coisa que alegrou seu dia e impediu que o mesmo fosse completamente perdido foi o bilhete que recebera de Hagrid ainda no café da manhã:

 

Prezado Harry,

Sei que tem as tardes de sexta-feira livres, então será que não gostaria de vir tomar uma xícara de chá comigo por volta das três horas? Quero saber como foram suas primeiras semanas. Mande-nos uma resposta por Edwiges.

Hagrid.

 

Harry, logicamente, tinha aceitado o convite e o estendera até a Rony e era por isso que naquele momento eles atravessavam o terreno de Hogwarts, caminhando em direção a cabana na orla da Floresta Proibida.

Quando a porta se abriu ambos os garotos levaram um susto: um grande cão de caçar javalis os recepcionou com diversos latidos e tanta baba que Harry tinha certeza que aquilo não sairia de suas vestes de nenhuma forma.

Hagrid os convidou a entrar e em seguida ofereceu um prato de biscoitos de chocolate que eram impossíveis de mastigar, mesmo com a ajuda do chá servido pelo meio gigante, mas os meninos os comeram de bom grado, incapazes de rejeitar algo que Hagrid oferecera e começaram a contar sobre suas aulas.

Hagrid foi um bom ouvinte, concordando nas horas certas, acrescentando diversos comentários sobre determinada história e assim a tarde passou rapidamente.

Foi só quando os garotos já estavam quase voltando para o castelo que Harry notou o pedaço de papel que estava na mesa. Parecia um recorte do Profeta Diário.

 

O CASO GRINGOTES

Prosseguem as investigações sobre o arrombamento de Gringotes, ocorrido em 31 de julho, que se acredita ter sido trabalho de bruxos e bruxas das Trevas desconhecidos.

Os duendes de Gringotes insistiam hoje que nada foi roubado. O cofre aberto na realidade fora esvaziado mais cedo naquele dia.

“Mas não vamos dizer o que havia dentro, para que ninguém se meta, se tiver juízo”, disse um porta voz esta tarde.

 

Rony já tinha comentado com ele sobre uma tentativa de roubo, mas eles não tinham aprofundado o assunto e Harry já tinha até esquecido, entretanto ver aquela notícia ali na casa de Hagrid despertou alguns pensamentos em sua mente. A data da invasão no Gringotes batia exatamente com o dia em que ele e o guarda-caça estavam de visita no Beco Diagonal para que Harry pudesse comprar todo o seu material para a escola, eles até tinham ido ao banco bruxo! E se tudo tivesse acontecido quando eles estavam lá? Poderiam ter passado pelo bandido sem saber!

Mas quando Harry comentou isso Hagrid fez questão de mudar de assunto, como se não quisesse discutir aquilo.

Só que a cabeça de Harry já estava a mil. O homem tinha esvaziado um cofre no Gringotes naquele dia, tirara um pequeno pacotinho encardido do lugar dizendo que era um pedido do próprio Dumbledore e também tinha dado a entender que era algo de muita importância. E se fosse aquilo que o ladrão procurara no banco?

Contudo não comentou nada com Hagrid, sabendo bem que o guarda-caça poderia mudar de assunto ou mentir para ele. Somente quando já estava no meio do gramado do castelo, bem longe de Harry se pronunciou para Rony:

— Hagrid está mentindo para nós. Ele sabe alguma coisa sobre essa invasão no Gringotes.

— Ora Harry, como ele saberia? — perguntou o Weasley incrédulo.

— Porque mais cedo naquele dia nós esvaziamos um cofre do banco a pedido de Dumbledore, Hagrid disse que era importante. E deveria ser mesmo se alguém tentou roubá-lo.

— E o que poderia ser, você sabe?

— Não, mas nós vamos descobrir. Hagrid disse que Gringotes era o lugar mais seguro que existia, tirando Hogwarts, o que me faz pensar que talvez ele tenha trazido o pacote até aqui. E se Gringotes foi invadido Hogwarts também pode ser.

 

***

As semanas se passaram depressa, Harry e Rony mais grudados do que nunca, aproveitando todos os momentos vagos que possuíam para discutir sobre o Caso Gringotes, que não saia de suas cabeças.

O que realmente era aquele pacote? O que ele podia fazer?

Também usaram bastante tempo de seus horários para visitar Hagrid ou descansar no Salão Comunal da Sonserina com vários outros colegas.

Rony estavam descobrindo que ser da casa das cobras não era tão ruim como lhe tinham feito acreditar durante toda a vida. Todos ali eram companheiros e com um único objetivo: Se destacar.

O Weasley mais novo estava adorando não ser somente isso, um Weasley, ele estava apresentando ser um exímio feiticeiro, capaz de executar diversos dos feitiços passados em sala de aula. Até o Prof. Flitwick o elogiara!

Certo, seus irmãos não eram os mais receptivos com ele, mas graças à seus horários diferentes e a não pertencerem a mesma casa Rony quase podia esquecer dos olhares desprezadores que recebia quando esbarrava com algum deles.

Não recebera mais cartas de sua mãe e tentava encarar aquilo com tranquilidade mesmo que se perguntasse como seria quando o ano letivo chegasse ao fim e ele precisasse retornar para casa.

Ainda tinha tempo.

Pensaria nisso mais tarde.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentários são sempre bem-vindos, principalmente porque irei criar uma enquete aqui: Vocês acham que Draco deve ser amigo do Harry? Não deixem de comentar!



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