O Menino Que Sobreviveu escrita por Srt Florencio


Capítulo 3
Capítulo Dois - POTTER NA SONSERINA


Notas iniciais do capítulo

E nós temos capítulo novo! SimSim, voltei com essa rapidez toda (espero que seja assim no decorrer de toda a fic). Bem, quero agradecer sobre todos os comentários, favoritos e acompanhamentos na fanfic, me deixaram muito contente e com vontade de escrever mais e mais ♥ ♥
Antes de tudo eu gostaria de avisar que esse capítulo já foge do perfil do livro, então talvez não agrade tanto quanto o anterior.
Gostaria de agradecer também a todos que comentaram: Ushio Chan, Anna Veloso, CeceSunshine, Queenie Malfoy, Isolde e Clenery Aingremont que além de ter deixado dois comentários maravilhosos na fic também fez essa capa linda pra gente ♥
Obrigada gente ♥ ♥



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No dia seguinte diversos comentários seguiram Harry pelos corredores de Hogwarts, não só porque todos ainda se mantinham espantados pelo famoso Harry Potter estar ali, mas também por ele ter sido selecionado para a Sonserina, a antiga casa de Você-sabe-quem.

Cochichos maldosos chegaram aos seus ouvidos, havia quem dizia que fora assim que Potter derrotara o pior bruxo das Trevas de todos os tempos, nascera para ser alguém muito pior e a prova disso era a casa em que ele se encontrava agora.

Harry não ligou para isso embora se encontrasse um pouco envergonhado tamanha a atenção que recebia, aquilo era novo para ele já que se acostumou a ser ignorado na casa dos Dursley, e ostentou orgulhosamente o uniforme com as cores de sua casa.

Ele também não se acostumara com o lugar, sentindo-se ainda em um sonho e morrendo de medo de acordar a qualquer momento, haviam tantos e tantos corredores no castelo! Diversas escadas que podiam ser traiçoeiras quando mudavam de lugar de uma hora para a outra sem qualquer aviso, portas escondidas entre as paredes ou atrás de algum quadro que só se revelavam caso o aluno fizesse determinada coisa.

Outra coisa que Harry não se acostumara ainda (e imaginava que nem conseguiria) era o Poltergeist, Pirraça, que flutuava solto pelos corredores, praticando diversas traquinagens com os alunos desavisados. Teve até um momento em que ele e Rony foram seus alvos, mas Pirraça logo avistara Filch, o zelador e seu alvo preferido, e largou os meninos para lá que suspiraram aliviados.

Entretanto, não foi difícil se acostumar com a rotina que ele possuía em Hogwarts, as aulas eram as coisas que ele mais gostava, principalmente Defesa Contra As Artes Das Trevas com o Prof. Quirrell, embora ele tivesse um tique nervoso e sua gagueira. Estava descobrindo tanta coisa nova que ele nem mesmo imaginara!

Hermione também estava se dando muito bem em Hogwarts, era de longe a melhor aluna do primeiro ano, algo que não agradava muito as outras casas, já que graças à ela a Sonserina estava à frente no campeonato das casas e  provavelmente ganharia a Taça no final do ano letivo como fizera nos anos anteriores, mas seus colegas agradeciam, completamente sem se importar que ela fosse, na verdade, uma nascida trouxa, tinha sido fácil ignorar tal coisa depois que os pontos da casa começaram a subir vertiginosamente, agora ela só era mais uma entre os diversos alunos (mesmo que a maioria ainda tendesse a ficar longe dela graças à sua mania de ser incrivelmente sabe-tudo), porque se importar com seu sangue se Granger só trazia mais glória para a casa das cobras?

— Vamos Rony, vamos acabar chegando atrasados na aula de História da Magia —  Harry chamou seu amigo que ainda tomava o café da manhã, tinham acordado tarde depois de passarem a noite toda conversando e brincando de executar pequenos feitiços que aprenderam nas aulas juntamente com seus colegas de dormitório, aquilo fora, na verdade, uma tentativa de Harry de alegrar o amigo que fora “enquadrado” por seus irmãos em seu primeiro dia de aula depois de ter sido escolhido para a Sonserina.

Fred e Jorge esperaram o momento perfeito para falar com seu pequeno irmão, completamente incrédulos que um Weasley havia sido mesmo colocado na casa das cobras. Rony também tinha recebido uma carta de sua mãe embora não tenha contado o seu conteúdo a Harry.

A Sra. Weasley era uma mulher surpreendente às vezes. Tinha dito ao seu filho que não conseguia entender o porquê de ele não ter sido escolhido para a Grifinória como todos os seus irmãos, mas que não poderia fazer nada quanto a isso, já que o Chapéu Seletor sempre tinha razão e ela preferiria que seu filho mais novo não se envolvesse com as pessoas erradas.

Molly não havia informado se estava ou não tudo bem em ter um filho sonserino, mas somente pelo fato de ter dito todas aquelas palavras Rony já acreditava que tudo estava bem, mesmo que ele próprio ainda se sentisse perdido e confuso sobre a decisão do chapéu. O que ele queria dizer com Rony possuir astúcia? Ou até ao exclamar que Rony era capaz de tudo para conseguir o que desejava?

Certo, uma vez, quando ele ainda era uma criança, tinha feito Jorge ficar de castigo contando uma mentira à Sra. Weasley só porque seu irmão não o deixou brincar com sua vassoura, porém não acreditava que era daquilo que o Chapéu Seletor falava.

— Rony!

— Já vai, já vai. Não sei porque você está com tanta pressa assim Harry — respondeu ao amigo — O Prof. Binns é um chato. Metade da turma dorme na aula dele e ele nem liga.

Rony estava certo, o Prof. Binns com certeza era o mais chato e mais odiado professor de todo o castelo, e também era um fantasma. Outros alunos diziam que ele já era realmente muito velho quando adormeceu diante da lareira da sala dos professores e levantou na manhã seguinte para dar aulas, deixando seu corpo para trás. Parecia nem mesmo se dar conta disso.

— Ouvi Zabini dizendo que uns alunos da Lufa-Lufa estariam comentando que o professor passou um trabalho de dois rolos de pergaminho para a próxima aula, sem dúvida fará o mesmo conosco.

O Weasley gemeu, ainda estavam nas primeiras semanas de aula e os professores já passavam incontáveis deveres de casa. Já nem sabia mais qual pergaminho era de qual matéria.

A única que não parecia ligar, pelo contrário, adorava mais e mais era Hermione Granger que sempre era vista sentada no final da biblioteca cercada por livros enormes e empoeirados.

Rony estava começando a odiá-la ainda mais.

— Anda!

E eles foram.

 

— Eu estou morto — reclamou Rony se esticando em um dos tapetes do Salão Comunal da Sonserina mais tarde naquele mesmo dia. Tinham realmente chegado atrasados na aula de História da Magia, mas o professor se encontrava tão compenetrado em seu monólogo maçante que nem se deu conta dos dois alunos que se esgueiraram pelas mesas até encontrarem seus lugares. A única que parecia ter notado fora Hermione Granger que anotava cada uma das palavras que o Prof. Binns dizia — Não acredito que além de Binns, a Profª McGonagall também passou um rolo de pergaminho. Eles pensam que nós somos o quê? Elfos domésticos?

— Elfos domésticos? — estranhou Harry.

— Às vezes eu esqueço que você viveu com uma família trouxa por todos esses anos — comentou — Elfos domésticos são…

— As criaturas repugnantes que cuidam de tudo isso aqui e servem as famílias de sangue puro — intrometeu-se Malfoy vindo em direção aos dois meninos — Ou você acha que seu dormitório se limpa sozinho, Potter?

Harry estreitou os olhos para o outro.

Malfoy não era tão imbecil como ele acreditara no início, ainda não gostava tanto de Rony, mas parecia tê-lo aceitado melhor porque ele fora escolhido para a mesma casa e o fato de o outro querer muito Harry em seu ‘grupinho’ facilitava mais ainda para que Malfoy não olhasse de cara feia ou desprezasse Rony, só que ele ainda podia ser muito irritante quando queria.

— Eu não sei, afinal estamos em uma escola de bruxaria, tudo não deveria ser feito por magia?

Um barulho, muito parecido com um ronco de porco, saiu de seu amigo e Harry virou para olhá-lo, só para encontrar Rony vermelho como um pimentão enquanto tentava segurar a risada.

— Ah Harry… — Soltou o riso.

— Você é realmente muito engraçado Potter — disse Malfoy com sarcasmo antes de se afastar.

Harry se virou para seu amigo:

— O que eu disse?

— Tudo ser feito por magia! você realmente não conhece muita coisa do nosso mundo.

— Você esquece que, além de viver com trouxas, eu sempre acreditei ser um trouxa. Nem sabia que era um bruxo!

— Eu sei, me desculpa. Vou te dizer tudo o que quiser saber sobre o mundo bruxo, é só perguntar.

— Eu queria saber…

 

***

 

Hermione observava Harry Potter e Rony Weasley rirem e conversarem animadamente do outro lado do Salão Comunal, viu até mesmo Malfoy se aproximar para trocar algumas palavras com os dois e ela sabia que eles tinham tido um confronto dentro do Expresso de Hogwarts!

Ela não conseguia entender o porquê de ela ser a única pessoa que a dupla evitava, e isso não era coisa de sua cabeça. Durante toda a primeira semana tentou se aproximar dos dois, como fizera no trem, mas o Weasley sempre arranjava uma desculpa e arrastava o outro garoto para longe dela, como se ela fosse portadora de alguma peste.

Seria ele assim com todos ou era só uma predisposição com ela?

Suspirou, não valia a pena encher sua cabeça com essas dúvidas, não naquele momento.

Estava lotada de deveres e precisava adiantar todos para que pudesse continuar a leitura de seu livro:

Poções Muy Potentes.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentários são sempre bem-vindos além de motivarem um autor!



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