A Herdeira do Lord das Trevas escrita por Triple Authors


Capítulo 2
Capítulo 2 - O Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

eu sei que demoro para postar, só tenho tempo livre nos finais de semana.



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Uma semana após receber a carta de Hogwarts, Cali tinha o costume de passar horas na biblioteca da mansão, adorava ler o que era um costume de família pois sua tia Alexia dizia que ela e sua mãe eram iguais a sua avó Annabella que passava horas apenas lendo.

Cali junto de sua tia estavam na biblioteca procurando pelas imensas prateleiras cobertas de livros de todos os tipos desde a história bruxa até os tempos modernos dos trouxas, Cali achou então um livro empoeirado na última prateleira que era mais afastada das outras. O livro era de cor azul prateado era grosso e pesado e em sua capa estava escrito com letras grandes e douradas Sangue-Puro.

Nunca gostei desse livro — resmungou tia Alexia que havia se aproximado silenciosamente de Cali pegando o livro.

A cada página que era virada Alexia apertava os dentes, sinal claro de irritação. Cali pegou o livro da tia percebendo que essa estava quase o jogando pela janela.

— Se acalme tia, e só um livro - Cali falou e a tia se afastou

Vou ver se o almoço está pronto - falou se retirando da biblioteca

Calista abriu o livro, em cada página possuíam uma arvore genealógica com as famílias tradicionais sangue-puro, parecia ser um livro normal até chegar na letra B, família Blanchett e leu: Uma linhagem tradicionalmente pura desde a era medieval. Descendentes diretos de Rowena Corvinal os membros da família são conhecidos pela sua inteligência e pela beleza das mulheres Blanchett. A última Blanchett nascida Annabella era a única filha do casal Alice Nyx e Richard Blanchett, casou-se então com outro sangue puro um Dellenvigne ganhando três herdeiros, Evelynn, Alexandria e Cassius Dellenvigne.

Depois de ler Cali pensou o por que estava escrito três herdeiros Alexandria era a sua tia e Evelynn era a sua mãe, mas até então não sabia quem era Cassius sua tia nunca falou dele. Continuou foleando o livro até a letras D, família Dellenvigne também era tradicionalmente pura. Descendentes diretos de Godric Grifinória, Caius Dellenvigne casou-se com Annabella Blanchett e tiveram seus três herdeiros. No final da página estava escrito: o caçula Cassius Dellenvigne decepcionou sua família se casando com uma trouxa sujando o tão honrado nome de sua família, Cassius foi deserdado pelos pais.

Cali pensava será que era por isso que sua tia não família de seu irmão, mas sua tia não tinha preconceito contra trouxas. Não iria perguntar para ela tia Alexia nunca falou do irmão poderia ser por uma boa causa. Será? Pensou. Depois de folear mais algumas folhas uma pareceu lhe chamar atenção na letra G, família Gaunt talvez algumas das famílias mais puras que existem descendentes diretos de Salazar Sonserina apesar de se manterem puros não são muito amistosos, ofidioglotas, os últimos nascidos da linhagem são Servolo o pai de Morfino e Merope Gaunt todos falecidos não se sabe muito se a família foi extinta. Cali fechou o livro e viu a data em que foi lançado abril de 1927 ainda nem era nascida.

Você está bem? está tão quieta – Elizabeth a governanta perguntou a estranhando era muito raro vê-la quieta.

Cali suspirou apoiando o queixo na mão esquerda

Tem algo lhe incomodando? - insistia a tia que almoçava junto da sobrinha

Calista pensava o porquê da tia não lhe contar sobre esse suposto irmão, mas decidiu não perguntar nada a tia poderia se estressar.

Estava pensando na carta de recebi - desconversou Cali

As duas terminaram de comer o peixe, bem salgado na opinião de Alexia que se retirou da cozinha reclamando para Calista que nem a ouvia.

Você ouviu o que eu disse? - perguntou Alexia enquanto se sentava no sofá

O que? ah assim o peixe— Cali percebeu que a tia a encarou bem seria e fez um movimento com a cabeça indicando o assento no sofá ao seu lado.

Calista se sentou ao lado da sua tia fugindo do seu olhar.

— Não me referia ao peixe, estava falando que em breve voltarei para a américa há trabalho.

Eu sei já me acostumei com isso

— Ótimo, vamos ao beco diagonal amanhã cedo comprar o necessário para o ano letivo.

Calista já estava acostumada com a indiferença da tia, sempre colocava o trabalho na frente. As vezes sentia que a tia apenas a sustentava por obrigação. A única vez que a tia saiu do trabalho foi somente quando ela recebeu a carta de Hogwarts.

Acho que ela ficou feliz em ver que eu não sou um aborto — falou sozinha em seu quarto enquanto se olhava no espelho, depois da conversa com a tia se trancou no seu quarto.

Olhava seu reflexo no espelho, Calista era bem baixa e magrinha para a sua idade, cuja pele pálida contrastava com os cabelos escuros, cortados em camadas caiam-lhe até a cintura, com uma rebelde franja que insistia em lhe cair pelos olhos, sendo puxadas para cima a cada minuto. Os olhos, de um azul incrivelmente vivo, se destacavam com a tonalidade escura dos cílios longos, em sua sobrancelha possuía um corte cicatrizado que ia até abaixo do olho esquerdo certamente se machucou quando era bem pequena, pois não se lembrava. E ao sorrir mostrando seus dentes brancos e alinhados fazia com que aparecesse os esboços do que seriam pequenas covinhas nas bochechas e queixo.

Praticamente se jogou na cama ao olhar para o relógio na cabeceira de sua cama, eram quase meia noite, quando sentiu seu corpo relaxar no fino lençol de seda vermelha.

A tia poderia até se desfazer dela, mas nunca a deixou que a faltasse nada, nunca a deixou desconfortável.

No dia seguinte acordou num pulo, com Elizabeth batendo na porta de seu quarto. Após tomar um banho frio e tomar seu mingau de aveia, estava ao lado de sua tia que segurava um jarro azul em frente a uma lareira.

Eu realmente odeio isso— resmungou Alexia entrando na lareira            

Você odeia tudo tia— Cali sussurrou debochando

O que disse? - perguntou seria

— Nada – respondeu calmamente

— Já sabe o que fazer não é, me encontre no bar antes de irmos ao beco.

Após Cali afirmar com a cabeça Alexia pegou o pó brilhoso e o jogou dizendo “beco diagonal” em seguida foi engolida pelo fogo verde-esmeralda. Depois Cali apanhou uma pitada de pó de flu e lançou na beira do fogo, ao falar beco diagonal pensou nele não era a primeira vez que o visitava e assim sentiu uma brisa morna cobrir o seu corpo e ser sugada pela lareira ouvindo o rugido ensurdecedor, tentava não abrir os olhos pela fuligem, mas a curiosidade era maior então os abriu olhando de relances os aposentos de outras residências. Desejou não ter engolido aquele mingau de aveia quando sentiu que ele estava quase voltado e tornou a fechar os olhos com um imenso desejo de que aquilo acabasse rápido. Quando sentiu bater a cabeça com tudo no chão em cima de uma madeira colada ao piso e sentiu uma fina dor em seu nariz.

Se levantou escorando na parede ainda tonta por ter batido a cabeça, toda coberta de fuligem sentiu algo escorrer de seu nariz passou a manga roxa de sua camisa limpando um filete de sangue. Olhou em volta estava no bar apesar de escuro e miserável era famoso, havia alguns grupos de senhores sentados no canto bebendo, e outros espalhados pelo bar, com um alto som de conversas que se espalhavam pelo ar nem perceberam a chegada de Cali que foi bem barulhenta.

Você está bem pequena? – perguntou preocupado o dono do bar parecido com uma noz viscosa que olhava para o nariz de Cali manchado de vermelho.

Cali já o conhecia, era Tom o garçom e dono do caldeirão furado.

Estou sim, viu minha tia ela pediu para esperá-la aqui

— Sim ela passou aqui há alguns poucos minutos, e pediu para avisá-la que era pra você esperar aqui.

Cali se sentou no banquinho alto com um pouco de dificuldade pela altura e se apoiou no balcão ficando alguns minutos em silêncio, sendo interrompido por Tom a oferecendo algo para beber que recusou e voltou a ficar em silêncio. 

Posso saber o motivo de sua visita hoje?— ele perguntou sorrindo parecia querer muito conversar.

Cali sorriu levemente não estava muito afim de conversar, mas não era mal educada.

Vim comprar algumas coisas para Hogwarts – ao terminar a frase Cali ouviu a voz de sua tia no fundo do bar, se despediu de Tom e foi em direção a tia que a olhava de longe.

Alexia e Cali saíram pela porta dos fundo e saíram num pequeno pátio murado, onde havia apenas um pouco de mato e uma lata de lixo. Alexia puxou sua varinha da jaqueta e bateu em sincronia nos tijolos que foram se alargando abrindo a passagem para o imenso arco que abria para a rua de pedras irregulares.

Vou precisar de mais dinheiro - falou Alexia olhando para uma bolsa enquanto caminhavam pela rua.

Chegaram ao edifício muito branco que se erguia acima das lojinhas, subiram pelos degraus de pedra branca sendo recebidas por um duende em frente as portas de bronze polidas que fez uma reverência quando entraram.

Em seguida encontraram um segundo par de portas agora de prata onde havia algumas frases gravadas, quando Cali foi ler ouviu um som atrás de si, como se tivesse pigarreando.

Senhorita Dellenvigne posso ajudá-la?— perguntou um duende vestido de vermelho e dourado.

Quero fazer uma retirada no cofre Dellenvigne

— Claro, sigam-me – falou ele andando em direção a uma porta do saguão de mármore. Cali pensou que com certeza aqueles duendes conheciam sua tia ela trabalhava para o Gringotes a mais de dez anos.

Cali olhava ao redor haviam centenas de duendes alguns em banquinhos altos atrás do longo balcão, escrevendo, pesando moedas ou examinando pedras preciosas. Seguiram o duende até a uma passagem estreita de pedra, iluminada por archotes chamejantes. Um vagonete desceu pelo trilho após o assovio do duende que conduziu as Dellenvigne para dentro do vagonete que rapidamente ganhou velocidade pelos trilhos da descida íngreme. Cali sentia o vento frio bater em seu rosto ressecando seus olhos que ardiam quase bateu o queixo na porta do vagonete quando ele parou de repente.

— Devo desculpas pela parada brusca, mas esse vagonete não está nos seus melhores dias – falou o duende saindo por uma portinhola na passagem

Então por que vocês não trocam?— perguntou Cali sendo ajudada pela tia a sair do vagonete

Em breve trocaram— falou ele enquanto passava a pequena mão pela porta de ferro que bem no centro possuíam uma abertura de metal com o formato de uma mão.

Alexia colocou a mão direita sobre a moldura e contraiu o rosto quando um barulho de lamina foi ouvido retirou a mão quando a trava da porta destrancou, na palma de sua mão estava um corte.

— Somente aqueles que possuem sangue Dellenvigne podem entrar aqui, caso algum outro tente sua mão sangraria até perder todo o sangue de seu corpo— Alexia mostrou a mão direita que sangrava levemente.

Entraram no cofre que dentro estava até o teto cheio de ouro e pedras preciosas, além das moedas, galeões, sicles e nuques. Depois de alguns minutos Alexia terminou de encher a bolsa com o dinheiro e voltaram para o vagonete.

— Depois de uma década trabalhando aqui eu ainda não me acostumei com esse enjoo pelas corridas do vagonete— falou Alexia que estava até meio tonta quando chegaram a superfície.

Após saírem do banco foram em direção a loja Madame Malkin – Roupas para todas as ocasiões. Entraram na loja e uma bruxa baixa e gorda apareceu do fundo da loja sorrindo vestida de lilás. — Hogwarts minha querida?— perguntou ainda sorridente puxando delicadamente Cali e Alexia pelo braço para o fundo da loja, após subir num banquinho colocado pela Madame que lhe enfiou uma veste comprida pela cabeça e começou a marcar suas medidas. — Terminei querida — disse Madame Malkin.

Cali rapidamente desceu do banquinho reparando em algumas vestes penduradas em um gancho ao seu lado, e voltou para a frente da loja onde a tia pagava pelo uniforme. Depois de passarem em outras lojas faltava apenas os livros, uma varinha e um animal.

Vou comprar os seus livros, enquanto você compra a varinha me encontre aqui quando terminar— Alexia e Cali estavam em frente a uma loja de animais mágicos.

Cali foi em direção a última loja estreita e feiosa. Letras de ouro descascadas sobre a porta diziam Olivaras: Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a. c. Um sininho tocou ao fundo da loja quando abriu a porta, ela parecia deserta havia apenas uma cadeira alta e milhares de caixas de varinhas empilhadas até o teto empoeiradas.

Estava lhe aguardando senhorita Dellenvigne – falou um velho que apareceu silenciosamente por trás das pilhas de caixas

O senhor me conhece?

— Apenas de vista, já vi a senhorita caminhando pelo beco mais vezes no passado e estava esperando o momento pelo qual a veria entrando nessa velha loja— ele falou se aproximando dela com seus olhos cinzas brilhando, — Ainda me lembro quando sua mãe e seu pai entraram por essa porta, uma jovem loira e de olhos muito azuis sorridente e alegre passou por essa porta depois de duas dúzias de varinhas rejeitadas ela foi escolhida feita de álamo e pelo da cauda de unicórnio, vinte e nove centímetros flexível.

— Minha mãe era loira? – perguntou chocada sua tia Alexia era morena.

O velho sorriu — Digamos que sua mãe tinha um certo talento em fazer os outros rirem, sempre carismática e com um certo desprezo em seguir regras, sempre a via nesse beco nas férias de verão sempre vestida em seu moletom vermelho e dourado do time de quadribol – falou fazendo Cali sorrir sua mãe jogava quadribol da Grifinória.

A senhorita não sabia?— perguntou ele

Minha tia não fala muito sobre os meus pais

— Sua tia? a irmã mais nova de Lynn não é? Era uma boa menina, porém era mais seria que a irmã, certamente comprou sua varinha em outro lugar pois ela não comprou nenhuma varinha comigo, mas vamos ao que interessa – falou ele puxando uma fita métrica de seu bolso.

Qual o braço da varinha?

— Bom, eu sou ambidestra

— Um talento bem raro então, bom vamos medir os dois então – e soltou a fita métrica que sozinha começou a medir freneticamente. Depois de revirar pela a loja Olivaras trouxe consigo algumas caixas.

Chega— falou e a fita métrica despencou no chão, — Tente esta, Bordo e pena de cauda de fênix, trinta centímetros. Flexível— lhe deu e nada aconteceu

Talvez está, Cerejeira e pelo da cauda de unicórnio, vinte e três centímetros, boa e maleável. – e de novo nada aconteceu, foi assim nove varinhas depois. — Cliente difícil — ele parou de falar de repente e olhou para Cali.

Poderia me dizer o seu sobrenome? – ele perguntou mirando Cali intensamente

Dellenvigne o senhor já sabe— ela falou e se afastou devagar do balcão quando o velho Olivaras se aproximava.

Seu nome completo por favor — ele falou serio

Meu nome é muito comprido— ela tentava desconversar mas o velho era persistente, — Calista Gaunt Riddle Dellenvigne— falou sentindo tedio pelo o nome comprido

Vejo que a senhorita tem sobrenomes bastantes famosos— ele falou e voltou para o fundo da loja. — Gaunt, Riddle— sussurrou enquanto trazia uma caixa bem empoeirada parecia ser bastante velha. — Não custa tentar -  falou ele olhando para uma varinha e depois olhou para Cali que pegou a varinha sentindo até a mão dormente de tanto testar varinhas, foi quando sentiu um arrepio passar pelo seu corpo seguido de um formigamento descendo de seus dedos até o cotovelo enquanto faíscas douradas saltaram da ponta da varinha.

Bravo, muito bem— ele sorria, porem estava com um olhar sério, — Sabe senhorita, eu me lembro bem de cada varinha que vendi, e me lembro bem de seus pais, principalmente seu pai — se interrompeu e pegou a varinha de Cali, — Me lembro daquele garoto que até então acho bem parecido com você, exceto os olhos azuis de sua mãe— ele se aproximou de Cali a olhando bem nos olhos, — Vou lhe dar um conselho senhorita Dellenvigne embora não tenha me pedido um, seu pai fez algumas escolhas difíceis em seu futuro, e algumas vezes chego a me arrepender de tê-lo vendido aquela varinha tão poderosa, não me olhe assim senhorita – falou para Cali que o olhava franzindo o cenho.

Qual e o seu problema com o meu pai? — perguntou irritada puxando a sua insistente franja para cima que começava a lhe cobrir os olhos, mas se arrependeu ao ver o olhar dele em sua cicatriz na sobrancelha e olho. — Eu me machuquei quando pequena – falou abaixando os olhos e cruzando os braços.

Um dia entenderá o que o seu pai fez, tome – lhe entregou a varinha que possuía uma madeira escura com um estranho formato de ondulação pela a sua extensão. Se assemelhava a uma cobra enrolada a um tronco de árvore. — Uma combinação drástica feita de sabugueiro, trinta e sete centímetros, rígida e com um núcleo bem raro de fragmentos de chifre de basilisco.

— Basilisco... a cobra? – perguntou o olhando de queixo caído

Muito curioso essa varinha ter lhe escolhido, depois de séculos adormecida foi encontrada junto a um tumulo, e bom já que não possuía um dono a venderam para o meu pai. O que mais me deixa interessado e o fato dessa varinha lhe escolheu para voltar a lutar, muito curioso, uma varinha até mesmo perigosa derrotou muitos que ficaram em sua frente e pertenceu a alguns dos grandes bruxos do passado sendo fiel a ele até hoje quando sua lealdade mudou para a senhorita.

O senhor disse muitos séculos adormecida? De quem era essa varinha? – perguntou receosa

Essa varinha pertenceu a Salazar Sonserina — ele falou a pegando e a colocando na caixa para embrulhar

— Mas por que essa varinha me escolheu?

— Bom, primeiro a senhorita e uma Gaunt descendente direta dele, e segundo acredito que a senhorita esteja destinada a fazer grandes coisas, acho que podemos esperar muito da senhorita, assim como seus pais. Sua mãe fez a sua escolha assim como o seu pai fez a sua, mas lhe digo algo todos nós somos livres para fazer as nossas escolhas, mas somos prisioneiros das consequências. – ao terminar lhe entregou a caixa da varinha já embrulhada.

Depois que pagou pela varinha saiu da loja avistando a tia quando andava apressada pela a rua de pedra.

Como foi?— perguntou enquanto segurava alguns pacotes em suas mãos

Bem, vou precisar de todos esses livros?— perguntou enquanto ajudava a tia a pegar alguns pacotes.

Depois foram para uma loja pequena e escura por dentro, Empório de Corujas, onde corujas de todas as cores e espécies pendiam em gaiolas. Saiu de lá carregando uma gaiola com uma coruja negra de olhos alaranjados que piava parecia saber que sairiam dali, algumas corujas pareciam entediadas em ficar presas ali.

Conferiu a lista de Hogwarts mais uma vez e não faltava mais nada, voltaram ao caldeirão furado, já era quase meio dia quando retornaram para a mansão Dellenvigne, Cali encheu se quarto com o material, chamou sua coruja de Plio e passou o dia segurando a varinha parecia até que estava carregando um fardo, achou incrível mas certamente a tia odiaria, “Alexia quase teve um colapso quando ela disse que conversou com uma cobra, imagina se falasse que agora e portadora da varinha de um dos raros ofidioglotas mais famosos da história". 


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