—Jacob saiu a passos pesados da sala de reunião do Aro. Sua cabeça estava a ponto de explodir. Ter que aguentar uma anã de jardim, metida a smurff não seria algo maravilho. O pior de tudo é que aquele velho exigiu uma prova de que ele aceitaria se casa com Jane Gnomo Volturi. Não bastava ter aceitado aquela palhaçada toda?_

—Jane estava sentada debaixo de uma árvore - a única que não destruiu, ainda. Era impossível não explodir com seu "pai". Ela poderia aceitar tudo, menos se casar com um vira-lata metido a gostosão. Ele era bonito, sim, mas terrivelmente idiota! Como alguém tão cabeçudo pode ter um cérebro tão minúsculo?_

—A anã branquela estava lá, insuportavelmente linda pensou jacob;sentada olhando pro céu;no  mundo da lua. Claro, a lua estava bonita naquela noite, mas a raiva que sentia seria capaz de causar a terceira guerra mundial ali mesmo. E era isso que ele estava arquitetando naquele exato momento._

—Jane se levantou num salto, olhando aquelas íris terrosa transbordando raiva. Quase tremeu de medo, mas não baixou a guarda. Ergueu o queixo e disse:_

— O que foi, buldogue? - _provocou ela._

—Jacob passou as mãos trémulas nos cabelos, puxando o ar com força. Era incrível como aquela pequena peste conseguia lhe tirar do sério._

— Acho que você já _sabe_ muito bem o que ouve. - _resmungou ele com ironia._

—Jane pôs as duas mãos na cintura, franzindo as sobrancelhas como quem não entende nada._

—Ela podia ver muito bem que o coitado estava se segurando. O calor que emanava dele seria capaz de causar um aquecimento global no mundo inteiro._

— O que aconteceu, vira-lata? - _questionou, fingindo uma voz melosa._

—Jacob soltou o ar preso, desviando os olhos daqueles olhos incrivelmente vermelhos. Ele iria explodir ali mesmo. Melhor, iria se transformar num lobo, assim, matando aquele micróbio de uma só vez._

—Infelizmente, o mundo não parece cooperar com seus pensamentos. Se a matasse, não conseguiria salvar Leah e tudo estaria perdido._

— Seu cabeçudo, caso não saiba, eu não costumo ficar atoa. Anda, diga o que quer. - _disse Jane, mexendo nas unhas._

— Pare de me insultar. - _bradou Jacob._

—Jane o encarou com escárnio, levando a sobrancelha esquerda. Estava adorando ver a cara vermelha do garoto-lobo._

— O que você vai fazer a respeito, imbecil? - _debochou ela._

—Jacob puxou o ar pelos lábios, estreitando os olhos em sua direção. A confusão já tava armada. Ele iria matá-la ali mesmo, e sairia rindo da cara do Aro._

— Vou fazer se arrepender. - _ameaçou com a voz terrivelmente baixa._ - Por isso, peço que pare antes do estrago.

— Não vou parar nada, imbecil. - _retrucou, encarando-o de frente._

— Repete. - _sussurrou ele._

— Você é surdo... - _provocou_ - i-m-b-e-c-i-l...?

—Jane não teve tempo de completar sua provocação. Quando viu, já estava com as costas presas contra a árvore e seus pulsos presos pela mão enorme dele, atras das costas. O rosto dele estava próximo, muito próximo. A respiração quente dele batia contra seu rosto, fazendo-a se encolher. Inconscientemente, Jane encarou seus lábios entre abertos, soltando aquele ar maravilhosamente quente, com cheiro de menta._

—"droga"_- foi o único pensamento que sua mente pôde raciocinar.