Buttontale escrita por Baltonail
Frisk ainda pensativa com seu sonho ficou ponderando um tempo na cama com as memórias daquele lugar ainda frescos em sua memória. Ela pega a boneca de coelhinha que estava na cama junto com dela e a encara por um momento, Ela então coça a sua mão irritada, mas não consegue mais sentir a urticária.
Frisk: Sumiu? A urticária sumiu.
A garota levanta da cama agitada e sai do seu quarto as pressas e entra na sala de visitas, ela avista a porta ainda com a chave na tranca e abre rapidamente, mas para a surpresa de Frisk a parede de tijolos retornou.
*Quebra do tempo maravilinda*
Frisk aproveitou o café para contar aos pais sobre o seu sonho e como tudo parecia tão real.
Frisk: Parecia real mãe, mas ao mesmo tempo parecia que tudo aquilo tinha saído de um livro.
Mãe: Monstros com botões no lugar do olhos, hein?
A mãe de Frisk servia o café distraída sem se importar com o sonho da filha.
Mãe: Frisk, você só sonhou que aquela porta estava aberta. Agora tome suas vitaminas.
Frisk: Mas a parte que eu mais gostei foi o homem cabra, ele era muito gentil, mesmo não podendo falar.
Pai: Psiu, será que você poderia me arranjar um pouco daquele líquido mágico? Eu estou com uma brotoeja de escritor na minha...
Mãe: *tosse forçada.*
A mãe de Frisk interrompe, antes que ele falasse alguma coisa idiota.
Mãe: Se Charle Jones quiser seu texto editado, é melhor que ele termine tudo rapidinho.
O pai de Frisk deixa o assunto de lado um pouco desconcertado.
Pai: Toma.
O mais velho entrega um pote de plástico para a garota, ela rapidamente o abre.
Frisk: Cookies. *Sorrindo*
Pai: Só não deixe a sua mãe saber que eu lhe dei isso. *Piscadinha*
Mãe: Frisk, depois do café, por que você não vai dar uma caminhada por aí?
Frisk: Eu já ia fazer isso.
A garota deixa o cômodo escondendo o pote com biscoitos atrás de si e vai direto pro seu quarto, coloca o pote dentro da sua bolsa, troca de roupa e coloca a bolsa em seus ombros e deixa a casa.
Assim que ela saí um enorme nevoeiro a recebe deixando seus cabelos úmidos. Frisk começa seu passeioem no ex-canteiro de flores.
Frisk: Esse lugar Precisa de um pouco de cor.
Quando a garota falou isso ela começou a remexer na sua bolsa e de dentro dela retirou um pequeno saquinho de sementes, o abriu e começou a jogar o conteúdo na terra.
???: Não passe mais pela porta...
Frisk sentiu um imenso arrepio percorrer sua espinha.
Frisk: Olá?
...
...
...
Frisk: Esse lugar está me deixando maluca, só pode.
Guardando o saquinho de sementes em sua bolsa novamente, a garota se afasta do canteiro em passos rápidos.
*Poft*
Frisk esbarra com alguém no nevoeiro, fazendo ela cair no chão.
Frisk: Olha por onde anda.
Ela olha para a sombra na sua frente e logo reconhece a figura.
Paps: É um pouco difícil você é bem tampinha sabia?
Lá estava Papyrus com seu sorriso preguiçoso e suas olheiras profundas.
Frisk: É NÃO SOU TÃO BAIXINHA ASSIM!
Paps: O que você está fazendo aqui a esta hora do dia? Tava querendo invadir a casa dos outros de novo.
O maior fala ignorando Frisk.
Frisk: Não tenho escola hoje, e não tinha nada pra fazer lá em casa. E foi você que deixou sua janela aberta.
Paps: Estranho quando eu tinha sete anos, não queria acordar antes das Dez.
Frisk já estava perdendo a paciência ser tratada como criancinha não era uma coisa que ela estava acostumada e todos naquele lugar a tratavam dese jeito.
Frisk: EU NÃO TENHO SETE ANOS, EU TENHO DEZ.
O sorriso no rosto de Papyrus desapareceu, e ele de repente estava prestes a chorar.
Frisk: Ei... você tá bem?
Paps: *Hoje ele teria dez...*
Papyrus falou num sussurro.
Frisk: Ein?
Paps: Hoje meu irmão teria dez anos de idade.
Frisk:...
Paps: Eu não deveria ter deixado ele sozinho naquele dia, talvez se eu tivesse falado com ele... Provavelmente ele ainda estaria aqui.
Frisk: E-Eu sinto muito pelo que aconteceu. Eu queria poder lhe ajudar.
Paps: *sorrindo* Está tudo bem... Eu acho.
Frisk encarou Papyrus por um bom tempo, os dois ficaram quietos em um silêncio constrangedor.
Paps: Sabe...
Frisk: hum?
Paps: Meu irmão me disse uma coisa estranha antes de sumir.
Frisk: O que ele disse?
Paps: Ele falou que seus novos amigos se importavam com ele. Na época, eu não entendi o que ele quis dizer; pensei que fossem apenas amigos imaginários, porque a gente morava sozinho, mas a minha ignorância me fez perder uma boa pista do que estava acontecendo. Até hoje eu me pergunto o que ele quis dizer com isso?
Frisk: Acho que só ele tem a resposta pra esta pergunta.
Paps: Bom... Então vamos ter que esperar ele voltar pra descobrir.
E sem falar mais nada Papyrus foi embora deixando a garota sozinha.
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bjks e t+