Buttontale escrita por Baltonail


Capítulo 35
Capítulo 34




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Frisk ainda pensativa com seu sonho ficou ponderando um tempo na cama com as memórias daquele lugar ainda frescos em sua memória. Ela pega a boneca de coelhinha que estava na cama junto com dela e a encara por um momento,  Ela então coça a sua mão irritada, mas não consegue mais sentir a urticária.

Frisk: Sumiu? A urticária sumiu.

A garota levanta da cama agitada e sai do seu quarto as pressas e entra na sala de visitas, ela avista a porta ainda com a chave na tranca e abre rapidamente, mas para a surpresa de Frisk a parede de tijolos retornou.

       *Quebra do tempo maravilinda*

Frisk aproveitou o café para contar aos pais sobre o seu sonho e como tudo parecia tão real.

Frisk: Parecia real mãe, mas ao mesmo tempo parecia que tudo aquilo tinha saído de um livro.

Mãe: Monstros com botões no lugar do olhos, hein?

A mãe de Frisk servia o café distraída sem se importar com o sonho da filha.

Mãe: Frisk, você só sonhou que aquela porta estava aberta. Agora tome suas vitaminas.

Frisk: Mas a parte que eu mais gostei foi o homem cabra, ele era muito gentil, mesmo não podendo falar.

Pai: Psiu, será que você poderia me arranjar um pouco daquele líquido mágico? Eu estou com uma brotoeja de escritor na minha...

Mãe: *tosse forçada.*

A mãe de Frisk interrompe, antes que ele falasse alguma coisa idiota.

Mãe: Se Charle Jones quiser seu texto editado, é melhor que ele termine tudo rapidinho.

O pai de Frisk deixa o assunto de lado um pouco desconcertado.

Pai: Toma.

O mais velho entrega um pote de plástico para a garota, ela rapidamente o abre.

Frisk: Cookies. *Sorrindo*

Pai: Só não deixe a sua mãe saber que eu lhe dei isso. *Piscadinha*

Mãe: Frisk, depois do café, por que você não vai dar uma caminhada por aí?

Frisk: Eu já ia fazer isso.

A garota deixa o cômodo escondendo o pote com biscoitos atrás de si e vai direto pro seu quarto, coloca o pote dentro da sua bolsa, troca de roupa e coloca a bolsa em seus ombros e deixa a casa.

Assim que ela saí um enorme nevoeiro a recebe deixando seus cabelos úmidos. Frisk começa seu passeioem no ex-canteiro de flores.

Frisk: Esse lugar Precisa de um pouco de cor.

Quando a garota falou isso ela começou a remexer na sua bolsa e de dentro dela retirou um pequeno saquinho de sementes, o abriu e começou a jogar o conteúdo na terra.

???: Não passe mais pela porta...

Frisk sentiu um imenso arrepio percorrer sua espinha.

Frisk: Olá?

...

...

...

Frisk: Esse lugar está me deixando maluca, só pode.

Guardando o saquinho de sementes em sua bolsa novamente, a garota se afasta do canteiro em passos rápidos.

*Poft*

Frisk esbarra com alguém no nevoeiro, fazendo ela cair no chão.

Frisk: Olha por onde anda.

Ela olha para a sombra na sua frente e logo reconhece a figura.

Paps: É um pouco difícil você é bem tampinha sabia?

Lá estava Papyrus com seu sorriso preguiçoso e suas olheiras profundas.

Frisk: É NÃO SOU TÃO BAIXINHA ASSIM!

Paps: O que você está fazendo aqui a esta hora do dia? Tava querendo invadir a casa dos outros de novo.

O maior fala ignorando Frisk.

Frisk: Não tenho escola hoje, e não tinha nada pra fazer lá em casa. E foi você que deixou sua janela aberta.

Paps: Estranho quando eu tinha sete anos, não queria acordar antes das Dez.

Frisk já estava perdendo a paciência ser tratada como criancinha não era uma coisa que ela estava acostumada e todos naquele lugar a tratavam dese jeito.

Frisk: EU NÃO TENHO SETE ANOS, EU TENHO DEZ.

O sorriso no rosto de Papyrus desapareceu, e ele de repente estava prestes a chorar.

Frisk: Ei... você tá bem?

Paps: *Hoje ele teria dez...*

Papyrus falou num sussurro.

Frisk: Ein?

Paps: Hoje meu irmão teria dez anos de idade.

Frisk:...

Paps: Eu não deveria ter deixado ele sozinho naquele dia, talvez se eu tivesse falado com ele... Provavelmente ele ainda estaria aqui.

Frisk: E-Eu sinto muito pelo que aconteceu. Eu queria poder lhe ajudar.

Paps: *sorrindo* Está tudo bem... Eu acho.

Frisk encarou Papyrus por um bom tempo, os dois ficaram quietos em um silêncio constrangedor.

Paps: Sabe...

Frisk: hum?

Paps: Meu irmão me disse uma coisa estranha antes de sumir.

Frisk: O que ele disse?

Paps: Ele falou que seus novos amigos se importavam com ele. Na época, eu não entendi o que ele quis dizer; pensei que fossem apenas amigos imaginários, porque a gente morava sozinho, mas a minha ignorância me fez perder uma boa pista do que estava acontecendo. Até hoje eu me pergunto o que ele quis dizer com isso?

Frisk: Acho que só ele tem a resposta pra esta pergunta.

Paps: Bom... Então vamos ter que esperar ele voltar pra descobrir.

E sem falar mais nada Papyrus foi embora deixando a garota sozinha.


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Notas finais do capítulo

bjks e t+



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