Buttontale escrita por Baltonail


Capítulo 31
Capítulo 30




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Uma criatura gigante estava com uma das mãos estendidas em direção a Frisk enquanto seu rosto era escondido pelas sombras.

Frisk: P-Por favor, não me machuque...*chora*

Frisk se encontrava de joelhos no chão morrendo de medo e uma cachoeira de lágrimas caia de seus olhos.

A criatura se aproxima revelando ser um homem cabra gigante, barbudo, de chifres enormes e com uma enorme cicatriz no pescoço que a garota não tinha visto por causa da barba.

O homem cabra estende a mão para Frisk se levantar, mas ela apenas o encara com desconfiança.
Frisk observava ele atentamente, mas nos olhos de botão dele estava mais que óbvio que ele não queria machucar a garota, mesmo que ela estivesse tentando se convencer do contrário.

"Depois de Temmie acho que irei ficar mais atenta".

Pensou Frisk.

Então o homem cabra começa a fazer gestos com as mãos como se estivesse tentando se comunicar.

Frisk: Desculpa senhor, eu não consigo lhe entender.

Frisk falava pausadamente.

O homem cabra ponderou um pouco e então pegou um graveto do chão e começou a escrever.

"Asgore"

Frisk: Asgore... É o seu nome, não é?

Asgore: *acena*

Frisk: Muito prazer Asgore.

Frisk tentava falar com educação, só por que o homem cabra havia dito seu nome, não quer dizer que ele é de confiança. Um silêncio desconfortável começou a pairar no ar, a garota não tinha idéia do que falar e sua cabeça estava borbulhando com várias perguntas.

Asgore entendendo que a conversa não iria progredir se virou em direção a uma passagem e fez um gesto para que Frisk o seguisse.

Frisk: Para onde estamos indo?

Asgore:...

Eles entram em uma sala com um pequenas botões no chão e um portão trancado mais a frente. Asgore passa por cima dos botões em uma ordem, aperta um interruptor que estava ao lado do portão e ele abre na mesma hora. Eles entram em outra sala com mais um puzzle este era com interruptores para poder passar, eles passaram por vários outros puzzles e Frisk até perdeu um pouco de seu medo para deixar Asgore guia-la em um puzzle com espinhos, andaram por um bom tempo até chegarem a uma pequena casinha.

Frisk: Essa é a sua casa?

Asgore: *acena*

Frisk: Ela é bonitinha*sorrindo*

Os dois entraram na casa e a garota deu uma olhada ao redor. A decoração era simples e ao mesmo tempo aconchegante.

Frisk: Awwwww é a ainda mais adorável por dentro.

Asgore: *sorrindo*

Asgore pega na mão de Frisk delicadamente e a leva para um corredor e para em frente a uma porta, Frisk a abre e se depara com um quarto com uma decoração bastante infantil(cês já sabem como é o quarto). Frisk se vira para Asgore e seu olhar já dizia "Descanse, está tudo bem agora", e saiu do quarto deixando a Frisk sozinha. A garota se deitou na cama e se cobriu com as conversas.

       *Quebra de tempo maravilinda*

Por mais que se mexesse, tentasse e implorasse Frisk não conseguia pegar no sono. Teve até que fingir que dormia quando Asgore entrou no quarto discretamente e deixou um pedaço de bolo de chocolate no chão. (Tava num prato seus malucos)

Frisk pegou o bolo e o comeu bem lentamente aproveitando cada garfada que dava, depois ela deixou o quarto e foi para a sala onde Asgore lia calmamente um livro, a garota não queria incomodá-lo e foi para a cozinha onde deixou seu prato na pia, depois voltou para a sala e deu uma cutucadinha em Asgore.

Frisk: Oi papai cabra.

Asgore se sentiu internamente feliz por ser chamado de pai, e retribui com um sorriso amigável.

Frisk: O que você está lendo?

Ele fecha o livro e mostra a capa: Era um livro sobre caracóis e lesmas.

Frisk: Parece ser um livro bem interessante.

Asgore afirma com a cabeça.

Depois de um tempo Frisk deixa Asgore em paz e começa a dar uma explorada. começando com a sala. Uma pequena lareira acesa com um fogo baixo agradável, em cima da lareira havia uma pequena prateleira com algumas fotografias em cima Asgore estava na maioria delas junto com outras pessoas cabras, ao lado da poltrona onde o mais velho estava sentado tinha uma mesinha com um vaso simples em cima, num canto mais afastado da sala se encontrava uma mesa de jantar com quatro cadeiras de madeira.

" Por que será que um homem cabra que vive sozinho precisaria de quatro cadeiras?"

Frisk pensou.

Ela entrou na cozinha e não viu nada de muito diferente uma geladeira, um fogão, uma bancada onde se encontrava uma forma com um enorme bolo de chocolate que faltava uma fatia e deixava a cozinha com um cheiro muito bom e um fogão(imaculadamente limpo). Asgore provavelmente usava magia ao invés dele.

    *Quebra do tempo maravilinda 2*

Depois de explorar o quarto de Asgore, só havia sobrado a escadaria logo na entrada da casa, que provavelmente dava em um porão, Frisk ia descer quando uma mão gigante e felpuda a agarrou e a trouxe de volta para a sala.

Frisk: Ei o que tem lá embaixo que eu não posso ver?

Asgore encara Frisk com seus olhos de botão e faz um gesto para que ela ficasse ali, foi para a entrada e desceu as escadas. Frisk não resistiu e foi atrás.

A escada dava em um corredor escuro, com a mesma pedra roxa da caverna. Frisk podia ver Asgore no meio do corredor com uma pequena chama flutuando em uma das mãos a olhando de longe com uma cara de "não me siga", e voltou a andar. Frisk se encheu de Determinação e foi logo atrás, até que eles pararam em frente a um portão enorme, com um botão desenhado no meio.

Frisk: A-Asgore?...

Asgore:*suspiro*

Asgore estava amargurado por dentro, ele queria contar a aquela pobre criança os horrores que viviam depois daquele portão, ele já tinha viu muita gente sofrer, por que ele não tinha feito nada para impedir os pobres desavisados. Depois que o Belo Cavalheiro destruiu a vida de um certo garotinho, ele se recusaria a passar por aquilo de novo. Com estes pensamentos as mãos de Asgore se incendiaram iluminando todo o ambiente e com uma expressão indiferente fez a alma de Frisk surgir em sua frente iniciando uma batalha.


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Notas finais do capítulo

bjks e t+



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