Buttontale escrita por Baltonail


Capítulo 27
Capítulo 26




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Quando Frisk deixou o apartamento das Sras. Spink e Forcible, ela acabou entrando em uma neblina que lhe cobria até a cintura. Ela ia entrando na sua casa quando percebeu que estava sendo seguida.

A garota deu meia volta fingindo não ver quem estava atrás dela, deu mais alguns passos e puxou a máscara de Wybie.

Frisk: Ótimo, o perseguidor da vila.

Frisk exclama dando um soco no ombro do garoto.

Wybie: AI! Não estava te perseguindo. Eu estava caçando lesmas-bananas.

O garoto coloca novamente sua máscara e gira alavanca fazendo as lentes se virarem para baixo.

Frisk ficou calada por um tempo, então se lembrou do que Wybie havia falado quando se conheceram

Frisk: Ei sobre aquele tal de Papyrus eu soube que ele tinha um irmão. Você chegou a conhecer ele.

Wybie: Não. Eu nem morava na cidade quando eles se mudaram para cá. Minha avó se tornou a proprietária a pouco tempo. Mas aparentemente sempre houve casos de desaparecimento nesta casa. Provavelmente desde de que ela foi construída.

O garoto olhava para o chão seguindo uma trilha de muco (acho que é isso que as lesmas soltam).

Frisk: E você não acha isso estranho?

Wybie: Puxa! Olha só essa lesmazilla.

Wybie ignora a pergunta de Frisk enquanto admirava uma lesma gigante que ele havia pego.

Frisk fica emburrada e afasta a lesma com a mão.

Frisk: Você é como eles.

Wybie encara a lesma interpretando que ele havia sido comparado a uma lesma.

Frisk: Quis dizer os meus pais. Eles também não ligam pra mim.

Wybie: Uhumm. Se importa?

O garoto entrega uma câmera para Frisk, sem ter demonstrado nenhum interesse no que Frisk havia falado.

A garota sem escolha começa a tirar um monte de fotos de Wybie brincando com a lesma. No fim da palhaçada o garoto joga a lesma para longe que fez um barulho engraçado quando chegou ao chão. Frisk entregou a câmera para Wybie que a guardou dentro de seu casaco.

Wybie: Sabe, eu nunca entrei no Pink Palace.

Frisk: Está brincando?

Wybie: Minha vó me mataria. Ela acha que é perigoso.

Frisk: Perigoso?

Wybie: Antes da casa ser dividida e antes do irmão do Papyrus desaparecer, morava uma família. Um homem, uma mulher e duas crianças. Uma delas era adotada.

Frisk: E daí?

Wybie: Um dia todos eles desapareceram sem deixar vestígios. Uma semana depois a criança adotada apareceu na casa novamente, mas nunca encontraram os outros três. Como o casal não tinha nenhum parente próximo para erdar a casa e tomar conta da criança, ela foi mandada de volta para um orfanato e quando ficasse mais velha seria a nova dona da casa.

Frisk: E não perguntaram para criança onde ela estava todo esse tempo ou onde a família dela estava.

Wybie: Ouvi dizer que a resposta que ela deu foi de que eles foram roubados.

Frisk: Roubados? E o que você acha?

Wybie: Sei lá. Talvez eles tenham fugido e ela não quis ir embora.

Frisk: E o que aconteceu com a criança?

Wybie: Cresceu.*risadas* (desculpa)

Frisk: Eu tô falando sério.

Wybie: Ela era a antiga dona da casa antes da minha avó, só que ficou maluca, ouvi dizer que está em um ospicio da Capital.

???: WYBORNE!

A avó de Wybie grita pelo seu neto.

Wybie: Tenho que ir.

Frisk: Espera um pouco.

O garoto pegou a sua bicicleta que estava escondida em meio a neblina e foi embora.

Frisk ficou um bom tempo junto a neblina. Quando ouviu um barulho de porta sendo aberta.

Por impulso Frisk se escondeu atrás de alguns arbustos e viu que era apenas o seu vizinho Papyrus saindo de casa. Tentando fica o mais quieta o possível a garota ficou imóvel quase sem respirar.

Papyrus entrou dentro de seu carro, deu a partida e desapareceu na neblina. Quando viu que estava sozinha Frisk saiu de seu esconderijo.

" Cara esquisito"

Frisk pensou consigo mesma.

Depois de um tempo decidiu demorar um pouco mais para entrar e dar uma volta pela casa, não tinha nada melhor para fazer mesmo. Andou um pouco, sem ver nada de muito interessante. Até que ela viu algo bem peculiar, quando estava dando uma volta quase completa na casa, Frisk viu que uma das janelas da casa de Papyrus estava aberta.

Frisk: Não, Frisk... não ouse arranjar encrenca.

A garota falava para si mesma.

Mas ela seu senso de exploração falava mais alto. E antes que sua consciência intervice ela entrou dentro da casa do Papyrus.

Frisk: Droga...

Já que estava ali dentro Frisk não iria desperdiçar uma chance de explorar.

A primeira coisa que a garota notou quando entrou é que estava em  corredor e que as luzes estavam apagadas, tendo como única fonte de luz as janelas da casa.

Andou um pouco e se viu em uma sala quase do mesmo tamanho de sua sala de visitas, só que praticamente sem nenhum móvel, apenas uma televisão em cima de uma mesa, uma mesa de centro coberta de tigelas sujas e caixinhas de comida de restaurante e um sofá um pouco afastado a uma distância considerável da mesinha. Quando Frisk pensou que tinha visto tudo uma coisa peculiar chamou sua atenção, por causa da falta de luz ela não havia percebido, mas estava ali o outro lado da pequena porta de sua sala de visitas.

Frisk: Não creio.

A garota chegou mais perto para tentar abri-la, mas não obteve sucesso estava trancada como a sua e sem a maçaneta.

Deixando um pouco de lado a decepção da porta, ela seguiu com sua exploração. Seguindo para a cozinha não viu de nada muito diferente nela, era uma cozinha comum. A garota ia saindo quando viu uma pequena chave prateada brilhando por cima da porta.

Frisk curiosa pegou uma das cadeiras da mesa, a aproximou da entrada e subiu em cima dela e pegou a chave sem nenhum problema. Depois que obteve as chaves colocou a cadeira de volta no lugar, não queria deixar rastros de que esteve ali.

"No térreo só ficava a sala e a cozinha, então de onde é essa chave?"

Frisk pensou com seus botões.

A garota decidiu checar o segundo andar para ver se encontrava a porta que aquela abriria. Subindo as escadas a garota viu quatro portas, provavelmente três delas estariam abertas e a que estivesse trancada seria a porta que procurava.

A primeira porta era um armário cheio de caixas, o segundo era um banheiro e o terceiro era um quarto simples com uma cama, um guarda roupa e um criado-mudo, então por eliminação o último quarto era o quarto trancado. Frisk foi em direção a ele e tentou abri-lo e não conseguiu, olhou pela fechadura e viu um chão empoeirado. A garota colocou a chave dentro da porta e a girou, a porta soltou um estalido indicando que estava aberta e Frisk entrou.


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Notas finais do capítulo

bjks e t+



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