Buttontale escrita por Baltonail


Capítulo 26
Capítulo 25




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Frisk continuou a andar pelos jardins em meio à névoa cinzenta. Mantinha a casa sempre à vista. Depois de uns dez minutos de caminhada, estava de volta ao ponto onde havia começado.

Os cabelos caíam disformes e molhados sobre seus olhos e seu rosto parecia um pouco úmido.

???: Olá! Fruisk!

Frisk se vira surpresa em direção a voz e percebe que é apenas o Sr. Bobinsky o velho maluco do andar de cima.

Antes do Jones se mudarem para o Pink Palace eles fizeram uma visita para conhecer o lugar e seus futuros vizinhos foram conhecê-los e ter a conversa mais desagradável de suas vidas.

Mas sem dúvida a do Sr. Bobinsky foi a mais esquisita.

              *Flashback desnecessário*

No apartamento acima do apartamento de Frisk, sob o telhado, morava um velho maluco que tinha bigodes enormes, pele azul e barriga pouco natural. Contou a Frisk que estava treinando um circo de ratos. Não deixava que ninguém visse o circo.

Sr. Bobinsky: Um dia, pequena Fruisk, quando tudo estiver pronto, o mundo inteiro conhecerá as maravilhas do meu circo de ratos. Está me perguntando por que não pode vê-lo agora? Foi isso que perguntou?

Frisk: Não, pedi para o senhor não me chamar de Fruisk. É Frisk.

A garota respondeu calmamente.

Sr. Bobinsky: O motivo por que você não pode ver meu circo de ratos é que os ratos não estão prontos, nem ensaiados. Além disso, recusam-se a executar as canções que eu escrevi para eles. Todas as canções que escrevi pedem para tocar "bum-papá bum-papá". Mas os ratos brancos só tocam "tlim-tlum", assim. Estou pensando em experimentar tipos diferentes de queijo com eles.

Frisk não achou que houvesse realmente um circo de ratos. Achou que o velho estava provavelmente inventando aquilo.

    *Fim do flashback desnecessário*

Frisk: Oh, olá.

Frisk respondeu.

Mal conseguiu enxergar o velho através do nevoeiro.

Ele desceu os degraus da escada externa que levava aoo seu apartamento, passando em frente à porta de entrada de Frisk. Desceu vagarosamente. Frisk esperou-o ao pé da escada.

Sr. Bobinsky: Os ratos não gostam da neblina. Faz com que seus bigodes se curvem.

Frisk: Também não gosto muito da neblina.

O velho abaixou-se na direção de Frisk, chegou tão perto que as pontas do seu bigode faziam cócegas na orelha dela.

Sr. Bobinsky: * os ratos tem uma mensagem para você*

Frisk não sabia o que dizer.

Sr. Bobinsky: A mensagem é a seguinte: Não passe pela porta... Faz algum sentido para você?

Frisk: Não.

O velho encolheu os ombros.

Sr. Bobinsky: São esquisitos, os ratos. Entendem as coisas errado, sabe? Insistem em chamá-la Frisk, e não Fruisk. De modo algum Fruisk.

O velho apanhou uma garrafa de leite que estava ao pé da escada e começou a subir de volta para seu apartamento no sótão.

Frisk entrou em casa. Sua mãe estava trabalhando em seu estúdio. O estúdio cheirava as flores.

Frisk: O que eu faço?

Mãe: Quando recomeçam as aulas?

Frisk: Na semana que vem.

Mãe: Hmm. Acho que vou ter que comprar um novo uniforme novo para você. Lembre-me, querida, senão vou esquecer.

E voltou a digitar coisas na tela do computador.

Frisk: O que eu faço?

Frisk repetiu.

Mãe: Desenhe algo.

A mãe de Frisk passou-lhe um papel e caneta esferográfica.

Frisk tentou desenhar a névoa. Dez minutos depois, ainda tinha uma folha branca de papel com

                        N                 A
                                        O               
                                      V
                                   É

escrito em um dos cantos, em letras ligeiramente onduladas. Resmungou e passou o papel para a mãe.

Mãe: Mmm. Muito moderno, querida.

Frisk dirigiu-se cautelosamente até a sala de visitas e tentou abrir a velha porta no canto. Estava trancada. Pensou que sua mãe a tivesse trancado novamente. Encolheu os ombros.

Foi ver seu pai.

Tinha as costas voltadas para a porta, enquanto digitava no computador.

Pai: Pode dar a meia-volta.

Disse o pai de Frisk bem-humoradamente quando ela entrou.

Frisk: Estou entediada.

Pai: aprenda a sapatear.

Suspirou o pai, sem virar-se.

Frisk balançou a cabeça.

Frisk: Por que você não vem brincar comigo?

Pai: Ocupado, trabalhando. Por que não vai pertubar a senhorita Spink e a senhorita Forcible?

Frisk vestiu o casaco, ajeitou o capuz e saiu de casa. Desceu as escadas. Tocou a campainha do apartamento da senhorita Spink e da senhorita Forcible. Podia ouvir o latido frenético dos cachorrinhos brancos enquanto corriam para a saleta de entrada. Depois de alguns instantes, a senhorita Spink abriu a porta.

Sra. Spink: Ah, é você, Fruisk. Angus, Hamish, Bruce, já para o chão, amorecos. É só a Fruisk. Entre, querida. Aceita uma xícara de chá?

O apartamento cheirava a lustra-móveis e cães.

Frisk: Sim, por favor.

Assim que a garota entrou ela deu de cara com um enorme pôster de quando a Sra. Spink e a Sra. Forcible quando eram jovens.

Sra. Forcible: April, acho que está sendo seguida.

A Sra. Forcible surje da cozinha colocando seus óculos.

Sra. Spink: É nossa nova vizinha, Mirian. Fruisk.( Rindo pacas) Ela vai tomar chá preto.

Sra. Forcible: Não! Tenho certeza que prefere Jasmim.

Sra. Spink: Não, preto.

Sra. Forcible: Jasmim, então.

A Sra. Spink revira os olhos dando um suspiro. (Provavelmente essa discussão perdura a décadas)

A Sra. Spink aponta para um sofá velho que tinha mais pelo de cachorro do que estofado e convida Frisk a se sentar. Quando a garota se senta ela se depara com mais cachorros(mortos) com roupinhas de anjo em cima de prateleiras.

Frisk: Esses cachorros são de verdade?

Sra. Spink: São nossos anjinhos que já partiram. Não suportados a idéia de nos separar deles, então os empalhamos. Esse é Hamish terceiro...

Para distrair Frisk da sensação agonizante, a Sra. Forcible aparece com uma xícara de porcelana fina cheia de chá e um potinho com o que deveria ser caramelos. A velha coloca ambos em cima da mesinha de centro.

Sra. Forcible: Pode pegar um. São caramelos de Brighton, feito a mão. Os melhores do mundo.

Disse a Sra. Forcible fazendo uma pose dramática.

Frisk se viu tentada a experimentar e escolheu um dos caramelos, mas a quando a garota puxou o doce o pote inteiro veio junto. Enquanto isso o a Sra. Spink continuava falando o nome de seus anjinhos falecidos.

Frisk decidiu desistir da ideia de comer um caramelo, mas seus dedos ficaram presos no pote. A garota balança a mão tentando desprender seus dedos sem sucesso e num último apelo apoia um de seus pés no pote e puxa com toda a força.

A boa notícia é que Frisk estava finalmente livre do caramelo, a má é que o pote saiu voando e acabou ficando preso em um cano enferrujado que havia no teto. E a garota ficou com a cara de "não fui eu".

Sra. Spink: Posso ler para você, se quiser.

Frisk: Ler o quê?

Sra. Spink: As suas folhas de chá, querida. Elas dizem seu futuro. Beba. Vamos.

Frisk bebeu seu chá meio agitada e quase se engasgando.

Sra. Spink: Não tudo. Isso mesmo. Passe para cá.

A Sra. Spink pega a xícara de Frisk e começa a dar uma balançada nele. Para juntar todas as folhas com o resto do chá que havia dentro da xícara.

De repente a expressão no rosto da velha rechonchuda muda.

Sra. Spink: Oh! Fruisk... Fruisk, Fruisk, Fruisk. Você corre um terrível perigo.

Sra. Forcible: Me dê a xícara, April. Está mal da vista.

Sra. Spink: Mal da vista? Você é a cegueta.

A Sra. Forcible pega a xícara e da mais uma mexidinha nela e olha dentro.

Sra. Forcible: Não se preocupe, criança. São boas novas. Tem um animal grande e bonito em seu futuro.

Frisk: Um o quê?

Sra. Spink: Miriam, por favor. Está segurando errado. Viu? Perigo.

Agora as duas olhavam dentro da xícara.

Frisk: O que vê?

Sra. Spink: Eu vejo uma mão muito peculiar

A Sra. Forcible vira a xícara de cabeça para baixo.

Sra. Forcible: Eu vejo uma girafa. ( referências em todo lugar)

Sra. Spink: Girafas não caem do céu, Miriam.

*Crash*

O pote de caramelo caiu no chão assustando a todos.

Frisk: O que eu devo fazer?

Sra. Spink: Nunca use verde no camarim.

Sra. Forcible: Compre uma escada grande.

Sra. Spink: E tenha muito cuidado.

Frisk deixou o apartamento, ela achou que iria apenas tomar chá e ouvir histórias estranhas, mas só chegou a conclusão que aquelas velhas eram apenas maluquinhas da cabeça.


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Notas finais do capítulo

bjks e t+



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